NA CASA DE LAURA:

Laura foi o caminho todo em silêncio, sentia um nó na garganta mais não chorou, se sentia uma idiota, depois de tudo o desgraçado ainda defendia a mulher dos outro e não a ela.Pegou o filho assim que o carro parou e sumiu rapidamente deixando ele pra trás para que fosse no próximo elevador. Entrou em casa e foi para o quarto, tirou os sapatos e olhou o filho que dormia em seus braços.

Sentou na poltrona e ficou ali ninando o filho com os olhos cheios de lágrimas. Otávio sentiu vontade de beber, mas não o fez, ele subiu e foi ao quarto, ficou de pé e a olhou. As coisas iam se complicar, mas ele não podia mais sentir aquilo, então a olhou...

OTÁVIO ‒ Eu sinto muito! ‒ Ele a olhou com o coração partido. ‒ Eu quero conversar com você, põe nosso filho no berço!

Ela levantou e deixou o bebê na cama e foi até ele e deu um tapa na cara dele e chorou batendo no peito dele.

LAURA ‒ Eu te odeio!Idiota! ‒ Ele suspirou e ficou parado.

Não ia revidar, ele merecia, esperou que ela batesse mais.

LAURA ‒ Por que você faz isso comigo?...‒ Ela perdeu a voz pelo choro, ele a abraçou com calma, sentia o corpo partir de dor por ela.

OTÁVIO ‒ Porque fui um idiota, Laura! Um desgraçado e eu não te mereço, mesmo te amando como eu te amo!

Ela se soltou dele e foi para o outro lado.

OTÁVIO ‒ Eu não te mereço!

LAURA ‒ Não vai me tocar mais!

Ele a olhou com o coração partido. Ela soluçou e foi até o closet e pegou uma roupa para dormir queria esquecer aquele dia. Ele não podia exigir nada dela, não tinha direito, mas sabia que tudo que tentasse fazer ia estragar tudo de novo. Otávio foi até ela e a olhou sério.

OTÁVIO ‒ Se você desejar, não tocarei mais em você, Laura, você é tudo para mim, mas não tocaria em minha mulher contra a vontade dela! Se o que quer é isso, vai ser assim a contar de hoje!

Ela saiu de perto dele e foi para o banheiro batendo a porta não iria mais falar nada, nada do que dissesse iria fazer mudar o que sentia.Tirou a roupa e vestiu a camisola. Olhou no espelho e secou o rosto não adiantava mais ficar chorando. Suspirou e voltou ao quarto.Pegou o filho e começou a cuidar dele e depois de trocar a roupinha, ela tirou as coisas e deitou com o filho que pedia peito e sua atenção foi totalmente só dele.

Otávio desceu, bebeu muito e depois de sentir seu coração acelerar, ele arremessou o copo na parede. Quebrou algumas garrafas enlouquecido e gritou com ódio de si mesmo por ser um idiota.

OTÁVIO ‒ Laura! ‒ no seu desespero cortou a mão e sentiu o sangue sair, mas não sentiu dor.

Laura no quarto ouviu todo o quebra quebra dele mais não se mexeu mesmo sentindo seu coração acelerado com medo dele se machucar. Otávio se afastou do bar com os olhos meio rendidos, estava alcoolizado e sabia que aquele não era o melhor remédio para a conversa que queria ter com sua mulher. Subiu as escadas sangrando a mão e falando sozinho...

OTÁVIO ‒ Eu não posso viver sem ela! ‒ falava enrolado, tinha bebido demais enquanto ela tinha ficado lá em cima com o filho. ‒ Eu sou um desgraçado, um maldito infeliz um bosta mas eu quero minha mulher. ‒ e chegou no quarto abrindo a porta de modo rude, depois fechou com calma e procurou por ela quase caindo.‒ Laura... ‒ falou alto sem controlar sua voz com aquela bebedeira.

Ela se assustou e segurou o filho com medo do jeito dele, o olhou ali bêbado e sentiu o coração acelerar. Otávio a olhou e suspirou com raiva.

OTÁVIO ‒ Laura... ‒ falou mais baixo.

Viu a mão dele sangrar e levantou colocando o filho no bercinho que ali tinha e foi até ele.

LAURA ‒ O que você fez?

OTÁVIO ‒ Eu sou um desgraçado, meu amor!‒ ele a olhava com lágrimas nos olhos.

Laura pegou a fralda de pano do neném e enrolou na mão dele.

OTÁVIO ‒ Eu não te mereço!‒ ele chorou bêbado e se ajoelhou agarrando a cintura dela. ‒ Eu não te mereço, mas eu não vou te deixar! Você é minha mulher, a minha mulher, Laura!

LAURA ‒ Levanta, Otávio, vamos ver essa mão!

