Acordei antes de Pedro, e como ele estava todo esparramado na cama, não vi problemas em sair e fazer algo pro café da manha. Levantei da cama, fui ao banheiro, fiz minha higiene, peguei uma roupa e voltei ao banheiro pra me vestir. Tirei a camiseta e voltei a pensar nessa criança que estava em mim... Minha vida iria virar uma loucura, teria de trancar a faculdade que eu tanto amo, com certeza meus pais iriam brigar (e MUITO) comigo, ai muita coisa ainda vai acontecer... Terminei de me vestir, arrumei meu cabelo e fui fazer algo pra gente comer. As melhores opções foram: ir a padaria comprar pao e beber leite com Nescau, por que eu e a cozinha somos um desastre juntas, haha. Fui a padaria, comprei os pães e quando voltei, Pedro estava no sofá assistindo desenho.
- Bom dia. -Disse assim que percebi que tirei a atenção dele no desenho.
- Bom dia! -Ele disse e veio me beijar.
Bom, a nossa manha foi de beijos, abraços e muitas palhaçadas. Pedro conversando com o bebe, que segundo ele seria um menino e corintiano fiel, foi o melhor.
- ei, lembra que eu tinha dito que te levaria ao médico hoje? -Assenti com a cabeça. - Vai se arrumar, você precisa ir... Tem que fazer exame de sangue e mais um monte de coisas pra saber como ta a saude do meninão ai...
- tenho medo de agulhas... E não será um menino u-u
- vai ser um menino sim! A gente já tinha entrado num acordo, né?! -Ele disse e fez um biquinho, o que me fez sorrir e em seguida dar um selinho nele. - E quanto seu medo de agulha, fica tranquila que eu vou estar com você. - Ele disse e em seguida me beijou. Nosso beijo poderia virar outra coisa, se a campainha não nos interrompesse.
- me lembra de não por campainha na nossa casa, ta? -Ri com aquilo e fui abrir a porta.
- Posso saber o motivo da senhorita ter faltado na faculdade hoje? -Thay disse enquanto entrava na minha casa. -Ah, oi Pedro. -Ela sorriu pra ele.
- Oi Thay... -Ele disse e sorriu.
- não precisa mais explicar. Podem continuar se comendo, mas antes, será que rola você me entregar a apostila que pegou comigo? -Ela disse enquanto ia em direção a cozinha, já podia suspeitar que ela ia comer alguma coisa, por que é mais que acostumada a fazer isso, k.
Fui até o meu quarto, peguei a apostila e entreguei pra Thay que estava conversando com o Pedro.
- Thomas disse que você é a menina mais difícil que ele já viu... -Pedro disse e pelo olhar de Thay ela estava amando aquilo. - Mas que ele ta amando tentar conquistar você... -Nós rimos.
- Como se ela realmente fosse difícil. -Disse.
- Calada Renata u_u se eu sou fácil, o que você é?! -Mostrei a língua e o dedo pra ela e nos rimos. - bom gente, to indo por que tenho que cuidar da minha vida um pouco né?! K -ela já sabia o caminho até a porta, então não vi motivos para ir abri-la, k.
- Vou me arrumar. -Disse assim que ela saiu. Subi e fui me arrumar. Mesmo sabendo o resultado, eu ainda estava bem nervosa... Me vesti e voltei pra sala. Tentei colocar um sorriso no rosto, mas Pedro logo percebeu que não era um sorriso real.
- Ei, eu já disse, vai ficar tudo bem. -Sorri de lado e fomos em direção ao carro dele. Ele decidiu passar em casa, por que não poderia sair sem usar um 'disfarce'. Ele foi em casa, se vestiu e voltou para o carro. Agora sim, fomos em direção ao hospital. Pude sentir minhas mãos geladas e um puta frio na barriga. Estacionamos e descemos do carro. Fomos direto para a area de exames daquele lugar.
- Ola, como posso ajuda-los? -A recepcionista dali disse.
- bom, é que a gente queria fazer um exame de sangue.
- Qual o motivo do exame?
- Suspeita de gravidez. -Disse, porque se ele dissesse que estava confirmado ela nao veria motivos pra fazê-lo.
- ok, só um minuto. Esperamos o tal 'minuto' e finalmente ela nos disse para entrarmos na sala de exames que o enfermeiro logo viria.
- ai, eu to com medo... -Disse enquanto sentava na cadeira preparada para mim. Pedro sentou-se num banquinho ao meu lado e segurou minha mão. O enfermeiro, logo entrou ali. Em poucos minutos pude sentir a agulha beliscando meu braço. Não olhei pra ela, pois Pedro estava segurando meu rosto.
- Prontinho. Podem esperar na sala de espera, daqui uma hora o resultado esta pronto.
- Vamos almoçar? To morrendo de fome... -Pedro disse quebrando o silencio na sala de espera.
