Continuando...

As cinco da manhã Heriberto sentiu uma pontada e acordou assustado. Sua ereção doía na cueca apertada e fazia Heriberto gemer. Ele tocou e suspirou tenso no mover de seu corpo, pressionou em Victória e gemeu ainda tentando conter a sua dor. Ela se moveu na cama e ficou de frente para ele ainda dormindo.

HERIBERTO – Vick.– ele chamou baixinho. – Me solta!– fechou os olhos com ela colando em seu corpo.

Ela acarinhou ele no pescoço aproximando mais de seu corpo.

VICTORIA – Já está doendo? – falou num sussurro.

HERIBERTO – Sim, amor, tá doendo muito. Me de ajuda!– ele gemeu dolorido e beijou ela com carinho.– Me ajuda.

Ela o beijou com calma naquele momento e o soltou. Tirou a calcinha e o trouxe para ela, deixando ele no meio de suas pernas. Heriberto suspendeu uma perna dela e tocou primeiro com a mão, não estava molhada, ele iria machucá-la.

HERIBERTO – Amor preciso te chupar um pouquinho senão vou te machucar. – sussurrou bem baixinho. Ela assentiu o olhando.

Heriberto tirou sua cueca e desceu até entre as pernas dela já lambendo faminto. Ela arfou sentindo a fome dele e puxou seus cabelos. Heriberto acoplou sua boca aquela intimidade, todos seus sentidos acordaram e ela abriu mais as pernas com ele segurando firme para prender a cabeça dentro das pernas dela.

Ele sugou com fome e o fez para que ela gozasse, sugando e enfiando a língua na entrada dela como se a pudesse penetrar. Victória gemeu alto e as pernas se encolheram e ela fechou as pernas gozando na boca dele. Heriberto chupou mais e se afastou, depois a colocou de bruços e em beijos quentes nas costas, ele se inclinou sobre ela e a penetrou.

Victória agarrou os lençóis e gemeu pela invasão dele. Heriberto sentia o choque de seu corpo no traseiro dela de bruços facilitando a entrada dele. Heriberto apoiou as duas mãos do lado de fora do corpo dela descendo um pouco para cheirá-lá e beijá-la sem depositar todo o peso sobre ela com as mãos acariciando corpo dela.

HERIBERTO – Amor, abre um pouquinho mais as pernas... – gemeu com tesão, ela abriu mais um pouco as penas para ele o sentindo todo dentro dela. Heriberto chupou o pescoço dela, lambeu os ombros e arremeteu muito. Victória gemeu...

Heriberto foi com o dedo até a boca dela e introduziu para que chupasse. Victória chupou e o tesão dele só aumentava. Segurou o corpo dela com carinho e virou de lado levantando uma das pernas para que colocar sobre seu quadril penetrando de novo a intimidade úmida que agora podia recebê lo com tranquilidade.

Victória gemeu e segurou a mão dele que estava em seu quadril se perdendo de prazer.

HERIBERTO – Goza, amor, pode gritar que ninguém ouve, goza forte!

VICTORIA – Vem... Vem comigo, Heriberto. Goza comigo....– subiu a mão para o pescoço dele e como pode o beijou.

HERIBERTO – Ahhhhh, Victória...Eu... vou gozar! – Heriberto urrou gozando.

A perna tremeu e Victória gozou sorrindo de olhos fechados e os lábios sequiosos. Heriberto gemeu e saiu de dentro dela. Ela deixou a cabeça cair no travesseiro e respirou fundo puxando Vick para beijar.

HERIBERTO – Amor, você é deliciosa!– tocou na vagina dela úmida e quente. – Me dá mais! – pediu puxando o corpo dela para perto do dele.

VICTORIA – Já me acordou mesmo. – falou brincando.

Heriberto riu já beijando ela.

HERIBERTO – Sobe em mim, Victória! – ele virou de barriga para cima e a puxou para que se sentasse.– Sobe em mim!

VICTORIA – E ainda quer que eu trabalhe uma hora dessas?– falou rindo e subiu no corpo dele.

HERIBERTO – Me beija! – pediu assim que ela subiu sobre seu corpo. Queria entender o calor e a delícia que era companhia daquele homem. Ela o beijou e arranhou seu peito, mordeu seu lábios o puxando.

Ele apertou a cintura dela e ajudou a se mover até chegar ao gozo, primeiro ele e depois ela. Quando gozou olhou para ela em cima dele, olhou o seios.

VICTORIA – Estão grandes já. – riu vendo onde ele olhava.

HERIBERTO – Estão maiores.– Ele riu. – Estão deliciosos? Não sei, vamos ver! – virou sobre ela chupando os seios.

VICTORIA – Não faz assim, estão sensíveis agora.

Ele chupou o outro.

HERIBERTO – Estão sempre sensíveis, amor, sempre.

VICTORIA – Sim, eu sou uma mulher grávida e indefesa, refém de você, lobo mal!

Ele soltou o seio e gargalhou.

HERIBERTO – Vick, você é a melhor, amor. – beijou mais e por fim na boca.

O estômago dela roncou de fome em alto e bom som fazendo ela rir.