OTÁVIO ‒ Eu não quero ver mão nenhuma, eu mereço morrer, eu sou um desgraçado, eu destruí a nossa vida o nosso casamento! Eu destruí o nosso amor, Laura, o amor que eu jurei diante de Deus! ‒ ele chorou com os olhos destruídos. ‒ E agora você vai me deixar! ‒ segurou a cintura dela apertando e tendo sua cabeça na barriga dela.

LAURA ‒ Otávio pelo amor de Deus, se acalma, você vai acordar o bebê! ‒ Tentava levantar ele do chão.

Ele a soltou e caiu no chão. Não estava querendo nada, apenas queria morrer!

OTÁVIO ‒ Eu só vim me despedir, amor, eu te amo, você e nossos filhos são tudo pra mim! ‒ ele a olhou e tentou se levantar.

LAURA ‒ Otávio, pelo amor de Deus!

Ele ficou de pé e procurou a chave do carro. Estava firme em seu desejo de acabar com aquilo tudo, era a hora de deixar sua mulher viver em paz.

OTÁVIO ‒ Onde está minha chave?

Ela foi até a porta e trancou.

LAURA ‒ Você não vai sair assim de carro! Não vai!

Ele procurou a chave e encontrou.

LAURA ‒ Pensa nos seus filhos, eles precisam de você.‒ segurou e olhou a chave, morto ele seria melhor pai e melhor marido, era o que ele sentia.

Ele foi até ela cambaleando. Olhou dentro dos olhos dela com todo amor que tinha e disse sofrendo.

OTÁVIO ‒ Eu te amo, Laura, você sempre foi e sempre será o meu amor!Eu não te mereço, eu nunca te mereci e por isso, eu vou ficar longe, me deixa ir...

LAURA ‒ Para de ser idiota! Você só quer me fazer sofrer mais é isso que você quer!‒ Gritou com ele.

OTÁVIO ‒ Não, meu amor, eu quero você feliz, eu quero que você seja muito feliz! ‒ tocou o rosto dela com carinho.

LAURA ‒ Para de ser idiota e me dá essa chave! Ou eu vou ligar pra Paula e se ela passar mal a culpa é sua!

Ele sentiu o coração partir a filha estava grávida, ele não queria ela assim, frágil sem cuidado dele.

OTÁVIO ‒ Não, minha filha é meu amor! ‒ ele olhou o filho e chorou.‒ Como eu conserto isso, amor? O que eu faço?

Ela tirou a chave da mão dele, ele cambaleou e se sentou na cama. Ela se aproximou dele.

LAURA ‒ Você está cheio de sangue, Otávio! Vamos cuidar da sua mão!

OTÁVIO ‒ Eu estou cheio de dor e de culpa porque eu te amo e fui um desgraçado! ‒ ele a olhou nos olhos. ‒ Por que você não me deixa ir?‒ ele a tocou no rosto. ‒ Eu vou tomar um banho porque se minha filha tiver o bebê, eu tenho que ir lá. ‒ falou meio doido sem noção do que dizia. ‒ Ninguém vai cuidar melhor de Paulinha que eu, eu sou pai dela, Laura, eu que a amo mais!

LAURA ‒ Eu não deixo você ir porque é meu marido.‒ Ela o amparou em seus braços ele mal conseguia ficar de pé.

OTÁVIO ‒ Eu preciso tomar banho! ‒ ele foi com ela ao banheiro e Laura o ajudou a tirar a roupa e o colocou no chuveiro frio, ele a olhou e suspirou.‒ Ta vendo meu pirú, Laura? ‒ bateu no membro. É culpa dele, tudo culpa dele!‒ falou com a voz enrolada.‒ Esse pirú desgraçado que me arrebentou a vida! Ele só quer você, olha isso! ‒ ele disse rindo com o membro ficando duro.

Ela só o olhava com medo dele cair.

OTÁVIO ‒ Se ficar ai me olhando, Laura, esse pirú não vai baixar é nunca! É nunca! ‒ ele se molhou e se ensaboou. ‒ Quando me casei, eu casei por amor! ‒ batia na parede do boxe. ‒ Por amor! Não era porque você era linda e gostosa e tesuda!

Ela olhou para ele embaixo da água.

OTÁVIO ‒ Você sempre foi assim Laura, essa gostosa ai, meu pirú te via e já ficava aceso querendo meter, meter, meter e você nada de me deixar fazer as coisa.

Ela segurou a risada e só o ouvia.

OTÁVIO ‒ Laura, eu sofria todo dia!‒ ele abriu a boca e bebeu água do chuveiro. ‒ Essa perereca que me deixou doido, olha aqui, ele quer ela, mas nunca mais vai ter. ‒ bateu na parede. ‒ Você disse que eu não vou te tocar, amor e eu não vou pedir nada! ‒ ele estava muito enrolando a língua.‒ Não pedir pra colocar me dedo, nem minha boca... ‒ olhou para ela e suspirou triste.‒ Nem a boca, né, Laura?‒ Ele mesmo se respondeu.