- Vamos... Temos uma hora ainda. -Disse. Eu não senti a mínima vontade de comer, mas não ia querer ser mãe solteira, já que ele tava 'morrendo' de fome, k. Fomos pro carro e de lá, para um restaurante que eu sinceramente amava! E mesmo sem fome, fui tentada a comer. Ficamos uns 40 minutos ali, e logo voltamos pro hospital pra pegar o resultado. Exatamente na hora em que pisamos ali, a recepcionista chamou nossos nomes e disse que o resultado estava pronto. Pedro pediu uma sala que pudéssemos conversar a sós, e ela nos mostrou uma. Levamos o resultado até aquele lugar, para abri-lo.
- Posso abrir? -Ele me entregou o envelope. Eu o abri, e a minha cara de espanto foi tamanha. Ele me perguntava o que havia acontecido, mas eu não conseguia responder. Ele puxou o papel da minha mão.
- COMO ASSIM NEGATIVO? -Ele perguntou um tanto alterado, o que me assustou. -RESPONDE! ISSO FOI ALGUM TIPO DE GOLPE? -Senti meus olhos marejarem, não queria chorar na frente dele, mas não foi bem o que aconteceu. - ME EXPLICA, RENATA!
- Eu não sei Pedro... -Disse em meio as lagrimas. - Eu to tão surpresa quanto você!
- NAO, VOCE NAO ESTA! CARALHO, COMO EU FUI ME DEIXAR LEVAR?! COMO EU SOU IDIOTA!
- Pedro para! -Tentei segurá-lo e fazer olhar pra mim, o que não deu muito certo.
- Como você conseguiu? Foi tudo muito bem feito... Caralho! Você quase conseguiu o que queria né? Mais um tipo de golpe... Mais uma vadia nesse mundo... -Pude ver seus olhos marejarem.
- Pedro, para, por favor! -Ele saiu do quarto e bateu a porta com força.
POV THAY.
*Ligação on*
- Calma Re! Me explica direito... Onde você ta? Por que ta chorando tanto? -Sim, eu estava em pânico. Minha melhor amiga se desabando em lagrimas e eu sem poder fazer nada, do outro lado da linha.
- Thay... Me ajuda! Vem me buscar? -Mal dava pra entender o que ela dizia, mas isso foi o que entendi.
- onde você ta?
- no hospital. Eu to na área de exames. Vou te esperar na sala de espera, mas vem logo! -Ela disse e desligou.
*ligação off*
Como já sabia qual era o hospital que ela estava, peguei meu carro, sem avisar ninguém e sai. Sim, eu dirigi feito louca por São Paulo. Estacionei o carro e fui ao encontro dela, que estava morrendo de tanto chorar ali. Assim que me viu, se levantou e veio me abraçar.
- Me tira daqui! -Ela meio que suplicou. Não gosto de vê-la assim. Fiz o que ela pediu e a tirei dali. Entramos no carro e eu pedi pra ela me contar o que tinha acontecido. Depois de muito choro e de muito soluçar, ela me disse o que realmente havia acontecido.
Assim que ela terminou de me contar tudo me subiu um ódio imediato de Pedro, minha vontade era de matá-lo mais antes eu tinha que cuidar da Rê. Levei ela pra minha casa pra ela se acalmar. Depois de muito esforço consegui acalmá-la e ela dormiu.
Um mês passou depois de tudo aquilo, eu e a Rê decidimos não contar nada sobre o ocorrido com as meninas, elas amavam tanto eles que preferimos não desaponta-las. Quanto a Rê nesse mês tava de mal a pior, uma tristeza, ela não comia direito, era horrivel ver minha amiga assim, ela só chorava, e chorava. Não vimos os meninos neste mês, eles estão gravando um clipe pelo que a Bê falou, mais nem me importei. Ontem foi o ultimo dia de aula na facul, então estamos de férias, AMÉM. Não aguentava mais ver a Rê naquele estado, então me arrumei, peguei o número de Pedro com a Bê, mandei uma sms pra ele mandando ele ir me encontrar numa cafeteria em 15 minutos, "mensagem enviada com sucesso" ao ler aquilo, respirei fundo e fui pra cafeteria, cheguei lá e um tempo depois ele apareceu. Juro que a minha vontade foi de voar na cara dele, mais me controlei.
- ahn.. Oi Thay - ele disse e me deu um beijo no rosto.
- Oi Pedro. - dei um sorriso forçado. - senta aí que a gente tem que conversar.
Ele sentou, fizemos nossos pedidos que logo chegaram, eu tomei um gole do meu café e ele do dele, e logo ele disparou
- Se for sobre aquela golpista nem adianta falar nada.
Aquilo me irritou demais, quem ele pensa que é pra chamar a minha amiga, a minha melhor amiga de golpista? Af, tentei me controlar mais não deu:
- ESCUTA AQUI PEDRO - eu gritei e ele se assustou - TA ACHANDO QUE É QUEM PRA FALAR ASSIM DELA HEIN?! SÓ PORQUE VOCÊ TEM UMA FAMINHA DE MERDA ACHA QUE PODE FALAR ASSIM DELA? - respirei fundo e ele permaneceu calado, então eu continuei - VOCÊ CONSEGUIU MAGOAR ELA SEU BABACA. ELA MAL TA COMENDO, SÓ SABE CHORAR. VOCÊ É TÃO IMBECIL QUE NEM SABE QUE UM TESTE DE FARMÁCIA NÃO É SEGURO E PODE FALHAR. IDIOTA. - dei um tapa na cabeça dele, deixei o dinheiro em cima da mesa, e saí de lá pra não acabar fazendo algo pior. Meu sangue tava mais que fervendo. Acho que as pessoas me olhavam e viam sangue nos meus olhos. Mas não era pra menos né...
