LONGE DALI

Luciano tinha levado Beth do hospital. Mas não estava levando ela para casa e assobiava enquanto dirigia esperando que ela percebesse que não estavam indo para casa. Ele tinha preparado uma surpresa porque queria dar um passeio com ela em algum lugar que fosse diferente das coisas que faziam normalmente. Sabia que ela não imaginava de jeito nenhum aonde os dois estavam indo era muito inusitado.

Continuou dirigindo e sorrindo e cantando esperando sua esposa dizer alguma coisa. Beth segurava com uma mão a perna dele e estava bem distraída e quando se deu conta olhou para ele.

BETH ‒ Onde está me levando, amor?

LUCIANO ‒ Vamos fazer uma coisa nova!‒ Ele riu. ‒ Você já vai saber o que é.‒ Ela sorriu e como pode beijou o rosto dele.

BETH ‒ Eu te amo!

LUCIANO ‒ Eu sou um gato, eu sei, Rosinha!‒ Ele riu alto.‒ Mas eu te amo mais!

Luciano dirigiu sempre dando atenção aquela mulher maravilhosa que ela era.Desceu num clube e deu a mão a ela entrando. Viu o espanto no rosto dela quando ele era mais jovem eu gostava de fazer coisas diferentes como andar de skate.

LUCIANO ‒ E hoje vamos rir um pouco! ‒ Ele entrou com ela me mostrou a linda pista de gelo onde os dois iriam andar com patins de gelo.

BETH ‒ Grandão...‒ Ela riu.

LUCIANO ‒ Rosinha, o máximo que vai acontecer, é dois velhos caindo na pista. ‒ Ele riu alto. ‒ Vamos? ‒ Ele viu nos olhos dela que tinha gostado.

BETH ‒ Vamos!‒ Ela riu alto e o abraçou beijando seus lábios.‒ Nos vamos nos quebrar.

LUCIANO ‒ Não me atenta me beijando assim minha gostosa!‒ Ele riu. ‒ Se quebrar o médico cola.

Ela riu mais o beijando com gosto e depois o soltou.

BETH ‒ Vamos que eu quero!‒ Falou como uma criança que ganha doce.

LUCIANO ‒ Vamos que quero ver bunda velha no gelo! ‒ Ele riu alto.

Os dois foram abraçados ao instrutor e foram calçados.Quando os dois entraram na pista foi aquela farra porque tinha que segurar na barra do lado e ir soltando aos poucos mas Luciano já entrou caindo.Parecia que ele estava fingindo que não sabia andar com os patins somente para que a mulher ficasse confortável e risse com ele.

LUCIANO ‒ Oh buçanga velha!

Beth gargalhou segurando na barra.

LUCIANO ‒ Que esse pé de iciberg já me fez cair! Calma, Rosinha já vou te salvar. ‒ Ele vindo ficou de pé que segurou na Barra andando com ela para que se acostumar a se a ideia de andar naquele gelo todos.

Estava com algumas pessoas patinando pelo meio outras como ela segurando na barra e aprendendo e outras como Luciano indo sem parar.

LUCIANO ‒ Velho, não pode quebrar o fêmur, amor! Temos que tomar cuidado se quebrar o fêmur não cola. ‒ Voltou a rir.

BETH ‒ Amor, pára, eu não quero me machucar! ‒ Ela dizia rindo alto do jeito dele.Segurava firme pra não cair.

LUCIANO ‒ Vou te dar a mão! ‒ Ele sorriu falando com ela e deu mesmo a mão e os dois começaram a andar devagar.Volta e meia Beth escorregava, mas não caia. ‒ Ah que linda bisavó, Rosinha!

BETH ‒ Para que eu não tenho nem cara de vó!‒ Escorreu e se agarrou a ele.

Ele se curvou e ela de pé foi mantida por ele. Os dois rios sem parar daquela brincadeira de criança e começaram a andar para o centro da pista de gelo sem o apoio da barra.

LUCIANO ‒ Amor, pelo menos nós somos os únicos a pagar mico aqui todo mundo tá aprendendo.

BETH ‒ Amor, não volta pra lá a gente vai cair. Aí meus, Deus!‒ Ele riu.

E foi então que Luciano parou de fingir, ficou de pé firme nos patins e segurou a mão dela.

LUCIANO ‒ Vou te ensinar, amor, vem comigo!

Ela o encarou.

BETH ‒ A seu filha da p...‒ Parou de falar porque tinha crianças ali.‒ Mentindo pra mim, Luciano!

LUCIANO ‒ Amor, eu sempre patinei! Mas, eu não queria você sozinha aprendendo.‒ Ele abriu um Largo sorriso para ela, ficou bem esticado sobre o patins de gelo e apoiou ela conduzindo com total segurança no meio da pista de gelo.

BETH ‒ Eu vou te sentar a mão na cara por me deixar parecer uma tonta!

LUCIANO ‒ Estava linda, Rosinha! Agora você curte com seu super man...‒ Ele a fez girar para ele sem cair e empurrou Beth patinando com ela junto a ele. Beth gritava, mas ele a fazia arrastar naquele gelo.

BETH ‒ Para bode velho, me tira daqui! Eu já cansei, eu não sou nenhuma Elsa! Me tira daqui, grandão!

Ele riu e girou com ela depois freou e a agarrou. Olhou dentro dos olhos dela e disse:

LUCIANO ‒ Eu te amo!

Ela o olhou nos olhos e sorriu com eles já querendo chorar.

BETH ‒ Eu também te amo!

LUCIANO ‒ Sem choro!‒ Ele se aproximou dos lábios dela e disse bem perto. ‒ Quero você rindo!

Ela deu um beijinho nele.

BETH ‒ Não vou chorar!‒ Sorriu.‒ Você é maravilhoso! Não posso viver sem você nunca

LUCIANO ‒ Eu que não vivo sem minha Rosinha! Você é o meu amor!

BETH ‒ Eu te amo!‒ Beijou ele de novo agora mais suave

Ele a beijou com calma buscando para ela o amor de sempre. Abraçou seu amor e sorriu.

BETH ‒ Agora me tira daqui!

LUCIANO ‒ Sim, amor. ‒ Ele riu alto.‒ Minha bunda ta congelando! Vamos comer alguma coisa?‒ Ele foi com ela ate a barra e quando a colocou sentada se ajoelhou frente a ela para retirar os sapatos dela.

BETH ‒ Bobo pra que se jogar no chão!‒ Ela riu lembrando. ‒ Eu quero comer algo diferente.

LUCIANO ‒ Pra ficar emocionante, você riu muito. Quer comer o que, Beth?

BETH ‒ Não sei, amor, só algo que não comemos a muito tempo.

LUCIANO ‒ Uma lagosta, amor? ‒ Ele retirou os sapatos dela e beijou os pés.

Ela sorriu.

BETH ‒ Sim, uma delícia.Mais eu quero x-burguer!

Ele riu alto.

LUCIANO ‒ Tá bom, então, vamos a um McDonald's. Como umas batatas fritas com nugts e você seu x burguer.

BETH ‒ Você parece criança com esses nugts.‒ Colocou seus saltos e ficou de pé.

LUCIANO ‒ Amor, eu amo nugts, sempre comi. É igual sua gruta, como todo dia e não enjoo! ‒ Gargalhou, ela bateu nele.‒ Vamos!

Retirou as dele e saíram juntos de mãos dadas. Luciano dirigiu e chegou pedindo um completo para ela e outro para ele, sentaram se e ele sorriu. Olhou em volta e começou a comer.

