When I Saw You.
Aquele com time errado.
POV SESSHOUMARU
Sento na beira da cama. Coloco uma mexa rebelde de seu cabelo escuro atrás da sua orelha. Kagome já está dormindo a um dia e meio. Apesar dos médicos dizerem que ela está fraca eu sei que está dormindo porque está triste.
— Eu sei que está triste ... É pedir demais que você acorde? – Passo a mão levemente na bochecha dela – Eu me pergunto como ele conseguiu te esquecer.
Paro por um segundo e a vejo na porta. A garota Watabbe.
— Não vai se aproximar? – Digo para a garota parada na porta.
— Como ela está? – Quando se aproxima sua expressão é dura.
— Bem. Está apenas descansando. – Inuyasha estava certo. Ela quer o mal da Kagome.
— Que bom, Kagome-san é importante pra mim. – Seus olhos verdes estão fixos na morena e tudo que eu quero é expulsa-la daqui – Fico feliz que ela esteja noiva de um homem dedicado como você.
— Quem você pensa que é pra achar que me conhece? – Minha voz soa completamente rude – Não se dirija a mim com tanta informalidade srt. Watabbe.
Ela me fita com os olhos verdes incredula.
— Me desculpe, acho que não entendi o que falou.
— Não precisa fingir, eu vi o tipo de pessoa que você é assim que passou pela porta. – A ruiva ri finalmente deixando a mascara de preocupação cair.
— Que tipo de pessoa você acha que eu sou? – Ela se vira pra me encarar com um sorriso leve em seus lábios.
— Falsa. Mentirosa e principalmente, invejosa. – Eu me mantenho sentado na beira da cama e agora a fito tranquilamente – Deve doer ser rejeitada tantas vezes Srt. Watabbe, a ponto de ter que modificar as lembranças de alguém apenas para que consiga o que quer.
Ayame engole seco. Está pensando em algum modo de sair dessa.
— Quem imaginaria que hipnose funciona em tal ... “proporção”! – Bato palmas vazias pra garota que da um risinho baixo.
— Sabe o que é melhor em usar hipnose para controlar alguém? – Ela se aproxima murmurando – Não. Tem. Nenhuma. Prova. – Ela ri como uma criança – E também, quem acreditaria em você, eu sou noiva dele e agora, ele me ama.
— Então deixa eu te contar uma coisa já que você parece ser bem leiga no assunto. – Eu respiro fundo cruzando meus braços – Hipnose é temporário. Não importa, uma hora, tudo vai vir a tona e ai Srt. Watabbe, eu vou querer ver como você vai se explicar. Ou melhor, como seu pai vai se explicar. Afinal, o hospital é dele e tudo que acontece aqui é responsabilidade dele.
A ruiva dá um passo pra trás.
— Exato. Meu pai é o dono, ninguém nunca vai descobrir nada.
— Tem certeza? Precisou de um profissional realmente bom pra fazer isso. Apagar alguém de uma vida inteira é um processo trabalhoso, imagino – Coloco a mão no queixo pensativo – Mas ai que ta, todo mundo tem um preço. Qual deve ser o preço do Dr. Haster? - Subitamente seus membros enrijecem.
— Você está me ameaçando? – Ela diz me encarando.
— Porque eu faria isso? – Dou um sorriso de lado – É só um conselho. Você deveria resolver esse erro antes que se torne um crime e quem sabe, alguém comece a investigar.
— Como você. – Ela conclui.
— Não. Eu não tenho nada a ver com você ou com o seu noivo. Se tivesse, a policia já teria te procurado. – Ela grunhi irritada e sai.
Garota irritante mas foi bem ousada. Tenho que admitir, arriscou muita coisa ao fazer isso.
Se o Inuyasha descobrir, vai caça-la como se ela fosse um pobre lobinho.
—-
— Nada ainda? – Sango me acorda e vejo que já passa de uma da manhã – Kagome.