LAURA ‒ Não, Otávio que você não merece, nem nada!

OTÁVIO ‒ Você, amiguinho! ‒ deu dois tapas no membro.‒ Você nunca mais vai entrar na Laurinha, Laurinha acabou pra você!

Laura o viu escorregar e foi até ele, ele riu caindo no chão do banheiro e levando Laura com ele.

LAURA ‒ Meu Deus...‒ Foi o único que ela disse.

Ele soltou uma gargalhada com ela molhado sobre ele e disse:

OTÁVIO ‒ Tá vendo, amor, Deus ta do meu lado! Uma gostosa caiu do céu nos meus braços.

Ela se afastou dele se molhando toda.

LAURA ‒ Deixa de besteira!‒ Levantou e deu a mão para ele.

Otávio a puxou de novo para cima dele a olhou nos olhos com loucura.

OTÁVIO ‒ Eu te amo, te amo mais que tudo, Laura! ‒ ele estava a centímetro dos lábios dela. Ela ofegou.

LAURA ‒ Você precisa descansar! ‒ Foi o único que disse.

OTÁVIO ‒ Eu não quero descansar, amor, eu quero que me perdoe, eu quero que você me perdoe.

Ela o olhou.

LAURA ‒ As coisas não se resolvem assim! Vamos parar de graça e vamos sair daqui! ‒ Falou séria com ele.

OTÁVIO ‒ Você é minha mulher, Laura, eu te quero!‒ ele suspirou e olhou aqueles lindo olhos que ela tinha.

LAURA ‒ Não vai me ter assim! ‒ Ela levantou e o ajudou a levantar tremia de frio pela água gelada.

Ele a olhou e pegou o roupão...

OTÁVIO ‒ Amor, tira essa roupa molhada, vai ficar doente.‒ Ele segurou na parede e sorriu. ‒ Eu posso ver você tirar a roupa?

Ela pegou a toalha e deu a ela.

LAURA ‒ Chega de banho, Otávio!‒ Ela saiu do box e tirou a camisola molhada junto a calcinha e colocou um roupão.‒ Vem, Otávio!‒ Ela precisava olhar a mão dele.

Otávio foi com ela, mas tentou beijá-la a puxando para ele.

LAURA ‒ Otávio, pára com isso!‒ Virou o rosto.

OTÁVIO ‒ Amor, me dá só um beijo... só um beijo!

Ela suspirou e deu um selinho nele e tentou e afastar.

OTÁVIO ‒ Amor, assim não. ‒ Ele a puxou. ‒ Me beija de verdade.

LAURA ‒ Se eu te der, você vai deitar naquela cama e dormi?

Ele a olhou com amor.

OTÁVIO ‒ Eu quero que fique comigo porque me ama, que me deixe dar prazer a você depois de todo horror! É isso que quero, mas se você não quer, não fazemos, amor, não fazemos.

LAURA ‒ Você mal se aguenta de pé, Otávio, tá achando que é o super Man?‒ Ela o segurou para ele não cair.

OTÁVIO ‒ Então, vamos dormir!

LAURA ‒ Sim, vamos dormir!‒ Ela o ajudou a sentar na privada para ver a mão dele.‒ Olha o que você fez, meu amor. Vai ter que dar ponto? ‒ Fez cara de dor olhando para ele.

OTÁVIO ‒ Não, meu amor, não precisa de ponto. ‒ ele a olhou carinhosa com ele, beijou onde deu no roupão dela. ‒ Se senta aqui no meu colo, eu quero falar uma coisa.‒ ele puxou carinhoso. Ela nem teve tempo de recusar. ‒ Amor, eu quero mudar. Vamos embora assim que nossa neta nascer!Vamos vistar nossa filha a semana toda, mas vamos nos mudar. ‒ segurou o queixo dela e a olhou nos olhos. ‒ Eu quero você feliz!

LAURA ‒ Nós vamos embora depois que nossa filha não mais precisar de nós dois.

Ele a abraçou e cheirou o local dos seios coberto pelo roupão.

OTÁVIO ‒ Chega de sofrer, Laura.‒ Ele a olhou. ‒ Vamos dormir. ‒ Esperou seu amor se levantar e foram juntos a cama.

Ela vestiu um pijama nele, estava excitado, mas ficou em silêncio. Laura o colocou para dormir e depois de fazer um curativo na mão dele, ela colocou uma camisola e deitou ao lado dele. Ele se virou e se agarrou a ela, queria dormir agarrado a seu amor.Sabia que não merecia nem estar perto dela que tudo que tinha acontecido. Era total culpa dele, não tinha perdão para o que tinha feito mas mesmo assim não podia se distanciar de Laura...

Ela era loucura de sua vida sua paixão seu amor à mulher a quem ele queria dedicar o resto dos seus dias e para quem tinha dedicado todos os outros anteriores. Sentiu o perfume do cabelo dela e ficou mais enlouquecido ainda, mas adormeceu porque era muita bebida em seu corpo adormeceu repetidas vezes dizendo que amava...

