Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor!

Capítulo 9 - "De papel passado e aliança no dedo"


TEREZA – O que faz aqui? – Respondeu dura, o ex-marido era a última pessoa do mundo que ela esperava ver ali.

FERNANDO – Vim falar com Victória, não se preocupe que não vim atrás de você...

O rosto de Tereza pegou fogo...O sorriso sumiu e ele se direcionou a Victória, parou frente a ela e beijou sua mão. Vick sorriu e o abraçou já fazia algum tempo que não o via. Tereza o olhou de cima a baixo, estava bonito e perfumado.

VICTÓRIA – Em que posso ajudá - lo?

FERNANDO – Vim fazer negócio, quer? – Sorriu para ela.

TEREZA – Sua namorada não subiu? – Alfinetou.

FERNANDO – Com você quero sempre fazer negócios tem os melhores tecidos. – Fernando ignorou Tereza.

TEREZA – Ela podia ter vindo com você!

FERNANDO – Pode ser depois do almoço? Tenho um negócio agora para fechar com a empresa da minha mulher e depois, eu volto pra falar com você! – Beijou a mão de Vick.

Tereza estava furiosa de ser ignorada e ficou olhando para ele. Victória sorriu e assentiu.

TEREZA – Sua mulher? – Falou alto.

VICTÓRIA – Tudo bem depois do almoço, eu vou estar aqui para negociar.

TEREZA – Vocês se casaram?

Fernando por fim a olhou.

TEREZA – Ou vai continuar fingindo que não me ouve?

FERNANDO – Não casamos ainda, mas eu te mando o convite. – Sorriu cínico.

TEREZA – Não mande! Não irei, pode ter certeza! Assim, ela não precisa me xingar como fez da última vez que me encontrou, achando que você quer algo comigo!

FERNANDO – Não inverta os papéis, você começou, ela só se defendeu. Você vive se ardendo de ciúmes e quis fazer cena!

Victória observava perplexa os dois ali, começando uma briga.

TEREZA – A próxima vez que aquela ordinária me xingar, arranco a cabeça dela! Eu não tenho ciúmes! Por que eu teria ciúmes de vocês? Eu não suporto aquela cretina! Não suporto!

FERNANDO – Se bem que não se pode sentir ciúmes de uma pessoa que tem ódio e só consegue dar uma, não é Tereza? – Falou serio jogando na cara dela. Tereza o olhou séria.

TEREZA – Vamos conversar, Fernando, não na frente de minha filha, respeite Victória!

FERNANDO – Agora você quer conversar? Quando me largou e foi pra Itália com outro não pensou em conversar!

TEREZA – Eu não fui com outro! Eu não dormi com ninguém naquela viagem!

Victória saiu e os deixou.

TEREZA – Não enquanto estávamos casados!

FERNANDO – Mentirosa!

TEREZA – Eu não estou mentindo, Nando! – falou zangada chamando do apelido sem querer.

FERNANDO – Essa conversa não tem fundamento, eu vou embora!

TEREZA – Não se atreva a sair assim, estamos conversando! Vamos no seu carro que quero terminar essa conversa!

FERNANDO – Não, eu não quero mais falar com você, te dei tudo, movi o mundo por você e você me pagou enfeitando a minha testa. Obrigada! – Virou para ir.

TEREZA – Eu não te trai, Nando! Não estou mentindo, depois que nos separamos, eu tive outros namorados, mas não antes! Eu era fiel a você! – ela justificada preocupada que ele acreditasse.

FERNANDO – Não me traiu e por que voltou da viagem namorando? Estampando todas as revista de fofoca com a minha foto de corno do ano!

TEREZA – Eu te queria!

Ele riu sarcástico.

TEREZA – Roger estava lá na Itália e voltou comigo, não dormi com ele apenas desembarcamos juntos e nos fotografaram e você acreditou! Nem me ouviu... – sofrida olhando para ele e sentindo os olhos dele sobre seu corpo.

Ele se enfureceu e virou as costas sem responder e foi embora sem acreditar nela deixando ela falar sozinha.

TEREZA – Nem merda nenhuma! Idiota! Burro!Tacanha! – Gritou no corredor e foi atrás dele. – Desgraçado! – ele já tinha decido com o elevador.– Merda!Cacete! – Tereza gritou furiosa, pegou o celular e ligou para ele.

Ele não atendeu, tocou várias vezes. Tereza estava alucinada de raiva. Não o tinha traído na maldita viagem e só tinha estado com outros homens depois de se separar. Parecia uma desgraça, mas o elevador parou nos oito andares até chegar no térreo.Fernando estava furioso com ela e ao ver sua chamada jogou o telefone no chão e pisou em cima umas dez vezes.

FERNANDO – Bruxa, feiticeira! – esbravejou enquanto pisava no telefone.

Tereza desceu as escadas correndo e foi direto para o estacionamento. Parou no carro dele e ficou esperando, estava bufando iria dar na cara dele se dissesse de novo que tinha traído! Fernando chutou o telefone e andou até o carro, revirou os olhos ao dar de cara com ela. Tereza o olhou com raiva.