— O amigo dela já lembrou de alguma coisa?
— A querida namorada dele o mudou de quarto e eu não consigo saber onde ele está. Aquela piranha, quando tudo acabar, eu vou bater muito nela. – A morena diz brava.
Eu me levanto e pego a pasta que o Jaken deixou mais cedo contendo todas as pesquisas já feitas no hospital Watabbe.
— Garota, isso aqui é o motivo do seu amigo não lembrar da Kagome. Estou te entregando porque você pode resolver de certa forma e também, parece ser a mais racional entre o bando.
— O que é isso? – Ela diz pegando a pasta - Bando? Eu definitivamente tenho uma relação de amor e ódio quando se trata de você. - Ela revira os olhos.
— Parece que a Ayame e a Sra. Hasegawa estão envolvidas nisso então, tenha cuidado. – Olho para Kagome dormindo profundamente – Se eu pudesse resolveria isso. Mas tem que ser alguém próximo a ele. Mas, elas são perigosas. – Quando eu a olho a morena está séria encarando a pasta – Eu diria para você pedir ajuda ao Inuyasha, mas aquele desgraçado não sabe se controlar então se você contar pra ele o que está acontecendo, só vai piorar ainda mais as coisas.
— Eu vou, chamar outra pessoa. – Ela acena com a cabeça – É por isso que está aqui o tempo todo? Porque acha que irão fazer mal a ela? – Ela diz preocupada fitando a amiga.
— Sim. Eu não posso tira-la daqui sem ela acordar porque precisaria expor a situação e isso pode agravar ainda mais as coisas. – Suspiro pesadamente – Assim que ela acordar, irei tira-la daqui.
— Obrigada. – Ela se aproxima de mim e dá um meio sorriso – Vou dar um jeito nisso aqui. Kagome ... vai estar bem com você, se continuar olhando pra ela como está olhando agora.
Isso me pega desprevenido. Eu ajeito minha postura e ela sai da quarto sem dizer mais nada.
POV SANGO
Depois de quase 1 semana internada Kagome volta pra casa. Nossas férias de verão já começaram e logo ela vai fazer aniversário. No próximo final de semana pra ser mais exata.
Estou ajudando a encaixotar as ultimas coisas da Kagome para a mudança quando ela aparece com uma bandeja com limonada e biscoitos.
— PAUSA! – Ela berra sem necessidade.
— Meu Deus! Pra que isso?! – Eu digo fazendo ela rir, mas é uma risada vazia.
— Hmmm – Ela diz colocando a bandeja em cima da cama e sentando com os joelhos cruzados de frente pra mim.
— Kouga já voltou pra casa, quer ir lá comigo? – Digo pela milésima vez.
— Não. Ele não lembra de mim, isso é um sinal do destino para me afastar dele. – Ela pega um biscoito e finge mordiscar.
— E deixa-lo com aquela louca psicopata da Ayame? Aquela garota nos enganou Kagome. Você sabe disso, ela o está MANIPULANDO! – Minha voz soa agressiva – Argh! – Pego o copo de limonada e tomo um gole.
— Ele não gosta dela desse jeito. Não há como mudar o coração de alguém. – Ela diz pensativa – Logo logo, se ele realmente não gostar dela, irão terminar.
— Porque está tão calma? O amor oscila. Um dia está lá em cima e outro la embaixo. Você pode se apaixonar pela pessoa que menos esperar de uma hora pra outra. - Ela parece pensar em alguém porque balança a cabeça rindo, cética.
— Porque ele está bem e é isso que importa. – Pego minha mochila e tiro as coisas que peguei da casa do Kouga. Tudo que estava escondido no tubo de ventilação.
— Alguma dessas coisas te diz algo? Reconhece alguma coisa? – Digo espalhando os objetos. Primeiro ela pega as cartas amarradas.
