When I Saw You.

Aquele com o calor apesar do ar condicionado. (Hot ~


— Sr. D – Inuyasha começa e eu o corto.

— Sr. D eu não vou beijar ele. – Digo apontando para o garoto emburrado.

— Eu e que não encostaria em você criaturinha sem graça. – Ele revira os olhos me provocando.

Eu me aproximo o suficiente para que só ele ouça.

- Você já encostou muito nessa criatura sem graça, não acha? Ou teve amnésia Inuyasha?! – Minhas palavras saem em um grunhido – E você parecia gostar bastante, eu me lembro bem!

O garoto me olha feio mas vermelho de raiva. O que me faz sorrir de satisfação.

— Garotos – Nossa discussão estava tão intensa que eu não percebi o professor se aproximando – Aqui vocês são Julieta e Romeu. Dois adolescentes perdidamente apaixonados um pelo outro. PAIXÃO. ENTENDERAM? – Ele frisa a parte final para que fique claro – Chega por hoje. Continuamos amanhã, mesmo horário. Conto com vocês!

Quando estou descendo do palco Inuyasha me chama.

— Você não entendeu o que eu quis dizer? – Ele vem até mim em um segundo estranhamente sério – Eu sei que você está envolvida com o Sesshoumaru. Quando ficamos, foi bem antes de vocês começarem esse passatempo idiota.

Seus olhos dourados fixos nos meus tiram minha concentração por uma fração de segundo até e me ofender como sempre sem dó algum.

Paixão. Foi isso que o diretor disse e o que eu senti por ele.

— Atuação Inuyasha. Você ouviu o que ele disse e você precisa dessa nota ainda mais que eu. – Dou um passo pra trás – Agora, passatempo?

— O que você acha que é pra ele ? Ele não levaria ... – Ele se arrepende no mesmo instante em que fala. Não pelo que disse, mas pela forma que falou.

Mas agora é tarde.

— Você não devia apresentar sua música com o Kouga agora?

— Seu amiguinho não veio, ele me obrigou a gravar um vídeo de madrugada pra ver se o professor aceitava. Se eu for reprovado a culpa é dele! – O garoto coloca as mãos nos bolsos da calça encarando o chão, não consegue me olhar nos olhos.

— Como você consegue não se importar em magoar as pessoas com tanta facilidade? Em machuca-las dessa forma? Se eu sou um passatempo para o Sesshoumaru ou não, isso não é da sua conta. Isso não é maneira de se falar com ninguém Inuyasha e se continuar falando assim, eu vou me afastar de você antes do tempo.

- Você o escolheu. Eu te dei outra opção. – Agora vejo raiva no garoto de cabelos platinados.

— Que opção você me deu?! Você mal consegue me olhar nos olhos! Você não me conhece porque não consegue me enxergar!

— Kagome ... – Sango me chama – Kouga não veio, ele falou com você ?

Inuyasha sai sem dizer nada e minha amiga me olha um tanto tensa.

— Não. Ele ontem disse que precisava conversar com o pai dele.

— Talvez deva ter sido pior do que o esperado – Ela diz ajeitando o óculos preocupada.

— Então vamos fazer o seguinte, você vai agora. Eu vou meia noite. Sabe que eu não sou bem vinda naquele lugar. – meu celular vibra com uma mensagem do Sesshoumaru – Eu vou tentar ligar pra ele.

— Certo. – Ela me encara com seus olhos escuros – Eu sei que está zangada comigo, podemos resolver isso depois?

Sango sempre foi transparente e eu sei que ela está escondendo algo de mim. O que juntando a todo resto que está acontecendo está me deixando realmente com os nervos a flor da pele.

POV SESSHOUMARU

Quando Kagome sai pelo portão estou esperando encostado no carro.

— Sem motorista? – Ela diz debochada – A fugida de ontem deve ter sido secreta! – Ela pula na minha frente como uma criança tentando manter o bom humor. Eu entrego uma sacola pra ela com roupas e sapatos. – Pra que isso?

— Uma surpresa. – Tiro seu cabelo do rosto em um gesto involuntário – Hmm , tem algum lugar que possa se trocar?