TEREZA – Imbecil! Maldito imbecil! Não se atreva a me ofender!

FERNANDO – Vai embora, Tereza, me deixe em paz!

TEREZA – Não sou uma de suas prostitutas que você encontrava quando era casado comigo!

FERNANDO – A única prostituta que tive foi você! A vida toda!

Tereza avançou nele a tapas, onde pegou ela deu, estava furiosa. Fernando a segurou e prensou contra o carro. Tinham sido marido e mulher por mais de vinte anos e quando o casamento terminou alguns anos antes, eles não conseguiam para de pensar um no outro.

FERNANDO – O que foi, bravinha?

TEREZA – Maldita imbecil! Desgraçado! Velho idiota! Me solta!

Ele a olhava sério enquanto ela se sacudia e ele sem mover um músculo enquanto ela se debatia para sair.

TEREZA – Você não entende! Não sou uma piranha!

FERNANDO – E por que se comporta como uma? Se não é?

TEREZA – Não sou e você não acreditou em mim! Me solta eu quero dar na sua cara! – Gritou com raiva.

FERNANDO – Eu também posso dar na sua cara, Tereza, só que não vai ser com a mão e sim com meu pau, bem no meio da sua cara!– Falou sem pensar, estava possesso de raiva.

Tereza o olhou nos olhos.

TEREZA – Eu quis isso nosso casamento todo e você não me deu! Agora não quero mais! – falou com raiva dele e pesar de tudo que haviam passado.

FERNANDO – E por que não pediu?

TEREZA – Me solta! – Ela o sentiu.

FERNANDO – Usa essa boca só pra chupar e xingar! – Foi debochado.

TEREZA – Está excitado, maldito, me solta!– Estava virada no demônio.

FERNANDO – Isso é o que me causa toda vez que está perto e brava assim, só me da vontade de te pegar de quatro. – Revelou insano de desejo.

Ele pressionou o pau contra ela de propósito. Tereza o mordeu com força.

TEREZA – Você não dá conta de mim! – Ela bufava e virou o rosto.

Ele a soltou ao sentir a mordida,

TEREZA – Você nunca percebeu que eu era feliz!

FERNANDO – Você que pensa, Tereza, me prendi de uns anos pra cá porque você parecia não querer mais brincar de verdade!

TEREZA – Que eu só precisava de um pouco mais de você!

FERNANDO – Por que não falou? Porra eu tenho que adivinha tudo? Vocês mulheres são complicadas mesmo!

Ela se encostou no carro suspirando.

TEREZA – Tive certeza que você me traia. – Os olhos lacrimejavam. – Com essa vagabunda com quem vai casar!

FERNANDO – Eu nunca te trai, você sempre foi suficiente! Sempre!

TEREZA – Tinha calcinhas dela no seu carro, toda semana, as contas de motel, estava furiosa e você me comendo uma vez por semana!

FERNANDO – Eu nunca fiquei com ela durante o nosso casamento, Tereza!

TEREZA – Ou uma vez a cada quinze dias? Eu juntei os pontos! Não sou burra! – Gritou.

FERNANDO – Você lembra aquele dia que eu te quis e você se negou? Depois daquele dia eu nunca mais fui atrás de você!

TEREZA – Eu me neguei porque estava destruída com a joia que você comprou pra ela, ela era sua secretária! – Ela por fim chorou encostada no carro. – E você deu uma joia a ela, Fernando, uma joia!

FERNANDO – Aquela maldita joia eu comprei pra você!

TEREZA – Cara! Não era pra mim! A joalheria me ligou, estava no nome dela!

FERNANDO – Deixa de ser idiota!

TEREZA – Daquela piranha! Não me chama de idiota! – ficou mais brava, os olhos em fogo.

FERNANDO – Claro que ia estar no nome dela, ela sempre encomendou tudo pra mim!Liga na joalheria e peça a seleção das jóias que eu comprei.

Tereza se abanou sofrendo.

FERNANDO – Se não vão estar todas no nome dela! Você não quis a joia e eu dei a Victória. Jogou na minha cara e disse que não queria!

TEREZA – Não importa mais, você não acreditou em mim e eu te deixei... Você foi me buscar e estava com raiva! – ela suspirou lembrando. – Você lembra, Nando? Como você me pegou, com raiva, com força, louco por mim. Era assim que eu te queria! – ela falava ofegando.

FERNANDO – E você gritou que eu era um brocha e que só dava uma! Foi aí que eu vi que nosso casamento tinha acabado!

TEREZA – Eu disse porque você não me queria! Acha que não vi as mensagens no seu celular?"Hoje eu tenho que comer minha mulher" "Ai que sacrifício" – Falou com tristeza. – Ou então, a outra mensagem: "Ela quer dar para mim só aguento uma porque ela geme como uma vagabunda e fico sem tesão!" Você disse isso de mim. – Chorou nervosa.

FERNANDO – Para de ser louca, mentirosa! – ele falou sem entender.