LUCIANO ‒ Heriberto te ligou? Deu mais notícias de nossa neta? ‒ Ele riu. ‒ Nossa bisneta!

BETH ‒ Se ligou, eu não vi estava sendo Elsa por um dia!

Ele riu a olhando sorrir, gostava dela feliz e estava mesmo preocupado.

LUCIANO ‒ Vamos ligar!

Ela mordeu seu lanche com gosto a tempos não comia.Ele riu e limpou o a boca dela.

LUCIANO ‒ Amor, eu quero escolher um presente para Rafaela. Vamos dar o que a nossa neta?

BETH ‒ Um piano!Que tal? Uma bateria para ela colocar os pais para ficarem loucos!‒ Ela riu.

Ele riu alto comendo.

LUCIANO ‒ Rosinha, o nosso Rafa merece ser atormentado!

BETH ‒ Sim e aquela freirinha também!‒ Mordeu novamente seu lanche.

LUCIANO ‒ Freirinha, amor? Aquela esfoladora de pinto? ‒ Soltou rindo.

BETH ‒ Amor, não fale assim, não estamos em casa!

LUCIANO ‒ Mas ela não é freirinha, não amor! ‒ Ele comeu mais um pouco. ‒ Você sabe se nossa comadre está bem? ‒ Ele terminou o suco, ela riu.

BETH‒ Está louca isso que ela está!Aquela velha desgraçada abondonadeira de amiga!

Ele a olhou.

LUCIANO ‒ Vão se entender de novo!Você estava muito triste não recebia ninguém. Ela foi lá em casa várias vezes.Te viu dormir, ligava sempre. Foi dois meses, só amor, parece mais tempo, mas não foi não.

BETH ‒ Não se visita ninguém dormindo! ‒ Resmungou quase que mudando de humor.

LUCIANO ‒ Eu não vou meter, vocês duas que se entendam!

BETH ‒ Eu não quero mais ver ela, velha desgraçada!‒ Comeu de sua batata e tomou seu suco.‒ Deixa ela, ela vai me pagar!

O telefone dela tocou, Tereza esperou do outro lado da linha...

Beth abriu a bolsa e pegou o telefone viu que era ela e deu para o marido atender.

LUCIANO ‒ Alô?

BETH ‒ Diz que eu tô dormindo!‒ Continuou comendo.

ANA ‒ Alô, dindinha?‒ Luciano estendeu de novo o celular.

LUCIANO ‒ É Ana!

ANA ‒ Alô, alguém, alguém fala!

Beth pegou o telefone.

BETH ‒ Oi, amor!‒ Respondeu ela.‒ O que aconteceu?

ANA ‒ Oi, dindinha, quelo i com minha mãe na sua casa!De tarde você vai tá lá.

BETH ‒ Sim, vou estar.‒ Comia sua batata.

ANA ‒ Pode i? Tem sovete la?

TEREZA ‒ Ana Lívia.‒ A voz de Tereza no fundo da ligação falando com a babá.

BETH ‒ Você não engorda de ruim , garota!Vem que a madrinha vai compra sorvete.

TEREZA ‒ Por que deixou? Não quero ela ligando... com quem está falando?

ANA ‒ Minha mãe vai biga, eu peguei o telefone e a baba lingou.

BETH ‒ Hum... não vai brigar não a dindinha não deixa!

Tereza olhou para ela

TEREZA ‒ Filha, tá falando com quem?

ANA ‒ Com dindinha, mãe!‒ Tereza pegou o celular.

TEREZA ‒ Oi, Beth, me desculpe, ela te atrapalhou? ‒ Se sentou na cama com a filha.

Beth suspirou.

BETH ‒ Só traz ela em casa mais tarde!‒ Desligou sem dar muito assunto a ela.

Tereza olhou a filha.

TEREZA ‒ O que você falou com ela?

Ana Lívia fez cara de sonsa.

ANA ‒ Ela falo que eu ia lá, mãe, que eu nem pedi sovete.

Tereza suspirou.

TEREZA ‒ Você merecia apanhar por isso!‒ Ela olhou esperando.‒ Vamos tomar banho, vou te levar lá.

ANA ‒ Ebá!‒ e saiu correndo.

Luciano a olhou.

LUCIANO ‒ Ana ligando ou tete usou a chantagista pra te ganhar?

Beth guardou o celular na bolsa e continuou a comer.

BETH ‒ Ela ligou sozinha!Quer dizer com a ajuda da babá!

LUCIANO ‒ Ela é sua filha! Nossa pestinha!

BETH ‒ Ela está mais esperta que o normal!

LUCIANO ‒ Está linda, amor, como sempre! Amor, quando ela vai lá para casa brincar e a casa se enche de gritos de criança como era quando nossos filhos eram pequenos...

BETH ‒ Sim, eles eram tudo de bom naquela época agora só querem saber se se roçar em algum priquito ou pau! ‒ Tomou seu suco e terminou de comer sua batata.

Ele riu dela.

LUCIANO ‒ Amor, também gostamos de sexo! Fazemos sempre e nossos filhos são como nós!‒ Eles amam. ‒ Eu não vivo sem minha gruta... acordo duro já pensando em safadeza! Você também não tapa mais essa gruta é todo dia sem calcinha! Todo dia!

BETH ‒ Eu não uso mais, estou sem agora!‒ Falou sem olhar para ele.

LUCIANO ‒ Elizabeth, você está de pomba solta? Na rua comigo com essa pomba solta? ‒ Ele falou baixo e bravo.

BETH ‒ Sem calcinha, sem sutiã!‒ Falou naturalmente e mordeu o último pedaço de seu lanche.

LUCIANO ‒ Meu Deus, Rosinha! Não quero! ‒ Ele fez um gesto negativo com a cabeça por debaixo da mesa se aproximou com a mão por baixo da saia dela. ‒ Tá sem mesmo, desgraçada!‒Ele falou sorrindo e olhando para ela. ‒ Chega mais perto que eu coloco meu dedo e dou uma sapecada nessa gruta aqui mesmo.‒ Ele ficou olhando maldoso para ela.

Ela o olhou e fechou as pernas.

BETH ‒ Eu não minto e não quero carinho!

Ele riu alto.

LUCIANO ‒ E desde quando essa gruta não quer uma sapecada?

BETH ‒ Desde hoje!‒ Estava de provocação a ele.

LUCIANO ‒ Tá bom, então! O sorvete que comprei para comer nela, eu vou guardar. ‒ Ele riu.‒ Ou vou comer sozinho. ‒Terminou seu lanche.

BETH ‒ Não tem problema o pote de chocolate, eu como em mim mesma! ‒ Piscou para ele.

LUCIANO ‒ Rasgo você na unha, quebro aquele quarto, Rosinha! ‒ Piscou. Ela riu.

BETH ‒ Eu quero um sorvete de baunilha.Vai compra pra sua Rosinha!‒ Pegou a mão dele o fez tocá-la.

Ele passou o dedo nela.

LUCIANO ‒ Delicia! Posso comer essa delicia antes de nossa afilhada chegar?

BETH ‒ Se nós fomos para casa agora, eu posso ir pensando no caminho...No caminho eu posso chupar!

Ele riu e levantou depois de beliscar ela.

BETH ‒ Aí grandão, meu sorvete!‒ Ela pegou a bolsa e levantou indo atrás dele.