- Já volto. – Eu fico a observando entrar novamente no colégio quando meu celular toca.

Número desconhecido.

— Eu sabia que você não resistiria a atender um número desconhecido. – Kagura diz rindo do outro lado da linha.

— Adeus.

— Espera Sesshoumaru! 18:00. Em ponto. Vai valer a pena.

— Porque algo valeria a pena com você? Estou ocupado. Procure outra pessoa para perturbar o juízo. – Ela ri baixinho.

— Eu sei que não vai me deixar esperando. – Ela desliga o telefone me deixando absorto em pensamentos. Kagome ainda está usando aquele anel de noivado. Eu tenho que pegado hoje.

— Oi? – Ela diz receosa- Aconteceu alguma coisa? Parece que você quer quebrar o celular. Eu estou praticamente estrangulando o aparelho mesmo.

Respiro fundo abrindo a porta do carro pra ela que entra sem mais perguntas.

— Qual e o compromisso hoje? – Ela pergunta quando me vê saindo da cidade – Eu tenho que voltar antes das 22:00.

A morena olha para o relógio preocupada.

— E eu antes das 18:00. Então não faça escândalos. - Sem rodeios a garota puxa o volante de modo que o carro vá para o acostamento e eu freie às pressas quase nos fazendo rodar na pista. - QUAL É O SEU PROBLEMA?! – Eu grito ao tirar o cinto de segurança – Poderia ter nos matado.

— Você! Você é um babaca excêntrico. Esse é o problema. Eu não vou tolerar os seus chiliques Sesshoumaru. Você muda de humor o tempo todo! Me fantasia, me obriga a entrar no seu carro e me trata dessa forma?! Vai se fuder seu otário! – Ela arranca o cinto e sai do carro me deixando de boca aberta.

A garota sai andando pelo acostamento , solta o cabelo e sobe a saia. Ela vai pedir carona e eu vou atrás dela sem me segurar.

— Agora você vai me escutar – Eu a seguro pela cintura e levo de volta pro carro. Subo os vidros e ligo o ar condicionado no máximo e claro, tranco as travas.

— Vai se fuder seu otário? – Digo me virando pra ela.

— Você não vai me tratar assim, eu estou tão cansada de vocês! Ontem você sumiu. Hoje aparece e me tira da cidade! – Olho para o relógio, 16:15 – Esqueci, você tem um compromisso às 18:00.

— Kagome, você acha que eu não estou tão cansado quanto você? – Ela recosta a cabeça no banco abrindo o primeiro botão da camisa, respirando profundamente várias vezes. Ela fecha os olhos suspirando.

— Eu acho que não estamos sabendo lidar um com o outro. Eu posso ficar na casa dos meus pais, eles estão viajando. – Ela me olha de lado.

Eu não consigo pedir desculpas. Porque não consigo?

— A um tempo atras chegou uma carta sobre a adoção da Rin, eu não abri porque achei que era uma rejeição definitiva já que eu tinha recorido.

Ela se vira pra mim atentamente.

— Eles aceitaram. Ela pode ser nossa filha. – Ela sorri pra mim docemente – Ainda quer ir embora? – Ela nega com um gesto de cabeça.

— E deixa-la sozinha com você ? Não mesmo! – Ela estende a mão pra mim – Trégua? Estamos perdendo tempo aqui.

Eu seguro a mão dela e a puxo para mim a abraçando.

— Vai perder seu compromisso as 18:00 se continuar parado aqui. – Ela se afasta o suficiente para me encarar.

Seus olhos escuros estão fixos nos meus e eu consigo sentir o calor da sua pele apesar do ar frio.

— Não importa. – Eu a beijo suavemente, lentamente. Eu a seguro pela nuca aprofundando o beijo, deixando nossas línguas se fundirem em uma só. Mordo seu lábio inferior e ela geme frustrada me empurrando.

— Para com isso, você faz de proposito. – Ela revira os olhos se recostando na porta do carro para ter distancia. Eu puxo a alavanca embaixo do banco o inclinando e ela estreita os olhos pra mim – Sem frustração dessa vez?