- Thay! –Olhei Ra traz e vi Pedro, acho que se ele chegasse perto de mim, eu iria presa por homicídio, então pra evitar isso, o ignorei e sai andando. Abri meu carro e senti uma mão me segurar. Já imaginava quem era, então respirei fundo pra não fazer besteira.
- Pedro, só vou te pedir uma coisa... –Olhei bem no olho dele. –Se for pra fazer ela sofrer, SOME que uma hora ela te esquece. –Ele ia dizer algo, mas eu não queria ouvir. –Agora me solta! –Ele soltou, eu entrei no carro e fui embora. Querem saber o motivo pelo qual eu não o matei? Tenho amor a minha vida
Mas enfim, fui pra casa e pra minha surpresa Re estava lá com a Bê e o Pedro Lucas.
- Onde você foi? –ela me perguntou assim que entrei.
- Sai... Fui tomar sorvete.
- Não sei por que, mas não consigo acreditar...
- Acredita se quiser. Já comeu hoje?
- Af mano, neném é foda... Tem que ficar perguntando se já papou hoje... Já trocou a fraldinha? –Pedro perguntou e nós rimos.
- Ainda não titio. –Rê respondeu.
- Por isso o cheirinho de cocô... –Bê disse rindo.
- Vão se foder, pfvr u-u –Rê disse.
- Ai, to com fome. –Bê disse.
- Vamos comprar comida! –Pedro disse.
- Vamos! Levanta daí pra eu poder levantar, k. –Ela estava sentada no sofá e ele deitado no colo dela. Eles levantaram e foram.
- Menos dois! –Rê disse assim que a porta bateu. – Agora me conta... Onde você tava?
- Já disse, fui na sorveteria.
- Fazer?
- O que se faz em uma?
- Ai, imbecil u-u
- Você quem perguntou u-u
Ela começou a me bater e como duas crianças que somos, ficamos nos batendo. De tapas e puxões de cabelos fomos para cócegas. Estava fazendo cócegas na Rê, quando fomos interrompidas pela campainha.
- Ai que merrrrda! –disse e me levantei do chão para ir abrir o portão. –Até onde eu sei, Rebeca tem chave! –abri a porta, mas não muito, apenas para mim ver quem estava lá fora. DROGA!
- Fica aqui, por favor. –disse pra Renata e em seguida puxei a chave da porta e sai, tranquei ela lá dentro, por que era a melhor solução. –O que você quer? –perguntei em tom baixo para ela não escutar.
- Quero falar com a Renata. Fui na casa dela e a mãe dela disse que ela ta aqui.
- Sim ela ta. Mais não pra você! –ele me olhou um tanto confuso. –disse que não vai falar com ela! Em um mês, essa é a primeira vez que eu vejo ela sorrir de verdade.
- Você acha que ta fácil pra mim? –Ele me interrompeu.
- Melhor que pra ela, com certeza!
- Me deixa falar com ela?
- Pedro, por favor não insiste! –virei as costas para ele e entrei em casa novamente.
- Me conta uma coisa? –Rê disse e eu sinceramente me assustei com a pergunta.
- O que aconteceu com a sua irmã e o Pedro?
- Como assim?
- Eles viviam brigando e agora tão se amando? –ela riu.
- Mano, nem eu entendo... Eles passam o dia brigando e segundos depois estão se comendo. –nós rimos.
- Eles tão namorando?
- Não, eles não tem nada! KK
- Como nada?! Eles vão casar u-u –nós rimos.
- Do jeito que estão vão mesmo. –pude sentir meu celular vibrar no bolso da calça. Uma mensagem do Thomas.
“Que saudade mano! Você sumiu... Vamos marcar de sair? Hoje não por que to meio corrido, mas essa semana ainda.”
Sorri, por que sinceramente achei que ele não lembrava mais de mim, k.
- Que foi louca? –Rê disse ao me ver sorrindo pro celular.
- Thomas... Ele me mandou uma mensagem.
- Te chamou pra sair?
- Sim, k.
- Diz pra ele que não te quero com outro chupão no pescoço u-u –nós rimos.
- Ok mãe u-u
- Pedro, vai cagar! Se eu pedi aquela porcaria de lanche é por que eu ia pagar! –Rebeca disse entrando na sala num tom meio bravo (?). Eu e Rê nos olhamos e começamos a rir.
- E por acaso eu disse que não podia pagar? E disse que não iria pagar? –sim, eles estavam brigando e eu acabei tendo um ataque de risos ao ouvir e entender (do meu jeito) o motivo da tal briga.