Ele comprou o sorvete dela e sorriu dando a mão a ela enquanto saiam.

LUCIANO ‒ vai ficar chupando isso assim? ‒ ele a olhou rindo.

BETH ‒ Assim como? ‒ Passou a língua.

LUCIANO ‒ Assim desse jeito ai com essa língua toda pra fora! Vai ter outro picolé pra você no carro, de morango, Elizabeth de morando. ‒ ele andou rápido com ela que sorriu.

BETH ‒ Se você entrar sem calça posso provar.

LUCIANO ‒ Já vou tirar! ‒ Ele riu e abriu a porta do carro para ela. Entrou puxou as calças e a cueca e disse.‒ Olha que delicia, Rosinha!‒ Ele se sentou e fechou a porta do carro do lado dele.

Ela riu.

BETH ‒ Você é um safado!‒ Ela se arrumou no banco do carro e abaixo os lábios gelados e o chupou de leve.

LUCIANO ‒ Ahhhhhh, que geladinha! Vou gozar correndo, amor! ‒ Ele se ajeitou na poltrona e esticou a mão.‒Deixa eu tocar ela com meu dedos? Posso? Hummm!‒ ele deslizou a mão puxando a saia dela e buscando a intimidade.

Ela parou e o olhou.

BETH ‒ Presta atenção na estrada em casa se come!‒ Terminou de chupar seu sorvete e deu atenção a ele.

Estava começando a dirigir. Ela o chupou devagar não queria ele gozando ali só em casa.

LUCIANO ‒ Amor, quero sua gruta!Quero ela bem quente em mim.

BETH ‒ Chega logo em casa, amor!

Luciano sorriu. Ela estava apressada e ele queria o mesmo que ela. Dirigiu apressado e quando chegou em casa pegou o seu amor no colo e entrou beijando enlouquecidamente mas só ouviu uma voz fina dizendo.

ANA ‒ Que isso, padinho? Laga minha dindinha! ‒ Ana ficou de pé olhando os dois abraçados.

Tereza sorriu. Beth largou os lábios de seu marido e deitou a cabeça nele virada para o outro lado e falou baixinho.

BETH ‒ Sua calça tá aberta, amor!‒ Fez ele desce - lá do colo e o colocou atrás de seu corpo.

Luciano riu e se ajeitou enquanto Tereza ria e Ana olhava para eles.

ANA ‒ Que isso dindinha? Eu vim aqui qui to cum sodade!

Beth foi até ela e a pegou no colo e somente cheiro sua roupa não iria beijar ela depois do que tinha feito no carro.

BETH ‒ Madrinha vai ao banheiro e já volta! ‒ Cheirou ela e saiu indo até o banheiro, lavou o rosto escovou os dentes e lavou bem a mão e voltou para sala e sentou ao lado dela. ‒ Como você está linda.‒ Ignorava totalmente Tereza.

Tereza sorriu a Luciano que saiu depois de abrir um sorriso.

ANA ‒ Dindinha! Eu estava morrendo de sodade! ‒ Abraçou ela.‒ Eu quelia vim aqui amanhã! ‒ Ela beijou a madrinha.

Beth a segurou em seus braços e sorriu acariciando o corpinho dela.

BETH ‒ Você pode vir todos os dias, madrinha ama você! E quer te ver todo dia que você não estiver na escola! ‒ Beijou o rosto e a mãozinha dela.

ANA ‒ Adolo a ecola né mamãe?

TEREZA ‒ Sim, minha filha!

Tereza olhou Beth e disse:

TEREZA ‒ Vai continuar me ignorando? Já somos bem velhas para esse tipo de comportamento.‒ A olhou firme.

BETH ‒ Eu não precisaria ignorar se minha amiga fosse mais presente!‒ Cobrou.

TEREZA ‒ Beth, você não quis minha companhia!‒ Foi direta.‒ Não atendeu minhas ligações!

BETH ‒ Se você diz, Tereza não vou discordar!

TEREZA ‒ E por três vezes estive aqui e você disse que não queria me ver! Amiga...

BETH ‒ Se quiser ir agora pode ir porque, eu continuo não querendo sua presença!

TEREZA ‒ Eu fui ao seu quarto e você dormia ou fingia dormir. Não vou! Vou ficar esperando que seu ataque de infantilidade passe! Somos duas mulheres velhas!

Ana Lívia soltou uma gargalhada.

ANA ‒ Veia? Veia, mamãe?

Beth levantou com Ana no colo.

ANA ‒ Você é vela, didinha??

BETH ‒ Sou bem velha e sofro de demência também! ‒ Bufou brava.

ANA ‒ Dididinha poque ta bigano com mamãe?

BETH ‒ Madrinha tem um presente pra você!

ANA ‒ Ta jangada? ‒ Passou a mão no rosto dela.

Beth saiu caminhando com ela para o quarto.

BETH ‒ Não estou amor, não estou!‒ Beijou a ponta do nariz dela e quando chegou ao topo da escada a olhou.‒ Você almoçou hoje? Tá pesada em!‒ Sorriu para ela e suspirou indo até o quarto.

ANA ‒ Eu comi muito! Uma comida de mamãe! Hummm!

BETH ‒ Tá gorda, dindinha não aguenta mais

ANA ‒ Tava diliça, dindinha! Você que? Papa?‒ Passou suas mãos no rosto da madrinha com carinho olhando os cabelos dela ela sempre apaixonada pelos cabelos. Beth a colocou sentada na cama e a ouvia enquanto foi até o closet.

LUCIANO ‒ Cadê, Tereza?‒ Luciano saiu do banheiro vestido de roupão. ‒ Oi, meu amor! ‒ abraçou Ana.

ANA ‒ Oi padinho, meu amorzinho! ‒ Brincou com ele e o beijou

Beth veio com duas caixas e arrancou seus sapatos. Sentou na cama e deu uma caixa a ela. Ana Lívia olhou na mesma hora e ficou paralisada.Era uma linda sandália de pedrinhas na cor nude.

ANA ‒ É pa mim, dindinha?

BETH ‒ Sim, toda sua!

ANA ‒ Eu quelia essa, dindinha! ‒ Ela riu e cheirou e tentou calçar. ‒ Bota pa mim!

LUCIANO ‒ Amor onde está, Teresa?Você deixou sozinha lá embaixo?

Beth tirou a sandália dela e colocou a nova e sorriu ignorando a pergunta dele.

BETH ‒ Tá linda, amor, olha que princesa! Acho que vai ficar perfeito com esse outro presente!‒ Mostrou a caixa a ela.

Luciano beijou de novo a afilhada e olhou a esposa.

LUCIANO ‒ Acho que resolve as coisas assim, meu amor? Tá tão magoada que vai ser grosseira? Eu vou descer e falar com ela! ‒ Luciano beijou Ana Lívia e desceu.

BETH ‒ Vai com Deus!

ANA ‒ É muito lindo, dindinha! Eu to muito linda!‒ Era um vestido branco pra combinar com a sandália. Olhava e se mirava.

ANA ‒ Lindão esse!

Luciano voltou e olhou para Elizabeth com o rosto estranho.

LUCIANO ‒ Ela foi embora, você falou o que com ela?

BETH ‒ Eu não falei nada!‒ Quis se alterar e ofegou. Passou as mãos no cabelo e quis chorar.‒ Me deixa em paz com a minha afilhada!

