NA CASA DE VICK

Heriberto estava aos beijos com vitória no sofá da sala. Eram raros os momentos em que os dois podiam ficar juntos e curtirem um ao outro. As mãos seguravam fortemente as pernas dela enquanto os beijos eram cada vez mais quentes.

HERIBERTO ‒ Ahhh, meu amor!

VICTÓRIA ‒ Essa casa está muito quieta!‒ ela reclamou.

HERIBERTO ‒ Tira essa calcinha!‒ Ele pediu nervoso.‒ Tá ótimo assim para mim, Victória, eu não fico sossegado com você há tanto tempo! ‒ E mais beijos foram trocados e ele segurou mais firme nas pernas dela com as mãos entrando na saia.

Ela o empurrou e levantou indo até a cozinha sem falar nada. Abriu a geladeira e pegou um pode de sorvete de limão a casa estava vazia e ela tirou toda a roupa ficando apenas com a calcinha que ele queria que ela tirasse e voltou pra sala comendo o sorvete.

VICTÓRIA ‒ Está vestido ainda por que?

Ele deu um sorriso e a olhou de cima a baixo. Ela era perfeita e seu amor. Comeu mais do sorvete e foi até ele lambendo a colher.

VICTÓRIA ‒ Quer sorvete? ‒ Sorriu.

Ele sorriu e a olhou, sempre era assim, uma loucura quando ela surgia nua e linda.

VICTÓRIA ‒ Quer, amor?

HERIBERTO ‒ Quero em você!‒ Ele começou a ficar nu.

VICTÓRIA ‒ Quer no peito? ‒ Passou a colher no peito lambuzando os dois e sentiu o corpo tremer pelo gelo.

HERIBERTO ‒ Quero em você toda!‒ Ele ficou de pé só de cueca, foi até ela e abocanhou o seio lambendo.

Ela riu quase deixando o pote cair no chão.

VICTÓRIA ‒ Selvagem...

Ele rasgou a calcinha dela de uma só vez e chupou o outro seio. Depois a ergueu do chão fazendo laçar seu corpo com as pernas sem soltar o seio da boca.

VICTÓRIA ‒ Aaaaaa, Heriberto... ‒ Jogou a cabeça para trás. ‒ Me faz montar nesse touro que é você! ‒ Caiu na risada.

Ele riu e caminhou com ela até o sofá para que os dois pudessem se acomodar sem cair tamanho o arroubo o que ele sentia. E no sofá ela teve que ficar sentada em seu colo e os dois começaram a rir.

HERIBERTO ‒ Deliciosa! ‒ Ele baixou a cueca.‒ Eu te amo e te venero, mas eu quero meter com força!

VICTÓRIA ‒ E quando você não faz isso? A última vez que fomos devagar... ‒ Ela parou e pensou. ‒ Foi quando estava grávida e nem assim foi tão devagar. ‒ Riu deixando o pode no sofá e enchendo a colher dando a ele pra comer.

Ele comeu de uma vez só e riu.

HERIBERTO ‒ Eu adoro você, Victória! ‒ Ele segurou o rosto de Vitória com as duas mãos e olhou dentro dos olhos dela com seus olhos brilhando.Ela era a mulher mais especial e aquele mais tinha amado na vida depois de tantos anos ainda era ela. ‒ Eu te amo mais que tudo mais que tudo! Você me deu uma família cuidou de mim e foi minha companheira durante todos esses anos! Eu te amo como minha esposa te venero como minha mulher eu te desejo como um amante...

Ela sorriu.

VICTÓRIA ‒ Você me deu tudo, Heriberto! Tudo que eu sou eu construir com você!

HERIBERTO ‒ Você é a minha luz, Vick! O meu maior amor! Eu te amo acima de tudo!‒ A beijou de leve com paixão, as mãos abraçaram ela.

VICTÓRIA ‒ Me deixa por na boca só um pouquinho?

Ele sorriu.

HERIBERTO ‒ Gelado, amor? ‒ Ele a soltou depois de chupetar o seio. Riu e permitiu.

Victória ficou de joelhos e o lambuzou todinho como queria e o colocou na boca.

HERIBERTO ‒ Ahhhhhh, meu Deus, safada!

Ela riu e lambeu todo o sorvete do membro dele e quando o tirou de sua boca mordeu de leve e ficou de pé sentando no colo dele deixando que ele entrasse em seu corpo. Ele se moveu num urro e sorriu ela era deliciosa, virgem eterna.