AMANHECEU...

As oito o telefone de Laura tocou. Era Rafael afoito dizendo que a neném estava nascendo.Laura pulou da cama e se vestiu chamando Otávio.

LAURA ‒ Otávio acorda...

Otávio sentia a cabeça doer como nunca, abriu os olhos com dificuldade e olhou a esposa.

LAURA ‒ Nossa neta está nascendo! Você vai comigo?

OTÁVIO ‒ Meu Deus, Laura!‒ Ele saltou da cama e correu ao banheiro.‒ Claro que eu vou!Quem ligou?‒ ele fez xixi e escocou os dentes correndo e falando com ela.‒ Nossa filha está onde?

LAURA ‒ Rafael ligou, disse que está no hospital já. ‒ Ela pegou o bebê e o trocou rapidamente.

Em cinco minutos, ele estava vestido perfumado e pronto.

OTÁVIO ‒ Vamos amor.‒ Ele pegou a maleta o rosto estava roxo do soco e a boca marcada.‒ Eu preciso de um café! Você dirige, Laura!

Ela saiu com o filho e a bolsa depois de pegar a chave do carro, passou na cozinha e pegou um café para ele. Ele pegou a bolsa e o café e abriu a porta do carro para ela por o filho na cadeirinha. Beijou filho com amor estava todo sonolento. Ela o colocou e foi para o lado do motorista e esperou por ele.

Ele entrou no carro se ajeitou bebeu café todo de uma vez estava muito nervoso. Na verdade era mais ansioso que nervoso o que queria muito ver a neta e saber que a filha estava bem.

OTÁVIO ‒ Quanto tempo tem que ele ligou, amor?‒ Falou colocando o cinto de segurança.

LAURA ‒ Uns dez minutos! ‒ Ela saiu com o carro.

OTÁVIO ‒ Então, vamos! ‒ Ele pegou o telefone ligou imediatamente para Heriberto.Quem atendeu foi Victória que disse que Heriberto já estava na sala de parto com Paula. E ela estava no hospital aguardando por eles.

Laura dirigiu por quinze minutos e chegou no hospital. Pegou o filho e parou na frente de Otávio.

LAURA ‒ Aquela velha safada vai estar ai, Otávio se eu te ver de olho nela, você vai ver só! ‒ virou as costas e entrou no hospital.

Otávio estava tão preocupado com a filha que nem prestou atenção naquilo entrou no hospital como um furacão de um beijo em Victória.Parou diante de Laura com bebê no colo disse:

OTÁVIO ‒ Vou entrar pra ver nossa filha! Eu te amo!‒ Beijou ela na boca.

Laura sentou ao lado de Vick e sorriu de leve.

VICK ‒ Está tudo bem?‒ Vick perguntou a ela.

LAURA ‒ A gente vive um dia de cada vez!

Vick segurou a mão dela e apertou de leve.

VICK ‒ Eu sou sua amiga, se quiser conversar estou aqui.

Laura sorriu gentil.

LAURA ‒ Obrigada, Vick, mas vamos pensar só em nossa neta.‒ Sorriu.

Beth entrou correndo com Luciano de mãos dadas.

LUCIANO ‒ Cadê minha bisneta? Já chegou?‒ Lulu sorriu.‒ Cadê o botãozinho de biso?

Vick sorriu.

VICK ‒ Não, papai ainda não nasceu. ‒ Vick levantou e os beijou.

LUCIANO ‒ Está a vovó mais linda, Vick.

Beth se aproximou de Laura e a cumprimentou sorrindo para o bebê e sentou ao lado dela.

LUCIANO ‒ Nem parece vovó!

VICK ‒ Eu não tenho idade pra ser vó ainda não, papai.‒ falou rindo.

LUCIANO‒ Não tem, minha filha!

Heriberto veio sorrindo e olhou para Victória e estava tirando sua toca, sorriu a todos e olhando seu amor disse sorrindo.

HERIBERTO ‒ Nossa neta nasceu, nossa princesa nasceu! Tem um pai e um avô chorando na sala de parto, mas acredite, Laura, sua filha foi uma mãe maravilhosa! O parto mais rápido que já vi e não fez cesária, ela colocou a filha no mundo!‒ ele estava chorando emocionado.

Ele esperou Victória em seus braços. Vick pulou nos braços dele e a beijou rindo emocionada e foi quando ouviram a voz de Fernando da porta.

FERNANDO ‒ A minha neta já nasceu? ‒ todos olharam para ele com sorrisos estampados no rosto.

VICK ‒ Sim, Fernando! ‒ Vick falou rindo.

Tereza veio em seguida com a filha no colo e abraçou a Victória.