LUCIANO ‒ Amor, calma! Eu só perguntei porque ela não está mais lá embaixo. Achei que vocês tinham brigado. Eu não gosto de ver vocês duas assim

No momento em que ele estava falando Teresa entrou e agarrou Beth abraçando com força.

TEREZA ‒ Me perdoa... minha irmã! Eu não quis te deixar sozinha.

ANA ‒ Olha, mamãe que Dindinha me deu! ‒ Ana Lívia pediu atenção para ela, mas Tereza continuou abraçando sua amiga

TEREZA‒ Você é minha irmã, eu te amo! Te quero feliz!

Beth sentiu o corpo todo esfriar e ao mesmo tempo esquentar e ela começou a chorar, mesmo com os remédios seguia ainda bem instável. Tereza apertou ela.

TEREZA‒ Não gosto de ficar brigando com você velha, com quem eu vou arranjar as minhas tretas se não for com você?

BETH ‒ Vai arruma com Laura e me deixa em paz!‒ Soluçou.

Ela riu e a puxou mais para ela.

TEREZA ‒ Eu não estou afim de perder a minha cabeça porque se eu me aproximar daquela mulher ela arranca meus olhos. E vai ser complicado porque eu não tenho mais uma amiga que vai me defender!Tô correndo o risco da minha amiga se juntar com ela e bater em mim... ‒ Começou a rir beijando o rosto da amiga com carinho.

Ana Lívia bateu palma e subiu em cima da cama exibindo sua sandália andando no colchão da madrinha.

ANA ‒ Ola como eu sou podelosa! Pepala que agola é ola do sow da Ana Livia! ‒ Dançando imitando os clipes da TV.

Beth se afastou e olhou para ela e riu alto do que ela fazia.

BETH ‒ Essa garota não vale nada igual a mãe!

TEREZA ‒ É uma Sandoval, amiga!

Teresa foi até a filha e agarrou beijando muito e fazendo ela rir e a menina dava altas gargalhadas depois de dizer olhando para mãe.

ANA ‒ Te amo, mamãe!

Teresa beijo de novo e agarrou a filha cheirando.

ANA ‒ Dindinha, te amo! Me dá beijo ingual de padinho!

Ela procurou o padrinho Mas ele já tinha saído de novo do quarto.Beth a segurou em seus braços e fez bico pra ela a beijasse. Ela beijou e riu. Beijou duas vezes...

ANA ‒ Dindinha porque demolou?

Teresa deitou na cama dela e ficou olhando as duas.

ANA ‒ Eu za tava cansada e to ate com catinga de tanto espelar!‒ Ela se cheirou. ‒ Pode toma banho aqui e vetir o meu pesente? ‒ Olhou na cama e riu.

BETH ‒ Sua mãe não te dá banho por isso está assim tão fedida!E vai usar a mesma calcinha?

Arregalou os olhos e esperou para ver a resposta dela.

ANA‒ Ué, no tem calcinha aqui? Corta uma sua! Tem minha, dindinha? Eu podo fica pelada, mamãe no liga, só de vertido!‒ Ela riu e olhou o vestido de novo, tinha amado.

TEREZA ‒ Eu digo todos os dias a vocês para não dar em confiança é essa menina, mas parece que quanto mais eu falo mais vocês fazem!

BETH ‒ Esqueceu que você tem uma gaveta de calcinha aqui? Porque você faz xixi ainda na roupa.‒ Provocou ela.‒ Aí tem que tomar banho porque se molha igual a um bebê! Você que ensinou ela a ser assim, Tereza?Não adianta, o abuso já vem de casa!

Tereza riu.

ANA ‒ Eu tenho puque eu podo mola aqui também!Se mamãe Teleza sai com papai Nando pa namola eu podo molá aqui! ‒ Falou natural.

BETH ‒ Você tem sorte, Ana, tem casa pra fugir até chegar aos trinta!

ANA ‒ Tem Helibeto qui ama eu!Tem vick, as quinhanças!Rafa, Vivi, minha mamãe, padinho e papai e você, dindinha!‒ Tereza riu.

BETH ‒ Não está esquecendo de alguém?

ANA ‒ Não tô, dindinha, quem? Quem que eu queci?

BETH ‒ Anaju!

ANA ‒ Ih, calamba, tem zulia! ‒ Ela botou a mão na boca.‒ Dindinha, num conta pa ela qui eu num lembei.

BETH ‒ Não conto se você me der beijo, muito beijo!

Ela beijou a madrinha de moto enlouquecer do agarrando o rostinho junto ao dela. Ficou ali dando amor e carinho porque sabia que a madrinha precisava daquela tensão e sentir no seu coração o amor por ela.

ANA ‒ Eu quelo um sovete dinda tem?

BETH ‒ Tem tudo que você quiser e se não tiver padrinho compra! ‒ Falou como toda madrinha que mima.‒ Você vai querer o banho pra por a roupa nova? Ou vai usar catinguenta?‒ Riu cheirando ela.

ANA ‒ Eu quelo a nova! Tila essa catinga que minha mãe colocou. ‒ Riu e olhou a mãe.

TEREZA ‒ Ahhh, sua broaca interesseira!

Levantou o dedo e enfrentou.

ANA ‒ Não sou intelesseila! É muito linda a ropa que dindinha mim deu!

Beth tirou as sandálias dela e levantou para ir ao banheiro mais ficou tonta e voltou a sentar levando a mão a cabeça sentindo tudo rodar. Tereza a olhou de imediato.

TEREZA ‒ O que foi, Beth? ‒ Ela pegou a filha no colo.

ANA‒ Dindinha tá dodói? ‒ Olhou sofrida para a madrinha.

BETH ‒ Nada, só foi uma tontura!‒ Piscou algumas vezes pra voltar ao normal

Tereza olhou e suspirou. Luciano entrou no quarto e se ajoelhou frente a ela.

LUCIANO ‒ Amor, vamos tomar uma água. Vem... te levo no colo.

BETH ‒ Não, amor, vai assustar ela.‒ Falou preocupada com Ana.

ANA ‒ Assusta eu? No vai assustar eu. ‒ Falou enxerida.

Luciano riu na mesma hora. Beth sorriu de leve mais sentiu que iria sentir dor de cabeça.

BETH ‒ Só pega um pouquinho de água pra mim. Tereza vai encher a banheira pra ela ou vai dar banho no chuveiro?

TEREZA ‒ Chuveiro!‒ Tereza disse.

ANA ‒ Suveilo fio dindinha que eu pulo e guito! Ai mo deusuuuu!!!!

Luciano deu um selinho nela e saiu. Tereza riu da filha.

BETH ‒ O chuveiro de dindinha é ótimo.‒ Olhou Tereza.‒ Vai com ela, Tetê da banho nela, eu espero aqui.‒ Ficou com medo de passar mal na frente de Ana.

TEREZA ‒ Eu não posso te deixar assim.Eu dou banho nela depois!

ANA ‒ Eu quelo agola e quelo fica pelada! Dindinha ta dodoi?

BETH ‒ Não amor, dindinha está bem! ‒ Sorriu de leve

Tereza a olhou assustada, a amiga não estava bem.

TEREZA ‒ Vamos junto com sua afilhada e você toma banho também!

BETH ‒ Se você esperar, eu estou um pouco tonta...

Ela colocou Ana no chão e se sentou ao lado de Beth. Beth segurou a mão dela.

BETH ‒ Vai passar é só uma coisa boba!

