Pvo Esther

Minha mãe acabou de concluir a historia sobre o meu internato, mas que tola ela e, sabe tão pouco assim sore min, eu realmente não tenho sorte com famílias, da brecha da porta posso visualizar o doutor varava, Kate, Rachel e minha irmã.

— então isso e tudo que sei sobre o futuro de minha filha, porem a algo do passado que não posso esconder, e que escondi há muitos anos, na verdade ela não e minha filha.

O chão abaixo de meus pês estremeceu, eu não pude conter o assombro e desespero, como assim ela não era a minha mãe, isso não podia estar certo, eu me lembro de muito bem de ter vivido toda a minha vida com ela. Isso só podia ser mentira uma jogada para mandar Kate e varava para outro lugar, isso não tinha logica.

— como assim ela não e sua filha? Não compreendo o que quer dizer.

— sim, sim, isso não faz sentido agora para você Kate, mas eu pretendo lhe esclarecer melhor as ideias, o que vou contar agora envolve muitas coisas, vários fatores e pessoas. Tudo o que contei ate agora não e tão assombroso quanto o que aconteceu há muitos anos atrás, bem vejamos por onde devo começar...

Havia uma família recém-formada, um casal chamado Elina e Nick Fuhrman. Os dois eram jovens e felizes. Elina mesmo nova já era uma grande jornalista e o jovem Nick já um politico respeitável, os dois acabara de se casearem e não demorou muito para que quisessem ter um filho.

Procuraram ajuda medica para fazer tudo de forma segura e sem riscos, não tardou e receberam a noticia de que Elina estava gravida, fizeram a maior festa, entretanto depois de nove meses o que era um sonho veio à realidade em forma de pesadelo, pois o filho que tanta almejou era uma aberração.

Tratava-se de gêmeas, gêmeas simianas. Grudadas pelo o canto direito da costela, compartilhavam os nutrientes necessários para a sobrevivência. O casal foi a vários médicos ate que finalmente um aceito a fazer a cirurgia.

Foi num dia assombroso a qual o medico com grande esforço conseguiu separar as duas, a cirurgia foi um sucesso e ambas viveriam, entretanto uma delas não teria tanta sorte como à outra, pois os nutrientes necessários para o seu corpo ficaram em seu irmão, e como o tempo o seu rosto se desfigurou por falta de melanina e seu corpo magro e frágil não foi capaz de se desenvolver, já a outra cresceu forte e saldável e bonita e ate hoje vive com os seus pais que a deram o nome de Madeline, que hoje e conhecida como a grande cantora Madeline Fuhrman. A garota desfigurada foi roubada na maternidade o seu nome era Isabelle, hoje vocês a conhecem com Esther, eu a conheci como Lena a minha filha adotiva.

— você quer dizer que...

— sim Kate, que eu roubei Lena no maternal, eu não podia ter filhos na época e a roubei para min, mesmo não sendo bonita, mesmo ela sendo daquele jeito eu a roubei e de o nome de Lena, por que eu a merecia, não me arrependo do que fiz mesmo ela sendo daquele jeito.

— isso e loucura, vocês são todos loucos, eu vou embora, ei, mas que merda e essa, por que essa droga de porta não abre.

Pude ouvir os gritos de Kate do fundo do quintal que era a onde me encontrava, estava trancando toda a saída e a da porta da cozinha era a ultima.

Pvo Kate

Mas que merda era essa, todas as portas estavam trancadas, isso não fazia nenhum sentido, todos estavam andando para lá e pra cá. Foi quando o doutor varava que estava perto da escada tombou contra o chão, podíamos ver ele se debatendo e o sangue jorrando de seu pescoço e uma grande faca em sua nuca.

Pude ver logo atrás dele no degrau da escada, sim era ela, Esther com um sorriso diabólico, seus olhos me encaravam com fúria, na sua mão direita tinha um fosforo e na esquerda um galão de gasolina e de repente me deu o impulso de olhar para o chão e quando olhei me dei conta que o chão estava banhado em gasolina. Não tive tempo nem de respirar quando ela jogou o fosforo no chão, eu tentei pega-lo, mas era tarde demais, o chão já ardia em brasa.