- Mano, primeiro você diz que to gorda, depois que se eu continuar assim vou explodir, ah e depois ainda diz que eu já comi demais e não devia pedir o lanche... Af né Pedro u-u
- Ah, desculpa então mano! E por que as duas idiotas estão rindo?
- Nada –respirei pra terminar a frase. –não. –cai no riso novamente.
Bom, a Be e o Pedro haviam saído pra comprar comida. Então eles tinham que ter comida, k.
- Trouxeram alguma coisa pra eu comer? To mortinha de fome...
- Toma aê –Pedro jogou uma sacola em mim. –e pega essa Rê. –Rê abriu o pacote.
- Caralho, pra que vocês compraram PAPINHA? –eu que mal tinha saído de uma crise de risos, entrei em outra. Ri tanto que fui obrigada a ir usar o banheiro. Voltei para a sala, sentei no sofá e comi as coisas que eles tinham comprado.
- Vamos assistir filme? –Pedro perguntou de repente.
- Vamos. Só que deixa eu ir preparar a papinha. É rápido. –Rê disse e foi em direção a cozinha.
Alguns minutinhos se passaram e Rê voltou comendo aquela meleca no potinho.
- Ai que nojo! –disse assim que senti o cheiro daquilo.
- Shiu! É bom u-u –só a Rê pra comer aquilo e dizer que é bom.
- Qual o filme, por favor? K
- Já assistiram ‘Esposa de mentirinha’?
- Não! –Re e Pedro responderam.
- Então vai ser ele. –disse. Coloquei o filme e nos sentamos (eu e Rê deitamos no sofá e Bê e Pedro no sofá) e assistimos ao filme.
Em uma certa parte do filme eu dormi.
Acordei na minha cama. Como eu vim parar aqui? K. Olhei a hora no despertador ao lado da cama e caramba! Já são 20hrs. Legal, k.
Daqui dois dias acontece a catástrofe anual, kk, meus pais, os pais da Re e da Tha são amigos e todo fim de ano viajam juntos e nos deixam em casa. Daí a catástrofe acontece, KKKK. Levantei da cama, fiz minha higiene e desci. Minha mãe a essa hora já tinha chegado e meu pai daqui a alguns minutos estaria em casa.
- Mãe?! –disse da ponta da escada.
- Oi! –ela respondeu.
- Ah, kk. –entrei na cozinha e sentei na bancada. –Cadê todo mundo?
- Renata foi pra casa começar a arrumar as malas e Rebeca e Pedro foram jantar na casa dos pais dele. Seu pai só chega mais tarde, por que tem que adiantar umas coisas na empresa.
- Ah... Posso fazer a janta? K.
- Pode (?) -minha mãe disse num tom meio preocupado e depois riu.
- Mas você vai me ajudar, por que sou um desastre cozinhando, k. -Ela assentiu com a cabeça. Me levantei da bancada e fui procurar o que cozinhar, num livro de receitas.
- Ahn... Lasanha? -Minha mãe perguntou depois de muito procurar.
- Hmm, sim! K. De que?
- Tava no serviço com vontade de comer lasanha de quatro queijos...
- Ta, mais ai tem que ir comprar...
- Vai la então, k -folgada nem um pouco essa minha mãe u-u
- Ta mãe... -Peguei meu carro e fui até o mercado. Comprei as coisas que precisava pra fazer a lasanha da minha mãe e voltei pra casa.
Abri a porta e me surpreendi ao ver Thomas e minha mãe conversando na sala.
- Thomas?!
- Não... -Minha mãe respondeu nem tom irônico. Ela e Thomas riram.
- Oi Thay... -Ele respondeu.
- O que se ta fazendo aqui?
- A educação que eu te dei sumiu né?! -Minha mãe perguntou e veio em minha direção, pegou a sacola e foi pra cozinha.
- Você não responde minhas mensagens, nem atende minhas ligações... Tive que vir aqui, né... -Ele sorriu e foi se aproximando. Ele ia me dar um beijo, mas alguma coisa me fez virar a cabeça e fazer com que ele beijasse minha bochecha.
- Ahn... Vamos na cozinha, você vai conhecer a Mestre Thay Cuca agora. -Nos rimos. Peguei na mão dele e o guiei até a cozinha. Cozinhar com a ajuda da minha mãe foi fácil. Difícil foi ouvir Thomas falando besteiras e dizendo que estávamos fazendo aquilo errado... Depois de muita besteira que saiu da boca dele e de colocar a lasanha no forno, minha mãe decidiu ir tomar banho. Eu e Thomas ficamos na sala assistindo novela, haha.
- Você fica linda de óculos. -Thomas disse depois de um bom tempo em silencio.
- Linda tipo uma nerd. -Disse e sorri.
Eu estava sentada no canto do sofá e Thomas encostado em mim (estaria deitado se estivéssemos no sofá de 3 lugares). Ele segurou o meu pescoço com as duas mãos e forçou minha cabeça pra baixo, em direção ao rosto dele (que a essa hora já estava deitado). Não vou negar, deixei, por que a muito tempo eu estava sem aquilo. Cortei o beijo dando selinhos nele. Ele sentou do meu lado no sofá e iria começar a me beijar, se a minha mãe não tivesse aparecido na ponta da escada e começado a tossir.