VICTORIA – Acho que despertamos alguém aqui! – o olhou.

HERIBERTO – Vamos comer! – ele a beijou. – Fica na cama que eu vou pegar.– se levantou, pegou o roupão e vestiu. – Quer o que?

VICTORIA – Tudo que for de comer estou com fome! – falou rindo e começou a procurar sua calcinha e a camisa, esperou ele sair e foi para o banheiro, tomou um banho rapidinho e voltou a vestir a camisa. Foi ao closet e pegou uma cueca dele e vestiu, voltou para cama e esperou por ele.

Heriberto voltou com uma bandeja, o dia já clareava. Ele trouxe suco de laranja, sanduíche de frango, duas peras, uma fatia de melão, Waffles com mel, iogurte e umas fatias de queijo. Colocou a bandeja no colo dela.

HERIBERTO – Come enquanto eu tomo banho!– beijou ela gostoso chupando a língua. – Depois tem mais. – riu provocando ela.

VICTORIA – Vai sonhando! – falou e pegou a fatia de melão e mordeu.

Heriberto se banhou cantando e voltou minutos depois.

HERIBERTO – Ta bom, amor?

Ela comeu waffles e sentiu enjoar.

HERIBERTO – Que foi, amor?

Tomou o suco e deixou tudo de lado.

HERIBERTO – Ta enjoando?

VICTORIA – Sim, tira, não quero mais. Antes que eu vomite!

Heriberto retirou a bandeja e colocou longe dela. Victória deitou e tocou a barriga. Ficou lá e comeu um sanduíche.

VICTÓRIA – Ela não gostou desses wafller. – Vick falou o olhando comer.

HERIBERTO – Tudo bem! Não farão mais desses.

VICTORIA – Essa criança é enjoada igual a mãe e a irmã. – falou brincando.

HERIBERTO – Fazer o que? Eu peno, esses não compro mais!

VICTORIA – Sim e vai penar ainda. – se ajeitou melhor na cama bocejando.

Heriberto comeu uma pera e um pedaço de queijo, estava cheiroso e bonito. Victória o olhava comer sem dizer nada até que pegou no sono. Ele terminou de comer, se deitou na cama e abraçou ela.

HERIBERTO – Amor, se precisar me chama.... – Heriberto riu.

Victória só o abraçou nada falou. Heriberto acordou algum tempo depois antes de Victória, desceu para debaixo das cobertas de modo furtivo, puxou sua cueca que ela usava e delicadamente posicionou sua cabeça entre as pernas dela. Queria dar a ela, antes que fosse embora o maior orgasmo oral de toda vida deles juntos.

Se iam ficar separados, ele queria que ela se lembrasse o que era sentir prazer alucinante. Abriu as pernas dela, beijou com gosto a parte d dentro das coxas, beijos molhados e por fim, debaixo do edredom ele abriu a boca e abocanhou todo sexo dela, completamente em sua boca, com aquele sabor que o alucinava.

Segurou as pernas dela com devoção e carinho e esperou que ela acordasse, queria seu amor despertando com prazer, porque ele sabia que Victória amava sexo, amava ser cuidada e ter prazer. A língua passeou no sexo dela explorando a pele fina em atrito e deslizando nos espaços de sua intimidade. Ele buscou o clitóris e o tomou com a boca para lamber e depois mordiscar, queria aquele pequeno botão acionando o corpo todo.

HERIBERTO – Ahh, Victória...

Vick acordou um pouco assustada mais ao sentir a língua dele em sua intimidade gemeu e o coração que batia acelerado pelo susto, bateu mais forte aí sentindo o corpo tremer em desejo por aquele homem, queria fechar as pernas para o prender em meio às suas pernas e o deixar ali para sempre

VICTORIA – Heriberto... – falou num sussurro e arranhou os lençóis.

Heriberto sentiu o gosto dela, aquele gosto de mulher que ele amava, aquele gosto de mulher que o enlouquecia e o deixava bambo... Ele afastou a cabeça para ouvi-la, mas os dedos permaneceram massageando ela, o dedão circulava pelo botão rosado do prazer que ela. Exibia debaixo do lençol com o corpo se contorcendo ao toque dele.

HERIBERTO – Sim, amor... – ele gemeu em completo tesão por ela.

VICTORIA – Não... Não pára!– levou as mãos aos cabelos dele e o fez afundar em sua intimidade novamente. Movia o quadril para cima e para baixo dando mais prazer ao seu corpo.

Heriberto sorriu e voltou a lamber com força, deslizando a língua de modo circular e apertando o clitóris com o dedão, indo e vindo, pressionando, fazendo ela sentir o toque de seu dedos como um presente.

VICTORIA – Ahhhhhh...– gritou alto.

Heriberto lambeu e depois mordiscou, fez isso por umas quatro vezes e depois a chupou com força enfiando a língua dentro dela, bem dentro a penetrando e chupando de novo cada parte dela e apertando as unhas em suas coxas e enfiando o rosto todo dentro dela.