TEREZA – Estava la no seu celular pra ela! Eu li! – Chorou com raiva.– Eu vou embora, não adianta você nunca acreditou! – Fez menção de sair.

FERNANDO – Vá porque eu estou com a minha consciência tranquila o que fiz nessa vida foi só te amar só isso, mas o de tudo não foi suficiente pra você! – Apontou o dedo pra ela.

Tereza caminhou ignorando ele e parou, arrancou os dois sapatos e tacou nele virando furiosa.

TEREZA – Com ela você deve dar três, quatro e até cinco! Maldito idiota!

Ele se enfureceu mais e foi até ela, a pegou grudou na parede de costas pra ele pressionando seu corpo contra o dela sem pena. Tereza sabia que ele viraria o demônio quando falasse.

TEREZA – Me solta, seu brocha!

FERNANDO – Com ela eu dou cinco na noite. Eu vou te mostra o brocha, Tereza, mas vai ser uma vez só! – Deu um belo tapa na bunda dela. Tereza respirava arfando com ele segurando seu corpo.

TEREZA – Não se atreva a tocar em mim! Você dá cinco com ela, vá dar suas cinco, infeliz! Me solta!

FERNANDO – Ciumenta, sabe como isso me faz excitar! – Roçou nela mostrando o pau duro

Ela se debateu mais, fechou os olhos e respirou pesado. Ele olhou para os lados e viu uma porta, arrastou ela e não se importou com os protesto, abriu e entrou. Era um banheiro de empregados ali e ele não esperou a virou de novo de costa para ele encostada na porta e suspendeu sua saia.

FERNANDO – Me chama de brocha de novo!– Esperou.

TEREZA – Brocha!– Falou furiosa.

Ele deu um tapa sem pena no traseiro dela, puxou a calcinha e a rasgou.

TEREZA – Para com isso, Ahhhiiiii! – Tereza sentiu as mãos dele em seu traseiro. – Segurou firme na parede. – Vai me comer aqui e voltar para sua vagabunda depois? É isso?

Ele abriu um pouco mais as pernas dela e levou a mão pela frente a tocou. Tereza tentou virar, mas ele não deixou.

FERNANDO – Sim, eu vou! – A penetrou com dois dedos entrando e saindo do corpo dela a deixando mais lubrificada.

TEREZA – Ahhh, maldito, ahhh.– Ela gemeu o sentindo.

A mão livre ele abriu a calça, sem deixar de mover os dedos, liberou o membro que estava duro feito rocha e passou nela. Tereza apoiou a cabeça na parede e gemeu.

TEREZA – Você nunca me amou! – Gemeu baixo.

Deslizou o membro no meio das pernas dela indo e voltando sem penetrar. Ela voltou um braço para trás e agarrou o braço dele.

FERNANDO – Te amei mais que cachorro no cio!– Chupou o pescoço dela.

TEREZA – Com força! Eu quero com força, Nando! – Ela pediu baixinho num fio de voz.

Fernando tirou os dedos e a penetrou com força. Os olhos fechados, o corpo pegou fogo. A deixou um pouco mais inclinada e se arremeteu como louco pra dentro dela e ela gemia rebolando contra ele, mordendo os lábios. Ele urrou e só se ouvia os corpos se chocarem um contra o outro. Tereza fechou um pouco as pernas para aumentar o atrito enquanto ele segurou o quadril dela e viu seu membro ser consumido por ela, não aguentou e deu outro tapa em cima da marca vermelha que já tinha ali.

TEREZA – Ahhhhhhhhh, Nando, dói. – Gemeu sofrida

Ele desceu a outra mão e deu do outro, castigando ela. Ela virou uma braço e beliscou o braço dele.

TEREZA – Eu não quero apanhar! – Mordeu os lábios gemendo, sentindo o corpo sacolejar. Ele parou o membro dentro dela pressionando ali parado. A olhou, da testa dele escorreu o suor, suspirou por um momento e acariciou onde havia batido. Ela gemeu, ele apertou de leve. – Isso... com carinho, meu amor. – Ela falou sem perceber.

Fernando saiu dela e fez que ia vestir a calça para ver a reação dela. Tereza o olhou, respirava com dificuldade.

TEREZA – Nando? Por que está... não me quer? – O olhou sofrendo.

FERNANDO – Eu não te quero assim!– A olhou, o pau ardia ali apontado para ela.

TEREZA – Vamos para casa, então! – Ela suspirou o olhando. – Vamos fazer amor na nossa casa, só nos dois, sem pensar em nada. – Ela foi a ele e se esfregou na ereção dele o beijando na boca. – Me leva pra casa...

Ele a suspendeu o chão e a beijou, encostou ela na porta e a penetrou.

FERNANDO – Depois que acabar essa!

TEREZA – Graças Deus, Nando porque estou em chamas! – Ela o beijou na boca e enlaçou as pernas nele. Segurou nos ombros para ajudar a se mover. Ele se arremeteu para dentro dela com força, rápido, era possível sentir a camisa dele molhar pelo tanto que ele se movia dentro dela. – Ahhh. – Gritava rebolando.