- Acho que a lasanha já ta pronta... -Disse ao perceber o silencio constrangedor que se formou. Levantei do sofá e puxei Thomas pra ir até a cozinha comigo. Minha mãe veio logo atrás.
- Ta pronta? -Ela perguntou.
- Sim, k.
Tirei ela do forno, coloquei na mesa, que ja estava arrumada, e comemos. Thomas e suas palhaçadas reinando até na hora da janta. Comemos e rimos (muito). Terminamos de jantar e minha mãe foi pro quarto terminar de arrumar as malas dela.
- Vamos dar uma volta? -Thomas perguntou. Assenti com a cabeça.
Fomos andando meio que sem direção e conversando de varias coisas aleatórias.
- Você ficou mo tempo afastada... Sei lá, você sumiu, k.
- Quer a resposta real pra isso?! K
- Por favor! K.
- Eu tava muito ocupada pra pensar em mim, sabe?! A Re tava muito mal e precisava muito de mim...
- Ah... E por falar em Renata, o Pe ta tão mal...
- O mal dele foi ele quem provocou!
- Não acho...
- Thomas, quem é burro o suficiente pra não saber que teste de farmácia pode falhar?! Só o seu amigo mesmo...
- Ah, mais o que você queria que ele pensasse? Ele é um rockstar, e não dizendo que a Re seja aproveitadora, mais é que não da pra confiar em mais ninguém.
- A gente vai acabar brigando feio por causa deles...
- Só vou te pedir uma coisa... Deixa eles conversarem, quem sabe não se entendem...
- Ok... Mas não quero ele ofendendo ela!
- Vou conversar com ele antes, ta?! -Assenti com a cabeça. Ele segurou minhas bochechas e me deu um selinho. - Vai fazer o que amanha?
- Nada... Vai lá pra casa a tarde?
- Claro! -Ele sorriu.
Demos uma volta, meio que no quarteirão e em alguns minutos já estava no portão da minha casa.
- Vai entrar? -Tirei a chave do bolso.
- Não... Já vou pra casa. Amanha venho passar a tarde com você.
- Ah, ok então. -O abracei, dei um selinho nele e entrei em casa.
Rebeca já estava lá, assistindo algo que passava na TV. Passei por ela, dei um tapa em sua cabeça e subi pro meu quarto. Tomei um banho e sim, hoje eu dormiria bem! Dormiria, se Rebeca não tivesse entrado no quarto assim que me deitei.
- A mãe me disse que você saiu com Thomas... -Ela disse enquanto pulava na cama.
- Sim...
- Onde vocês foram?
- Andar por ae...
- Tira o "an" só fica o dar... Não te ensinaram que tem lugares próprios pra isso? -Be disse rindo. Acabei rindo com tamanha idiotice.
- Serio Be, para de ser ridícula. Não fui eu que fui dar uma de samambaia na casa dele, né? -Disse e nos rimos.
- Claro que não, você foi em casa mesmo. -Continuamos rindo.
Contei pra ela algumas coisas que aconteceram e ela disse que iria dormir comigo. Deitamos e já que minha cama é bem espaçosa, dormimos bem à vontade.
[...]
Vocês vão ficar bem né? –minha mãe perguntou enquanto entrava no carro.
- Mãe, vocês fazem isso a três anos e nós sobrevivemos a todos eles. –Bê disse e eu concordei com a cabeça.
- Renata, -a mãe dela disse de dentro do carro dos pais dela. –você é a mais velha... Por favor, toma conta dessas três, -eu acabei rindo com o pedido da tia. –nada de festinhas e nem de chegar tarde em casa.
- Ok, mãe... –Rê disse e revirou os olhos.
- Bom meninas... Fiquem bem! –Meu pai disse e deu partida no carro.
Entramos e a partir desse momento, a casa seria só nossa por duas semanas. Quase um sonho, k. Já eram pouco mais de 18hrs de um sábado.
- Festinha com a Restart? –Tha perguntou.
- É pra já! –Bê disse e começou a discar o numero de Pedro.
- HEY! Não u-u se fizerem a festinha com eles eu vou dormir na minha casa! –Rê disse.
- Para Rê... Você já tá mais que acostumada com eles... –Tha disse
- E vocês com a ideia de que não temos por que gostar deles. –disse.
- Calada Thay! –Bê disse.
- Nós sempre fizemos a ‘festinha’ só com a gente... O que custa fazer assim de novo? –Rê disse e eu concordei.
- A gente pode chamar pelo menos o Lucas e o Pedro Lucas? –Tha perguntou com carinha de dó, k.
- Chamem... Mas só eles. –Rê disse e eu apenas concordei com a cabeça, por que iria apanhar se dissesse algo.
- Vamos no mercado? Tem que comprar coca, energético, besteiras, comidas e mas umas coisas... –disse.
- Vamos! A gente combina de encontrar eles lá. –Tha disse.