TEREZA‒ Não é Beth, estou preocupada com você, quero você bem e quero que você procure de novo outro médico para cuidar disso.‒ Tereza estava nervosa de ver a amiga daquele jeito.

Beth suspirou, era a primeira vez que sentia aquilo.Deitou a cabeça no ombro dela sentindo as mãos geladas sobre a dela. Luciano chegou com a água para ela e o comprimido que o médico passava para aquele tipo de momento onde ela ficava tensa.

LUCIANO ‒ Amor você precisa tomar isso aqui para melhorar e se acalmar.Se você continuar assim vamos para o hospital.

Teresa olhou amiga e viu a cara assustada de Ana Lívia.

TEREZA ‒ Dindinha só está enjoada minha filha!

A menina foi na madrinha e ficou perto.

ANA ‒ Vai melolá!

Beth pegou o remédio e tomou, bebendo toda a água de seu copo, pegou Ana no colo e a segurou com cuidado.

BETH ‒ Dindinha vai ficar bem!

ANA ‒ Te amo tanto, dindinha, vou te cuidar, tá bom!

Luciano e Tereza ficaram emocionados com a menina e olharam para ela e para o carinho que tinha por Beth. Era maravilhoso ver que as duas se amavam e que naquele momento ela podia ser um apoio a mais.

LUCIANO ‒ Amor, acho melhor você deitar um pouco. Você pode deitar com a sua Dindinha, se você quiser Ana.

ANA ‒ Eu quelo padinho, você taize futa?

Beth deu ela a Tereza e se arrumou na cama e esperou que ela viesse para seus braço novamente. Teresa ajeitou a filha na frente do corpo de Beth e ela deitou atrás com amiga vendo que Luciano também e ocupar o espaço atrás de Ana Lívia. Os quatro ficariam aqui na cama juntos velando aquele momento. Ana Lívia olhou todos em volta e sorriu.

ANA ‒ Uma caminha seia de família.‒ Riu.

Tereza acariciou o braço da amiga como apoio e demonstrando seu amor.

TEREZA ‒ Ana canta para sua dindinha uma musica!

ANA ‒ Eu sabo cantar dindinha.‒ ela falou toda sorridente. ‒ Pepala que agola é ola do sow das podelosas!

Beth caiu na risada.

BETH ‒ Anda vendo muita Tv, garota! ‒ beijou ela.

ANA ‒ Eu apendi com Rafa, dindinha, com Rafa!

Depois de meia hora falando e com uma forção de frutas na barriga que o padrinho tinha trazido, Ana dormiu e Luciano deixou as duas conversarem a sós, vendo que Beth queria esse momento. Tereza olhava para cima quando disse...Beth acariciou os cabelos da afilhada e beijou muito o rostinho dela...

TEREZA ‒ Ela disse que eu sou uma bruxa porque não tinha deixado ela vir ontem, mas a verdade é que Fernando queria a filha em casa e tinha se preparado para fazer coisas com ela, por isso não pude trazer. ‒ ela suspirou. ‒ O que você está me escondendo? O que tem além dessa depressão, Beth?

BETH ‒ Eu só tenho isso... estou perdendo peso graças a essa maldita depressão e mesmo comendo as vezes bem me sinto fraca e hoje foi a primeira vez que isso me aconteceu.

TEREZA ‒ Eu não quero você sozinha, nesta casa. Vamos nos mudar para cá amanhã!‒ ela falou sem pedir, era uma sentença.‒ Tem mais três quartos nessa casa!

Beth sorriu.

BETH ‒ Vamos dormi os quatro na mesma cama também?

TEREZA ‒ Eu sempre quis comer meu compadre. ‒ ela falou implicante e rindo.

BETH ‒ Eu também sempre quis desvendar os mistérios de um homem que você dizia dar uma só, quer fazer uma suruba?

TEREZA ‒ Eu não posso imaginar como seria, mas meu marido está fora de questão. Disse que não vai me deixar pelada na frente de ninguém!

BETH ‒ Mais eu posso ficar na frente de vocês e te deixo ver Lulu!‒ virou deixando o corpinho de Ana ao seu lado.‒ Vamos, Tereza, eu sempre quis!‒ esperou a reação dela.

TEREZA ‒ Eu sempre quis também, Beth, mas não vou chupar sua perereca não!‒ ela falou gargalhando alto e depois tapando a boca. ‒ Mas não sei como vou reagir se meu marido ficar com aquela cara de prazer se ele quiser você, será que vamos ter ciumes? ‒ ela riu e olhou a comadre.

BETH ‒ Mais eu posso te tocar no seio e beijar você! Os homens gostam.‒ sem conseguir caiu na risada. Ela riu também.

TEREZA ‒ Podemos nos deixar levar, vai que somos sapatonas e não sabemos! ‒ ela riu mai ainda daquelas besteiras...

TEREZA ‒ Vamos transar juntos e depois vemos o que da. ‒ ela pensou alguns segundos depois riu. ‒ Mas eu quero na sala, nos sofá, eu sentada no meu marido e você embaixo do seu!

Beth a olhou com os olhos arregalados.

BETH ‒ Deus me livre Tetê, grandão morre!Ou eu?

TEREZA ‒ Meu compadre eu não sei, mas Fernando já disse que não quer saber de nada com ninguém! Beth, ele me rasgou toda depois daquela maldita encontrar ele no hospital.‒ Ela suspirou. ‒ Chegou em casa e disse que não queria outra, falou obscenidades e me comeu como louco!‒ ela suspirou.

BETH ‒ E você gostou porque é safada e gosta de ser comida com força.‒ falou rindo. ‒ Seu marido só quer você e a beata não tem chance mesmo sendo linda.

TEREZA ‒ Eu mato ele Beth, acho que mato ele! ‒ ela falou com raiva.‒ Fernando me faz tão feliz, é o homem da minha vida, se ele me trair, eu morro! Ele só vai ver uma b...ta, para sempre, a minha. ‒ ela riu e olhou Beth. Vai ver a sua também, mas não sei se vai querer comer! ‒ ela riu alto.‒ Beth e se meu marido quiser te comer e você gostar?

BETH ‒ Eu fico com os dois, porque a gruta aqui é de água boa!

Tereza riu alto.

TEREZA ‒ Deixa eu ligar pra ele, espera, vamos ver e depois você fala com Luciano.

Ela riu e pegou o celular na bolsa e depois deitou de novo

BETH ‒ Tereza de Deus, para com isso que hoje eu não aguento, me deixa ficar boa primeiro.

TEREZA ‒ Deixa eu falar com ele... ‒ ligou.‒ Amor? Me respondeu uma coisa, só me diz a verdade, você acha nossa cumadre bonita?

Ele sorriu da pergunta dela e deixou o papel na mesa.

FERNANDO ‒ O que é isso, Tereza?

TEREZA ‒ Fala, amor, você olha pra ela e sentiria tesão se não fosse a mulher do seu amigo? ‒ ela colocou no viva voz para que Beth ouvisse mas fez sinal para não rir.‒ Acha ela tesuda, gostosa, amor?

FERNANDO ‒ Eu não posso dizer, você vai ficar brava!‒ riu de leve.

TEREZA ‒ Eu quero saber, pode dizer sim!

FERNANDO ‒ Eu acho ela linda sim, amor, mas é a mulher de meu amigo e eu não olho!

TEREZA ‒ E você ia gosta de ver ela pelada?

FERNANDO ‒ Nunca a olhei sem respeito, quase a vejo como homem...

