No dia seguinte acordei com a pior cara possível, me arrumei de qualquer jeito, nem comi, só queria abraçar a minha amiga, sei que ela ta precisando de mim, cheguei na casa dela e ela logo correu ao meu encontro, a abracei com todas as minhas forças e ela começou a chorar, não pude segurar minhas lágrimas que insistiram em rolar, logo limpei minhas lágrimas eu tinha que ser forte por ela, entramos no carro e ela foi todo o caminho chorando, aqueles olhinhos azuis que eu tanto amo estavam inchados e ela tava com o rosto todo vermelho de tanto chorar, tive até medo de perguntar o que os pais dela falaram, e se ela contou. Chegamos na faculdade e hoje provavelmente ela só vai fazer a prova e vai embora, logo na primeira aula já tivemos a prova de legislação e ética, não vou nem comentar que eu fui péssima nessa prova, tava com meus pensamentos só na Rê, fizemos a prova e eu decidi ir embora com ela, estávamos saindo da faculdade, quando um carro preto, o mesmo daquele dia parou na nossa frente, e Pedro abaixoou o vidro, sorrindo
- bom dia linda, e bom dia Thay - disse ainda sorrindo. Juro que a minha vontade foi de voar nele alí naquele carro. - ta tudo bem, você ta chorando Rê?
- ta. - eu disse.
- não. - ela me interrompeu - deve ser TPM.
- ou a falta dela. - eu disse.
- o que ta acontecendo? - ele desceu do carro, com aparencia preocupada.
- nada. - Rê disse forçando um sorriso. Eu quis falar, mais achei melhor não, me segurei, confesso. - mais o que veio fazer aqui Pe? - disse a morena, ainda sorrindo.
- só vim te ver. - ele sorriu e logo puxou ela pra um beijo.
- CARRRRRAM, não to afim de segurar vela, vão ficar se comendo aí? - eu disse.
- Não amiga, a gente tem que ir na farmácia, lembra?
- Fazer.. o que? - disse Pedro, entre um beijo e outro que dava no pescoço dela.
- o que se faz na farmácia né Pedro? comprar remédios. Ta parecendo seu amigo, burro igual a ele. -eu disse "salvando" Rê.
- saímos mais tarde? - ele perguntou pra Rê que confirmou com a cabeça, logo depois deu um selinho nele. Ele entrou no carro e seguimos até meu carro pra irmos pra farmácia.
- porque não contou pra ele? - eu disse.
- porque eu ainda não tenho certeza, vou contar só depois que tiver certeza. - ela disse com a voz chorosa, olhando pra fora.
Não respondi nada, chegamos na farmácia, eu estácionei o carro, e entrei na farmácia, Rê preferiu ficar no carro então comprei o teste e fomos pra minha casa, chegamos, e logo subimos correndo pro meu quarto, Rê pegou a sacolinha e entrou no banheiro. Um tempão depois ela me grita;
- THAAAAAAY, TRAS ÁGUA?
- ÁGUA? PRA QUE ÁGUA RENATA?
- NÃO CONSIGO FAZER XIXI.
Confesso que aquilo me fez rir, desci, peguei uma garrafinha de água e levei pra ela tomar, depois de anos ela abriu a porta do banheiro me abraçou e chorou.
- o que deu? - perguntei.
- positivo. - disse ela soluçando.
Confesso que naquele momento, meu mundo caiu, a minha melhor amiga, a minha "irmã" grávida, e de um carinha famoso.. Senti um aperto no coração e meu olhos marejarem, mais não, não vou chorar na frente dela, ela ia precisar de mim mais que nunca, minha única reação foi pegar o celular dela e esticar pra ela pegar
- Liga pro Pedro - disse.
-Não.. - ela rebateu.
- Liga, ele tem que saber o que a noite de vocês rendeu. - suspirei - ele é papai.
- Thay...
- LIGA PRA ELE AGORA.
Ela só suspirou, pegou o celular e discou o número dele e em alguns minutos ele atendeu, ela colocou no viva-voz:
*Ligação On*
- Rê? - disse ele animado.
- é.. oi Pe. - ela disse querendo ser animada.
- ta tudo bem? - perguntou ela ao perceber a voz de choro em que ela se encontrava, logo ela desabou em lágrimas - Meu amor, o que aconteceu? - ele parecia preocupado.
- a gente... a gente.. a gente precisa conversar. Papo sério. - ela disse se recompondo.
- Claro linda pode falar..
- acho que não é coisa pra se falar pelo telefone..
- ok passo na sua casa daqui a pouco..
- Não, eu to na Thay, vem pra cá, beijos.
*Ligação Of*
Ela com essa mania de desligar o telefone na cara dos outros, ela foi pra sala esperar ele e eu fui até o banheiro limpar a bagunça que ela fez.

POV Renata:

Assim que eu falei com ele senti um aperto no coração desci pra sala e fui tomar um suco de maracujá pra me acalmar, sentei no sofá e esperei Pedro chegar, muitas perguntas vinham na minha cabeça, " Será que ele vai aceitar? Ou será que ele vai ser um babaca e negar o proprio filho? " meus pensamentos pela campainha tocando, provávelmente era ele, dei um suspiro e segui até a porta, ao abrir e me deparar com ele minha única reação foi abraçá-lo muito forte e chorar agarrada nele que logo começou a mexer em meus cabelos, me afastou um pouco dele, entrou, fechou a porta e me puxou novamente pra abraçá-lo. Logo sentamos no sofá, eu encaixei minha cabeça em seu pescoço e joguei minhas pernas por cima de seu colo, e sim continuei chorando muito, assim que eu me acalmei, consegui encará-lo, respirei fundo, ele logo limpou as minhas lágrimas
- ei minha lindinha, calma, me conta, o que ta acontecendo? - disse ele passando suas mãos no meu rosto.