Me arrumei, pois eu estava de moletom e não iria sair daquele jeito pra ir no mercado, peguei o cartão e fomos em direção ao mercado. Vocês devem saber (ou imaginar) o que acontece quando deixam quatro adolescentes juntas, durante duas semanas, numa casa e sozinhas... Fomos ao mercado e compramos (bastante) energético, coca, chocolates, hamburgers (principalmente aquele Hot-Pocket por que é fácil de fazer) e mais algumas bobagens. As meninas, que já haviam ligado para Lucas e Pedro Lucas enquanto íamos pro mercado, receberam uma mensagem deles avisando que estavam no estacionamento e foram atrás deles. Eu e Rê, ficamos comprando mais algumas coisas.
Bom, eu sinceramente iria AMAR ficar com Thomas essa noite, mas em consideração a minha amiga deixei a minha vontade para um outro dia... Talvez amanhã a gente fosse tomar café juntos, ou sei lá...
Terminamos de pegar as coisas e veio a pior parte... Pagar! A moça do caixa, que por sinal foi bem simpática, passou todas as compras. Resolvi olhar o valor apenas depois que ela já tivesse passado tudo.
- O que?! 367,59?! –disse no ouvido da Rê ao ver que ela havia terminado. Ela riu e assentiu com a cabeça. Mesmo incrédula com o valor que havíamos gastado em uma noite, entreguei meu cartão para a moça, que logo passou e nos liberou.
- Como conseguimos gastar tudo isso com besteiras? –Rê perguntou enquanto colocávamos as compras no porta malas do meu carro.
- Sei lá... Sei que meu pai vai querer me estourar quando souber. –disse e ri imaginando meu pai surtando na sala assim que pegasse a conta.
Minha vontade de ter o Thomas pertinho de mim estava aumentando e eu sinceramente não iria aguentar até o dia seguinte para vê-lo e talvez não poder beijá-lo por causa do lugar em que estaríamos.
Entramos no carro e antes de dar partida, olhei para Rê.
- Que foi? –ela disse ao ver meu “olhar pidão” haha.
- Ahn... Nada. –disse e conectei a chave ao carro.
- Fala logo Thay!
- É que assim... Ahn... Eu queria ver o Thomas.
- Vai ver ele, uai.
- Não... Eu queria que ele fosse lá pra casa hoje.
- Tá esperando o que pra ligar pra ele? –ela sorriu.
- Não sei... –ela tomou o celular da minha mão, ligou pra ele, colocou no viva-voz e me entregou.
*Ligação On*
- Loirinha! –Thomas disse e provavelmente sorriu do outro lado da linha. Sorri ao ouvir ele me chamar assim.
- Oi Thomas, k.
- Tá bem?
- To sim e você?
- Bem melhor agora, né?! –sorri novamente e creio que minha felicidade era notável, por que Rê me olhava e sorria. –E por que me ligou essa hora?
- Nem tá tarde, vai...
- São 19:30... Mas é que você nunca me liga né?!
- Então, eu queria te chamar pra ir lá pra casa... Meus pais foram viajar e as meninas estão lá...
- Opa! Vamos sim. Só que o Pedrinho tá aqui em casa... Tem problema?
- Ahn... –olhei pra Renata que ao ouvir aquilo começou a fazer uns sinais pra mim dizer que não era pra ele ir, mas lembrei que o Tho havia me dito pra deixar eles conversarem. –Não! –ela me encarou séria e virou o rosto pra janela do carro.
- Então daqui uns 20 minutos tamo chegando aê! –Ele disse.
- Ok, tchau então.
- Beijos, minha linda. –awn, “minha” linda *-*
*Ligação Off*
Desliguei o telefone sorrindo e ao olhar a cara da Renata para mim, fui obrigada a deixar de sorrir.
- Caralho! Você não sabe que eu não quero ver ele? –Ela perguntou me olhando.
- Desculpa, só que eu não aguento mais ver você sofrendo por ele... Não custa nada tentar fazer vocês conversarem, né? –ela revirou os olhos e voltou a olhar pra janela. Liguei o carro e fomos em direção a minha casa (já que as meninas já haviam ido na nossa frente).
- Eu não vou abrir minha boca pra falar com ele!
- Tudo bem...
Em poucos minutos, já estávamos na minha casa. Coloquei o carro na garagem e comecei a tirar as compras de lá de dentro.
- Não custa nada ajudarem! –disse ao entrar na sala. Thomas e Pedro já haviam chegado. Sorri para Thomas que no mesmo instante se levantou para pegar as sacolas da minha mão e me dar um selinho (não muito demorado).
- Caralho, tá pe... –creio que Renata parou a frase ao ver Pedro ali, no sofá de casa. –sado. –Ela se apressou e jogou as coisas na cozinha.
Em cinco minutos já havíamos levado todas as coisas do carro para a cozinha e arrumado elas em seus lugares.
Renata e Pedro estavam apenas se olhando. Ele sorria para ela e ela desviava o olhar. Estava se tornando engraçado aquilo...