Eu me aproximo dela suavemente, lhe dando beijos em seu maxilar, seu pescoço.

— Não mais. – Ela me puxa para mais um beijo intenso. Minha mão desce automaticamente para o meio de suas pernas atacando seu nervo sensível, esfregando por cima do tecido fino.

— Sesshoumaru – Ela geme em meu ouvido enquanto eu continuo com os movimentos circulares mordicando seu queixo, chupando a base de seu pescoço, lhe beijando até ela se desfazer em meus dedos – Eu ... – Ela me encara arfando.

— Kagome ... – Ela abre meu cinto sem quebrar o contato visual e sobe em cima de mim – Você me deixa louco...

Eu abro os botoes da sua camisa mostrando seus seios em um sutia perfeitamente branco.

— Então me mostra o quanto você me quer. – Seus lábios estão inchados dos beijos e tem uma marca em seu pescoço. Eu rasgo sua calcinha e ela se encaixa em mim ate o final de uma vez – Ahhh.

Nos beijamos enquanto ela cavalga sobre meu membro com força me trazendo sensações que nunca senti antes de uma forma avassaladora.

Eu não sei quanto tempo ficamos naquele carro, mas não foi o suficiente.

—-

— Sr. e Sra. Taisho. – Sra. Yamashi nos recebe de cara feia – Atrasados. – Ela nos olha de cima abaixo. Mas estamos apenas um pouco amassados.

— Onde estáa Rin? – Kagome diz dando um passo a frente – Estamos ansiosos para leva-la.

— Não. Era isso que eu ia falar com vocês, ela vai precisar de um tempo de adaptação. Esse foi os meus termos para concordar com isso.

— Como assim?

— Vocês terão visitas semanais com ela. Se eu ver que tem capacidade de cuidar de uma criança então irão poder assinar os papeis de adoção. – A velha senhora me encara sabendo que eu não vou retruca-la.

Kagome tenta dizer alguma coisa mas eu seguro sua mão chamando sua atenção.

— Vamos mostrar pra ela que somos o casal certo. – Kagome me olha admirada.

— Obrigada Sr. Yamashi. Por favor, agora nos passe os horários das visitas. – Ela diz tomando frente da situação.

— Você está atrasada! – Sango diz um pouco irritada até – Onde estava, já é quase meia noite!

— Calma, eu vou explicar. Agora vamos lá. Como ele está? – Pergunto acendendo as velinhas dos bolo.

— Mal. Esse ano ele está definitivamente mais deprimido. – Ela suspira – Fiz tudo que pude pra tentar anima-lo mas, não rolou. – Ela cruza os braços esperando minha reação.

— Foi a conversa com o pai não é?

— É melhor ele te contar. – Ela segura o bolo me chamando pra entrar, o relógio bate 00:00. Meu melhor amigo está fazendo 17 anos.

POV KOUGA

Estou deitado quando escuto a porta abrir. Ao ouvir sua voz meu estomago revira e eu sinto um frio na espinha.

“All of my life

Toda a minha vida

I thought I was right

Eu pensei que estava certa

Looking for something new

Procurando por algo novo

Stuck in my ways

Presa em meus caminhos

Like old-fashioned days

Como nos velhos tempos

But all the roads led me to you

Mas todas as estradas me levaram até você

Eu me viro e lá estão elas com um bolinho na mão.

“The house that you live in don't make it a home

A casa em que você mora não faz dela um lar

But feeling lonely don't mean you're alone

Mas se sentir só não significa que você esteja sozinho

People in life, they will come and they'll leave

As pessoas na vida, elas virão e partirão

But if I had a choice I know where I would be

Mas se eu tivesse uma escolha, eu sei onde eu estaria”

As duas vem até mim e se abaixam para ficar frente a frente comigo na cama. Sango segura o bolo para que eu assopre as velas.

— Vamos, faça um desejo. – Ela diz enquanto Kagome faz carinho no meu cabelo como se eu fosse um cachorro.