TEREZA ‒ Se ela te desse você comia?

FERNANDO ‒ Pelo amor de Deus Tereza, que isso?

TEREZA ‒ Você teria ciúmes de mim com Luciano? Se eu ficasse pelada com ele?‒ ela foi falando tudo e Beth ouvindo.

FERNANDO ‒ O que você quer com essas perguntas? Esta com aquela ideia de novo? E quer que seja com eles? Luciano não vai aceitar isso a mulher dele é sagrada, esquece isso e eu não quero que ele te olhe

TEREZA ‒ Amor, só olhar, eu não quero ele, eu quero você dentro de mim, amor, só você, mas e se a gente se olhasse?

FERNANDO ‒ Pelo amor de Deus, eu vou ter que arrancar os olhos dele!

TEREZA ‒ Nando, não vai mesmo voltar atrás? ‒ ela perguntou sentida, estava esperando que ele cedesse.

FERNANDO ‒ Amor, não sou só eu e você tem mais gente...

TEREZA ‒ Fala amor...

FERNANDO ‒ Não sou eu quem tem que falar. ‒ ele riu.‒ Tereza e se você ficar com ciúmes quando eu ver Beth e me perder naquele corpo...‒ falou cheio de respeito

TEREZA ‒ Amor, e se você ficar com ciúmes porque Luciano pode estar me pegando com força?‒ ela suspirou e provocou.‒ Beth me disse que Luciano gosta de traseiro e se ele quisesse o meu...‒ esperou a reação dele, aquele seria um indicativo se conseguiriam ou não.

FERNANDO ‒ O que?‒ quase gritou. ‒ Esquece isso mulher! Não aguentaria me ver com o grandão de Beth?

TEREZA ‒ Nem se fosse para vocês estar com ela?

FERNANDO ‒ Tereza, só de pensar nisso me doí a barriga e não to gostando disso não, vou desligar porque eu tenho trabalho.

TEREZA ‒ Amor, chega mais cedo hoje, eu quero fazer amor, te amo, tchau!

FERNANDO ‒ Te amo!

Ele desligou e Beth caiu na risada.

BETH ‒ Eu não vou falar com meu Lulu disso nunca, ainda mais sabendo seu desejo por ele.‒ se arrumou na cama.‒ Teu marido me vê como homem!

TEREZA ‒ Amiga, não tenho desejo por Luciano não, você vai rir, posso te contar. Ele é muito lindo, muito cheiroso e muito educado, mas não sinto nada quando olho para ele. Já com meu Nando.Beth, quando ele dá um boa noite, minha xereca pisca, esqueço que sou uma velha e só quero ele dentro de mim.

Beth olhou para Ana sabia que se a menina acordasse repetiria tudo!

BETH ‒ Eu não sinto tesão por seu marido também não, acho que isso não vai dar certo.

TEREZA ‒ É melhor desistir mas pergunta Luciano...Eu finjo que to dormindo e você fala com ele. ‒ Ela riu safada.

BETH ‒ Sai fola!‒ repetiu igual Ana Lívia.

TEREZA ‒ Assim já fico sabendo!‒ Ela riu...

BETH ‒ Vamos fazer o teste, então!‒ Falou rindo.

As duas eram irmãs e Beth sentia falta disso, depois que Tereza voltou dos mortos as coisas tinham sido difíceis e agora com ela doente queria somente a sua amiga a sua irmã assim com ela lá.

TEREZA ‒ Vou deitar aqui fingir que estou dormindo.

TEREZA ‒ Chama Luciano pelo telefone para ele vir para cá.

Beth fez o que ela pediu e chamou o marido. Luciano entrou silencioso e sentou na cama depois deu selinho nela e tocou seu rosto.

LUCIANO ‒ Como está minha Rosinha? ‒ ele olhava com amor.

BETH ‒ Abandonada por essas duas dorminhocas!

Ele riu.

LUCIANO ‒ Quer alguma coisa? ‒ Ele passou gentilmente a mão nos braços dela.

BETH ‒ Quero que me responda uma coisa, amor!

LUCIANO ‒ Sim, minha vida, pode dizer.

BETH ‒ Quando olha Tereza o que sente?

BETH ‒ Teria coragem de ir pra cama com ela?

Luciano a olhou.

LUCIANO ‒ Minha comadre?Rosinha, meu pau não é galho não! Minha comadre é linda mas nem solteiro eu ia querer ela porque não faz meu tipo. Eu só tenho um tipo é você amor!

Ela riu.

BETH ‒ Nem se nos fizéssemos um encontro de nós quatro?

LUCIANO ‒ Rosinha! Eu não quero quatro de nada! O único quatro que quero é você com traseiro virado pra mim com minha gruta molhada. Esse é o único quatro que me interessa.

BETH ‒ Tem certeza? O traseiro dela é dourado e Fernando...‒ Parou de falar ao ver a cara dele.

LUCIANO ‒ O que tem Fernando?‒ Ele ficou sério.

BETH ‒ Não tem nada, amor, só que seria interessante, não estou dizendo que eu vou dar a ele nunca mais queria que nos quatro saíssemos juntos.

LUCIANO ‒ Pra trepar? ‒ Ele ficou de pé e Tereza quase riu. Estava vendo a cara dele.

BETH ‒ O que tem? Eu vou dar pra você mais você não pode olhar ela.

LUCIANO ‒ Como assim, Beth, eu não entendi, quer trepar comigo e nossos compadres nos olhando? Ou quer trepar com ele e eu olhando?

BETH ‒ Eu não quero ele não, quero que nós quatro vamos a algum lugar e ela fica com ele e eu com você, já que trocar está fora de questão.

LUCIANO ‒ Rosinha, eu entro ai, só eu, eu vejo a sua bunda branca, eu como eu vejo e fim de papo, se meu amigo quer outra que ele arrume outra, mas minha mulher não dá pra outro e eu olho não que sou homem não sou corno conformado!‒ foi direto embora falasse baixo.‒ E olha que ela é linda!

BETH ‒ Amor...‒ Ela sentou rápido na cama e sentiu dor na cabeça e levou a mão. ‒ Vamos... esquece isso! ‒ Deitou novamente.‒ Era só uma pergunta, eu não penso em dar pra ninguém que não seja você! ‒ Fechou os olhos e suspirou e abriu depois de alguns segundos.

LUCIANO ‒ Mas você quer? ‒ ele falou se acalmando e olhando para ela.‒ É um desejo seu? Ser vista e ver?

BETH ‒ Não sei se quero, não sei se posso deixar alguém ver o meu tronco. Mais seria interessante, amor...

LUCIANO ‒ Se alguém olha pra você, eu mato, se você quer ser vista então tenho que repensar isso.

BETH ‒ Amor, não é só meu querer é seu e você já disse não, então eu não quero também não mesmo querendo beijar na boca de Tereza! ‒ Sabia que Tereza não ia aguentar e ia cair na risada.

Tereza soltou uma gargalhada e Lucina a olhou. Tereza mirou ele.

TEREZA ‒ Quer dizer que não quer me comer e que não faço seu tipo.‒ Luciano as olhou.

LUCIANO ‒ Você tem que parar com isso! ‒ ele saiu sem dizer mais nada.

Beth riu alto do jeito dele.

BETH ‒ Acho que é a primeira vez que vejo ele com vergonha!

Luciano desceu eu foi ai escritório, pegou o celular e ligou para Fernando.

LUCIANO ‒ Como está amigo?

