Giane e Fabinho se falavam todos os dias, ele já estava no Rio há pouco mais de uma semana:

—Pow Fabinho, já faz mais de uma semana que você está ai, quando você volta?

—Logo maloqueira. Agora eu tenho que ir, tenho uma reunião aqui. Beijos.

Giane bufou e se dirigiu ao quarto, deitou-se na cama e ficou ouvindo músicas, NADA DE MÚSICAS ROMÂNTICAS, não queria lembrar que estava há um bom tempo sem Fabinho .

Estava se dando bem com quase todos do trabalho, a não ser com uma tal de Bianca, que tinha nariz empinado e se achava a rainha da cocada preta, as duas muitas vezes discutiam, o que não era nada bom para Giane. Então evitava a garota o máximo possível. E um tal de Guilherme vivia dando em cima dela, mesmo sabendo que ela era noiva, não passava de um mauricinho babaca.

Já Sérgio era um cara gente boa, só não suportava atrasos, era exigente, mas não era como o Natan, era mais parecido com o Érico ,só que também tinha filhas insuportáveis e muuuito fúteis. Mas Giane adorava trabalhar lá, porém estava sentindo muita falta de Fabinho não via a hora dele chegar.

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Fabinho finalmente terminou a sua jornada de trabalho e voltou para São Paulo sem avisar a ninguém. Chegou no meio da tarde e foi para casa de Margot, estava morrendo de saudades da mãe. Sabia que Giane só ia chegar quando anoitecesse, estava morrendo de saudades daquele pivete, recebeu uma ligação de Plínio que marcou um jantar para começarem a decidir algumas coisas do casamento.

Fabinho entrou na casa de Giane, aproveitou que não tinha ninguém em casa e foi direto para o quarto, deitou-se na cama dela e ficou esperando. Depois de algumas horas ouviu a voz que tanto ansiava ouvir e se escondeu. Giane entrou e trancou a porta, tinha acabado de sair do banho, quando sentiu duas mãos em seus olhos e sentiu o perfume que mais queria sentir, virou-se e deu de cara com Fabinho:

—FRALDINHA! Deu um abraço apertado no noivo.

—Maloqueira, você não sabe como eu senti sua falta.

Giane capturou os lábios de Fabinho, começaram a derrubar o quarto inteiro, quebraram um abajur, ato que perceberam quando o celular de Fabinho tocou:

—Nãao, deixa tocar.

—É meu pai, pera aí- atendeu o celular- Pode falar Plínio. Só vou esperar a Giane se arrumar, em meia hora estamos aí.

—Aah Fabinho, justo agora?

—Depois a gente continua isso.

—SACO!

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Chegaram na casa de Plínio, encontraram Malu, Irene, Margot e Silvério.

Decidiram que o casamento seria logo,e uma cerimônia com poucas pessoas na casa deles e como nem Giane, nem Fabinho tinham muito tempo para preparar as coisas, Malu resolveu ajudar os dois, ela prepararia tudo.

Estavam todos entretidos com o casamento que nem perceberam quando Fabinho fez um sinal para Giane e ela o seguiu para o escritório:

—O que foi?

—Não to aguentando de saudades de você.

Fabinho abocanhou a boca de Giane,o beijo estava cada vez mais quente e Giane se soltou ofegante:

—Não Fabinho, tá maluco? Se alguém pega a gente aqui.

Fabinho não deixou que ela continuasse e continuou a beijá-la com desespero, Giane correspondia a altura, tirou a jaqueta do noivo e a jogou longe, ele tirou sua blusa, desabotoou sua calça, enquanto ela fazia o mesmo, tiraram as peças íntimas e logo estavam encaixados, seus corpos suados, cabelos bagunçados.

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Quando retornaram a sala, morreram de vergonha quando Plínio perguntou onde os dois estavam:

—Nós fomos no escritório, pesquisar algumas coisas -Fabinho disse com todos os olhares da sala voltados para os dois.

—Sei, mas então o que você acham disso aqui? -Malu se aproximou mostrando algumas decorações para os dois.

—Eu não gostei não, muito fru fru. Eu prefiro algo mais simples.

—Você que decide, por mim tanto faz a decoração, não sendo nada do Corinthians.

—Cala a boca.

Os dois se provocaram o resto da noite...

