Órion! The Clan Hope Kuchiki

Unidos ao acaso: prioridades


Byakuya acorda sobressaltado sentando-se bruscamente no leito, apertando os dentes fortemente ao sentir dores em seu corpo, fechando os olhos devido tudo girar, deitando novamente, tão logo uma voz o repreende:

– Byakuya-sama!- altera-se uma voz:- fique deitado, você está ferido!

Ele segue o olhar para a dona da voz e depara-se com dois grandes orbes glaucos marejados:

– Eu o avisei para não aborrecê-la, era assunto meu, nada que nos demonstrasse perigo, mas você me ouviu? Claro que não, agora estar ferido e certamente confuso.

– Yuè, meu amor! Onde estou? – pergunta estendendo a mão para a garota, que se senta ao seu lado.

Ela o beija docemente e o abraça, lhe arrancando alguns gemidos abafados: - perdoe-me, eu havia esquecido! Você estar no 4º bantai, engraçado, volta e meia, estamos aqui!

– Como assim?! Acaso não fora aquela garota que jazia ao chão? Eu a venci! – elucida o nobre.

– A primeira vista, sim. Porém, Tsukishirou usou uma poderosa técnica que nem eu conhecia vencendo meu senhor.

– Não estou entendendo. – leva uma mão à cabeça, devido a dor.

– Eu não sem bem como explicar, mas ao que parece, ela transferiu seu estado critico para o meu senhor e ficara com o seu menos ferido, por isso tudo que ela sentia naquele momento passara para você, então ela venceu.

– Isso não ficará assim... – é interrompido.

– Meu senhor tem mesmo certeza de querer enfrenta-la? Para sua informação, meu senhor estava inconsciente faz uns cinco dias, enquanto ela estar se recuperando em casa. Byakuya-sama teve sorte de ela não invocar Anupu, somente em ela vê-lo usar sua bankai, Tsuki-chan aprendera a utilizar a dela, digamos que meu senhor a ensinou.

– Isso é ultrajante, eu o líder do clã mais poderoso e taichou do 6º bantai, perder para aquela garota malcriada, pupila daquele capitão senil, sendo que os dois pertencem a uma família de classe baixa, eu não aceitarei tamanha humilhação. – irrita-se o nobre.

Yuè levanta-se brava ao ouvir aquilo, ele não aprendera a lição: - se Byakuya-sama quer mesmo saber, Aquela garota malcriada tem em suas mãos a decisão de mudar o futuro, pois a sobrevivência deste Clã por ironia do destino depende da família do capitão senil, estamos interligados meu senhor querendo ou não e do mesmo jeito, preciso da ajuda dela para completar a minha missão.

– Isso é inaceitável, depender desse tipo de gente, como o meu Clã precisa de pessoas desclassificadas para continuar a existir? – esbravejava o nobre.

– Para meu senhor será inaceitável enquanto reagir e ver os outros dessa forma, se deixarem as coisas fluírem normalmente com todos os seus personagens, sem interferir, meu senhor compreenderá o verdadeiro significado de vida, a Malcriada sempre foi relevante para a minha missão como a de Òrion, pois a mesma procurava por ela. – responde a alba irritada.

Byakuya calou-se pensativo, precisava conversar com aquela menina, deixando esse assunto de lado: - Haveria uma reunião com alguns membros do conselho e um Chá das grandes famílias.

– Pelo seu estado, eu não fui ao tal evento, contudo enviei um pedido de desculpas, mas em relação a reunião, eu cuidei disso, alias é atributo meu de onde eu venho, ocorreu tudo bem, aliás dois deles veem visitá-lo mais tarde, então descanse. – fala já perto da porta.

– Aonde vais, Yuè? – interroga preocupado.

– Verei algo para Byakuya-sama degustar ou não estás com fome?

– Sim, estou obrigado.

Yuè saiu do quarto deixando um Byakuya muito pensativo: ‘ preciso conversar com aquela menina, analisando melhor, ela é semelhante a minha pequena Órion em aparência, é como se já a tivesse visto antes!’

Enquanto isso na residência de Ukitake

Tsukishirou levanta a cabeça vagarosamente, olha para ambos os lados preguiçosamente e deita-a novamente, depois se espreguiçando como um gato e senta-se na cama, com os olhos fecha não fecha, o corpo ainda estava dolorido com algumas marcas, usando ataduras em alguns locais como o flanco direito e o antebraço esquerdo:

– Aquele Kuchiki sabe como agradar uma mulher em batalha, é bonito, tenho que admitir, Yuè-chan escolhera bem, porém é muito idiota, esnobe e muito orgulhoso, muito diferente de ai,ai,ai....