FERNANDO ‒ Cheio de trabalho e você aposentado?‒ Riu.

LUCIANO ‒ Estou bem! O que esta acontecendo com nossas mulheres? Sua mulher te propôs sexo a quatro? ‒ foi direto.

FERNANDO ‒ Já vi que essa história chegou até você! Tereza está com essa ideia desde que saímos do hospital hoje.

LUCIANO ‒ Amigo você quer ver minha mulher pelada? Quer ver minha Rosinha? ‒ ele estava sendo direto.

FERNANDO ‒ Luciano, mas é claro que não, elas estão loucas com isso, imaginar que você está vendo a minha Tetê é querer te dar uma porrada na cara. ‒ Eu nunca quis ver ela assim, eu nem a olho.‒ Foi sincero.‒ Como mulher, nunca pensei em olhar ela assim!Mulher de amigo meu pra mim é homem!

LUCIANO ‒ Porque eu nem imagino pegando aquele rabão de Tereza não e olha que é bonito de se ver na saia!‒ ele riu, queria implicar com ele porque sabia que era ciumento. ‒ Sabe que eu enrabo a minha e gosto de traseiro.

FERNANDO ‒ Luciano eu vou aí te quebrar sua cara.Tá olhando pra minha mulher? Eu vou ligar pra Beth e você vai ganhar o seu. ‒ Ele gargalhou bem alto.

LUCIANO ‒ Tá na minha cama deitada só de lingerie com minha mulher, acho que as duas tão se pegando no quarto a nossa espera.

Fernando passou a mão no cabelo nervoso.

FERNANDO‒ Pelo amor de Deus, Luciano, meu coração é fraco, não sei nem imaginar minha comadre de lingerie!

LUCIANO ‒ Eu quero te dizer, meu amigo, que estou preocupado e se dissermos não e elas correrem por ai para achar alguém que queira. Por que não damos um susto nelas? A hora que estivermos juntos eu dou uns amassos e seguro no traseiro de Tereza e você pega nos peitos da minha rosinha, mas de mentira, sem pegar muito e num instante elas desistem dessa bobagem.

FERNANDO ‒ Elizabeth vai me sentar a mão na cara!‒ Falou rindo. ‒ Eu sinto que vou apanhar.

LUCIANO ‒ E você acha que Tereza vai rir e me deixar passar a mão nela? Minha cumadre é fiel, ela te ama.

FERNANDO ‒ Vamos apanhar de graça? Tem certeza disso?‒ Falou rindo.

NO QUARTO...

Beth a olhou e riu alto e a abraçou...

BETH‒ Você me faz falta de mais...

TEREZA ‒ E você mim minha irmã... ‒ ela sorriu e olhou a filha. ‒ Me diz como vão as coisas com seu grandão?

BETH ‒ Cheia de altos e baixos da minha parte, eu estou doente e as vezes me sinto um fardo e ele não merece...

TEREZA ‒ Amiga, ele te ama, te ama muito e você não é fardo pra ninguém! Você é maravilhosa, o amor dele é seu.

BETH ‒ Eu sei mais as vezes...‒ Ela suspirou. ‒ Eu só estou doente!

TEREZA ‒ Minha amiga, vai passar, é um momento e você já melhorou. Onde vocês estavam? Ana Lívia disse que ia ficar aqui até amanhã porque se você não voltasse ela ia ficar.

BETH ‒ Aquele velho me levou pra patinar e depois de cair no gelo nos fomos comer um lanche e achamos que ia dar tempo de transar mais vocês chegaram.

Ela riu alto esquecendo que a filha estava dormindo, depois colocou a mão na boca.

BETH ‒ Se você acordar essa criança, meu Deus, Tereza!!!

TEREZA ‒ Eu já parei

Ana se mexeu na cama cheirando a madrinha e dizendo dormindo...

ANA ‒ Mim souta que num vo te beijar!‒ Beth a olhou e ficou quieta pra que ela não acordasse. ‒ Min souta eu papai.‒ e dormiu de novo.

BETH ‒ Cruzes, Tereza até dormindo fala do pai!

TEREZA ‒ Ela ama esse pai dela.‒ ela riu e olhou Beth.

TEREZA ‒ Me perdoa, não vou deixar você sozinha nunca mais, entro aqui mesmo que não queira!

BETH ‒ Você só fala!Daqui a pouco se cansa e só sobra ele pra cuidar de mim.

TEREZA ‒ Deixa disso, sabe que eu estive no inferno e voltei, mas agora estou qui. ‒ riu e a olhou.‒ Você sabe como eu sou, mas existe uma coisa que não muda, você é minha irmã!

BETH ‒ Mais você foi no inferno e eu estive lá com você! Acho que minha cabeça bagunça desde ai.

TEREZA ‒ Eu estou aqui, amiga, mas não quero que você vá ao inferno, estou aqui para você e sua afilhada e meu marido também. Agora vamos fazer Ana dormir. ‒ ela riu.‒ Porque eu não vou sair daqui. ‒ ela se ajeitou na cama para dormir.

BETH ‒ Vai viver aqui?

TEREZA ‒ Aqui tem uma comida ótima eu posso morar aqui por um mês, por mais um tempinho. ‒ ela riu acarinhando a amiga.‒ Te amo, minha amiga irmã.

BETH ‒ Não faz muito cafuné que eu me apaixono!‒ Beth virou e trouxe Ana mais para ela.

Tereza riu e fechou os olhos, ela estava ali para sua amiga e sempre estaria como ela. Beth beijou Ana e suspirou fechando os olhos para descansar um pouco antes que o furacão acordasse.

DIAS DEPOIS...

Heriberto chegou em casa depois de um plantão mais complicado em que ele tinha sido chamado. Agora ele só dirigia o hospital, mas sempre que as coisas se complicavam, ele atendia... Queria chegar em casa, pegar os filhos e ir com Vick ver a neta na casa de Rafael.

Vick estava no quarto com os gêmeos rindo das coisas que fazia.Heriberto entrou sorrindo.

HERIBERTO ‒ Onde estão as crianças de papai? Os amores de papai?‒ e sorriu beijando eles na cama, depois foi até ela e beijou os lábios dela.

VICTÓRIA ‒ Demorou, amor! ‒ Beijou ele e voltou a brincar com os filhos.

Ele sorriu e beijou de novo.

HERIBERTO ‒ Estou com saudades!

VICTÓRIA ‒ Nos também estamos papai! ‒ Falou rindo. ‒ Amor, fechei hoje a nova coleção vamos poder viajar!

Ele sorriu e pensou como era maravilhoso saber que poderiam assim, viajar juntos e ficarem sempre juntos.

HERIBERTO ‒ Victória é serio?

VICTÓRIA ‒ Sim amor, você pediu e eu fiz rápido pra ter esse tempo só nosso!

HERIBERTO ‒ Ai, meu amor, que bom!‒ ele a beijou e sentiu as mãos dos filhos alisando ele para que soltasse Vick.‒ Ele riu e olhou o filho.‒ Amor, eu nem posso te beijar direito...‒ ele riu e a agarrou seus gêmeos apertando os dois na cama.

Lais gritou com ele rindo. Heriberto riu alto e apertou mais os dois.

HERIBERTO ‒ Amor, da vida de papai, meus amores maiores da uma vida toda!‒ os dois ficavam rindo e olhando para ele... ele olhou nos olhos dos filhos e disse.

Vick os admirava sorrindo. Ele sorriu e beijou mais e depois a olhou.