- Vamos jogar Just Dance? –Tha perguntou enquanto ia em direção ao X-Box ligá-lo.
- Vamos! –Rê disse animada. –Quem vai jogar contra mim? –Pedro ia se manifestar, mas eu gritei um “EU” antes dele. –Cara, você não cansa de perder? –Rê disse em um tom debochado. Mostrei lingua pra ela e me posicionei. O jogo começou e a musica era “On The Floor” da J-Lo. Eu dançava bem, mas ninguém nunca iria ganhar a Renata. Não naquele jogo! Ela já havia jogado com todos nós. Menos Pedro. Ele se levantou pra ir jogar com ela, depois de muita insistência da parte do Thomas. Se ele ganhou da Rê? KKKKKKKKKK não. Ele mais prestava atenção no modo como ela dançava do que se preocupava no jogo, então era óbvio que ele perderia.
- Eu disse que ninguém iria ganhar de mim! –disse a morena pouco convencida.
- Vamos jogar boliche então u-u –disse isso por que sabia que ninguém iria ganhar de mim.
- Vamos! E por favor, de duplas. –Bê disse. Percebi que a Renata me olhou e olhou para Thomas e no momento em que ela ia dizer algo, ele a interrompeu.
- Minha parça é a Thay! –ele disse e com certeza Rê o matou mentalmente.
Bom, Bê e Thallia se grudaram aos meninos e o único que sobrou foi o Pedro... Ela fez umas birrinhas, mas depois de muita insistência acabou aceitando. As primeiras a jogarem seriam eu e Rê e como boliche é meu jogo favorito, seria inútil não ganhar.
- Rá! Ganhei de você! –disse e ri.
Joguei com todos eles e por um milagre (do mal, é claro) eu perdi pro Pedro Lanza. Fui zoada até demais por ele e pela Rê. Foram horas jogando, comendo e bebendo.
- Vamos assistir um filme? –Rê disse se jogando no sofá, acho que estava cansada pois o jogo anterior foi luta.
- To a fim de assistir ‘Como se fosse a primeira vez’, topam? –disse.
- Awn, sim! –Bê disse.
- Thay, vai fazer pipoca! -Rê mandou. Levantei do sofá, mandei as meninas procurarem o filme e fui fazer a pipoca. Coloquei-a no fogo e fiquei em frente ao fogão esperando estourar.
- Loirinhaaaa! –Thomas disse (bem) animado e me agarrou por trás.
- Diga, loirinho... –disse e virei para ele. Ele sorriu e me beijou. Nosso beijo já tava esquentando quando ouço a corta-clima da Rê gritar da sala..
- THAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY, Ó O CHEIRO DE QUEIMADO, CADÊ A MINHA PIPOCA?
Foi só ela dizer aquilo que eu me soltei de Thomas correndo e fui desligar a pipoca e logo depois cai na risada, joguei aquela pipoca fora e fiz outra, voltei pra sala e tive que rir novamente, Pedro no celular, provavelmente no twitter, Tha e Bê se comendo com os meninos e a Rê bufando, com certeza por estar de vela, entreguei a pipoca e sentei no meio do sofá, e logo Rê e Thomas deitaram com a cabeça no meu colo, ri ao ver os dois "disputando" um lugar o meu colo, Pedro deitou sozinho no outro sofá, e Bê com Pedro Lucas, Tha e Lucas deitaram um colchão de casal o chão, dei play no filme, assistimos o filme, e quando o filme acabou Rê estava chorando, todos caíram na risada, menos ela.
- vai dizer que ta chorando por causa de um final desses? - Lucas disse rindo.
- é... no final eles ficam juntos, e ele faz de tudo pra conquistar ela todos os dias - re disse isso e suspirou, logo depois deu uma risada.
- Então.. vai lavar esse rosto Rê, e depois vamos jogar baralho, - eu ri - dorminhoco, e vamos pintar quem perder com batom vermelho.
Rê levantou e deu um pulinho, e subiu correndo pra lavar o rosto, fiz sinal pro Pedro subir atras dela, ele respirou fundo e foi..

Pedro Lanza POV:

Ver ela de novo, depois de tanto tempo me fez sentir uma culpa imensa por tratá-la daquele jeito, e depois daquele dia que a Thay me falou tudo aquilo, realmente fiquei muito mal.

[...]

Tenho que agradecer a Thay depois dessa, assim que a Rê subiu fui atras dela, subi as escadas e segui em direção ao banheiro, não pude deixar de rir ao me aproximar do banheito e ver ela dando tapinhas em seu rosto, fui até o banheiro e me encostei na porta
- será que a gente pode conversar? - eu disse, e ela me olhou.
- NÃO! - ela me respondeu e saiu do banheiro, mais eu segurei ela pelo braço.
- me escuta pelo menos. - pedi, olhando pra ela.
- ta, fale. - ela disse e puou seu braço. Respirei fundo e continuei..
- me perdoa por tudo aquele dia, eu não qeria ter feito o que eu fiz, e.. - ela me interrompeu.
- mas fez.. - ela disse e abaixou a cabeça. Levantei a cabeça dela, e a olhei nos olhos.