“Through the lows and the highs, I will stay by your side

Pelos altos e baixos, eu ficarei ao seu lado

There's no need for goodbyes, now I'm seeing the light

Não há necessidade de despedidas, agora eu estou vendo a luz

When the sky turns to grey and there's nothing to say

Quando o céu se torna cinza e não há nada a dizer

At the end of the day, I choose you

No final do dia, eu escolho você”

— Naquele dia no hospital, eu vi que eu sempre escolheria você, vocês são minha família. Eu amo você Kouga Hasegawa. – Kagome me olha com lágrimas nos olhos – E eu não pensei que estaria aqui em mais um aniversário seu. – Eu me levanto a abraçando forte – Me desculpa por não ter chego antes.

Ela não está dizendo de hoje, está dizendo do acidente.

— Ei, essas velas vão se apagar sozinhas desse jeito! E eu também mereço um abraço. – Minha amiga pisca pra mim me empurrando o bolo e eu assopro as velas, pedindo a única coisa que importa no mundo no momento pra mim.

— Eu amo vocês. – Eu as abraço forte.

— Sabemos disso, mesmo você sendo um mané as vezes. – Sango puxa a orelha dele o fazendo sentar – Vou buscar uma faca pra cortar esse bolo.

Quando ela sai eu coloco o bolo sobre a mesinha de cabeceira. Kagome me encara esperando eu falar.

— Heey, não me atendeu o dia todo. Pode me falar, qualquer coisa. – Ela senta de joelhos na minha frente segurando as minhas mãos. Seus olhos ainda estão cheio de lágrimas e isso me trava – Decidiu ir não foi?

— Se eu ficar, vou ter que casar com a Ayame e assumir a empresa. – Eu murmuro desviando o olhar – Eu pensei que ele entenderia, não me obrigaria a fazer uma coisa nesse nível.

A morena respira fundo suspirando.

— Você quer casar com ela? Deu o anel da sua avó, eu a vi usando.

— Claro que não! Aquilo é uma cópia que ela arrumou não sei aonde! – Digo ofendido – Só daria para uma única pessoa.

Quando eu a olho ela sorri suavemente.

— Eu tenho que decidir até a festa de hoje a noite. Ou ele decide por mim. – Ela aperta minha mão me puxando para mais perto.

— Você sabe o que tem que fazer. – Sua mão fica em cima do meu coração – É a única pessoa que conheço que consegue equilibrar a razão e o coração.

— Você nunca cantou aquela musica pra mim antes ...

— Ela é nova, eu fiz quando estava viajando. Desculpa não ter elaborado nenhum presente mas espero que isso te dê um pouco de paz.

Ela se levanta e me puxa me abraçando gentilmente.

— Você é a melhor pessoa que eu poderia ter em minha vida, meu melhor amigo, minha alma gêmea. O dia em que você nasceu é importante, especial. – Ela acaricia minhas costas três vezes como minha avó costumava fazer – Parabéns Kouga-kun, aishiteru.

Sua voz soa doce e suave e eu começo a chorar compulsivamente. Kagome é a única pessoa no mundo inteiro que me entende, que me transmite paz. Como posso ir embora?

POV KAGOME

— Você sabe que eu não fui convidada. – Digo para Sango que ajuda Kaede a passar o vestido de gala verde esmeralda.

— Na verdade você foi sim, porque os Taisho foram. Você é uma Taisho então ... – Termino de pranchar o meu cabelo contra minha vontade – Kouga precisa de você lá.

Fico olhando Sango admirada ajustando o vestido. Ela precisa entrar no curso de moda e Kouga precisa sair do país.

— Kagome! – Kaede me chama já me entregando o vestido - Está pronto.

— Okaay, mais eu sou uma Higurashi. Que fique bem claro isso. – Digo em alto e bom som quando vejo meu marido na porta me admirando de calcinha e sutiã preto.

— Ah é? Certo. – Ele ajeita a gravata me encarando de cima abaixo.

— Saia daqui, Sr. Taisho! - Kaede o expulsa a força do quarto e quando volta está com uma pequena caixa na mão. Sango ri.