HERIBERTO ‒ Você é linda, meu amor, olha como eles não parecem com você.‒ ele riu e olhou a filha, era a cara dele.

VICTÓRIA ‒ A gente sofre por nove meses e aí sai isso! ‒ Falou rindo e pegou Lais dele.

Ele riu com ele e deitou na cama.

HERIBERTO ‒ Viu filho, mamãe com ciúmes?

VICTÓRIA ‒ Mais eu não me preocupo eles são feios porque são a sua cara! ‒ Ele gargalhou.

HERIBERTO ‒ Mamãe morrendo de ciúmes!‒ Heriberto colocou o filho sobre seu peito. ‒ Amor, quero ver minha neta! Vamos?

VICTÓRIA ‒ Vamos sim!‒ Sorriu. ‒ Eu estou doida pra ter minha neta nos braços.‒ Rafael me manda foto delas todos os dias.

HERIBERTO ‒ Eu não quero ficar longe de minha neta! Eu quero ir lá todo dia, amor, todos os dias, eu quero ela, quero ser avô. Eu estou tão empolgado, eu sou bonitão e novo e já sou avô. ‒ Ela riu.

VICTÓRIA ‒ Eu queria transar com o bonitão avô!

Ele a olhou e sorriu.

HERIBERTO ‒ Fica falando isso na frente deles que vão ficar igual sua irmã, "quelendo tansa". ‒ ele riu alto e a olhou. ‒ Eu prometo que quando voltarmos, eu viro lobo mau e pego a vovozinha!

Ela gargalhou tão alto que até a filha se assustou.Heriberto deslizou a mão e segurou a perna dela.

HERIBERTO ‒ Vou comer a vovó todinha! ‒ ele riu e apertou a perna dela.

VICTÓRIA ‒ Amor, para que já fico molhada! ‒ Ela abaixou a cabeça e o beijou com gosto na boca.

HERIBERTO ‒ Eu te amo, gostosa, te amo e quero comer você a noite toda... Vamos dar essas crianças para minha mãe ou para sua hoje!‒ ele riu apertando o bumbum dela.

VICTÓRIA ‒ Eu quero amor, quero tudo!

HERIBERTO ‒ Então, vou ligar pra mamãe...‒ ele riu e sentiu os filhos babando ele e mordendo.

VICTÓRIA ‒ Sua mãe está melhorando, né amor, depois que mamãe foi passar os dias lá com ela e Ana.

HERIBERTO ‒ Amor, sua mãe faz tão bem a ela, mamãe tá outra e fique você sabendo que Ana Lívia anda pela casa dizendo cada coisa, mamãe me mandou um vídeo.‒ ele gargalhou e pegou o celular e ligou.

No vídeo, Ana andava pela casa e falava toda emproada...

ANA ‒ Eu sou Vitolia Sandoval vai limpar esse cão! E vai faze minha papá!

Victória caiu na gargalhada.

VICTÓRIA ‒ Essa menina está demais!

HERIBERTO ‒ Não é uma menina, você que não entende as coisas é Vitória Sandoval na versão menina versão mais atentado de todas.

VICTÓRIA ‒ Ela foi a melhor coisa que nos aconteceu!

HERIBERTO ‒ Sim amor!Eu amo essa pequena!‒ Ele sorriu ficou observando os filhos prestando atenção no vídeo também. ‒ Vai se arrumar amor enquanto eu espero depois você fica com ele para ele tomar um banho.

VICTÓRIA ‒ Por que? Eu estou feia assim, Heriberto?

HERIBERTO ‒ Tá linda, mas você nunca sai direto sem levar uma hora se emperequetando. ‒ Ele riu.

VICTÓRIA ‒ Cale a boca! Você que depois de velho está querendo virar mulher e demora mais que eu que tenho dois bebês já atender!

HERIBERTO ‒ Eu fico fazendo o que nem sempre fazemos juntos, amor! ‒ Ele piscou pra ela.‒ Dando um trato no Herizão já que Vicksinha não esta disponível pra ele!

Ela semicerrou os olhos o encarando.

VICTÓRIA ‒ Por isso que só dá uma! ‒ Levantou com a filha e saiu do quarto para arrumar a bolsa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Heriberto riu alto e olhou o filho.

HERIBERTO ‒ Mentirosa, né filho?Papai faz ela pedir arrego.

O menino prestava atenção nele e ficava rindo enquanto ele falava.Victória fez uma malinha pequena com roupa para os dois e trocou o vestido de Lais que já estava todo babado.

VICTÓRIA ‒ E esses dentinhos que não nascem logo em? ‒ Falava enquanto passava perfume nela que virava no trocador. Victória ria do jeito dela querer sentar sozinha e a pegou enchendo de beijo era a sua riqueza junto aos outros filhos. Saiu do quarto com uma bolsa e a roupa de Alan na mão.

Foi para o quarto e entregou a Heriberto.

VICTÓRIA ‒ Eu vou fazer o mama deles! E te espero lá em baixo porque agora você não vai tomar banho. Vai fedido!

Heriberto gargalhou e agarrou os filhos.

HERIBERTO ‒ Viu amores, mamãe é brava e ela bate em papai!‒ ele ria dela, estava tão feliz que nem queria pensar em nada. ‒ Vamos ver a sobrinha de vocês!

Victória fez o mamá deles, mesmo dando peito eles mamavam na mamadeira e já comiam papinha. Heriberto terminou de aprontar as coisas que faltavam e desceu com os filhos nos braços encontrando com Vitória já com todas as coisas arrumadas em uma lancheira.

Os quatro se dirigiram ao carro e ele depois de colocar os filhos nas suas cadeirinhas e ajeitar as malas no banco de trás abriu a porta para esposa e seguiram até a casa do filho. A viagem foi curta e eles estacionaram na casa que conheciam tão bem.

Dentro de casa, na sala Otávio estava agarrado a Laura que estava sobre ele no sofá, tinha as mãos nas coxas dela e saia estava suspensa até a cintura, a calcinha dela estava enterrada no bumbum, a blusa dela estava aberta e ele chupava os lábios dela com voracidade enquanto ela enfiava as mãos dentro da camisa dele e se roçava nele que estava duro, mas vestido...

OTÁVIO ‒ Abre mais as pernas, Laura... ‒ ele gemia sofrido...‒ Me deixa entrar logo em você, amor, eu quero... por favor, eu to morto de tesão...

LAURA ‒ Otávio e se Paula descer? ‒ Falou gemendo.

OTÁVIO ‒ Me dá logo essa cocadinha, amor, que to louco pra comer!‒ ele sussurrou mordendo ela e gemendo.

Ela tirou o membro dele de dentro da calça e levantou sentando nele que cravou as unhas no traseiro dela com loucura e gemendo.

OTÁVIO ‒ Meu Deussssssss, que você tem nessa pomba, Laura? Eu perco o juízo só pra entrar aqui!

LAURA ‒ Fica quieto, Otávio! ‒ Moveu o corpo, chupou o seio dela com força e a fez se mover mais sobre ele.

HERIBERTO ‒ Victória, mas isso não...Meu Deus!‒ Heriberto falou assustado ao abrir a porta.

Laura deu um pulo que saiu de imediato do colo de Otávio e Victoria deu um pulo ao olhar Otávio e virou de costa.

HERIBERTO ‒ Não olha, amor...

Heriberto falou sério vendo o pau do amigo e se virando para não ver a esposa dele...