CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA PARTE DO FLASHBACK

Seu nome era cato e o meu era Clover? Ah mas isso não fazia sentido nenhum francamente, mas na hora não falei isso, pois ele falou com tanta convicção que não aguentaria falar para ele que não batia muito bem das ideias, por isso fiquei calada em relação a essa Idea, ele continuo a me chamar de Clover e eu o de cato.

Seu nome na verdade era Alexander, era assim que seus pais o tinham o nomeado, entretanto ele era largado, seus pais eram tipo muito rico e ocupados, o tipo clichê de garoto revoltado e abandonado. Tendo passado muito tempo sozinho, ele desenvolveu um tipo de demência. Quando muito pequeno ele desenvolveu um eu imaginário a onde lutava contra outros onze adolescentes num futuro distópico, num Pais. Chamado panem, entretanto ele conheceu Clover, uma garota de seu distrito (esse pais era divido em distritos, doze ao todo) que fora junto com ele para os jogos vorazes.

E claro que ele batia muito mal das ideias, entretanto era interessante e muito bonito, logo se tornou o meu melhor amigo. Passávamos os dias juntos e ele sempre a me chamar de Clover e eu o de cato, jamais poderia pensar em chama-lo de Alexander, acho que ele não me perdoaria.

Certa vez bem ao estilo gostosuras ou travessuras, ele me convidou para ir ao seu quarto, e claro que era proibido, mesmo assim nos esteiramos pelos corredores. Bem no dia do cinema no salão principal, pois era o dia em que todos no sanatório ficavam desleixados, por que todo mundo queria ver o filme.

Quando entrei no quarto não tive nenhuma surpresa, era idêntico ao meu as mesmas paredes em volta de branco, era tudo muito normal.

— já volto – disse ele.

Acenei que sim e ele se foi. No lado direito do quarto tinha três livros e abaixo dos livros havia vários comprimidos (cato danadinho, os comprimidos que nos dão) e eu peguei um livro na mão, dizia jogos vorazes na capa, fiquei curiosa, pois era o mesmo nome do jogo que ele disse ter jogado em seu mundo fictício.

Naquele dia ele voltou, porém nem notou o livro em minha mão, era como se fosse invisível, acho que como era a historia a qual ele se baseara, ler ou ter noção daquilo era como se estivesse negando a sua existência.

Como ele nem notou, eu levei o livro para meu quarto e comecei a lê-lo.

*

Passou se uma semana e eu li o livro, francamente não achei muito interessante porem ambos morremos, Clover e cato dois guerreiros que não eram os mocinhos que não eram os mais belos. No livro Clover e cato eram vilões nada mais do que isso e tiveram o fim de vilões. Era isso que cato ou Alexander ou que seja pensava de nos dois, que ambos não passávamos de vilões que morreríamos depois enfrentando os mocinhos.

Não aguentei a ideia de morrer como alguém ruim, de morrer e depois tudo continuar na vida dos outros como se eu fosse um mal a se contornar, pois o livro ainda tinha duas sequencias e Clover estava morta, era como se Rachel e minha irmã continuassem enquanto eu estava morta.

Corri para o salão principal e aviste cato sentado só olhando para o vazio a sua frente com um olhar despreocupado, aquilo me tirou do serio mais ainda então fui tomar satisfações.

— seu merda, o que você pensa que isso significa? – perguntei-o ao jogar o livro em sua cara.

— mas o que e isso Clover, o que há de errado?

— errado? A não me venha com essa, o que haveria de errado comigo cato?

— eu sei lá, foi por isso que perguntei.

— porra meu como você e asno, seu babaca e isso que você acha que agente e, uma dupla de vilões destinados a ruina, vai à merda, eu não quero morrer seu bosta, eu não vou morrer como uma ninguém eu vou ser feliz igual a qualquer outra, vou-me casar e ter filhos e ninguém vai me magoar, pois eu terei uma família de verdade!

— claro que vai Clover eu vou cuidar disso, agente morreu no passado ou futuro porem temos uma nova chance agora podemos ser felizes.

—vai à merda – ao dizer isso eu saio correndo e caindo em lagrimas.

*

Não ouvi por um bom tempo sobre cato, estava irritada de mais e magoada muito magoada para querer velo, pelo menos assim continue ate que duas semanas depois , sozinha e sem ninguém que pudesse me preencher como cato preenchia , fui atrás de noticias sobre ele.

Cassei-o por todos os lugares, mas nada sobre esse garoto, fui ate o seu quarto, mas nem sinal dele. Procurei em cada canto daquele infernal sanatório e mesmo assim nada.

Andando desolada pelo corredor, bati de frente com umas das enfermeiras do lugar, era a senhorita CHH.

— desculpa, mas a senhorita saberia o que aconteceu com o paciente cat... Digo Alexander?

Ela me olhou com um olhar triste e de ternura.

— você era amiga dele?

— como assim era?

— como dizer isso, ele era uma pessoa com depressão bem acima do normal, por incrível que pareça ele deu um jeito de não tomar os comprimidos, porem semana passada ele foi encontrado em seu quarto desmaiado com um livro na mão na pagina 309, logo depois ele foi para enfermaria, mas não teve jeito, ele morreu de overdose.

FIM DA CENA DO FLASHBACK