— Ah Kaede-san, ele já viu tudo que tinha pra ver! - Eu tenho certeza que estou vermelha como um tomate porque minha amiga ri ainda mais – O que é isso ai?

— Ele pediu pra usar essa noite. – Termino de me arrumar e vou invadir a festa do meu melhor amigo.

POV SESSHOUMARU

— Nossa, Está linda. – O vestido é verde escuro e se molda a seu corpo. O decote na frente é reto mas em V nas costas, descendo até o seu quadril. Ela pisca pra mim dando uma voltinha exibindo suas costas – Eu vou fazer questão de tirar esse vestido mais tarde. – Sussurro em seu ouvido ao leva-la até o carro.

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A festa está cheia. A familia Hasegawa recebe todos juntos com os Watabee. Kagome respira fundo antes de enfrenta-los.

— Sr. e Sra Taisho. – A Sra. Hasegawa diz com um sorriso venenoso nos lábios.

— Futura Sra. Taisho. – Eu a corrijo e Kagome revira os olhos.

— Tudo bem querido, eu estou louca pra que se torne oficial. É um elogio. – Minha esposa agarra meu braço mantendo a postura.

Um pouco mais a frente vemos Kouga e Ayame conversando. A garota tenta chamar a atenção dele mas quando nota a presença da Kagome ele não tira os olhos dela. Isso me incomoda.

Ela manda um beijinho pra ele e ele sorri docemente deixando a garota ao lado completamente emburrada.

— Porque não vai até ele? – Pergunto notando sua expressão de tristeza.

— Se eu for até la, ele vai desistir.

— Ele não tira os olhos de você, devia lhe dar os parabéns. – Ela me segura pela lapela me puxando para olhar em meus olhos – Hmm ? – Ela me beija, suave mais intensamente me surpreendendo por completo.

POV KOUGA

Ela está lá, beijando ele.

— Doi não é? – Ayame diz bebericando uma taça de vinho – Se me desse uma chance ...

— Eu vou embora Ayame. Não vou me casar com você. Esta decidido. – Ela me olha perplexa – Me desculpe.

Vou até meu pai e comunico minha decisão. Irei estudar no exterior como ele havia proposto e ele faz o pronunciamento dizendo que seu filho vai seguir seus passos e estudar em Londres.

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— Hasegawa-kun, parece ontem que eu invadia seu quarto para dormirmos juntos. – Kagome diz esbarrando o ombro em mim.

— Você fez isso semana passada. – Ela ri mas não me olha diretamente.

— Eu vou sentir sua falta. – Ela tenta conter as emoções mas eu estou um tanto irritado então belisco seu braço – Ai! Porque fez isso?!

Eu não respondo e ela sabe porque.

— Kouga, estou orgulhosa. Esperei meses pra ver você dar o fora nessa piranha ruiva. – Sango o abraça empinando a calda de seu vestido preto brilhoso – Mas vou sentir muito a sua falta.

Eu a abraço forte. Queria que houvesse outra opção mas não dá. Não agora pelo menos.

— Vamos dançar? – Kagome diz pra mim indicando a pista de dança com a cabeça.

Eu a guio até a pista.

A musica é lenta mas ela mantem distancia. Eu a conheço, sei que está triste mas acredita que está fazendo a coisa certa.

— Não precisava beija-lo na minha frente. Eu já tinha escolhido ir embora. – Digo de uma vez e ela me olha surpresa.

— Eu não fiz isso pra ... Te magoar – Fixo meus olhos nos seus e ela engole seco – Eu te quero o mais longe possível daqui, vou dar um jeito de mandar a Sango também.

— É por isso que está andando com esse anel pra todo lado? É uma isca?! – Digo tentando manter a compostura.

— Vocês são minha família e eu farei tudo pra protege-los.

— Podemos pega-lo juntos! Desde quando você é tão burra e fria? – Ela arregala os olhos ofendida.

— Eu só não te meto cassete porque é seu aniversário!

— Você ainda não me deu meu presente de aniversario – Eu a tiro da pista de dança mas ela me puxa de volta antes que saiamos do salão.

— O que você quer?

Eu sorrio pra ela, já pensando no que ela pode fazer.