- eu queria te pedir desculpas, e quero que a gente volte a ser como era antes, eu tava curtido tanto ficar com você, mais aquele dia me deixei levar pela raiva, eu não queria te chamar de tudo o que eu chamei, desculpas. - ela já estava com lágrimas nos olhos, respirou fundo.
- você acha mesmo que é só vim aqui e me pedir desculpas? - ela disse.
- sim? - eu disse e ela levantou uma sobrancelha - não, não, aan. - eu disse e neguei com a cabeça, ela permaneceu com a mesma aparência, mais com nosso pouco tempo de convivio, eu a conheço, ela tava morrendo de vontade de rir, mais se segurou, não ia querer rir na minha frente.
- então... vai fazer o que? - ela disse.
- vou reconquistar você. Assim como no filme, ele reconquista ela todos os dias. - eu disse isso e ela logo sorriu, e veio me abraçar, eu a abracei de volta, e a beijei, meu Deus como eu estava com saudades daqueles lábios, ela terminou o beijo com um selinho e logo desceu, sorri e fui atras dela. Ri ao ver ela parada na ponta da escada com as mãos na cintura, "tossindo" porque estavam todos se beijando na sala.

POV da Thay


Eu estava tão feliz aos beijos com o Thomas quando ouço a Renata "tossir". Ai que ódio dessa menina.
- É só eu sumir por 10 minutos que vocês já começam a se pegar, pelo amor de Deus. - ela disse e se jogou no sofá. - bora começar o jogo?
- Vamos né ô vela - Tha disse e Rê tacou uma almofada nela.
Pedro desceu as escadas com um sorriso de orelha a orelha, ele sentou no sofá e gesticulou com os lábios um "obrigado" pra mim que sorri. Bê subiu pegar o baralho e logo desceu.
- Duplas? - Pedro Lucas falou.
- A THAY É MINHA. - Rê gritou, e Thomas fez uma carinha triste - RÁ, FALEI PRIMEIRO.
- Gritou né amiga? - eu disse e ela me mostrou a língua.
- Eu vou com Pedro então - Thomas disse.
- Vamos te acompanhar, eu vou com a Bê - Tha disse.
- Eu vou com uma girafa é amor? - Lucas disse e nós rimos.
Começamos o jogo assim, e Pedro não tirava os olhos da Rê, talvez por isso nem percebeu que Pedro Lucas abaixou as cartas e então foi quem "dormiu".
- PORRA PEDRO, ACORDA. -Thomas gritou indignado por ter que ser pintado.
- ai cara, desculpa.. - Pedro disse. E todos nós estávamos rindo muito.
Fizemos um D com batom vermelho no braço dos dois. A brincadeira começou certa, mais no fim já estavamos todos pintados.
- Pô, ta tarde já, vamos embora né meninos? - Pedro Lucas disse olhando no relógio. É realmente já tava tarde..
- Não, durmam aí poxa.. - Bê disse. Eu e Rê fuzilamos ela com os olhos.
- Não, vai ser muito encomodo.. - Lucas disse.
- Não vai não, vai ser legal poxa. - Tha disse.
- Tá, podem dormir aqui, mais as meninas em um quarto e os meninos em outro. - Rê disse, e as meninas se entre olharam espantadas.
- Você falando isso? - elas falaram em coro e começaram a rir.
- a Rê tem razão, ela é a mais velha, a mais "responsável" - eu disse.
- ela é o Pedro Lucas das meninas - Pedro Lanza disse e nós caímos na risada.
- cala boca Pedro - Rê disse, rindo. - Eu e a Thay vamos subir arrumar as camas, e vocês ajeitam a sala e lavam a Louça.
Todos bateram continência pra ela, e nós rimos. Eu subi com ela entramos no meu quarto, colocamos dois colchoes no chão, e ela se jogou na minha cama
- conta logo vai.. se acertaram? - eu perguntei.
- é, mais ou menos, ele me pediu desculpas, disse que tava curtindo ficar comigo, e que vai me reconquistar - ela suspirou. - vai me reconquistar todos os dias, aí a gente se beijou.
- FINALMENTE. - eu disse e me joguei do lado dela. - fico feliz, não tava mais te aguentando daquele jeito. - eu disse e ela riu.
Terminamos de arrumar as coisas e descemos, a casa estava brilhando.
- foram vocês? - eu perguntei indgnada.
- fomos u_u - Bê respondeu. - Viu maninha, eu sei fazer alguma coisa em casa u_u - ela disse e nós rimos.
- VAMOS DORMIR QUE EU TO COM SONO. u_u - Rê disse, não ela berrou.
- Rê, minha amada, não precisa gritar. - Pedro disse o que nos fez rir.
- Calado e sobe já, anda, anda, pra cama todo mundo. - ela disse dando tapa nas nossas bundas, nós rimos, e subimos.
Cada casal se despediu com um beijo, desejamos boa noite pra todos e fomos dormir. Antes é claro que rolou uma mini bagunça no nosso quarto, mais depois todas nós fomos dormir.