– Tsukishirou-sama a senhora já se levantou? – chama uma criada da porta.

– Já, por quê? – indaga bocejando.

– É que tem uma shinigami aqui a mando de Juushirou-sama, chamada Kida. – responde a criada.

– Mande entrar, por favor. – elucida sonolenta.

– Ohayou Tsukishirou-fukutaichou, o taichou me enviou para saber se a senhora não irá para o bantai hoje, já que ele não a ver desde ontem e para eu escolta-la.

– Desde quando preciso de escolta e ele já voltou para o esquadrão, o que me diz que deixei de ser tenente temporário.

– Mas ainda não se passou uma semana, a senhora vai ou não?

– Não! Tenho um chá pela tarde numa mansão não muito longe daqui, preciso-me preparar, ainda nem escolhi o vestido e tenho que treinar flauta e piano, além de ensaiar alguns passos de dança, estou tão ociosa ultimamente! Ah! E como havia esquecido uma senhora da alta classe, reunião um grupo de amigas para arrecadarmos e fazermos cestas de donativos para uma vila muito pobre de Rukongai. Com tudo isto eu não poderei ir e ainda quero fazer uma visita a alguém muito especial. Sayonara Kida – responde sorrindo, seguindo em direção ao banheiro.

– Uéh! Quem sou eu para argumentar contra ela, aliás, não fora o taichou que o quis assim? Embora ele não fique contente pela sua ausência no bantai de dois dias devido À sua agenda social que os ricos têm de cumprir! E será onde anda aquela aluada da Rei? Já faz muito tempo que não a vejo! – e assim seguia Kida para o seu bantai, pensando em como dar a noticias para Ukitake.

Assim que realiza suas tarefas rotineiras, Tsukishirou sai de casa em direção seus eventos sociais. Quando os terminara seguira para o hospital. Ukitake quase não acreditara no argumento de Kida para ela não ter ido para o bantai, pois a queria ali, ao seu lado todo o tempo, e ela havia abdicado disso, o deixando muito aborrecido. Assim que Yuè deixou o 4º bantai, a morena se aproximou, fazendo uma surpresa ao nobre:

– Portas ainda são usadas, então é assim que se comporta uma dama Ukitake, como ladrão?

– O corpo estar ferido, porém a língua continua afiada, eu não quis chamar a atenção de ninguém, não achas que ficaria estranho, aquela que quase o matou veio visitá-lo no hospital? O que diriam?

– Que não tens dignidade alguma e viste terminar o que haverias começado! O que queres aqui?

– O senhor não aprende mesmo, até quando agirá dessa forma? Eu vim vê-lo, pois estava preocupada, fazia dias que não saia de casa descansando e não tive contato com Yuè-chan, pois até ela tinha obrigações.

– Todo nobre tem obrigações, diferente de vocês.

– Eu não irei responder-te essa prerrogativa, pois estou aqui para o contrario e não para brigar, eu desisto de tentar mudá-lo Kuchiki. Vim mesmo porque tenho algumas perguntas, já que você era o parente mais próximo de Órion e como já elucidei eu estava preocupada com o senhor.

– Agora me respeitas?Não gostaria que fosse aqui, alguém pode chegar e não gos....

– é isso que recebo por preocupar-me com um riquinho arrogante!Realmente, Juu-sama não ficaria feliz em saber que estive com Byakuya-sama e deve estar uma fera por eu não ter ido ao esquadrão hoje. – elucida a menina com uma mão no rosto enquanto a outra apoiava seu cotovelo.

– Mal é fukutaichou e já falta ao serviço? Parabéns Ukitake. – diz o nobre irônico e já de pé.

– Eu somente cuidei do bantai temporariamente, nem o fiz corretamente por sua causa, levei todos esses dias me recuperando, somente hoje é que sair de casa e pude cumprir alguns compromissos sociais, sendo que tenho um chá daqui a pouco com uma senhora de nome estranho como Miko...

– Hum! Você tem uma agenda social! E quem seria essa senhora. Yashido Miko, você quer dizer? – desdenhou o nobre pondo sua camisa.

– É! Como sabias, é Yashido-sama, muito rica, mas também é um doce, diferente de muito ‘nobre’ que conheço.

– Isso só pode ser mentira, os Yashido somente convidam para seus eventos pessoas da alta classe. – se expressa o nobre incrédulo.

– É! Então passei a fazer parte dessa classe, pois então nos veremos no aniversário dela Kuchiki Byakuya. Talvez derrotando dois Kuchikis em menos de uma semana, tenha me dado tal status! – diz sorrindo zombeteira para o nobre.

