O Doutor não planejava se apaixonar.

Ele estava meio que tentando fazer o contrário, na verdade, depois de ver o que ele, só por estar junto de River, tinha feito para ela. Não, desta vez, ele iria se afastar, ia deixar a incrível mulher sozinha. Não iria interferir. Talvez, desse modo, ela conseguiria sobreviver, ter uma vida feliz, conseguir alguém que poderia amá-la propriamente, sem medo do futuro.

É claro, as coisas não foram como ele planejou. Ele não conseguiu evitar amá-la e, realmente, como podia? River era perfeita em cada aspecto, mesmo nos pequenos defeitos, todas as emoções que a faziam humana. Ele não sabia ao certo quando aquilo começou. Provavelmente no dia em que ela lhe salvou pela primeira vez, e ele nem percebeu.

Só sabia que amava River. Amava, amar, amor. Todas as formas de falar a palavra, repetidas mil vezes em todas as línguas que o Doutor sabia, o tempo inteiro, fazendo seus corações baterem mais rápido e um sorriso bobo surgir em seu rosto.

— Qual é o problema, sweetie? — Ela perguntou, se aproximando dele. Os olhos dela eram brilhantes e alegres e oh ele a amava, como a amava.

— Nada. — Disse, beijando seu nariz com um sorriso. — Só percebi que eu amo você.

Uma vez, o Doutor havia tentando evitar River, nunca ficar próximo dela. Ele nunca havia sido mais feliz em fracassar.