- Pedro - respirei fundo, olhei pra baixo, coloquei minhas mãos na minha barriga e o encarei; eu.. eu to grávida.
Concerteza a reação dele foi completamente inesperada, ele começou a rir, acho que eu fiz a pior careta do mundo, porque no momento ele parou de rir, e me abraçou, muito forte, e logo as lágrimas voltaram a rolar pelo meu rosto. Senti ele me dar um beijo na cabeça, logo me encolhi no abraço dele e alí ficamos um bom tempo, até Thay descer
- como estão os mais novos papais? - Thay e seu maldito humor negro.
- cala boca Thay - disse logo depois lhe dei o dedo do meio.
- ai, calma u_u - disse ela entrando na cozinha.
Logo ouvi meu celular tocar, era minha mãe. Respirei fundo, tentei disfarçar a voz de choro.
*Ligação On*
- ooi mãe,
- ooi filha, voce vai dormir na Thay hoje?
- não mãe, em casa, porque?
- ah, porque hoje eu e seu pai temos um jantar e logo em seguida vamos pra Curitiba, o casamento da Sílvia é sábado e eu tenho que ir preparar tudo, e daqui a pouco vamos sair, vem pra casa..
- to indo, beijos.
*Ligação Of*
- Minha mãe me pediu pra ir pra casa - disse.
- Eu te levo - disse Pedro e sorriu.
Sorri de volta pra ele e me despedi de Thay, e Pedro seguiu até minha casa, chegamos lá e nos despedimos
- Você vai ficar bem? - perguntou ele.
- Vou sim, meus pais vão sair, vão jantar fora e não vem dormir em casa, é bom que eu fique um pouco sozinha - disse e sorri.
- De jeito nenhum, eu venho dormir com você. Posso?
- Pode. - disse ainda sorrindo, lhe dei um beijo na bochecha - até daqui a pouco.
- até. - ele sorriu.
Eu desci do carro e entrei em casa, meus pais já estavam de saída e estavam com tanta pressa que apenas me deram um beijo na bochecha, avisaram que não iriam dormir em casa e sairam, suspirei aliviada por não terem percebido minha cara de choro, subi pra tomar um banho, enquanto a água quente caía sobre meu corpo começei a pensar no que minha vida ia virar agora, eu grávida de um famoso, AI MEU DEUS. Era tudo o que eu menos queria, terminei meu banho, coloquei um pijama comprido afinal estava frio, sequei meu cabelo e desci, fiz um copo de leite com nescau pra mim, coloquei no microondas e mandei uma mensagem pra Thay avisando que Pedro iria dormir aqui, e que ela não precisaria vir me buscar amanhã pra ir pra faculdade, ela respondeu falando que tudo bem seguido de um boa noite. Peguei meu copo de nescau e fui me sentar no sofá, fiquei assistindo tv até que ouvi a campainha tocar, só poderia ser Pedro, sorri e fui até a porta
- ooi minha linda - disse ele sorrindo.
- ooi lindo - ri e dei passagem pre ele entrar.
- tudo bem? - ele perguntou entrando.
- tudo sim, - sorri, e fechei a porta.
O guiei até meu quarto pra ele deixar suas coisas e voltamos pra sala, me sentei no sofá e ele sentou do meu lado, eu joguei minhas pernas por cima do colo dele e ficamos alí, conversando, fazendo palhaçadas e assistindo tv, logo encostei minha cabeça no peitoral dele e suspirei.
- que foi amor? - perguntou ele enquanto mexia nos meus cabelos.
- to preocupada - passei a mão pela minha barriga. Ele virou meu rosto pra ele, me deu um selinho - vai dar tudo certo - ele sorriu, e ai, o sorriso dele é perfeito, não tem como não sorrir de volta - amanhã vamos no médico depois da sua faculdade.
- não vou pra facul amanhã, vou passar a manhã com você, - sorri e ele me beijou. E fomos esquentando aquele beijo, quando vi eu já estava sem camiseta, eu logo tirei a dele e envolvi minhas pernas no seu quadril, ele sorriu e começou a beijar meu pescoço, me segurou e nos levou até meu quarto, aonde ele me deitou na cama, fechou a porta do quarto e deitou sobre mim. Comecei a distribuir beijos do seu pescoço até sua clavícula, logo ele tirou minha calça de pijama e ficou apertando minhas coxas, covardia, comecei a arranhar sua nuca de leve, o que fez ele me dar vários chupões no pescoço, droga que isso não fique marcado. Logo abri sua bermuda e tirei com meus pés, senti ele abrir meu sutiã e o arrancar com velocidade, logo começou a espalhar beijos e mordiscar pelos meus seios o que estava me fazendo ir ao delírio, pude sentir seu membro pulsar por dentro de sua cueca, a tirei e em seguida ele tirou minha calcinha, e pude senti-lo entrar em mim, dessa vez ele veio com investidas mais rápidas, e com isso eu gemia alto, e acho que aquilo estava o deixando mais excitado porque a cada gemido ele aumentava a sequencia das suas investidas, logo chegamos ao nosso ápice, e eu senti ele soltar todo seu peso sobre mim, ele me deu vários beijos no pescoço, e caiu ao meu lado na cama, me agarrei no lençol olhei pra ele e sorri.
-vamos pro banho? - ele disse.
- vamos? - disse e começei a rir.
Logo ele me puxou e tomamos um bom banho juntos, me sequei, coloquei meu pijama novamente, ele apenas sua cueca, me deitei ele me acompanhou, e fomos dormir, dormimos agarradinhos de conchinha.