— Hmm ... Isso são as cartas que a avó dele trocava com o avô antes de se casarem. – Ela pega o ursinho de pelúcia velho – Ah meu Deus! Onde conseguiu tudo isso?
— Estava escondido no quarto dele. Eu peguei. – Ela me olha curiosa e eu dou de ombros – O que é tudo isso?
— Eu dei esse ursinho pra ele quando tínhamos 8 anos – Ela levanta e mexe em uma caixa vermelha especifica que está separada com um laço em cima e tira de lá um ursinho igual cor de rosa – Viu? Eu fiz os dois em uma aula idiota de costura.
Kagome olha os desenhos um a um com carinho. Ao chegar à caixinha de papel e retirar o colar seus olhos enchem de lágrimas.
— Esse era o colar favorito da avó dele. – Um colar de prata com pingente de coração que é um relicário. Ela o abre e tem uma foto do Kouga com os Avos quando ainda era bem pequenino. Ela o fecha com cuidado e o guarda dentro da caixinha mal feita.
— E essa bolinha aqui? Parece uma caixinha de música mas não consegui abrir ... – Eu olho a bolinha de metal pintada em dourado envelhecido com um buraquinho no meio, tem o formato de chave, mas teria que ser uma chave minúscula pra caber aqui.
Kagome o tira da minha mão agitada.
— Isso é ... – Ela analisa a bolinha, em baixo está escrito “Happy Birthday ♥”. – "Um dia isso vai abrir uma coisa muito especial, você só precisa encontrá-la".
— Quem disse isso?
— Kouga me disse – A morena me olha sorrindo e tira seu cordão, pendurando ele para eu ver o pingente de chave.
— Oh! – Ela balança a cabeça animada como eu não via em quase um mês.
Ao encaixar a chave e rodar a tampinha abre e uma melodia começa a tocar. Kagome leva a mão a boca chorando e eu pego a caixinha da mão dela.
Tem um espelho em fomato de bola e uns raios saem dele como em um sol, na borda da tampa, envolta dos raios está gravado “You are my sunshine, my only sunshine” e eu reconheço que a música que está tocando é essa mesma.
Na parte de dentro da caixinha está gravado o restante do refrão da música envolta no metal.
“Você me faz feliz quando o céu está nublado
Você nunca saberá, querida, o quanto eu te amo
Por favor, não leve meu raio de sol para longe”
E bem no centro, uma perola branca.
— Amiga ... Eu juro que nunca vou entender porque o time de vocês é tão diferente. Quando ele diz que te ama, você ama outro.
— Esse idiota era pra ter me dado isso três anos atrás! TRÊS ANOS ATRÁS! – Ela diz entre soluços.
— Perolas, significam amor eterno em algumas culturas. – Eu digo um tanto receosa – Preparada para ir vê-lo agora?
Ela levanta e remexe na caixa vermelha novamente. Tira de lá uma folha de papel envelhecida. Kagome me entrega o papel e eu vejo que a música que ela cantou no dia da audição para o baile. A música que a Kikyou mandou cantar.
— Olha no canto. - Ela diz. "K.H." Com uma estrela ao lado e um rascunho com letra cursiva escrito "Meu sonho realizado" - Eu não lembrava que eu tinha escrito essa música porque gostava dele na época ... - A morena senta ao meu lado me olhando triste - Acho que realmente, não era pra ser. - Ela encara a caixinha de música.
— Nem sempre almas gêmeas ficam juntas. Acho que aprendi isso vendo vocês ...
— Eu devo a minha vida a ele e não estou falando isso só pelo acidente. Kouga sempre me amparou.
— Então faça isso por ele agora. - Coloco a mão no braço dela carinhosamente a incentivando.
POV KAGOME
Estou andando de um lado para o outro no parque segurando a pequena sacola com as coisas do Kouga.
Eu ainda não consigo ver os rostos nitidamente mas tem momentos em que minha visão volta ao normal. Geralmente quando estou calma o que não é o caso agora.