FERNANDO – Goza, Tereza, goza do jeito que você gosta!

Com uma das mãos ela tentou tocar o clitóris, mas ele não deixou!

TEREZA – Eu vou gozar nando com seu pau em mim! Ahhhhhhhh!

FERNANDO – Só com meu pau, você vai gozar hoje! – Mordeu o pescoço dela. Ela o apertou nos ombros arranhando e gritando virou a cabeça para trás.

TEREZA – Chupa meus seios, Nando, eu vou gozar! Ai ai ai, Ahhhhhh!

Moveu com todas suas forças.

FERNANDO – Abre a blusa, Tereza!– Pediu se movendo sem parar. Ela abriu arrebentando os botões, abriu o sutiã e peitos cheios saltaram para ele. Fernando se afogou ali sugando, mordendo e se deliciando naqueles peitos fartos que ela tinha. Sugava fazendo barulho como um bezerro que acaba de nascer, sugou um depois o outro.

TEREZA – Ai Nando....issoo! Ahhh, meu amor! Que saudades! Eu quero você, eu quero tanto você!– Cravou as unhas nele apertando a cintura dela e se movendo cada vez mais, sentindo o gozo vir. Ele urrou nos seios dela, estava louca de desejo, o tesão a consumia sem poder se conter. – Estoca em mim, amor... e goza mais, goza forte!

Fernando urrou sem controle de seu próprio corpo e sentiu o chão faltar e gozou muito dentro dela. Tereza o arranhou e quando sentiu a estocada forte dele que gozava, ela gozou mais. Ele afundou a cara no meio dos seios dela e respirou fundo, puxou o rosto dele para beijar e chupou a língua.

Queria comer a boca dele, que a separou da porta um pouco e a abraçou beijando a boca dela. Ela o enlaçou e beijou mais e quando o beijo acabou, ela o olhou nos olhos. Ele beijou o queixo dela, enquanto Teresa acariciou os cabelos dele. Está suado precisamos de um banho. Ele a soltou no chão e subiu as calças guardando o membro semi-duro dentro da cueca, fechou e a olhou.

Tereza não se ajeitou, estava parada os seios expostos e o saia suspensa.

FERNANDO – Não vai se arrumar?

TEREZA – Ainda sinto você. – Falou arfando ainda.

FERNANDO – Precisa se vestir antes que nos peguem aqui! – Ele se aproximou mais e baixou a saia dela depois de deslizar os dedos em sua cavidade, de leve, como um carinho para matar a saudade. Ela começou a se ajeitar e a se vestir e fechou os olhos. Depois tirou os dedos e baixou a saia dela completamente, olhou os seios ainda durinhos apesar da idade, apertou os dois.

TEREZA – Está conferindo?– Riu para ele.

FERNANDO – Estou testando a qualidade!

TEREZA – Ainda são como você gosta, durinhos e grandes e aqui, bem grandes.

Fernando sorriu apalpando, botou a mão dele de novo entra as pernas.

TEREZA – Bem molhado.

Ele a acariciou com dois dedos mas logo tirou. Abaixou e prendeu o sutiã dela sem perder o contato com os olhos dela, sem ver. Ela se ajeitou olhando para ele.

TEREZA – Nando, Fernando, eu... – Ela se calou, não sabia o que dizer.

FERNANDO – Que que há?Fale, Tereza!

TEREZA – Vai se casar?– Olhou para ele, o coração acelerou, ele riu.

FERNANDO – Se preocupa tanto assim?

TEREZA – Não estou preocupada só quero saber...– Fingiu para ele

FERNANDO – O que vai fazer pra impedir? Vai voltar pra mim ou ser minha amante? – Esperou a reação dela.

TEREZA – Eu não serei sua amante! Nunca! – Respirou forte.

FERNANDO – Então, casa comigo de verdade, de papel passado e aliança no dedo!

Tereza tremeu e sentiu o corpo inteiro, os olhos enxeram-se de felicidade e lágrimas

FERNANDO – Se não for assim, eu não te quero mais!

TEREZA – Você está me pedindo em casamento aqui?

FERNANDO – Por que eu não tenho noiva, eu não tenho ninguém!

Tereza foi até ele e o abraçou.

FERNANDO – Estou pedindo pela quinta vez!

TEREZA – Eu aceito Nando, aceito casar você! Eu sou sua mulher!

FERNANDO – Só minha, Tereza, só eu posso entrar dentro dessa B...– Parou de falar.

Ela sorriu.

TEREZA – Pode dizer. – Apertou o corpo dele, ele a beijou e se afastou. – Quer que eu diga?– Ofegou.

FERNANDO – Vamos embora daqui, já dei minha cota pra você! – Provocou

Ela apertou a mão dele e saíram juntos.

TEREZA – Onde vamos? Eu ligo e aviso, Vick, eu ia almoçar com ela mais tarde.