As pernas dela levantaram e ela quis virar o corpo sentindo o corpo desmanchar em prazer naquele momento, tocou os próprios seios e revirou os olhos , esfregou seu rosto nela como se a lubrificação dela fosse um hidratante para sua pele. Queria dar tanto prazer que ela gritaria como louca, que seu corpo desfaleceria e ela se perguntaria depois o que tinha sido aquele encontro.

Heriberto subiu e chupou os seios dela, um depois o outro enquanto os dedos burilavam pela vagina, massageando, depois de alguns segundos assim, deliciando-se com aqueles seios, ele voltou para dentro das pernas dela e se afundou ai de novo, para ficar submerso naquele espaço de prazer até que Victória gozasse...

Victória sentiu o ar faltar, as pernas tremerem e perder as forças, as mãos agarraram os lençóis e um grito rouco escapou quando gozou muito na boca dele. Heriberto não soltou, ficou ali, dentro dela, lambendo todo o prazer e chupando para que ela tivesse o gozo intensificado e foi assim que ele ficou por segundos, para depois ri soltando, mais ainda lambendo e beijando aquele espaço do desejo que não tinha sido de ninguém além dele...

Ele se afastou um pouco e acariciou como se fosse um bibelô... Ela mal conseguia respirar, os braços jogados na cama as pernas sem forças, e os olhos fechados ali com aquele prazer intenso desenhava a cena de uma mulher realizada na cama. Deu alguns beijinhos nas pernas dela, ia olhando e beijando a pele fina do interior das coxas, fechando os olhos e beijando, selinhos curtos...

Heriberto ainda beijou um pouco mais e depois a olhou , desejoso e cheio de tesão foi beijando numa cascata até chegar aos seio e perguntou.

HERIBERTO – Eu quero você, mas só vou fazer se me disser que me quer dentro de você agora!

Victória o olhou, o peito arfava em desespero por ar, ela mal conseguia falar e o puxou para um beijo e com as mãos foi tirando a cueca dele e massageando o membro que sem muita paciência colocou dentro dela e gemeu nos lábios dele.

VICTORIA – Acho... Acho que isso te responde.

Heriberto não disse mais nada e agarrou-se a ela beijando mais e mais, com intensidade e com paixão . Moveu-se estocando com cuidado, olhou para baixo, tocou de novo o clitóris dela enquanto a penetrava, entrou e saiu fechando os olhos. Agarrou a cintura dela apertando, estava com tanto tesão, estava tão louco de desejo que nem parecia que tinham feito amor algumas horas antes...

Ela estava tão molhada, deslizava entrando e saindo sem dificuldade alguma aumentando seu prazer, o atrito era quase nenhum. Victória o arranhou nas costas e chupou o pescoço dele deixando ali a sua marca. O apertou com suas pernas em busca de mais, muito mais dele. Ajeitou-se nela, dentro dela, segurou a perna dela acariciando, subindo e descendo, buscou os lábios e a beijou, depois desceu buscando o seio e chupando.

HERIBERTO – Meus seios, hummm, como eu amo vocês... que saudades. – ele falava baixinho enquanto sugava aqueles pequenos seios rosados que ela tinha.

Ela riu de leve com o que ele falou, ele moveu-se mais com um pouco mais de força e intensidade. Ele chupou o seio direito, soltou e chupou de novo fazendo barulho e marcando, deixando marcas avermelhadas, depois o outro, sem parar de entrar e sair dela. Sentia o corpo incendiar e quando não aguentava mais ele urrou caindo sobre os ombros dela com a respiração cansada.

HERIBERTO – Goza, Victória...– ele desceu a mão massageando junto ao penetração para sentir que seu pênis era umedecido pelo gozo ela logo em seguida. Viu o rosto dela ficar vermelho e as mãos tremerem, Victória gemia e ele enlouquecia com isso.

Ela o acariciou com as mãos e não aguentou mais e gozou pra ele sentindo o corpo todo relaxar aquela louca entrega. Heriberto esperou um pouco controlando a respiração e por fim deitou a puxando para ficar de conchinha com ele. Cheirou os cabelos dela e por fim quando a respiração estava normalizada ele falou.

HERIBERTO – Você vai ficar longe, bem longe de mim assim que sair daqui hoje, não vai, Victória? – ele a segurava e acariciava seu braço, o corpo colado no dela, como se pressentisse que ela era a ultima vez que se teria assim, juntos, um do outro.

Ela suspirou pesado e por alguns segundos nada disse só acalmou a respiração e procurou as palavras certas para aquele momento, mas o que seria certo a fazer se ela o amava e o queria assim sempre junto a ela e a família deles. Virou depois de estar calma e o olhou. Tocou seu rosto e deu um selinho nele.

VICTORIA – Você sabe que precisamos disso! Cama a gente sempre teve e teve pra resolver tudo da nossa vida nos últimos anos, eu te quero, te quero muito sempre assim, para me acordar como hoje. Mas nossos problemas vão mais além do que se servir de prazer.

HERIBERTO – Eu sei... – ele abaixou o olhar e depois a encarou.– Eu não sei se sei viver sem você. Esses dias foram terríveis, mas vou te respeitar. Seu tempo, suas regras, seus desejos. – ele tocou a barriga dela. – Eu estou aqui... dentro de você e isso é o que importa!