– Coincidência e muita sorte a tua Ukitake, vamos essa conversa não estar do meu agrado. – responde bravo com a menina.

– Segure-se Kuchiki taichou, aprendi isso hoje e não sei bem com usar.

– E você quer levar-me junto?

– Se eu me perder no caminho entre as dimensões, ao menos tua companhia irá servir-me, ah! já sei estas com medo taichou ou não consegue ficar de pé por muito tempo?

Byakuya aceita a provocação da moça e segura forte em sua cintura, a deixando corada e sem jeito: - vamos Ukitake, Yuè e Órion sabiam usar essa técnica muito bem!

– Não me compare... – ela fita-o vermelha: - não aperte tanto, me deixa sem jeito! – responde tentando se concentrar.

Porém o nobre faz o contrario, a trouxe mais próxima de si e apertou ainda mais o enlace na delgada cintura, ficando alguns centímetros do seu rosto, arqueando uma sombracelha. A morena suspira fundo e com toda força de vontade a menina evoca sua zampakutou e mesmo errando o encantamento, consegue a tal proeza, os levando não sabem onde. Surgiram em uma montanha alta, com nuvens em torno do pico não muito distante deles, recoberta de musgo e pequenas flores amarelas além de algumas rochas e arbustos, mirando para baixo via-se uma densa floresta ao pé da montanha, assim que chegaram a morena se afastou dele bruscamente como se tivesse levado um choque, ela recupera o fôlego e senta-se um pouco zonza.

– Você estar bem Ukitake?

– Estou, é que não imaginei que isso consumia muita reiatsu.

– É consome, mas parabéns você me surpreendeu novamente, é isso, além de sua aparência semelhante a de Órion, sua forma de me impressionar também é idêntica, agora diga-me o que queres saber de minha criança? – fala com nostalgia.

– Eu, eu quero saber quem foi ela realmente, o que ela tinha de especial para todos a adorarem e Juu-sama ser tão apaixonado, para eu poder entender porque Yuè-chan quer salvar sua alma e prender Apsu.

– Salvar a alma de Órion?! Como se ela estar morta?

– Ela não lhe contara? Pois bem, lhe direi o que sei. Para sua informação, Yuè-chan formou uma parceria com ai,ai,ai Juu-sama, antes que me interrompa, lhe direi que como ele esteve todo aquele tempo ao lado daquela Kuchiki, Juu-sama... sabia muitas coisas da antiga missão, como a localização de um forte inimigo onde poderemos encontrar um tomo sagrado e onde encontraram a filha de Rukia...

– A filha de Rukia foi encontrada no Hueco mundo? – sobressalta-se o nobre.

– O senhor não sabia? O senhor a conhece?

– Claro, procuramos o bebê por muito tempo e Rukia é minha irmã. – responde o nobre.

– Queee!!!!-A garota gela ao saber do parentesco com o nobre, brigara como seu tio, ‘quando ele souber quem sou? Vai me matar!’

– O que foi?

– Perdoe-me, eu não imaginei que o nobre taichou fosse irmão da Rukia, mas, por favor, não brigue com Yuè por eu ter lhe revelado isso, é vital para nós.

– Será difícil, pois Yuè lê pensamentos, mesmo eu querendo esconde-los

– Posso resolver isso, colocar-lhe uma proteção austral e ela somente saberá o que meu senhor permitir.

– aceitarei se me contares tudo o que sabes, eu direi o que queres saber sobre Órion e Yuè, aliás, eles não te contaram toda a verdade. – elucida o capitão com seu jeito apático.

– Então isto é uma aliança? Não quero mais contender com meu senhor, eu não gosto de cultivar ódio e magoa, é muito ruim, fere a alma e adoece o coração. Eu peço perdão pelos meus atos impensáveis Byakuya-sama. – elucida a menina esperançosa, tentando amenizar sua situação com seu tio.

– Hã?! E como fica seu orgulho Ukitake e sua honra? – pergunta o nobre surpreso.

– Orgulho é algo que somente atrapalha nossa evolução na vida, Juu-sama diz que se queremos demonstrar o que sentimos e proteger quem amamos orgulho e honra não se encaixam em certas ocasiões. Querendo ou não, eu, eu gosto do senhor, na verdade... o acho muito bonito, somente não concordo com sua personalidade e seu comportamento, creio que um sorriso por mais simples que fosse deve deixa-lo mais atraente, - fala sorrindo.

Byakuya fica rubro diante daquela expressão, que a seu ver a menina falara inocentemente, sem nenhuma intenção, o deixando sem jeito: - Quer dizer que para proteger quem você ama, você faria qualquer coisa, não se importando com sua vida.

