Última Linhagem dos Morgenstern

6- Pecado ou Não, Eu te Desejo


{Capítulo Reescrito e Revisado Dia 21/12/2019}

Point of View Jonathan Morgenstern

Uma rajada de vento entrou pela janela aberta, fazendo a minha pele se arrepiar, eu não me lembrava de ter deixado a janela aberta. Ainda com os olhos fechados, apalpo o outro lado do colchão em busca do corpo da Clary, mas está vazio. Franzo a testa e abro os olhos, olho para onde a Clary devia estar e o seu lado está totalmente vazio e frio. Olho para os lados tentando ver se ela ainda está no quarto, mas está escuro demais para enxergar algo.

Jogo as cobertas de lado e me levanto da cama, vou até a janela e a fecho. Onde será que ela está? Deve ter voltado para o seu quarto. Saio do meu quarto e vou até o seu para verificar se ela está mesmo lá, abro a porta silenciosamente e espreito o interior do quarto, a sua cama está vazia e a sua janela também está aberta. Começo a me preocupar com ela, onde será que ela se meteu?

Entro no quarto e quando vou fechar a sua janela percebo que as luz da varanda está acesa, olho pela janela e vejo a Clary sentada na beira da piscina, mas o que ela está fazendo lá? Fecho a janela e saio do quarto, desço as escadas e vou até a piscina. Me aproximo silenciosamente da Clary e vejo que ela está com os olhos fechados enquanto balança seus pés dentro da água. Me sento ao seu lado.

— O que está fazendo aqui fora nesse frio? — Ela se assusta quando eu falo, ela parecia imersa em seus pensamentos.

— Nada, apenas pensando — Seu olhar se perde nas ondas da água.

Ficamos em silêncio por um tempo. Observo o rosto dela, as pequenas sardas que há espalhada pelo seu rosto, seu olhar está vazio e perdido, gostaria de saber no que ela está pensando nesse momento. Uma rajada de vento congelante passa por nós e vejo ela se arrepiar.

— Vem, vamos entrar antes que você pegue um resfriado. — Me levanto e estendo a mão para ela, ela pega e se levanta.

Entro na casa e apago a luz da varanda, subimos a escadas e voltamos para o meu quarto. A cama estava fria novamente, na verdade tudo parecia estar frio. Senti a Clary passar o braço pelo meu corpo e me abraçar, ele se alinhou no meu peito e apoiou a cabeça na curva do meu pescoço.

— Você gosta mesmo de mim ou é apenas uma atração? —sussurrou contra o meu pescoço.

Eu me perguntava a mesma coisa, seu eu gostava dela ou era apenas uma simples atração, eu pensei muito nisso. Atração ou não? Eu sinto atração pelo seu corpo, mas eu gosto dela, o que é mais importante. Eu gosto quando ela coloca o cabelo para trás da orelha, quando ela cora quando está com vergonha. Gosto dos seus sorrisos, da sua coragem. Eu definitivamente gosto dela.

— Eu gosto muito de você. — Senti ela sorrindo.

— Então eu posso fazer isso. — Antes que eu pudesse perguntar, ela me beijou.

Suas mãos estavam no meu rosto enquanto ela me beijava, ela pediu passagem com a língua e eu cedi. Tudo que estava frio antes se tornou quente. Coloquei minhas mãos em sua cintura e a puxei, em um movimento rápido eu fiquei por cima dela. Nossos corpos estavam pegando fogo. Nossas línguas dançavam uma dança sensual, chupei e mordi seu lábio e ouvi ela gemer, desci os beijos até o seu suculento pescoço (N/A: Ele parece até um vampiro falando assim rs), mordia e chupava ele, ouvia ela arfar e gemer. Senti ela puxando os meus cabelos e me puxar para cima, ela logo atacou os meus lábios em um beijo selvagem.

Ela trocou as nossas posições ficando por cima de mim, sua boca estava vermelha, seu olhar cheio de luxuria. Ela levou a mão até a barra da sua camisola e a tirou lentamente, ela estava apenas com uma calcinha de renda, sem sutiã, meu membro ficou rijo ao vê-los. Ela passou as mãos pelo seu corpo lentamente, seduzindo. Ela rebolou em meu colo, nesse momento eu já estava duro feito pedra. Ela se inclinou e voltou a me beijar, mas lentamente e torturante, isso estava me deixando louco.

Troquei as nossas posições novamente, toquei os seus seios e ela fechou os olhos e gemeu, aproximei a minha boca deles e lambi um deles.

— Ah! — exclamou.

Pus ele na boca e chupei enquanto massageava o outro com a mão, fazia círculos com a língua nele, a Clary se contorcia em baixo de mim. Fui para o outro seio e dei a mesma atenção que ao outro, a minha garota gemia e arfava a cada toque, volteia seus lábios começando um beijo quente e selvagem. Enquanto a beijava, tirei a minha calça ficando apenas com uma cueca box. Pressionei nossos sexos e ouvi ela gemer manhosa.

Desci uma de minhas mãos até a intimidade dela, que por sinal estava bem molhada.

— Tão molhada... — sussurrei em seu ouvido.

Comecei a fazer círculos em seu clitóris pulsante, apenas os gemidos dela era ouvido no quarto, afastei a sua calcinha para o lado e introduzi dois dedos na sua intimidade, ela arqueou as costas com o meu ato. Fazia movimentos rápidos e precisos, a estocando com os dedos. Seus gemidos começaram a ficar altos e as suas paredes vaginais começaram se apertar, ela ia gozar.

Tirei a cueca libertando o meu membro e introduzi nela, um gemido alto escapou de seus lábios, comecei a estocar rápido e fundo nela, seus olhos se reviraram em prazer. Ela enlaçou suas pernas na minha cintura aprofundando mais. Afundei a minha cabeça no pescoço dela e aumentei o ritmo. Nossos corpos estavam suados e o quarto estava preenchido pelo som dos nossos gemidos e o som que nossos corpos faziam.

Senti que ela ia gozar e aumentei o ritmo, logo meu pau começou a pulsar e a ficar inchado, dei mais algumas estocas. Dei mais algumas estocadas e gozei.

— Jonathan! — gritou meu nome ao chegar no seu ápice.

Nossas respirações estavam ofegantes, nossos corações batiam rápido. Sai de dentro dela e me joguei ao seu lado, puxei ela pela cintura e coloquei ela com a cabeça deitada no meu peito, seus olhos começaram a fechar, antes dela cair no seu sono ela sussurrou para mim:

— Eu te amo. — falou e depois dormiu.

Eu não sei se ela falou isso porque transamos ou porque realmente me ama, eu prefiro acreditar na segunda opção.

— Eu te amo — sussurrei e logo senti o sono me levando.