Ela tocou a mão dele.

VICTORIA – Você não vai estar tão longe assim, quero você perto do nosso bebê pra ela crescer aqui dentro sabendo quem você é.

Heriberto a beijou nos lábios e sorriu.

HERIBERTO – Vamos mimar muito o nosso neném.– tocou o rosto dela. – Eu não posso deixar de mimar a minha garota!

VICTORIA – Sim, sempre e ela é gulosa e vai querer comer de tudo! – sorriu.

HERIBERTO – Posso te pedir uma coisa? – deu selinhos nela.

VICTORIA – Pode...

Estava completo ali.

HERIBERTO – Não tira a aliança... volte a usar, você ainda é casada comigo, ainda é minha esposa e minha mulher.

Ela o olhou.

VICTORIA – A aliança está na bolsa, meus dedos estão mais gordos e estava apertando foi por isso que tirei. Gravidez tem dessas desvantagens. Posso te mostrar para você não achar que é mentira!

HERIBERTO – Eu confio em você, amor, não preciso que me mostre nada!– suspirou. – E outra coisa é que desejo é que você conheça doutora Nádia. Quero apresentá-la a você.

VICTORIA – Para que?

HERIBERTO – Porque não quero dúvidas entre nós, nem mais nenhuma desconfiança e nem ciúmes tolos. Minha mulher é você e mesmo que eu tenha que esperar vou esperar! Estou medicado analisado cuidando de meu corpo, cuidando de minha cabeça. Eu não quero me sufocar, não assim me ferindo e te ferindo Victória e nem quero sufocar você!

Victória o olhou e depois de dar um selinho nele falou.

VICTORIA – Se é importante para você, tudo bem, eu vou!

HERIBERTO – É importante! Minha mulher, você entendi isso? Eu preciso de sexo, eu amo sexo, eu sou louco por sexo, mas é sexo com você, Victória, com nenhuma outra! Eu fui fiel vinte e cinco anos e continuo agora.

VICTORIA – Isso me faz dormir melhor. – brincou por um momento. Ele riu...

HERIBERTO – Eu sou viciado em você! – beijou e puxou o corpo dela. – Não vou te procurar para sexo, embora eu viva louco por isso!

Ela sorriu.

HERIBERTO – Vou estar desejando e querendo você, mas é você quem vai decidir, se vai vir aqui...

VICTÓRIA – E se eu ligar para ir lá e você disser não para mim, Heriberto ... – passou a mão no rosto dele. – Eu te dou um tapa na cara!

Debochou dele provocando...

HERIBERTO – Se você ligar, eu vou até você e fazemos tudo que quiser quantas vezes quiser. Estarei com você para tudo! Mas sexo... sera sempre sua decisão, não minha!

VICTORIA – Ótimo, assim fica mais fácil da gente se resolver, eu mando você obedece! – debochou dele. – Agora me diz que horas são? Eu preciso dos meus remédios e ir trabalhar já que acordei de muito bom humor essa manhã. – mordeu o lábio dele.

HERIBERTO – São oito e quarenta da amanhã. – disse olhando o relógio no criado mudo.– Quase nove da manhã. Você pode tomar um banho de banheira se quiser.

VICTORIA – Isso é um convite? – abraçou ele pelo pescoço trazendo ele para cima de seu corpo.

HERIBERTO – Sempre é, minha vida, sempre é! O que quiser, quando quiser! Você precisa relaxar foram dias tensos, te faço uma massagem ou você não quer massagem?

VICTORIA – Essa bocada que me deu agorinha a pouco, eu estou bem relaxada Heriberto, a anos você não fazia assim gostoso e sem pressa para me foder. – falou verdadeira e sem pudor nas palavras.

Heriberto amava quando ela era desbocada e se sentiu excitar.

HERIBERTO – Queria você sorrindo, queria seu prazer ao me sentir. Quer saber por que? Vou dizer coisas sujas.... – beijou ela. – Quer que diga por quê?

Ela riu o beijando.

VICTORIA – Diz o por quê.

HERIBERTO – Porque eu estava doido para foder sua b... com a minha língua. – ele falou com tesão.

Victória ficou vermelha no mesmo momento, mas maçãs do rosto queimaram com aquela declaração, poderia passar anos e ela ficaria do mesmo jeito.

HERIBERTO – Porque eu amo fazer isso!

VICTORIA – Pervertido!

Heriberto riu enquanto ela se sentiu molhar.

HERIBERTO – Prefere que eu diga que meu pau queima de desejo pelo seu buraquinho aqui de trás... – tocou o traseiro dela. – Ou que gosto de chupar seus seios até marcá-los?

VICTORIA – Não faz assim, Heriberto, chega.– falou tocando os ombros dele com desejo.

HERIBERTO – Vamos para seu banho, hum... vamos, amor.

VICTORIA – De chuveiro que estou com fome

HERIBERTO – Quer comer primeiro? – ele riu. Ela o olhou séria e o afastou sentando, cobriu os seios, algo naquele momento veio a cabeça dela e ela ficou tensa. Heriberto a olhou. – O que foi, Vick?

