Minha teoria sobre o país das maravilhas

Minha teoria sobre o país das maravilhas

Eu gosto de pensar sobre Alice Liddell.
Ninguém dá muito crédito para a garota. A maioria nem sabe quem ela é. Mas eu a conheço porque tenho consciência que a maior parte da minha vida é como é graças a ela.
Lewis Carroll, ou Charles Lutwidge Dodgson(seu verdadeiro nome) ,escreveu Alice no País das Maravilhas em homenagem a garotinha Alice Liddell. Hoje em dia, há quem diga que eles eram apenas bons amigos e há quem diga que ele a abusava sexualmente. Acho que nunca saberemos a verdade de fato, já que eu nunca tive a chance de perguntar para alguém da minha família sobre isso e, já que eles estão mortos, a comunicação fica complicada.
Meu nome é Alice Liddell.
Mas não “A” Alice Liddell. Ela nasceu em 1852, morreu em 1934 e continua bem morta. Eu sou meio que a tá-tá-táraneta dela e meu nome, Alice, é em sua homenagem.
Sou ancestral dela. A ancestral da grande “Alice”.
Nas próximas páginas deste diário eu contarei a história do que aconteceu quando uma pessoa roubou o primeiro exemplar de Alice no País das Maravilhas para tentar criar o País das Maravilhas. Contarei a história de como eu tentei impedi-la, depois de minha avó me contar a verdade sobre mim, minha família e sobre a história da minha tá-tá-táravó.
A verdade é insana. Não sei se você conseguirá acreditar em mim.
A história é bem complicada e cheia de detalhes, vou avisando.
Mas, no fundo do meu coração,espero que você entenda tudo que contarei. Espero que abra seu coração e me entenda.Entenda as minhas decisões, entenda o perigo que o mundo todo corria e entenda que o País das Maravilhas não é tão maravilhoso assim na prática.
Eu nunca acreditei na importância que palavras podem ter. Muito menos nas palavras que compõe uma história escrita há 150 anos, sobre uma menina que foi burra o suficiente para cair em um buraco perseguindo um coelho.
Agora eu acredito.

Hey Juliet

Sinopse

Notas adicionais

Autor
Hey Juliet


Classificação 13+
Livro concluído
Publicado em 25 de jul. de 2016 23:29
Atualizado em 2 de set. de 2016 21:15
4.603 palavras

Nada para exibir