– Claro que sim! Um autor disse uma vez: que uma vida errada não é honrada, porém é muito melhor do que viver sem ter feito nada, o senhor me entende. – sorri meigamente. – Agora, por favor, diga-me o que sabia sobre Órion e o que Yuè-chan me esconde?

– A causa de quereres saber sobre Órion, é pelo motivo de cultivar uma esperança de ter seu amor correspondido, Criança?

– Hããã... que amor?

– Não tente disfarçar. Percebe-se em teu jeito de falar sobre ele e o seu agir, não se iluda menina, você é muito jovem e muito bonita, tem uma vida inteira pela frente e uma poderá seguir carreira numa patente mais alta no Gotei se quiserem, tem capacidade para isso.

....

Quando Yuè voltou ao quarto, ficara mais branca que já era, tão somente todos estavam procurando o taichou desaparecido, até o próprio Navid, saiu à procura de Byakuya.

....

– Eu nunca esperei ser correspondida, pois estar ao lado dele me era suficiente, mas depois de tudo que o senhor me falara, eu, eu... não quero que ninguém me ame somente porque sou parecida com alguém, eu... – as lagrimas começavam a cair quando:

– Aaaaaaa...... – gritos estridentes faziam-se ouvir por todo o pé da montanha.

– Eu conheço esses gritos! Não! Será a Rei? Mas o que ela faz aqui tão longe e sozinha? – Tsukishirou levanta-se e corre ao encontro da amiga, seguida pelo nobre capitão.

Byakuya apresentava cansaço devido seu estado, a morena o esperou e se teleportou com ele para a base da montanha, de onde vinham os gritos. Ao chegarem lá procuraram pela shinigami, era uma floresta densa e um tanto escura para àquela hora do dia, porém Tsukishirou sentiu imediatamente as inebriações do ar e as essências malignas, estranhando, pois nunca havia experimentado tal sensação.

– O que foi Ukitake? – pergunta o nobre preocupado, porém aparentando exaustão e fraqueza.

– Eu não sei, há algo estranho acontecendo e Rei corre perigo, precisamos encontra-la, capitão. O senhor não estar bem, acho que posso ajuda-lo.

– Como? – indaga arfando, odiando-se por estar naquele estado.

A morena se aproxima do taichou, evocando sua zampakutou, segurando a lâmina com as duas mãos espalmadas sobre o peitoral enfaixado do nobre, tocando-lhe com o metal, recita: Brilha meu amor, o meu canto é teu, eu retomo agora o que uma vez foi meu, cura o que se feriu, sara o que adoeceu, devolva-me agora o que uma vez foi meu, uma vez foi meu! – tocando em seguida a lâmina de Shinda no Sama com os lábios, ela sentira o cheiro do outro e estremeceu, Byakuya suou frio, enquanto a katana da areia brilhou intensamente, irradiando para o corpo masculino, absorvendo e curando todo o corpo sem deixar cicatriz alguma. Logo depois ela se afasta e sorri:

– Estamos quites agora taichou, melhor do que antes.

Mesmo coberto por ataduras, o nobre senti-se revigorado e forte novamente, meio sem jeito, ele diz: - muito obrigado Tsukishirou. – ele forçou um sorriso tímido.

– Eu sabia que teu sorriso era como um brilho de sol, eu ganhei o dia com isso.

Ela sorri docemente, deixando sem graça, até serem interrompidos pelos gritos agonizantes da shinigami, que agora vinham em sua direção. Assim que Tsukishirou vira-se Rei tromba com ela, rolando as duas, colina abaixo, Byakuya espera as duas uns metros após e as ampara:

– Shinigami o que fazes aqui só e tão longe do Gotei? – interroga o nobre autoritário.

– É Rei, você estava desaparecida uns dois dias, por quê? – pergunta a morena.

– É que Ukitake taichou me enviou a Ugendou, e , na volta eu deparei com um grupo de hollows que seguiram nessa direção por esses dias, eu os seguir para investigar, mas acho que sentiram minha presença ainda agora e correram atrás de mim.

– Você é louca shinigami, poderia estar morta agora, porque não retornara e informara o Comando. – a repreende o nobre.

– Gomen nasai Kuchiki taichou, eu não queria perde-los que não medir as consequências. – abaixa a cabeça.

– Rei o que é isso em seus ombros? – pergunta a morena ao observa-la melhor.

– Isso aqui!e a porcaria da shikai da minha zampakutou, que de nada me serve, eu sou péssima com leques. – elucida a shinigami entregando os leques ligados por um cordão de contas metálicas.