Victória passou as mãos no cabelo e depois no rosto e voltou a olhar ele.

HERIBERTO – Fala, amor, está com dor?

VICTORIA – Desde que nos separamos Oscar não voltou a empresa.

HERIBERTO – Aquele imundo? – falou natural. – Ainda bem!

Victória suspirou.

VICTORIA – Isso não é normal, Heriberto, ele tirou férias as fotos apareceram e um mês passou ele tinha que voltar, mas inventou uma desculpa de parente doente e não voltou. Ele não voltou nem para eu o demitir. Os papéis já estão encaminhados para demissão dele, mas ele não vem nem para assinar. – o olhou séria.

HERIBERTO – Ele morreu?– Debochou. – Seria maravilhoso, meu amor!

VICTORIA – Não brinque com isso e se ele estiver planejando algo? – Nesse momento ela se arrepiou toda de medo. Heriberto deu a mão a ela para sair da cama.

HERIBERTO— Vamos juntos enfrentar tudo!

VICTORIA – Eu tenho medo, antes era somente eu agora tenho um bebê para zelar e não quero que nada me aconteça de ruim. – Parecia como uma premonição de algo ruim. Ela levantou da cama e foi junto a ela para o banheiro.

Heriberto deslizava com o sabão no corpo dela, queria ela sorrindo. Victória relaxou um pouco e olhou os seios marcados por ele e virou, o olhou séria e o puxou deixando outra chupada em seu pescoço agora do lado esquerdo.

VICTORIA – Pra aprender a não me marcar mais! – O soltou e voltou ao banho.

HERIBERTO – Você não sabe as marcas que fiz ai! – Apontou para baixo rindo.

VICTORIA – Não sei mais imagino porque está um pouco dolorido, já não se pode encostar que sinto incomodo.

Beijou o ombro dela e sorriu. Vick terminou o banho e saiu antes dele. Heriberto cantava no banheiro se arrumando, quando terminou saiu para vê-la, estava linda como sempre.

HERIBERTO – Vou te levar.... vai para casa se trocar ou vai direto para a empresa?

VICTORIA – Você não vai me dar de comer?

HERIBERTO – Desculpa, amor, esqueci que mesmo atrasada você deve estar faminta. Vamos! – ele deu a mão a ela para saírem do quarto.

Levou Victória até a cozinha e colocou a mesa. Quando se sentaram para comer, na mesa farta a empregada dele chegou, entrou com algumas sacolas e sorriu para os dois a mesa.

FLÁVIA – Dona Victória, muito prazer!– olhou Victória com um sorriso largo. – Eu sou ...Flávia, muito prazer.– e sorriu olhando os dois.– Bom dia, Dr. Heriberto!

Victória a olhou e apenas assentiu, comendo.

FLÁVIA – O senhor precisa de alguma coisa, Dr.?

HERIBERTO – Flávia eu quero que me faça um suco de dieta da segunda-feira.

FLÁVIA – Sim, senhor! – ela olhou para Victória. – Bom café para vocês!

Victória continuou comendo em silêncio.

HERIBERTO – Amor, como está sua mãe? Ela voltou de viagem e eu ainda não estive com ela.

VICTORIA – Não vejo minha mãe já tem dois dias. – Tomou seu suco.

HERIBERTO – Sim.

VICTORIA – Mas ela está bem.

HERIBERTO – Estou com saudades de minha sogra, ela me faz rir. Quero almoçar com ela.– Heriberto comeu e olhou para ela, estava mais bonita do que nunca.

VICTORIA – Ligue pra ela!

HERIBERTO – Vou ligar...– ele a olhou. – Está tudo bem? O que houve?

VICTORIA – Sim, vamos? Preciso dos meus remédios e trocar de roupa. – Pegou um pêssego e levantou.

HERIBERTO – Vamos, não quer comer mais nada?

VICTORIA – Não já foi suficiente. – Sorriu de leve.

HERIBERTO – Vamos! – Ele se levantou, deu algumas ordens a Flávia e saiu em direção a porta. Pegou a chave do carro e deu a mão a ela.

Victória olhou aquela mulher novamente, não era velha ela deveria ter uns trinta anos era bonita e ela não gostou nada, nada dela. Pegou a bolsa e depois de olhar de novo, pegou a mão dele

HERIBERTO – Bom dia Flávia e bom trabalho. – Heriberto abriu a porta e desceu com ela andando de vagar. – Está enjoada, amor, esta manhã?

VICTORIA – Não estou não.

HERIBERTO – Que bom, então, os remédios estão funcionando. Seu médico é bom mesmo. – ele riu implicando com ela, entraram no elevador e desceram no estacionamento. Ele abriu a porta e a ajudou a entrar.

VICTORIA – Ele é muito bom sim!

Depois que ela se acomodou ele a olhou parado do lado dela.

HERIBERTO – Como vai ser quando nos encontrarmos? Eu beijo você no rosto? Te dou a mão? Ou beijo na sua boca? – ele suspirou e tocou o rosto dela. Ela o olhou. – Não sei como devo me comportar!

VICTORIA – Sem graça, Heriberto, como duas pessoas normais que se gostam e são educados...