VICTÓRIA ‒ Amor de Deus...‒ Falou rindo.

Ele simplesmente se concentrou nos movimentos e segurava fortemente o quadril dela para que a cada movimento ficasse mais fácil estarem juntos. Sorria enquanto sentia Vitória galopar sobre seu corpo. Era mais que perfeito a união dos dois!

HERIBERTO ‒ Eu te amooo!Te amoooo!

VICTÓRIA ‒ Ama... ama mais, então, amor... ‒ Gemeu e saiu do colo dele e ficou de quatro no chão esperando ele. ‒ Vem, me mostra seu amor!

Ele foi sentindo o corpo pegar fogo. Invadiu o corpo de seu amor com os olhos fechados sentindo sua pele na pele dela e o corpo pegando fogo de desejo por aquela mulher. A segurando pelo quadril, ele bombou membro para dentro dela. Queria ouvir os gritos de Victória quando se inclinou e segurou os seios apertando enquanto entrava e saía com desejo e loucuras.

Deslizou a mão que desceu segurando o pequeno botão de amor e sem parar de entrar e sair dela ele pressionou e depois massageou para vê-la gritar. Victória gemeu alto sentindo o corpo explodir de prazer iria gozar logo o amor dela era o melhor sempre o melhor.

Heriberto se dobrou mais e a fez gemer e mordeu o ombro dela e chupou a orelha e mais forte ele ia gozar.

HERIBERTO ‒ Vamos, Vick... vc e eu! ‒ Tocou o clitóris com mais pressão.

Ela rebolou junto a ele e se deixou ir junto a seu amor, sentindo o corpo todo tremer.

HERIBERTO ‒ Ahhhhhhhhhhhh!‒ Urrou.

Era tão delicioso poder estar ali de modo selvagem com sua mulher que ele estocou mais sentindo um membro ser consumido por Victória. Quando os dois estavam juntos para ele era o paraíso. Victória gemeu agarrada ao tapete da sala e se deliciou aproveitando seu momento com ele.

HERIBERTO ‒ Amor! Geme mais! ‒ Ele pediu todo acelerado desejando que ela fizesse aquele escândalo que sempre fazia quando estava com ele.

VICTÓRIA ‒ Mais, eu vou ficar sem voz! ‒ Brincou com ele e gemeu sentindo a investida dura e forte.

HERIBERTO ‒ A gente não vai precisar da voz para nada pode gritar, amor! Vamos aproveitar que não tem ninguém em casa! ‒ Ele segurou ainda mais o quadril de Victória e se afastou um pouco ficando completamente de Joelhos atrás dela entrando e saindo com força.

Victória gemeu alto como ele queria e se deixou levar pelo prazer que sentia ao estar assim nos braços de seu amor.Eles se agarrou a ela beijando e deitaram juntos no sofá. Era tão bom quando estavam assim calmos nem sabia o que era isso mais em casa.

HERIBERTO ‒ Amor, eu amo meus filhos.Eles são tudo para mim, mas eu sinto falta de você! ‒ Ele alisava o braço dela.‒ Eu sei que você faz tudo o que pode para me dar atenção. Eu também faço tudo que posso para te dar atenção! Mas não está bom não Vitória eu estou sentindo falta de um tempo só com a minha mulher.

VICTÓRIA ‒ Amor... Não fala assim! São dois e bebês isso quando Ana não vem de surpresa e acaba com a chance. Eu também sinto sua falta mais enquanto eles não crescerem mais não teremos tanto tempo!

HERIBERTO ‒ Eu comecei dizendo a você que amo todos eles inclusive Ana!Mas não posso fingir que não sinto sua falta, Victória. Você é minha mulher eu não tenho outras eu só tenho você e me satisfaço com você sua atenção tudo e com você!

Ela o olhou. Ele a olhou.

VICTÓRIA ‒ Vamos embora daqui? Eu você e os gêmeos? Virgínia já vai casar e ter a família dela Rafa também já está bem na vida podemos nos dar o luxo de viver só com eles dois.Não vamos deixar os maiores por causa dos menores mais assim teremos tempo somente pra nós dois e não vamos levar todo mundo nas costas a gente vem visitar todos inclusive a Ana.

Ele ficou observando que ela estava dizendo e analisando.