Tsukishirou pega-os e bate com um deles na cabeça da shinigami, Byakuya acha tudo muito cômico, porém nada demonstra, Rei protesta:

– O que foi que eu fiz tenente?

– Por isso sentiram tua presença sua baka, sua shikai liberada, você nem ao menos sabe a dança dos leques para utiliza-los, creio que terei de assumir o posto de tenente permanentemente para colocar tudo em ordem, Ukitake taichou não estar mais dando conta das coisas, o que será que estar acontecendo com ele?

– Idade avançada, senilidade precoce, demência da maior idade. – diz o nobre friamente.

– É a sua ausênc... – Rei é interrompida.

– Já pedir inúmeras vezes para não se referir a Juushirou-sama dessa forma Kuchiki taichou. – ela o repreende com um olhar. – Hã?! Os hollows se aproximam!

Nesse momento silvos e grunhidos soam entra as arvores cada vez mais fortes, o capitão empunha Sembozakura e se põe a frente das mulheres, enquanto Tsukishirou entrega Shinda no Sama para Rei:

– Guarde para mim e observe, ensinar-te-ei apenas uma vez! – diz a morena se pondo ao lado do nobre.

O combate se dera violento, porém os dois shinigamis tinham vantagem já que somente se tratavam de Gillians, tanto que Byakuya utilizavam apenas Kidous e Tsukishirou lutava com a shikai de Rei, ensinando-a algo que ela chamara de Dança do leque, descobrindo uma de suas especialidades: - kaze no kiri-kizu! – ela mesma se assustou com o ocorrido, o golpe consistia de uma rajada de vento muito potente que cortava tudo em seu caminho, determinando assim o lado vencedor.

– Rei seu elemento é o ar, digo o vento! Mas como eu conseguir utilizar sua zampakutou? – fica pensativa a morena.

– Espera! – ressalva Rei;

– o que foi Rei? – pergunta a tenente.

– Falta um, era igual ao arrankar que Hikari - a morena empalidece ao ouvir isso- matou quando bebê a anos atrás , logo que Órion-sama morreu, era ele o mandante do bando.

– Então temos que achá-lo, antes que desapareça novamente. – ordena Byakuya

As duas o olham e perguntam: - Quem, nós?

– Claro, eu sou o capitão, então vocês me obedecem. Tenente essa será tua primeira missão.

– Mas eu tenho um compromisso daqui a pouco e...

– Isso é mais importante, prioridades acima de tudo, acaso esqueceste-se do que me falaste ainda pouco? – interroga o nobre.

Ela baixa o rosto e reponde: - certo taichou, vamos.

– Mas alguém tem que levar noticia ao Gotei, eu posso ir. – diz Rei: - eu já tive em muitas missões!

– Não Rei, você vem conosco, tem muito que melhorar com sua shikai. – ordena Tsukishirou.

– Soldado, pode descer. – ordena Byakuya virando-se para uma arvore.

O pobre coitado se estatela no chão, mas pondo-se em posição de respeito rapidamente: - hai Kuchiki taichou.

– A quanto tempo ele estava ai? – interroga Rei: - a tenente trouxe sua haori, eu peguei para lavar no dia em que a senhora lutara contra Kuchiki taichou, e acabei trazendo comigo, tome-a.

– Rei, você não existe! Realmente eu não estou nada formal com esta roupa de passeio, obrigada. – diz ela vestindo a haori azul, pois a mesma trajava um belíssimo kimono rosa metálico com barras prateadas e tamotos largos, na cintura uma larga obe prata também, somente uma parte lateral dos cabelos presos ao lado direito por um broche de prata em pedras turquesa, deixando as mechas rebeldes soltas e o restante das madeixas, ela prendeu a haori com a obe, prendendo sua zampakutou no grande laço atrás de si, como fazia Yuè.

– Soldado, volte para a Sereitei e diga que Kuchiki taichou, Tsukishirou fukutaichou e a shinigami de primeira classe Rei estão em missão na busca e extermínio de um Arrankar, e somente retornaremos quando o fizermos.

– Sim Taichou, sayoonara e boa sorte, com sua permissão. – despedi-se o shinigami correndo apressadamente. ‘engraçado, eles quase se matam e agora estão juntos em missão!’

– Então! Vamos não é Tenente e Kuchiki taichou? – inicia Rei, com consentimento dos dois. – Tenente eu acabo de ser promovida, a shinigami de primeira classe, não é demais?! Estou tão feliz!

– Você merece Rei pela sua coragem, se não fosse você, não saberíamos da existência desses hollows. – felicita a morena sorrindo, enquanto eram observadas pelo taichou.