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Mais tarde quando chegaram em casa,Giane saiu no meio da noite, foi para a casa de Margot e Fabinho já estava a espera:

—Que demora!Achei que não vinha mais.

—Meu pai hoje demorou para dormir.

Estavam deitados na cama:

—Fabinho, será que alguém ouviu a gente no escritório?

—Acho que não.

—Que vergonha, sério não sei o que me deu. A culpa é sua, você não se segura.

—Aah, e a senhorita se segura né?

—Eu tentei, mas eu tava morrendo de saudades. E você me provocou, A culpa é sua, seu ninfomaníaco.

—Bem eu né!

—Você sim.

Fabinho girou na cama e subiu em cima de Giane:

—Tá sabendo que daqui a alguns dias você vai ser a nova senhora Campana né?

—É tô sabendo, vou ter que te aturar pelo resto da vida.

—E eu vou aturar esse seu mau humor, esse rostinho lindo, acordar com você do meu lado...

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No dia seguinte Giane foi com Malu escolher o seu vestido de noiva.

—E aí cunhadinha, o que achou desse?

—Não gostei, quero algo mais simples.

A vendedora buscou mais alguns vestidos, mas Giane não aprovou nenhum, foram a outra loja e também nada. Malu estava começando a achar que a missão era impossível, todos os vestidos eram lindos e Giane não gostava de nenhum.

Fabinho ligou para Giane, perguntando se ela já tinha escolhido algum vestido, ela negou e ele pediu para falar com Malu, indicou uma loja para ela garantindo que a noiva iria gostar. Chegaram lá, foi difícil, mas Giane viu um vestido que a chamou atenção, experimentou e foi esse mesmo que comprou.

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Chegou no trabalho um pouco atrasada e estava indo logo fotografar, quando ouviu Bianca:

—Atrasada é? O Sérgio não vai gostar nem um pouquinho disso.

Giane já ia responder quando Sérgio entrou na sala:

—Bianca, quem manda aqui sou eu, a Giane já me explicou por que chegou atrasada, acho bom você cuidar do seu trabalho porque este sim está deixando a desejar.

A menina saiu dali bufando, mas com o rabo entre as pernas.

—Não suporto essa garota.

—Relaxa Giane, essa daí é só uma coitada. Quando saí esse casamento hein? Quero o meu convite.

—Não vai demorar não, mas agora vou trabalhar que eu já estou atrasada.

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Fabinho estava na agência, tinha trabalhado a manhã inteira e já estava cansadaço. Quando saiu para almoçar, passou na frente da Acácia e ouviu Bento chamá-lo:

—O que você quer?

—Fabinho, eu nunca te pedi desculpas, por ter te culpado muitas vezes, por coisas que você não havia feito, então desculpa aí cara. Eu também queria te parabenizar pelo noivado, tenho certeza que você vai fazer a Giane feliz. Pronto para zerar a nossa história? Bento estendeu a mão para Fabinho que a apertou.

—Eu também te devo desculpas, por tudo que eu já aprontei. Foi mal aí, cara. E quanto a Giane, eu vou fazer ela feliz sim, porque eu a amo e isso já é o suficiente. Agora pode voltar para suas florzinhas. Tchau.

Fabinho saiu de lá, mais leve sua richa com Bento era coisa de criança, mas ele tinha crescido e não fazia sentido nenhum ele continuar com isso.

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Fabinho encontrou com Giane no final da tarde, eles foram ao shopping. Lá encontraram Mel, que de novo foi provocá-los:

—O casal 20. Como vão? Nossa Fa, eu sinto tanto a sua falta. Pena que você me trocou por esse moleque ai.

—Você vai ver o moleque.

Giane desferiu dois tapas na cara de Mel, e foi apartada por Fabinho.

—Giane, para com isso. GIANEE!! Vem vamos embora.

—ME SOLTA FABINHO, ME LARGA - Giane se debatia enquanto Fabinho tentava tirá-la dali.

O acontecimento gerou algumas notas na mídia: EX MODELO GIANE DE SOUZA,SAÍ NO TAPA COM MEL RABELLO, DANDO A ENTENDER QUE FOI POR CAUSA DO NOIVO FÁBIO CAMPANA,QUE JÁ TEVE UM AFFAIR COM MEL...

Quando saíram do shopping, Giane recebeu um telefonema que a fez ficar desesperada.