HERIBERTO – Amor, estou falando a verdade, eu só sei ser seu marido, se não sou seu marido, nem seu namorado, como devo me comportar?– ele estava sendo sincero. – Não quero te aborrecer.

VICTORIA – Heriberto, você sabe sim, quer que eu volte a te deixar longe e não fale com você?

HERIBERTO – Não, Victória, não quero, quero estar com você e meus três filhos! – ele suspirou e a olhou de novo, se aproximou e deu um selinho nela.– Eu te amo!

Ela suspirou.

VICTORIA – Vamos logo, não torne isso complicado!

Heriberto fechou a porta e entrou no carro dirigindo em silêncio até em casa. Quando chegou, entrou com ela e na sala e ele parou e a olhou.

HERIBERTO – Você quer que eu te espere para te levar ou vai com seu motorista? – colocou as mãos no bolso.

VICTORIA – Não, eu vou com o motorista. – O olhou, aquela situação era a pior possível.

HERIBERTO – Eu posso te levar, se quiser!

VICTORIA – Não pense que sou insensível com seus sentimentos porque eu não sou, Heriberto, mas essa aproximação toda não nos faz bem, eu e você temos cama mas precisamos de um recomeço para o nosso amor.

HERIBERTO – Eu sei e respeito, você e nossa relação, vamos dar o tempo que tiver que dar!– ele suspirou. – Você me liga se precisar de alguma coisa. No outro fim de semana vou viajar com os meninos se Rafa puder ir, se ele não puder vou com Vivi. Ficaremos vários dias, talvez sua mãe deva ficar com você na nossa ausência.

VICTORIA – Não se preocupe, eu vou ficar bem, cuide de você e dos nossos filhos eles precisam de você no momento. – Ela se aproximou um pouco dele e deu um beijinho em seus lábios e o olhou. – Eu amo você!

HERIBERTO – Vou cuidar, quero muito que essa viagem seja boa para nós. – ele a ouviu dizer e sentiu o coração aos pedaços. – Também amo você, Vick.

Ela colou seus lábios nos dele bem rapidinho e se afastou, virou e subiu rapidamente para o quarto. Heriberto suspirou e ficou olhando ela subir.

HERIBERTO – O que seria deles agora? Como as coisas seriam? – Virou se e foi embora com dificuldade, ele não queria estar long dela, mas era a hora de recomeçar! Quando entrou no carro, ele ligou o motor, olhou para frente e disse para si mesmo. – Você fez isso uma vez, levou quase um ano e se casou com ela, você consegue de novo! Heriberto você consegue porque você a ama essa mulher!– e deu partida indo para casa de seus pais.

Victória trocou de roupa e meia hora depois entrou em seu carro e seguiu para a empresa. Tereza estava arrumada, o rosto corado e cheio de vida, ela não conseguia esconder embora quisesse a sua felicidade. Entrou no corredor da casa de modas cumprimentando a todos e sorriu ao ver a filha sentada concentrada.

Ficou ali alguns segundos antes de ser vista por Vick. Victória desenhava um novo vestido que estava estampado em sua mente. Se sentiu observada e levantou o rosto sorriu de leve largando o lápis.

TEREZA – Bom dia, minha filha! – Entrou sorrindo na sala. – Você está linda hoje! – Foi até ela e a beijou.

VICTORIA – O que aprontou mamãe? – Falou depois de beijá-la.

TEREZA – Eu nada, mas você! – Ela sorriu.

VICTORIA – Eu nada, Tereza Sandoval!

Tereza desviou dela e olhou o desenho.

TEREZA – Esta muito bonito esse rascunho...

VICTORIA – É pra minha festa de noivado

Tereza soltou uma gargalhada.

TEREZA – Minha filha, que festa de noivado?

VICTORIA – A minha, mamãe!

TEREZA – Como sua, Victória? Você já é casada! Vai se separar de Heriberto e se casar de novo?

VICTORIA – Sim.– Falava séria.

TEREZA – Com quem vick? – Ela a olhou séria. – Você está namorando alguém?

VICTORIA – Um homem lindo que vai ganhar espaço aqui no meu coração dia-a- dia, não estou namorando, não! Não ainda!

Tereza sentiu o coração triste e se sentou.

TEREZA – Eu quero sua felicidade, minha filha. Vou te apoiar em tudo, mas não posso negar que amava meu genro.

Victória se escorou na cadeira olhando a mãe.

VICTORIA – Ele quer almoçar com a senhora.

Tereza sorriu, sentia falta de Heriberto.

VICTORIA – Disse que você é palhaça e quer rir! – Zombou dela.

TEREZA – Ele não disse isso de mim! – Falou orgulhosa. – Meu genro é gentil!

VICTORIA – Ele falou sim, disse assim, eu vou almoçar com minha sogra aquela palhaça!

Olhou Victória de cima a baixo e Vick segurou a risada.

TEREZA – Mentirosa! – Sorriu.

VICTORIA – Eu não minto, mamãe!

TEREZA – Quem é esse homem, Vick? – Perguntou triste. – Esse homem que você quer?