TEREZA ‒ Bom dia a todos! ‒ sorriu sentindo o coração cheio de alegria e olhou Beth, foi até ela e sorriu beijando a onça. ‒ Te amo velha rabujenta, agora somos bisavós!

Luciano pegou Ana Lívia no colo e a beijou muito fazendo ela rir. Laura se afastou delas.

ANA LÍVIA ‒ Ai padinho eu quelo ve o nenem!‒ ela ria alto.

Heriberto se soltou de Vick foi até Laura e disse.

HERIBERTO ‒ Vem comigo, vem ver nossa neta. Vem Victória!‒ ele chamou a esposa.

VICTÓRIA ‒ Com licença a vocês!

E com Vick agarrada no braço dele, Heriberto conduziu junto com Laura sorrindo para ela porque sabia que estava preocupada.

LAURA ‒ Eu não posso entrar com João, Heriberto!

HERIBERTO ‒ Vou deixar que veja sua filha, mas apenas uns minutos! Eu posso deixar João com minha mãe, você me autoriza ?‒ ele abriu um sorriso, ela assentiu e deu o neném a ele.

Heriberto levou o bebe e sorriu a mãe.

HERIBERTO ‒ Olha como é lindo, cuida pra mim e não deixa ninguém pegar.‒ ele beijou a mãe.

Luciano riu dele e falou.

LUCIANO ‒ Sai fora daqui vovô, sabemos cuidar de uma criança!

Beth pegou o bebê e sorriu para ele que dormia.

Heriberto conduziu as duas ao berçário e lá elas vestiram as roupas lavaram as mãos e entraram para ver Rafaela. Laura foi a primeira a pegar a neném que era tão branquinha que quase chegava a ser transparente.

LAURA ‒ Benção de Deus!‒ cheirou ela com os olhos cheios de lagrimas e depois deu a Vick.

O tempo era curtinho e elas babaram na neta dizendo o que já fariam com ela. Depois Laura foi até Paula que tinha no rosto a alegria estampada, beijo, cheirou a filha muito dando parabéns, Paula sorria nem parecia que acabará de ter neném.

PAULA ‒ Você viu ela, mãe? Ela é linda. ‒ ela tocou o rosto da mãe e sorriu. ‒ Eu te amo, mãe, obrigada por cuida de mim, eu e minha filha queremos você sempre conosco!

LAURA ‒ Eu vi, ela é linda e parece com você! Uma joia rara, minha filha. ‒ beijou ela mais uma vez. ‒ Eu vou vou estar sempre com você, sempre!

PAULA ‒ Mãe, meu pai e Rafa choraram igual duas crianças. ‒ ela riu dos dois que estavam em outro canto conversando com Victória.

LAURA ‒ São o sexo frágil, minha filha. ‒ zombou rindo.‒ Como você se sente?

PAULA ‒ Eu estou maravilhosa, mãe, estou feliz, minha filha nasceu saudável e vamos estar juntas daqui a pouco!Tio Heri me disse que vai me levar pro quarto, papai falou que Rafaela é perfeita e que está toda saudável, mãe!

LAURA ‒ Ela é bem gordinha, filha e tem os olhos clarinhos.

PAULA ‒ Vai ser igual você, mãe que é linda! Você é muito linda e Rafa vai ser igual a vó dela.‒ segurou a mão da mãe.‒ Cadê Paulinho ?

Laura sorriu, estava feliz mais nos olhos ainda carregava uma pontada de sua tristeza, beijou a mão da filha.

PAULA ‒ Você tá bem, mãe?

LAURA ‒ Ele está no colo de Beth, não pode entrar aqui, ainda é muito novinho.

Ela olhou a mãe e disse:

PAULA ‒ Você e meu pai brigaram? Ele tá machucado e não quis dizer o que é. Você bateu nele? ‒ ela riu achando aquilo engraçado.

Laura sorriu também dos pensamentos da fila.

LAURA ‒ Minha filha, olha como minha mão é pequena. ‒ mostrou a mão.‒ Só se eu tivesse uma luva de boxe! ‒ riu alto.

PAULA ‒ Mãe é só você não dar pra ele! Meu pai fica louco se você não der. Eu não sei o que ele fez, mas é só fechar as pernas que ele vai fazer o que você quer!

Laura beijou o rosto do da filha.

LAURA ‒ Não se preocupa, meu amor, pensa só na sua felicidade.‒ se arrumou na cama abraçando a sua menina.

PAULA ‒ Eu tô feliz, mãe, mas quero você feliz, eu te amo, amo meu pai e Paulinho! Agora temos dois lindões em casa. Mãe, o Rafa pediu para você e meu pai ficarem lá em casa com a gente.

Laura riu.

PAULA ‒ Ele disse que ama meu pai e que queria ele lá! Você sabe que Rafa tem problemas com tio Heri.

LAURA ‒ Eu vou, meu amor, fico com você o tempo que quiser!

