River passava uma grande parte do seu tempo se preocupando. Não se podia culpá-la: Havia tanto para temer, desde os medos intensos no meio de uma situações de vida ou morte até aqueles momentos em que contemplava o futuro incerto que certamente a separaria do homem que amava.

Então, sim, mesmo que nunca demonstrasse, passando a imagem de alguém que vive o hoje e o futuro que se dane, ela se preocupava bastante.

Mas, quando estava com o Doutor, nada disso importava mais, os medos e inseguranças sumiam como se nunca tivessem existido, e ela se permitia esquecer a preocupação.

Tudo que importava eram os beijos apaixonados que ele distribuía por seu pescoço, murmurando palavras doces que podiam ou não estar em gallifreyan, ela realmente não tinha certeza.

As mãos dela, passeando pelo corpo dele como se para se assegurar que ele ainda estava ali, sentir o peso do corpo dele contra o seu, quente e vivo e real, aqui e agora. Ouví-lo gemer seu nome e saber que ela provocava aquelas sensações nele até ele lhe retribuir com tanto ou mais prazer que ela não podia mais pensar tão claramente.

E então, quando estivessem cansados e satisfeitos, seus corpos nus se enrolando na cama macia, ele iria contar alguma piada boba e ambos iriam rir, o mundo tão feliz e colorido à sua volta.

River não se preocuparia mais com nada por um longo tempo, e ela gostava dessa forma.