FERNANDO – Pegar suas coisas, você vai almoçar com sua filha. Temos duas horas ainda.– Abriu a porta do carro para ela que entrou.

TEREZA – Então, vamos, vamos resolver isso!

Fernando entrou no carro e dirigiu, pensou por um momento e não foi pra casa dela entrou no primeiro motel sem paciência pra esperar chegar lá. Pegou o quarto mais caro e voou para lá, estacionou e desceu correndo para o outro lado. Pegou Tereza e começou a tirar sua roupa ali mesmo, a beijando como louco, como um homem que não tinha sua mulher a anos e de fato não a tinha mesmo!

Rasgou a blusa dela rapidamente deixando os pedaços no chão.

TEREZA – Nando...– ela gemia e beijava ele com loucura querendo mais e desejando que ele soltasse tudo que tinha para ela.– Você me pediu em casamento!– ela segurou o membro dele com força, era tão gostoso segurá-lo assim.

Abriu o sutiã dela e urrou sentindo sua mão.

FERNANDO – Eu pedi por quê? – Parou ofegante e a olhou.

TEREZA – Por que eu sempre quis, mas eu não tinha coragem de dizer! Eu tinha medo, muito medo de aceitar!– Ele abriu a saia dela e a jogou na cama.

FERNANDO – Eu não sou um bicho para ter medo! – Tirou suas próprias roupas e foi até ela deitando sobre seu corpo. A beijou apertando sua cocha, roçou o membro nela e desceu os beijos até ficar com o rosto entre suas pernas. Lambeu primeiro e abriu mais as pernas dela, chupou.

TEREZA – Ahhhhh, Nando, mais! Pode ir com tudo, ai! Que eu adorooooo!

Ele a chupou como se ali fosse sua fruta favorita que a tempos não comia. Ela abriu mais as pernas e sentiu o corpo todo cheio de fogo. Ela queria mais e mais, estava com a respiração trêmula, estava bamba. Fernando chupou mais com afinco, lambeu enquanto a estimulava com os dedos.

TEREZA – Ahhhhhhhh, Nando, isso! – Tereza sentiu o corpo afoguear e sem mais sabia que ia gozar logo porque estava tão feliz e tão realizada com o pedido dele. Queria ser a mulher de Fernando, queria estar com ele e pertencer a ele! – Eu, eu estou tão feliz! – segurou a cabeça dele entre suas pernas e puxou os cabelos gozando, sufocando Fernando entre elas. Estava emocionada e suspirava com a maior das dificuldades o coração acelerado.

Ele chupou mais e segurou seu quadril a vendo se retorcer, sabia que ela vinha logo pra ele e movendo mais a língua e os dedos seguiu dando prazer a ela. Tereza gozou forte, gritou, sorriu e se esticou na cama. Ela suspirou esperou por ele porque sabia que subiria sobre seu corpo para beijar. Ficou ali por mais alguns segundos e subiu chupando os seios dela e apertando o outro com a mãos. Ela o enlaçou com as pernas puxando para ele, encaixou dentro dela e ele subiu o rosto a olhou.

FERNANDO – Vai casar? Se não for eu paro agora, não vou te dar prazer por dar. – Provocou.

TEREZA – Eu te amo! – Ela falou sorrindo. – Eu quero ser sua esposa, eu já sou sua mulher! – Ela sorriu tocando ele no rosto.

FERNANDO – Diz de novo? – Olhou pra ela sorrindo e brincou.

TEREZA – Eu te amo, eu sou sua mulher! Acho que eu vou morrer agora.– Não quero as cinco hoje. Você disse cinco com ...

Ele riu.

FERNANDO – Eu nunca comi ela cinco vezes, só duas ou três vezes na noite!– Esperou a reação dela. Tereza bateu no ombro dele.

TEREZA – Não fala daquela sua vagabunda! Não fala!

FERNANDO – Se soubesse que te faria voltar teria comido ela ano passado pra te ver assim cheia de ciúmes! – Beijou os lábios dela. – Eu só sai com ela esse ano sem nada sério, poucas vezes. Eu só amo você, ciumentinha.

TEREZA – Eu não!– Ela desviou os olhos e fez bico. – Você está me enganando? Está me dizendo isso porque quer ficar assim comigo.

Ele respirou fundo e saiu dela sentando na cama. Ela se ajeitou e o olhou assustada cobriu os seios com as mãos.

TEREZA – O que foi, Nando?

FERNANDO – É melhor ir embora, você não acredita em mim...

TEREZA – Não! – Ela foi ate ele. – Me perdoa, Nando! – Ela o olhou. – Não vamos brigar de novo.

FERNANDO – Se for pra ficar jogando um na cara do outro as coisas que fez ou não fez no passado é melhor deixar as coisas como estão.

TEREZA – Não vamos! Vamos fazer um pacto agora nesse minuto só nós dois! Não vamos mais tocar nesses assuntos do passado e nem falar das coisas que aconteceram no passado, só vamos falar do quê vamos viver agora! Se você quiser, fechamos esse acordo!