VICTORIA – Um homem que faz um oral que me deixa assada. – Riu sem poder se conter. – Na hora certa vocês vão saber quem é!

Tereza olhou para ela rindo.

TEREZA – Eu duvido que você tenha dormido com alguém grávida de Heriberto! Não mesmo, Victória, eu te conheço!

VICTORIA – Olha, dormir não foi o que fizemos.– Suspirou em provocação...Maravilhoso!

TEREZA – Victória! Toma vergonha, minha filha! Que isso?

VICTORIA – O que foi, mamãe?

TEREZA – Você não esteve com outro homem, esse sorriso, estava com ele, dormiram juntos, não foi?

Victória gargalhou.

VICTORIA – Mamãe depois de todos esses anos eu conheci um "negocio" diferente!

TEREZA – É mesmo, minha filha? Me diga, então!

VICTORIA – Me diga com quem dormiu, porque essa pele assim, esse sorriso só me lembra quando você dormia com... – Parou de falar e levantou.

Tereza a olhou, não mentia para a filha. Victória foi até sua grande janela e olhou a cidade por um momento, depois olhou a mãe.

TEREZA – Você vai me perguntar o que não está pronta para ouvir?– Ela falou seria ficando de pé. Foi até a filha sentia o coração bater forte, tinha medo da rejeição de Vick.

VICTORIA – Você o viu, não foi?

TEREZA – Sim!

VICTORIA – Você dormiu com ele? Depois de tudo você ainda foi dormir com ele?

Tereza se afastou e suspirou.

TEREZA – Victória eu amei seu pai a vida toda, eu não vou mentir, eu não resisti quando o vi diante de mim e eu me entreguei!

Victória sentiu o corpo se encher de raiva e o vaso que estava perto da mesinha que ficava perto da janela foi seu primeiro alvo e ela pegou arremessando contra a parede. Tereza a olhou e esperou que ela descontasse sua raiva, olhava de modo firme. Victória apertou as mãos e mordeu os lábios, os olhos pegavam fogo enquanto olhava a mãe.

TEREZA – Fala de uma vez! Não gosto que fique guardando as coisas. Fala logo que quer me dizer na minha cara! Eu sou sua mãe, mas eu também sou uma mulher!

VICTORIA – Como teve coragem? – Falou sem acreditar. – Depois de tudo se deixar levar o que foi ele se ajoelhou e você não resistiu! – Foi dura. – Já sumiu da sua mente aquele bêbado que te bateu sem você fazer nada pra ele?

TEREZA – Eu sempre amei seu pai, Victória! – Falou de uma vez. – Isso não mudou todos esses ano! Estou dizendo que vou ficar com ele? Não! Estou dizendo que ele é bom para mim? Muito menos!

Os lábios de Vick tremeram.

TEREZA – Mas eu sempre amei o seu pai ele sempre foi o homem da minha vida Vitória e eu fiz uma escolha há muito tempo atrás para proteger a minha filha!

Victória pegou outro vaso e atirou na parede.

TEREZA – Isso quer dizer que meu amor tenha acabado. Vai quebrar a sala toda por que não quer que eu transe com o seu pai?

VICTORIA – Ele não é meu pai! – Gritou!

TEREZA – Porque foi isso, Victória, apenas isso!

VICTORIA – Deixou de ser a muitos anos e isso não vai mudar nunca!

TEREZA – Ele sempre vai ser o seu pai... – Falou baixo com filha.

VICTORIA – Não vai porque há muito tempo eu o tirei da minha vida! No dia que apontei aquela faca pra ele, pra te defender naquele dia ele deixou de existir! E ele pode mandar mil presentes, ficar de joelhos mais mil que eu só sinto nojo e pena dele!

TEREZA – Eu tirei seu pai da nossa vida, Victória porque te amo acima de tudo. Eu não estou com ele! Apenas fizemos sexo!

A mágoa e o rancor estavam sendo despejados ali naquele momento.

VICTORIA – Isso não vai parar, isso nunca mais vai parar!

TEREZA – Eu me deixei levar!

VICTORIA – Há anos você procura um homem que te deixe assim como ele te deixou ...

VICTORIA – E agora que voltou isso não vai parar!

TEREZA – Não posso ter essa conversa com você nesse estado você está grávida e vai passar mal...

VICTORIA – Através de você, ele vai entrar na minha família e eu proíbo você de deixar ele chegar perto dos meus filhos!

Ela se aproximou da porta pegando a bolsa para ir embora.

VICTORIA – Pode fugir, mamãe isso não vai mudar o ódio que eu sinto e a repulsa por aquele homem!

TEREZA – Eu não estou fugindo, Victória porque eu sempre conversei com você e sempre te disse é verdade eu poderia ter me tido agora mas eu não menti. – Olhou dentro dos olhos da filha. – Mas o que eu não quero é que você passe mal o que aconteceu com uma coisa para o meu neto por causa disso! Se você quer conversar sobre o ódio que temos do seu pai Ótimo vamos conversar! Mas quando você estiver com falta de ar passando mal e eu tiver que te levar para o hospital sou eu que vou ficar com peso na consciência por ter tocado nesse assunto com você no momento em que você não está pronta para conversar.