HERIBERTO ‒ Você acha que podemos deixar os nossos filhos por conta desses casamentos?‒ Ele pensou por alguns segundos e ele mesmo respondeu. ‒ Temos que deixá-los não é mesmo, Victória? Quando nos casamos tivemos nossos passos e não permitimos que nossos pais ficassem interferindo em nossa vida.Nossos filhos precisam desse tempo também!Talvez você esteja certa e seja melhor mesmo não precisamos ficar muito longe e podemos pegar a Ana nos fins de semana ou em qualquer outro dia que a gente queira depois da aula dela.

VICTÓRIA ‒ Sim, podemos ir ficarmos uma ou duas horas daqui e teremos todo tempo para cuidar deles e de nós não estamos mais trabalhando e Virgínia vai assumir de vez a casa de moda e você já passou o hospital ou ainda vai passar?

HERIBERTO ‒ Nunca imaginei ouvir de você que Virgínia e assumir a casa! Quando vi os desenhos dela eu pensei que isso pudesse acontecer mas não agora.Tem certeza que é isso que quer, meu amor? Você lutou a vida toda para colocar aquela casa de modas no lugar! E sim eu já encontrei o substituto perfeito para mim no hospital ele não é um médico ele é um administrador muito competente e que você também conhece!

VICTÓRIA ‒ Eu tenho certeza e eu posso desenhar em casa fazer o que quiser. E quem é esse homem?

HERIBERTO ‒ É nosso filho, amor. Vou passar a direção do hospital para Rafael Sandoval Rios Bernal. O filho que nós educamos e formamos que tem total capacidade de administrar os bens dele e da irmã. Já é um homem que tem família que tem uma filha e uma esposa que ele ama e que pode cuidar do hospital. É até melhor que não seja o médico porque assim ele vai funcionar a todo vapor e vai ser imparcial.

VICTÓRIA ‒ Mais é muito trabalho, Heriberto! Não quero Paula tendo por ele o que tive por você.

HERIBERTO ‒ Ele não vai fazer sozinho também já pensei nisso. Eu quero criar uma junta administrativa para o hospital. Ele será o diretor chefe e ao lado dele terá mais três pessoas para dividir o trabalho assim, ele não vai virar o pai dele. ‒ Heriberto estava falando sério não queria que o filho sofrer se o que ele tinha sofrido.‒ Eu nunca vou querer que meu filho passe pelo que eu passei com você, Victória.

VICTÓRIA ‒ Ela não merece...

HERIBERTO ‒ Não vai acontecer, amor.

VICTÓRIA ‒ Ela é boa, linda e perfeita pra ele.

HERIBERTO ‒ Ele vai ficar bem!É o patrimônio dele.Você sempre reclamou que eu não aproximo meu filho de mim estou confiando nele! Entenda a minha posição, eu confio nele, eu quero ele lá, mas não vou destruir a vida dele porque estou formando uma junta com outras pessoas que vão ajudá-lo que é o que eu nunca tive.

VICTÓRIA ‒ Heriberto, me desculpe, mas isso não é aproximar! Você está dando a ele o que era teu, não está mais lá.

Ele suspirou.

VICTÓRIA ‒ Não está aproximando de você está dando trabalho a ele. Entendo que ele não vai trabalhar como você mais ele não vai estar com você!

HERIBERTO ‒ Tudo bem, Victória, não darei mais... Se você acha isso não farei a proposta a ele.Essa era uma das coisas, eu estarei com meu filho em muitas outras que não tem nada a ver com trabalho, mas se você acha que isso é ruim para ele, não farei mais!

Ela se levantou e colocou a camisa dele.

VICTÓRIA ‒ Por que está falando assim?

HERIBERTO ‒ Mas se não quer isso para ele como mãe, eu não quero como pai que Virginia seja você...

VICTÓRIA ‒ Eu não estou falando nada demais pra você!

HERIBERTO ‒ Se para ele será pesado por que para ela não será?

VICTÓRIA ‒ Heriberto, eu não estou falando pra você não dar o maldito serviço pra ele, eu só disse que não quero que meu filho se torne esse homem que você se transformou! Que não ouve nada mais que não queira e que vire um grosseiro quando a mulher tenta falar o que acha...

HERIBERTO ‒ Eu entendi! Entendi perfeitamente o que você disse, Victória e não estou discutindo. Eu só estou te mostrando que se você não deseja que nosso filho seja como eu como eu fui durante muito tempo, eu também não desejo para nossa filha o que você foi!Eu também quero a nossa filha feliz, realizada com tempo para dar atenção ao marido dela. Não é isso que você quer também?Estou te pedindo para refletir comigo, se é pesado para Rafael porque não é para Virgínia?