FERNANDO – Promete?– Virou mais pra ela.

TEREZA – Prometo! Só o agora!

FERNANDO – Vamos na banheira? – Sorriu safado.

TEREZA – Sim, me leva! – Ela deitou na cama e estendeu as pernas para ele. – Me pega aqui e me leva! Vem, me pegar aqui! – Abriu as pernas para ele, fez cara de maldosa e sorriu feliz para ele de corpo nu.

Ele a puxou pelas pernas a levantando, beijou a boca dela e a pegou no colo.

TEREZA – Eu quero um presente caro e quero que viaje comigo! Quero beber champanhe!

FERNANDO – Não vai ganhar presente até ser minha mulher. – Entrou na banheira que já estava pronta pra eles.

TEREZA – Eu quero dizer uma coisa!– ela o olhou sentindo o coração doer.

FERNANDO – Fala? – acariciou as costas dela.

TEREZA – Eu nunca imaginei... que você fosse ser assim para mim, um homem de família, Nando...

FERNANDO – Um homem quando encontra a mulher certa, ele muda por ela! Molda a vida por ela.

TEREZA – Você me completou, me encheu de cuidados, cuidou e amou minha filha sempre! Você sempre amou a minha vick.

FERNANDO – Ela sempre foi nossa princesa! – Sorriu para ela.

TEREZA – Sempre amou como se ela fosse sua.

Molhando suas costas, estavam de frente um para o outro.

TEREZA – Sempre respeitou a minha decisão. – Ela o olhou dentro dos olhos. – Eu nunca te deu um filho, Nando e você nunca me cobrou! Nunca me disse que não era feliz sem um filho ou que se sentia incompleta! Quando eu te perdi, eu fique louca e fiz tantas doideiras, mas eu queria estar com você! Era com meu marido, com meu homem, com meu amor que eu queria estar!– o beijou na boca com carinho sentindo os lábios dele. – Me perdoe e me ame! Eu quero começar do zero, começar de novo e quero que me diga agora o que espera de mim para ser feliz! Eu vou fazer o que você quiser, meu amor, para que seja feliz! – tocou o rosto dele.

FERNANDO – Eu quero que não me esconda nada, que se houver qualquer coisa me fale, converse, grite, mas fale comigo. Eu não tenho e nunca tive outra mulher além de você. Quer dizer... Você entendeu o que eu quis dizer, né?

TEREZA – Eu entendo e por isso quero falar uma coisa com você! Você disse que quer saber a verdade e eu...– Tereza sabia que era o certo a fazer, que devia confiar nele e dizer aquela verdade tão complicada.

FERNANDO – O que aconteceu, Tereza?

Ela tocou no rosto dele.

TEREZA – O meu ex marido está de volta, ele foi a casa de modas pedir perdão a Victória. Ele não bebe mais, ele não está mau, graças a deus me parece que é um homem renovado. Estava cuidado e tem dinheiro. Ele retornou porque quer o perdão de nossa filha, ele quer reconstruir a vida dele e resolver os problemas do passado.

FERNANDO – E o que eu tenho a ver com isso? – Falou calmo esperando e imaginando o que viria pela frente.

TEREZA – Ele foi até minha casa, Nando, é por isso que estou te contando. Ele me procurou...

FERNANDO – E você deu pra ele? Foi isso?

TEREZA – Nós transamos... – ela o olhou e esperou a reação dele. – Foi instintivo e quando vi, estávamos transando.

FERNANDO – Quando foi?– Queria saber.

TEREZA – Foi ontem! Ele esteve me minha casa ontem pela manhã.

Fernando se sentiu quebrar por dentro e abaixou o olhar triste. Ela tocou o rosto dele e levantou sua cabeça.

TEREZA – Olhe para mim e escute bem o que vou dizer! Ontem eu não estava com nenhuma esperança de voltar aos braços de um homem de verdade e Deus atendeu as minhas preces e agora eu posso voltar aos braços de um homem!

FERNANDO – O que você sentiu?

TEREZA – Eu queria estar com ele, depois de todos esses anos, eu queria. Como uma prova de fogo. Mas quando acabou e ele foi embora, eu não senti nada, nem falta dele, nem vontade de vê-lo de novo, nem nada do que sempre senti. Era só o pai de minha filha, o homem que eu tinha amado parte de minha vida. Não é mais amor, Fernando, eu conheci um homem de verdade e é esse homem que eu quero! – ela foi até ele. – Esse homem é você, meu amor, você! Eu quero casar com você e não vamos ter filhos porque não posso mais...

FERNANDO – Já que estamos sendo sinceros, Tereza, eu preciso também te contar uma coisa. – Ele suspirou. – Preciso que me ajude!

TEREZA – Sim, pode dizer, eu quero saber, mesmo que seja uma coisa ruim.

FERNANDO – Eu tenho uma filha! – Falou rápido.

Tereza tremeu e o olhou se afastando.

FERNANDO – Eu não te trai, Tereza, ela só tem um ano e dois meses, a mãe não a quer e quer me vender a menina.