— O que você quer? – Escuto a voz do meu amigo e me viro pra ele. Consigo ver se rosto então sorrio automaticamente.
— Como você está?
— Bem. – Ele coloca a mão nos bolsos e eu me sento no banco do parque empurrando a sacola em sua direção.
— Isso aqui, é seu ... Consegue reconhecer alguma coisa? – O moreno se aproxima sentando perto o suficiente só para pegar o saco. Ele olha para as tudo mas não mexe em nada.
— Não. Nada. – Ele me olha com seus olhos azuis agora frios como gelo e eu engulo seco.
— As cartas da sua avó, o cordão, o ursinho! – Digo com a voz embargada – Isso aqui ... – Mostro pra ele o meu cordão com o pingente de chave. E ele só suspira.
— Olha, eu sei que você gosta de mim, mas eu não me sinto bem perto de você. Eu não sei o que são essas coisas e só estou aqui por que foi um pedido de uma amiga. – Ele me olha com pena e eu quero abrir um buraco e me enfiar – Por favor, não me incomode mais. Você me deixa ... Triste.
— Kouga, eu era sua melhor amiga! – Eu tento dizer mas ele me corta com uma expressão de magoa em seu rosto bonito.
— Então porque você faz eu me sentir como se estivesse a beira de colapso? Como eu não lembraria de você? – Eu não posso contar sem dizer tudo que foi armado pra ele. A essa altura ele me chamaria de louca. Seu celular toca e no momento que ele atende aquela expressão de dor em seu rosto desaparece por completo – Ayame-chan, já estou indo. Não, nada importante, chego em 5 minutos.
Ele corre pro carro e vai embora.
—-
Caminho pra casa decidida a deixar tudo pra trás. Ligo para o Sesshoumaru. Ele atende no segundo toque.
— O que houve? – Ele pergunta.
— Nada, eu só queria dizer que li o contrato pré nupcial e já assinei. Minhas coisas já estão praticamente embaladas. Posso me mudar quando quiser ... – É como se outra pessoa estivesse falando por mim.
— Onde você está? – Sesshoumaru diz e eu escuto um barulho de elevador.
— Indo pra casa. Eu sai pra andar um pouco.
— Fique onde esta, vou te buscar. – Ele desliga me deixando com cara de tacho. Olho em volta as pessoas caminharem normalmente, dou de ombros e me encosto na parede como uma criança emburrada.
— Vira um alvo fácil assim, boba. – A voz do Inuyasha soa pelos meus ouvidos e quando eu me viro pra ele não consigo enxergar seu rosto.
— Não tem ninguém mais pra perturbar cãozinho? – Ignoro meu coração desesperado e o nó que se forma em minha garganta.
— O que está fazendo parada ai? – Ele encosta no muro do meu lado.
— Só pra lembrar, você não é mais meu guarda costas. Não devia estar aproveitando o verão com a minha prima? – Não consigo conter a minha língua nunca.
— É a idéia né? E você ocupada com a sua recente paixonite pelo meu meio irmão? – O ranço em sua voz me faz rir.
— Paixonite? Ah Inuyasha! – Eu dou um tapinha em seu ombro, eu me aproximo do ouvido dele e digo bem baixinho – É só sexo. – O garoto de cabelos prateados me puxa pelo braço, e eu me pego olhando em seus olhos dourados que agora consigo ver. Meu coração está pulsando feito louco e pela respiração alterada do garoto o dele também.
— Fala de novo, olhando nos meus olhos. Diz isso de novo. – Não consigo, meu corpo desperta pra ele como um imã de encontro ao metal.Maldita atração que me faz querer me jogar em seus braços.
— Ai ai, Porque quer saber disso? Pra saber se fazemos mais sexo que vocês? – Eu o encaro e ele trinca a mandíbula me soltando.