PAULA ‒ Um mês, mãe, pode ser?Por favor, eu não quero ficar sozinha e fazer alguma coisa errada com minha filha. Vick não pode ficar conosco também porque ela tem os gêmeos.

LAURA ‒ Eu vou te ensinar tudo, minha filha, tudinho. Pode ficar tranquila, e depois nós duas vamos conversar sobre uma decisão que eu e seu pai tomamos. ‒ beijou os cabelos dela.

PAULA ‒ Tá bom, mãe, eu te amo, obrigada! Come alguma coisa eu acho que ta todo mundo sem café aqui e chama minha sogra, eu quero falar com ela.

Laura beijou a filha e se afastou, chamou Vick que foi até Paula e a beijou sentada na cama.

VICK ‒ Oi, meu amor, tá com a cara linda!

PAULA ‒ Oi, Vick. ‒ ela sorriu.‒ Posso te pedir uma coisa? É importante!

VIICK ‒ Claro, você pode pedir tudo hoje. ‒ sorriu feliz.

PAULA ‒ Eu sei que você gosta da minha mãe, que é amiga dela!Ajuda minha mãe a ser feliz com meu pai! Ensina ela como conquistar ele e ter certeza que ninguém vai roubar ele dela. Minha mãe é linda, mas ela não cuida do meu pai como homem direito. ‒ ela suspirou e olhou Vick. ‒ Eu sei que tio Heri corre atrás de você como louco, que você pode pedir o que quiser que ele te dá! Meu pai ama a minha mãe, mas eles precisam se entender, seja amiga dela. Não deixa ela sozinha!

VICK ‒ Paula, eu não posso me intrometer no casamento de sua mãe. Você sabe que ela é reservada e por mais que eu seja amiga dela, ela tem que querer me contar... Paula, seus pais tem um problema muito maior do que você entende, eu sei muito bem que eles não te contaram o porque separaram e tudo mais que acontece na vida deles... Sua mãe ama o seu pai e ela esta lutando todos os dias por eles e se não fosse assim, sua mãe já teria ido embora com seu irmão, mas ela ama seu pai e esta tentando ser a mulher dele.

PAULA ‒ Tia o que houve com eles? Meu pai traiu a minha mãe?‒ ela perguntou calma. ‒ Ele traiu ela?

VICK ‒ Isso não sou eu quem tem que te dizer, é a vida deles meu amor, a vida deles.

Ela sentiu o coração triste e suspirou.

PAULA ‒ Eu quero ficar com meu marido!‒ ela quis chorar. ‒ Chama o Rafa!

Vick beijou os cabelos dela e levantou chamou Rafa e os deixou saindo do quarto. Laura saiu do quarto e nem parou foi direto para a sala de espera e quando chegou encontrou seu filhos nos braços de...

João estava no colo de Fernando que o ninava com uma paciência que ela parou e admirou os dois por um momento.

Fernando a olhou e sorriu educado quando a viu se aproximar.

LAURA ‒ Ele chorou?‒ perguntou ao chegar perto.

FERNANDO ‒ Um pouco e não parou no colo de Beth.

Laura deu os braços para pega-lo e ele entregou. Ana Lívia foi até o pai e colocou a mão na cintura o olhando.

LAURA‒ Ele deve estar com fome, saímos correndo de casa e eu nem dei o mama dele.

Tereza estava ao lado de Beth e olhava para o marido sem dizer palavra alguma. Fernando olhou para a filha e a pegou no colo.

FERNANDO ‒ O que foi ciumenta?

Laura olhou os dois.

LAURA ‒ Obrigada!

ANA LÍVIA‒ Você tá com ele pa que? Vai pa casa nossa, papai? ‒ ela se esticou toda no colo do pai para não dar espaço ao neném.

Foi o que Laura disse e se afastou sentando do outro lado da sala para dar de mama ao filho.

ANA LÍVIA ‒ É LAULA...

Fernando a segurou rindo.

FERNANDO ‒ Eu não vou levar ele para casa, não filha.

ANA LÍVIA ‒ E po que tá rino assim? ‒ ela olhou o pai e sorriu beijando ele.‒ Ta cheloso! Um gato e um bonito pai!

FERNANDO ‒ Porque você é uma ciumenta.

Beth olhou para Tereza e viu o olhar dela.

BETH ‒ Por que está olhando assim pra ele? Esta com ciúmes da beata? ‒ Olhou para Laura que cobria o filho para dar de mama.‒ Ela é inofensiva.‒ riu olhando a amiga.

TEREZA ‒ Eu quero matar ele por olhá-la assim... exatamente assim, como uma santa. ‒ tremia a mão e Beth percebeu. ‒ Eu não quero mais brigar, mas se ele se atrever a ficar olhando ela assim, se fosse eu, ele...

Beth caiu na risada e seguiu o olha dela e viu o marido sentar próximo a Laura, não era por mal e sim porque não tinha mais lugar perto delas.