Ele se ajeitou no sofá e passou a mão nos cabelos se sentando.

VICTÓRIA ‒ A casa de modas já não é como antes, Heriberto e Virgínia não vai pegar o mesmo trabalho que eu tive pra construir aquilo, ela vai pegar fama e mostrar o que ela é vai trabalhar pra ser feliz e não ser escrava. A grife dela já está no mercado e ela pode se dar ao trabalho de desenhar em casa e apenas pedir que alguém faça.

HERIBERTO ‒ Tudo bem, Victória você já decidiu sem me consultar mesmo, então, se ela aceitou eu vou ficar feliz de ver minha filha bem.

Algumas vezes, ele estava cansado de se sentir sempre culpado por todos os problemas naquele casamento parecia que durante todos aqueles anos só ele tinha errado. Amava, Victória mais que tudo, mas amar alguém não quer dizer não ver os defeitos que a pessoa tem. Ela suspirou e nada mais falou apenas pegou o pote de sorvete e levou pra cozinha e jogou dentro da pia e voltou indo para o quarto. Quando se tratava dos filhos havia sempre uma linha que os dividiam e eles não conseguiam entrar em acordo.

Ele ficou parado pensando porque aquele assunto era tão complicado sempre para eles, Victória tinham errado para não conseguir decidir as coisas com calma quando falavam deles. Será que seria assim também com Alan e Laís? Ele vestiu sua cueca e foi até o quarto procurar por Victória. Quando entrou apenas chamou por ela sentado na cama.

HERIBERTO ‒ Victória! Eu quero conversar abertamente com você algumas coisas...

Ela veio do banheiro e o olhou encostando no móvel ficando longe dele.

HERIBERTO ‒ Por que é assim sempre quando se trata dos nossos filhos? Por que nunca conseguimos conversar com calma? Você decidiu que vai dar a casa de modas para ela e não falou comigo e eu decidi e não falei com você tá errado. Estamos dividindo os nossos filhos de novo só que agora você ficou com ela e eu com ele. Vamos fazer isso com Laís e Alan também? Acho que a única criança dessa família que nós não dividimos é Ana Lívia!

Ele suspirou sentindo o coração tão triste por constatar aquela verdade que ele tinha dito ali.

VICTÓRIA ‒ Você quer tirar Rafael da casa de modas pra dar a ele um trabalho naquele hospital enorme, Heriberto? Não estou diminuindo meu filho, mas você pode dar aquilo pra outra pessoa, mas quem tem que decidir é ele e não eu. Eu só não quero que meu filho não tenha tempo pra família dele é só isso que eu não quero!

HERIBERTO ‒ O que você quer, Victória é ganhar os dois para você! ‒ Ele fez uma piada porque queria quebrar aquele clima. ‒ Tudo bem eu vou treinar Laís e Alan para ir para o hospital quando eles ficarem grandes. ‒ Ele deu uma suspirada depois de rir e olhou para ela estendendo a mão. ‒ Não sai de perto de mim toda vez que não concordar com o que eu falo ou vamos voltar ao que tínhamos antes desse casamento. É isso que você quer, voltar a brigar?

VICTÓRIA ‒ Eu saio pra não brigar porque já brigamos demais e eu não quero mais isso! ‒ Foi até ele e sentou na cama ao lado dele.

HERIBERTO ‒ Mas não vamos brigar não, meu amor, só não concordamos! Estamos aqui fazendo outra coisa errada O que é decidindo sem perguntar a eles. Vamos marcar um momento com os nossos filhos e vamos conversar com eles se Rafael disser que quer ficar na casa de modas ele fica! Se Virgínia disser que quer ficar também. Eu já tenho gente para junta médica Isso não é um problema para mim mas eu queria que meu filho estivesse lá! ‒ Ele segurou a mão dela e beijou. ‒ Não vamos estragar mais dois filhos!

VICTÓRIA ‒ Virgínia já aceitou, Heriberto....

HERIBERTO ‒ Não vamos dividir os os dois. ‒ Ele se sentiu triste naquele momento de não ter sido consultado e nem nada ter sido dito a ele sobre isso.‒ Tudo bem, Victória ela já estava trabalhando com você mesmo né?

VICTÓRIA ‒ Mais ela quer te contar e eu falei por bocuda...

HERIBERTO ‒ Quero que minha filha seja feliz tudo que a minha mulher não foi por muitos anos.

VICTÓRIA ‒ Ela vai fazer um jantar e nos chamar pra te contar.

