"Eu sabia que eu era a outra, sabia que ele não me amava; sabia, mas não acreditava. Não queria acreditar. Mas a ficha caiu naquele momento, enquanto Maria se jogava de joelhos no chão, chorando, e se apoiando no criado mudo à esquerda da cama, o lado em que Édson dormia."
Uma história interessante e com uma narração envolvente da primeira à última linha. Deixar se levar pelo terror das personagens é impossível e até inviável quando se trata de emoções. Sem dúvida nenhuma, uma bala que marca a fim de uma história de forma tão poderosa quanto a emoção de quem a lê.
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"PROLONGO"
Aquela introdução da história que costumamos fazer, antes de iniciar os capítulos, se chama PRÓLOGO e não
PROLONGO ou PROLÔNGO. PROLONGO é o verbo "prolongar" conjugado na 1a pessoa do singular no presente do indicativo, e PROLÔNGO nem existe. O ser do mal que usou essas duas últimas palavras para nomear o "prólogo" terá de prestar contas com o Senhor no dia do Juízo.