VICTORIA – Eu nunca vou estar pronta pra falar desse homem! – Falou entre dentes. – Eu odeio ele, ele só faz parte das minhas memórias ruins, as quais eu já tinha enterrado!

Tereza foi até ela.

TEREZA – Eu não te pedi para perdoá-lo, pedi? Eu não te julguei por não querer proximidade com ele julguei?

Victória respirou alto, tamanha era seu ódio por ele que ela bufava e seu peito saltava.

TEREZA – Eu sou sua mãe e não importa o que aconteça eu sempre vou ter você como prioridade. Eu não voltei para seu pai, Victória. Ele esteve na minha casa para falar de você e da visita que tinha te feito, mas ele se deu conta de que precisaria de muito mais do que só um pedido de perdão.

VICTORIA – Eu não quero saber, não quero! Pouco me importa os esforços dele, eu o quero longe, avise a ele quando o vir!

TEREZA – Se acalma, minha filha, por favor, não te quero ver assim agitada e nem vim aqui para isso! Eu vim para conversar outras coisas com você!

VICTORIA – Ela saiu de perto da mãe e foi até a mesa e pegou uma água e tomou rápido de uma vez só! – Ela colocou mais um pouco e olhou a mãe.– Ele destrói meu dia só de ser mencionado. Eu sei que foi eu quem procurou esse assunto e já me arrependi.

TEREZA – Não vamos falar disso, então, minha filha, vamos esquecer! Acabou não há nada entre eu e ele.

VICTORIA – Eu não quero brigar com você por causa desse desgraçado!

TEREZA – Estou dizendo a verdade para você eu nunca mexer.

Victória bebeu de sua água.

TEREZA – Minha filha, eu vim aqui porque quero que você almoce comigo só nós duas na minha casa, mas acabamos falando que não devíamos!

Victória deixou o copo sobre a mesa e foi até a mãe e a abraçou forte sentindo o cheiro dela como sempre fazia.

TEREZA – Meu amor, eu estou aqui com você isso não muda. Eu te prometi a muito tempo atrás que ficaremos juntas nós duas, só nos duas! Meu amor sempre vai ser assim ninguém pode ocupar o seu espaço!

VICTORIA – Mas eu não o quero com você, não quero!

TEREZA – Amor, eu não vou fazer nada! E nem ele vai te machucar! – Beijou a filha com loucura, olhou Victória, parecia uma menina.– Quando o assunto era o pai.

Victória não disse nada só ficou ali abraçada sentindo seu cheiro, acalmando seu coração.

TEREZA – Calma, meu amor... Vamos comer juntas hoje e falar apenas deste bebê. – Tocou a barriga dela com amor. – Vem... Senta aqui. – Ela levou Victória abraçada até o sofá. – Eu te amo!

VICTORIA – Sim, só do bebê! Eu também te amo e não quero que nada te aconteça eu só tenho você.

TEREZA – Eu a você e meus netos. Eu não te quero nervosa.

VICTORIA – Vamos andar pela empresa porque até a hora do almoço tem um tempo ainda, assim vê Pepino e Antonieta!

TEREZA – Sim! Onde estão meus netos? Quero ver meus netos, Victória!

VICTORIA – Devem estar trabalhando pela empresa, agora tenho eles todos os dias comigo!

TEREZA – Meu Rafa está namorando. – Riu acariciando os cabelos de Vick. – Eu vi ela é linda e muito educada. Me chamou de vó Tetê! – Falou toda orgulhosa.

VICTORIA – Ela é uma boa menina, agora vamos que eu tenho que desenhar o resto do meu vestido de noivado.– Se levantou.

TEREZA – Noivado, Victória? Não vai me dizer como foi?

Foi até a mesa e pegou seu celular e foi pra porta.

VICTORIA – Não, ele me deu até esse anel.– Mostrou o dedo a ela, Tereza sorriu enquanto olhava.– Tirei a aliança e coloquei no lugar, ficou mais chique. – Ela estava mesmo com o maior dos sorrisos.

TEREZA – Coloque junto com a aliança se ainda é uma mulher casada. Deixe a aliança no seu dedo.

VICTORIA – Não sou mais casada e meu futuro marido não vai querer me ver com aliança de outro!

Tereza soltou uma gargalhada.

TEREZA – Pode tirar a aliança, mas o pau você quis, né Victória?

VICTORIA – Não como Heriberto a dois meses, Tereza!

TEREZA – Sei... até ontem ou semana passado.

VICTORIA – Eu não estive com esse homem, pare com isso! – Saiu da sala sem falar mais.

Tereza a acompanhou rindo e ouviu seu nome ser chamado, era voz de homem. Tereza virou-se, não podia acreditar que era ele!Parou, respirou...

TEREZA – Fernando?– Disse tensa.

FERNANDO – Olá ternura! – Sorriu.

TEREZA – O que faz aqui? – Respondeu dura, o ex-marido era a última pessoa do mundo que ela esperava ver ali.

FERNANDO – Vim falar com Victória, não se preocupe que não vim atrás de você...

O rosto de Tereza pegou fogo...