HERIBERTO ‒ Eu nunca discuti sua competência! Eu sei que você sempre foi maravilhosa. Nós dois trabalhamos muito para ter o que temos! Mas isso quase nos custou o nosso casamento.‒ Os olhos dele ficaram tristes ele abaixou a cabeça.

VICTÓRIA ‒ Eles poderiam apenas viver da herança que possuem, mas eles querem trabalhar.

HERIBERTO ‒ Toda essa nossa correria em busca de fama de poder de ter impérios! Tudo isso, Victória nos roubou algo tão precioso. Eu tenho orgulho de nossos filhos e eu quero que eles trabalhem. Os dois só tiveram esse exemplo a vida toda exemplo de trabalho!

VICTÓRIA ‒ Eu também tenho muito orgulho dos dois quererem construir carreira mesmo que seja no negócio da família, mas se eles quisessem tinham virado coisa ruim na vida com os pais que fomos. Nossa filha quase foi por esse caminho mais voltou...

HERIBERTO ‒ Nosso filho ia ser um agressor e nossa filha uma viciada! Mas graças a Deus, os dois mudaram o curso de suas vidas não foi só isso não. Mesmo sendo péssimos pais Vitória eu e você vamos trazer nossos filhos de volta. Quando percebemos que estamos errando nós fomos lá e trouxemos nossos filhos volta.

VICTÓRIA ‒ E agora eles estão juntos de nós dois e felizes.

HERIBERTO ‒ Isso, meu amor, eu quero que você continue fazendo tudo por eles e eu também! Victória você já viu como nossa filha olha para mim, você já viu como Alan olha? O que eu mais amo no mundo é chegar em casa e ter aquele olhar dos meus filhos para mim por isso. Eu dou banho, eu troco fralda, eu brinco, eu cuido deles porque eu quero esse momento com os meus filhos! Ana Lívia é a mesma coisa apaixonada por você e por mim é como se fosse nossa filha a nossa outra filha! E de verdade eu não quero mais isso não ter o olhar dos meus filhos brilhando por mim!

VICTÓRIA ‒ Nos aprendemos muito, Heriberto depois de tombar! Precisamos ir conhecer o diabo pra entender que estávamos fazendo tudo errado.

Ele segurou a mão dela e a colocou em seu colo.Deslizou carinhosamente a mão pelas pernas dela e depois Segurou o queixo fazendo com que eu olhasse para ele.

HERIBERTO ‒ Amor nós mudamos em tudo! Eu quero conversar com você uma coisa que eu sempre tive vontade de perguntar. Eu quero que você me diga a verdade. Nós dois passamos por tantas coisas, eu sempre fui tão apaixonado por você e sempre senti você tão apaixonada por mim mas foram tantas coisas acontecendo que eu queria saber uma coisa de você!

Ela o olhou atenta.

VICTÓRIA ‒ Me diz o que quer saber?

HERIBERTO ‒ Você se sentia meu objeto sexual? Eu sempre tive você em minha cama. Você sempre foi minha mulher e me disse não algumas poucas vezes na vida. Eu quero saber, você se sentiu meu objeto sexual? Você se sente?

VICTÓRIA ‒ Heriberto, nós fomos por muitos anos um objeto de prazer um para o outro se tinha amor era sexo, se tinha briga era sexo, tudo era resolvido na base de sexo pode não ser taxado como objeto sexual, mas a gente se usava pra tudo.

HERIBERTO ‒ E agora como você se sente amada ou usada? ‒ Era isso que ele queria saber naquele segundo em que seu coração se preocupava tanto mais com que tinha vivido.

VICTÓRIA ‒ Eu me sinto amada até porque não temos mais tempo pra comemorar sexo, brigar sexo! ‒ Ela riu. ‒ Somos pais! Somos marido e mulher, somos avós e acima de tudo conseguimos ser dois amantes clandestinamente pelas paredes deste apartamento.

HERIBERTO‒ Eu sei que fizemos muita coisa errada, mas todas as vezes que eu te desejei era verdade. Eu te queria mesmo e eu buscava no seu corpo o amor o carinho e atenção que eu não tinha mais. Eu não sabia como dizer a você que era isso...sempre te amei e sei que você sempre me amou! ‒ Ela suspirou e disse triste.‒ Amor, eu estava tão louco de ciúmes que quase te tomei a força.

Ela abaixou a cabeça com tristeza por lembrar aquele momento.

HERIBERTO ‒ Eu nunca faria isso! Você nunca se negou, Vick, sempre me deixou ser seu companheiro!