Os olhos enxeram-se de lágrimas e Tereza sufocou o choro.

TEREZA – Ela quer vender a bebê? – ela mudou a expressão na hora, o desespero tomou conta.

FERNANDO – Sim, quer e eu não sei o que fazer, eu estou trabalhando com meu advogado pra tirar a menina dela mais ela não quer, ela quer dinheiro muito dinheiro

TEREZA – Fernando! Você tem o dinheiro? – ela ficou de pé na banheira.

FERNANDO – Eu tenho, Tereza, mas se der uma vez ela vai querer sempre!

TEREZA – Levanta, vamos agora buscar sua filha agora amor!

FERNANDO – E eu tenho medo dela machucar ainda mais a menina.

TEREZA – Você vai dar o dinheiro que ela quer e depois processamos ela e pegamos a guarda. Levanta, vamos pegar nosso neném!

FERNANDO – Tereza você tem certeza, não está brava comigo? – Ele levantou e ela foi até ele e lhe deu um beijo delicioso.

TEREZA – Eu te amo, você é meu marido! Vamos buscar a nossa filha! – olhou nos olhos dele com brilho e sorrindo. Ele sorriu e beijou ela de novo, saiu e se vestiu junto com ela.

E ela também.A camisa dele estava parcialmente rasgada.

FERNANDO – Temos que passar em casa!

A roupa dela estava aos pedaços e ele falou rindo.

TEREZA – Precisamos passar em casa. – ela riu para ele.– E você vai ficar me devendo. – o beijou de novo com carinho e o apertou. – Como ela é?

FERNANDO – Ela tem os cabelos negros, os olhos escuros é tão pequenina amor aprendeu a andar agora.

TEREZA – Deve ser linda, Nando, ela parece com você? Precisamos comprar coisas, precisamos de roupas, fraldas, montar um quarto. Eu acho que você tem que pegar ela sem mim enquanto eu arrumo tudo! O que me diz? Se a mãe dela me ver talvez não te entregue ela!

FERNANDO – Eu preciso passar no banco e pegar o dinheiro!

TEREZA – Sim!

Deu a mão pra ela e foram para o carro.

TEREZA – Sim e eu vou arrumar tudo! Onde você prefere? Na minha casa ou na sua? Eu preciso de mamadeiras, ela ainda mama no peito?

FERNANDO – Eu não sei muito dela amor, só a vi três vezes, essa garota foi só uma noite e aconteceu, depois ela sumiu e voltou agora com a menina. – Dirigiu até a casa de Tereza.

TEREZA – Você tem certeza amor que ela é sua? Precisamos fazer um exame nela.

FERNANDO – Não me importa, alguém tem que cuidar dessa neném! Ela é só um bebê!

TEREZA – O nosso bebê! – sorriu para ele. – Qual o nome dela?

FERNANDO – Ana Lívia!

Logo Fernando chegou na casa de Tereza.

FERNANDO – Tem roupa minha aí?

TEREZA – Tem, no meu quarto. Sobe que vou ligar. – Tereza pegou o celular.– Beth, por Deus me ajuda, irmã.

BETH – O que aconteceu, Tete?

Fernando entrou junto com ela e foram para o quarto.

TEREZA – Vou ser mãe, tem que me ajudar a comprar tudo para minha filha!

BETH – Que? – Tereza a falava rápido e Beth deu um grito.

TEREZA – Isso, Beth, eu vou ser mãe...

BETH – Tereza, você não está muito velha pra brincar com esse tipo de coisa não?

Fernando se trocou e beijou ela na boca e saiu da casa indo direto para o banco.

TEREZA – Só que minha filha tem um ano e dois meses! Fernando meteu o pinto em uma mulher, agora a safada quer vender a menina. – podia falar de modo direto agora que ele não estava ali. – Ela quer dinheiro em troca da filha! E eu mandei ele dar, a menina esta sendo maltratada, vamos criar a menina aqui em casa e eu preciso mobilhar e comprar tudo! Vem me ajudar! Luciano está em casa? Estão transando? Se estiverem, pode parar! Segura essa xereca e vem me ajudar, pelo amor de Deus!

BETH – Acabamos de transar, safada e se sabe da filha de Fernando é por que vocês transaram!

TEREZA – Transamos, ele me comeu no estacionamento da empresa de Victória, me comeu no motel.

Beth levantou da cama e deu um grito por ser agarrada por Luciano de novo.

TEREZA – E me pediu em casamento, eu aceitei e contei a ele que dei para João ontem!

BETH – Para homem, me larga...

TEREZA – E ai ele me contou que tem uma filha.

BETH – O que, Tereza, você... O, meu Deus!

TEREZA – Fala com Luciano para te soltar, safado. Você ainda esta pelada ai com ele? Se veste logo, por Deus, Beth, eu vou ter um troço!

BETH – Calma, eu já estou indo, Luciano já almoçou e comeu a sobremesa também! – Riu. – Eu só vou tomar um banho e estou indo!