— Odeio você. – Ele diz se afastando mais permanecendo ao meu lado.
— Então porque não vai embora? – Ele apenas desvia o olhar me deixando sem resposta. – Idiota.
Suspiro pesadamente. Inuyasha dá um passo para o lado ficando mais próximo de mim.
— Quando precisar conversar – Ele pigarreia – Pode falar comigo. – Olho pra ele irritada – É serio, não importa a hora ...
— ATA! NÃO IMPORTA A HORA. SE VOCÊ NÃO QUER NADA COMIGO PARE DE ME TORTURAR SEU IDIOTA! – Explodo de vez – EU NÃO POSSO CONTAR COM VOCÊ! NUNCA PUDE! PARE DE AGIR COMO SE VOCÊ PUDESSE SER DUAS PESSOAS AO MESMO TEMPO!
O carro do Sesshoumaru para na nossa frente, ele abaixa o vidro e vejo que ele é que está dirigindo. Ele nos olha um tanto espantado. Antes de sair batendo o pé e entrar no carro viro pro garoto parado perplexo.
— IDIOTAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Grito e entro batendo a porta do carona.
—-
Estamos parado em uma parte mais afastada da cidade. Daqui temos uma vista panorâmica com as luzes se misturando com o fim da tarde.
— Eu não vou perguntar. – Sesshoumaru diz encostado no capô do carro olhando o por do sol.
— Eu sei.
— Eu vou precisar viajar depois de assinarmos os papeis. Eu fiquei um tempo evitando sair do país mas agora não dá mais pra esperar. – Ele coloca as mãos no bolso da calça suspirando.
— Posso ir com você? – O homem me olha um tanto surpreso – Não vou atrapalhar.
— Eu devo demorar uns 2 meses pelo menos, não é apenas em um lugar que preciso ir.
— Não importa. Posso ir com você?
— E o colégio? – Ele diz cruzando os braços e pelo seu olhar já sei que está me chamando de burra.
— Meu pai da um jeito para que eu estude a distancia e só deixo para fazer as provas quando voltar. – Ele me encara em silencio. Com o por do sol seus olhos ficam alaranjados e seu cabelo um tanto rosado. Se ele fosse uma mulher, eu morreria de inveja dessa perfeição – Heey, eu prometo que vou passar de ano. Eu só quero um tempo pra poder Me afastar de tudo isso ...
— O que eu faço com você se repetir de ano? – Ele ajeita a postura colocando seus longos cabelos pra trás.
— Me coloca de castigo! – Eu digo emburrada o fazendo rir.
— Hmm, logo mais você vai ser adulta. Como vou te colocar de castigo? – Seu sorriso espontâneo é lindo – O que você mais gosta?
— Dormir? Comer? – Dou um sorriso travesso – Vai me deixar de dieta então. – Olho pro meu corpo nesse vestido amarelo de verão – Preciso mesmo emagrecer. Uma esposa de alguém como você nunca seria assim. – Enfatizo passando a mão pelo meu corpo como dizem "violão" e apontado para meu allstar preto.
— Eu não vou nem te responder, Kagome. – Dou um pulo puxando ele pela manga do terno – O que?
— KA-GO-ME! – Digo sorrindo – Estamos evoluindo Sesshoumaru!
— Eu ainda sou o único que consegue enxergar? – Ele fixa seus olhos agora laranja nos meus. Apenas confirmo com um balanço de cabeça e um muchocho.
O homem de cabelos platinados mantem seu olhar no meu. É diferente a sensação que sinto quando estou com ele. Nunca imaginei que me viraria amiga dele dessa forma.
— Kagome. – Ele repete – Nunca olhe para um homem desse jeito. – Sua voz parece me hipnotizar. O que é que os homens dessa família tem?!
Instantaneamente dou um pulo pra longe dele que começa a rir voltando a olhar a paisagem que agora já esta praticamente escura.
Fale com o autor