VICTÓRIA ‒ Mais você piorou muito, Heriberto e buscou refúgio na bebida.

HERIBERTO ‒ Vick! Eu fui um tolo não sabia lidar com minha dor. ‒ Ele a tocou nos braços. ‒ Eu te amo e nunca mais quero tratar você de novo daquele modo. Por isso não quero brigar!Vamos conversar com Rafa e ver o que ele quer. E não repita que não estou cuidando do meu filho. É isso que estou fazendo e com muito amor.

VICTÓRIA ‒ Eu não disse que você não estava cuidando dele.

HERIBERTO ‒ Porque eu e ele estamos unidos em muitas coisas, coisas de pai e filho! Até nossa sinuca jogamos juntos e rindo. Só nos dois!‒ Ele abriu um sorriso se lembrando.

Os dois tinham encontros clandestinos onde conversavam jogavam só não bebiam porque Heriberto não bebia mais.

HERIBERTO ‒ Eu amo meu filho... E ele me perdoou e estou fazendo tudo para sermos felizes.

VICTÓRIA ‒ Ele é um bom menino! Sempre foi! ‒ Sorriu.

HERIBERTO ‒ Ele é meu amor... nosso menino!Eu me lembro que fudemos tanto para fazer nosso filho que fiquei assado.‒ Ele riu alto. Olhou nos olhos dela com todo amor.‒ Você sempre foi perfeita! ‒ Olhou os seios dela e desceu beijando, as mãos apertando de leve.

VICTÓRIA ‒ Amor... Preciso ligar pra ver como esta as coisas com sua mãe e as crianças... ‒ Segurou ele pelo ombro.

Ele a beijou mais e a deitou na cama.

HERIBERTO ‒ Daqui a pouco ligamos!‒ Deitou sobre ela e se encaixou com os lábios colados nos dela.

VICTÓRIA ‒ Me deixa tirar a blusa!

Ele riu.

HERIBERTO ‒ Eu tiro!‒ Terminou de abrir o que faltava e tirou. ‒ Amor... ainda te enlouqueço quando fazemos amor? ‒ Ele a mordeu no ombro e sussurrou. ‒ Eu te fodo com gosto, Victória... como se o mundo fosse acabar...

VICTÓRIA ‒ Você anda muito safado, Heriberto e falando tanta coisa indecente. Você não era assim! Eu quero que me fale coisas bonitas e nada de coisas sujas!

Ele riu,

HERIBERTO ‒ Sempre fui indecente, Victória!‒ Ele olhou para baixo e encaixou o membro nela com carinho fechando os olhos e se deliciando com aquela entrada.‒ Amor... ahhhhhh... eu posso ser romântico de novo.‒ Agarrou ela beijando.‒ Posso dizer que você e linda e que me encanta fazer amor assim...

Ela riu alto.

VICTÓRIA ‒ Eu gosto assim! ‒ Beijou ele, se moveu mais forte.Segurou a coxa dela erguendo para recebê lo melhor. Deitou sua cabeça na dela colando as testas e olhou para baixo..

HERIBERTO ‒ Essa apertadinha nunca me abandonou...‒ Com a outra mão massageou ela no pequeno botão rosado.

VICTÓRIA ‒ E nunca vai abandonar... ‒ Falou num sussurro de olhos fechados.

HERIBERTO ‒ Eu te amo, meu amor!Te amo mais que tudo! Eu quero ser o seu amor para sempre, Victória...

Victória se agarrou nele e o arranhou nas costas trazendo seu amor pra mais junto dela sentia o corpo dele já suar e tremeu ouvindo todas as palavras lindas dele.

VICTÓRIA ‒ Eu amo você e vamos ser um do outro pra sempre!

Ele acelerou cheio de cuidado para que ela gozasse mas intenso como ela gostava.

HERIBERTO ‒ Eu não preciso de outras... amor... você me basta!

VICTÓRIA ‒ Você não precisa falar em outras enquanto estamos na cama, Heriberto mesmo que não tenha rosto ou algo do tipo você não precisa.

Ele riu e a olhou.

HERIBERTO ‒ Ciumenta, minha ciumenta linda!‒ e mais nada foi dito porque ele só queria fazer amor.

Os dois se entregaram e se quiseram com amor e delicadeza, embora os movimentos fossem intensos, eles se cuidaram, cuidaram de serem gentis e amorosos, e tudo se resolveu com aquela forma de amar que era só deles.