TEREZA – Vem, minha irmã, vem logo porque eu estou louca já!

Tereza desligou o telefone e soltou um sorriso.

TEREZA – Meu deus, que dia!

Beth desligou e foi para o banho, trancando a porta para não ser atacada novamente, saiu se vestiu e depois de beijar Luciano três vezes ela saiu de casa em seu próprio carro, chegou na casa de Tereza meia hora depois. Tocou a porta e esperou.

TEREZA – Graças a DEUS! – Ela abraçou a amiga e sorriu.– Você olha ai essa nota e vê se eu esqueci de alguma coisa, se precisa comprar mais alguma coisa?

Já tinha tomado banho e estava arrumada pronta para sair. Estava tão feliz que nem percebeu como estava acelerada.

BETH – Você bebeu?– Beth falou pegando a nota e olhando.

TEREZA – Não, Beth, mas fudi como não fodo a tempos!

BETH – Você vai deixar um bebê aí nessa casa? Por que não na casa de Fernando? Primeiro com João ontem e hoje com Fernando! Safada!

TEREZA – Ele não quer lá, acho que prefere minha casa! – sorriu e olhou para Beth. – Me pediu em casamento, quer aliança, festa, tudo!– ela sorria tão feliz. – Ele me ama, Beth, ele me quer de volta e brigamos e eu dei na cara dele e ele rasgou minha roupa!

BETH – Mulher, calma e respira!

TEREZA – Vamos ver o quarto primeiro e depois de fazermos sexo ele quis mais! Beth! – ela foi até ela e a olhou gargalhando. – Ele foi mais de uma!

Beth ria.

BETH – Foi picanha demais, né amiga!

TEREZA – Ele nunca me comeu assim, nunca. Ele ficou com raiva eu o chamei de brocha e aconteceu!

BETH – Ele te comeu como um animal e tu gosta! Vamos ver o quarto. – Saiu andando na casa.

TEREZA – Vamos, sim e quando ele voltar com nossa filha, vai me comer de novo assim que ela dormir!– gargalhou. – É este que quero colocar todo branco! Mas isso podemos fazer depois! E você? O que Luciano estava fazendo em casa a essa hora? Ele não trabalha, não? Você não deixa ele trabalhar, em Beth?

Beth olhou todo o quarto.

BETH – Ele foi almoçar como sempre faz, Tetê, sempre. – sorriu. – Vamos logo para uma loja que tem tudo! E é perfeita pra nossa neném!

Tereza a abraçou e encheu os olhos de lágrimas, Beth a abraçou Feliz.

BETH – Era o que faltava pra vocês e esse novo começo.

TEREZA – Eu vou ser mãe de novo, eu nem seu o que dizer, nem posso mais beber como antes! – ela sorriu e olhou a amiga. – Posso trocar a bebida por sexo, o que me diz?

BETH– Não pode pinguinha! – Gargalhou.

TEREZA – Hoje vou passar doce de leite no corpo todo, porque Fernando ama doce dele leite e vou mandar ele tirar.

Beth pegou Tereza pela mão e a arrastou pela casa indo para o carro.

BETH – Tereza você vai ter um bebê em casa! Ela vai estranhar e vai querer dormir com vocês, então, meu amor esqueça sexo! Pelo menos essa semana!

Tereza soltou uma gargalhada.

TEREZA – Beth, eu já fui mãe, não se preocupe. Pelo que ele me falou essa bebê não vai sentir nenhuma falta de casa!

BETH– Há anos, Tereza, a anos!– Beth dirigiu.

TEREZA – Não fala isso que lembra nossa idade, que horror.

BETH – Vai achando que é fácil um bebê que não conhece vocês!

TEREZA – Não gosto de lembrar.

BETH – Vai estranhar e chorar!

TEREZA – Eu tenho que me virar, vamos dar uma jeito!

BETH – Vão sim e se precisar chamem que eu venho Ana Júlia não tem tanta idade assim! – Brincou.

TEREZA – Sei, não falo nada, mas eu tenho que ligar para Victória, vai fazer um escândalo de ciúmes. Vai dizer que justo agora que ela precisa...

BETH– Ela é mimada!

TEREZA – Eu vou estar cuidando de outra, capaz de implicar com a criança. Ela é uma mimada sim e eu sei! Vou contar a ela só quando Ana Lívia chegar.

BETH – Cuidado em pra ela não tomar birra, está grávida e pega implicância!

TEREZA – Beth, com Victória não tem salvação! Se visse o escanda-lo que fez quando descobriu que dormi com o pai dela! Um show!

BETH – Imagino!

LONGE DALI...

Fernando depois que saiu do banco seguiu rumo a casa de. Chegou e desceu, bateu na porta e esperou, de longe ouviu o choro de bebê. Tocou de novo, Lena veio com a menina no colo gritando.

LENA – Cala a boca, peste! Cala essa boca, maldita, só chora!– Ela abriu a porta com a criança gritando no colo. – Ora ora, se não é o pai do ano...