BETH ‒ Pecadora...‒ Beth riu mais, o tratamento já dava a ela um bom humor tinha dias altos e tinha dias baixos e e naquele dia ela estava bem. ‒ Seu marido gosta de um pecado, não de fazer oração!

TEREZA ‒ Minha amiga, quem me dera que fosse assim tão simples não me preocupar. Meu telhado é de vidro, esse homem tem sede de racha! Lubrificou, ele come! ‒ falava séria como uma queixa.

BETH ‒ Por que desse medo todo agora? Está com medo de que?

Fernando iniciou uma conversa tranquila com Laura, falando do bebê que ele tinha achado uma graça. Ana Lívia pegou o rosto do pai e beijou e depois olhou para Laura.

ANA LÍVIA ‒ Laula, você tem mamá?

LAURA ‒ Sim...

ANA LÍVIA ‒ É só do neném?

LAURA ‒ É sim!‒ olhava ela atenta.

ANA LÍVIA ‒ Eu gosto de leite, sabia não? ‒ ela olhou o peito de Laura

Laura olhou para Fernando.

LAURA ‒ Ela ainda mama?

FERNANDO ‒ As vezes, Vick dá o peito a ela, para ela não ficar com vontade! ‒ arrumou a filha no colo.

ANA LÍVIA ‒ Eu quelo, tá com cala de bom esse mama! ‒ ela olhou o mamá e olhou a mãe, depois encostou no pai.‒ Ela pode me dá um pouco, pai, ve o mama dela é do bom?

FERNANDO ‒ Filha não pode, depois você toma no de Vick.

ANA LÍVIA ‒ Pai, só um pouquinho!‒ fez com o dedo. ‒ Só pa eu ve se é bom o dela. Laula quer dar a mim. ‒ ela olhou Laura e sorriu. ‒ Né, Laula? Você gosta de mim!

Laura olhou Fernando e depois olhou Tereza por um momento e olhou Fernando novo.

LAURA‒ A sua mulher não vai gostar disso, Fernando.

ANA LÍVIA ‒ A mulher dele é a minha mãe! Ela tem chiume dele, ela fala que vai acaba com as pilanhas! ‒ falou natural sem sentir que xingava. ‒ Vai mata todas as pilanhas!

FERNANDO ‒ Filha, não fala assim que falta de respeito! Não pode falar assim. ‒ olhou Laura.‒ Me desculpa!

ANA LÍVIA ‒ Pai, desculpa.

LAURA ‒ As crianças repetem o que os adultos dizem por perto, só isso.

ANA LÍVIA ‒ Eu fiz coisa feia? ‒ ela se aconchegou nele

FERNANDO ‒ Fez, muito feia, filha.

Otávio veio conversando com Heriberto e congelou no momento em que viu Fernando ao lado de sua mulher.Laura ainda estava amamentando, ela fingiu que não o viu, continuou olhando o filho que quase nem mamava mais... Ana Lívia falou baixinho.

ANA LÍVIA ‒ Pai, o homem cegou, aquele de ontem,alá ta olando nós.

Fernando olhou para Otávio e fez pouco caso dele.

FERNANDO ‒ Não se preocupa com ele não, filha!

Beth cutucou Tereza e zombou.

BETH ‒ Vou pegar meu celular e filmar. ‒ caiu na risada e Luciano ao ouvir riu junto a ela.

Tereza cruzou as pernas de olhou o marido. Ana Lívia saiu do colo do pai e sentou ao lado de Laura a olhando com um sorriso pidão.

ANA LÍVIA ‒ Nenem agola eu que vou tá!‒ alisou o rosto do neném.

Otávio se aproximou e pegou Ana no colo.

OTÁVIO ‒ Oi mocinha linda, você gostou do meu filho?

Ana Lívia sorriu na mesma hora.

ANA LÍVIA ‒ Eu gostei, mas quelo o mama também...

Otávio achou Ana Linda. Tereza se levantou e foi até ele.

TEREZA ‒ Vem com mamãe, filha. ‒ estendeu os braços e Ana Lívia disse inocente.

ANA LÍVIA ‒ Eu não posso mamá antes, mamãe?‒ Tereza olhou para ela e a pegou do colo de Otávio se querer encostando no braço dele.

TEREZA ‒ Não, amor, não pode, vamos com mamãe e madrinha comer alguma coisa.‒ Pegou a filha e ignorou Fernando e nem olhou para Laura ou Otávio.

LAURA ‒ Ela é uma criança, Tereza...‒ A voz de Laura soou.‒ Não pode ficar com vontade!

Tereza mirou ela com o pouco de paz que restava.

TEREZA ‒ Minha filha vai dar a ela! Obrigada!‒ e se afastou passando por Beth. ‒ Vem comigo pelo amor de Deus!‒ falou baixo saindo.

Ana Lívia ficou triste e fez que ia chorar, mas em silêncio. Beth pegou a bolsa e foi atrás de sua amiga. Fernando olhou a esposa sair e depois olhou Laura.

FERNANDO ‒ Me desculpa pelo jeito dela.‒ levantou e saiu dali indo até Heriberto.

Laura suspirou. Otávio olhou Laura e se sentou ao lado dela sem dizer nada. Ela tirou o filho do peito e guardou, o colocou de pezinho para arrotar.

LAURA ‒ Que horas eu posso ir ficar com minha filha? Não aguento mais essas pessoas!

OTÁVIO ‒ Daqui a meia hora, ela está lá no quarto e você vai poder ficar com ela. Quando você estiver com ela no nosso filho vai ficar aqui fora comigo. Só nós dois, filho!

Ele sorriu beijando a cabeça do filho e evitando tocar naquele assunto de novo. Laura nada mais falou. Teresa se sentou junto com Ana Lívia e esperou Beth falar...

BETH ‒ Ana se ta sentindo esse cheiro?‒ segurou a risada olhando a afilhada.

ANA LÍVIA ‒ De que, dindinha?‒ Falou dengosa no colo da mãe

BETH ‒ Ciúmes da sua mãe...‒ começou a rir alto.

ANA LÍVIA ‒ Dindinha, eu queria aquele mamá, é grande, duro.‒ Olhou o da mãe.‒ Não tem nada ai, mãe?

Teresa olhou para Beth e fez cara de riso, mas não riu e depois olhou para Ana Lívia e falou séria:

TEREZA ‒ Quem disse que você pode ficar por aí pedindo uma má das pessoas, Ana Lívia?Não é assim, minha filha, não é assim!

ANA LÍVIA ‒ Mamãe, eu so quelia pova!

BETH ‒ Não fala assim com ela, Ana é um bebê ainda e desmamou a força de você.

TEREZA ‒ Beth ela não pode fazer isso!

BETH ‒ Não seja assim por um problema que é teu.

TEREZA ‒ Pedir mama a qualquer um!

Ana se escondeu no colo e depois chorou.Tereza abraçou ela e suspirou.

TEREZA ‒ Desculpa, filha, você quer?

BETH ‒ Não é qualquer um, Tereza!

TEREZA ‒ Mamãe te dá mama!

Ana fez que sim com a cabeça e Tereza colocou a mãozinha na roupa da mãe.

ANA LÍVIA ‒ Mamãe, o seu é uma delícia. ‒ olhou para a madrinha e sorriu limpando os olhos.‒ O de mamãe, dindinha é o maize gostoso, maize que de Vick, hummmmmm, eu gosto tanto!‒ e os olhos reviraram.

BETH ‒ Ana, aí só tem leite em pó! ‒ Beth riu.

Tereza riu e abriu a blusa dando o seio a ela. Sabia que assim que Fernando visse, ele ia virar o bicho, abriu bem a blusa para que a filha pudesse mamar e sem perceber os enfermeiros e médicos olhavam para ela. Tereza era uma mulher linda e Beth também, sentadas naquela cantina ia dar o que falar. Beth esperou a reação de Ana. Ana soltou o peito e brincou com ele.

ANA LÍVIA ‒ Dindinha, tem leite sim, que?‒ ofereceu a ela e riu.

BETH ‒ Deus me livre essa teta de veia mucha!

Ana pegou o peito e mamou fechando os olhos e cheirando a mãe e acarinhando ela. Ana mamou um pouco, Tereza suspirou.

TEREZA ‒ Otávio pegou ela no colo. Sabe que Fernando odeia isso, mas ele fez pior. Sentou ao lado dela e ficou olhando o peito e pegou o filho dela! ‒ Bufou.

Ana soltou o peito.

ANA LÍVIA ‒ Moço, quer mama? ‒ Mostrou o peito de Tereza a um lindo medico que passava.

Tereza deu um pulo e se cobriu. Envergonhada com aquilo que a filha tinha acabado de fazer. Ana Lívia sorria entender o que tinha feito.

BETH ‒ Você pegou o marido dela é bem pior, Tereza!

Beth a olhou e viu Fernando chegar.

TEREZA ‒ Eu não...

Ana Lívia soltou de novo o peito.

ANA LÍVIA ‒ Quer, papai, um peito? Esse é seu! Esse é meu!

FERNANDO ‒ Que isso, Tereza?

Ela queria ignorá-lo mas preferiu responder.

TEREZA ‒ Peito!

FERNANDO ‒ Se mostrando pra todo mundo agora?

TEREZA ‒ Isso é um peito! Um peito igual peito que você estava olhando lá dentro! É, deve estar todo mundo gostando de olhar igual a você gosta de olhar o peito da mulher dos outros!‒ Falou com raiva ajeitando Lívia que voltou a mamar olhando para o pai...

Fernando a encarou, o rosto dele avermelhou-se na hora.