Ele perdeu a fala e passou a mão pelos cabelos andando pelo quarto de modo calmo e frio.Estava processando aquela informação e sua mente que era a pior coisa que já tinha ouvido na vida.

HERIBERTO – Por que ele quis te beijar? Vocês se encontraram por acaso?

VICTÓRIA – Eu não sei porque ele quis, mas eu não deixei, não me olhe assim como se eu tivesse culpa eu nunca esperei isso dele. Eu nunca dei liberta e sim nos encontramos por acaso, eu te liguei porque estava com desejo de comer um sorvete e você não me atendeu e eu fui sozinha de repente ele surgiu e falou meia dúzia de coisas e tentou me beijar, eu bati nele. – Falou tudo rápido e de uma vez só.

Ele queria quebrar o quarto todo queria simplesmente dar um tiro em Miguel naquele segundo, Heriberto tinha que fazer uma escolha que mudaria a vida dele para sempre. Ele sabia que chegaria uma hora em que teria esse divisor de águas. Era um momento derradeiro do seu teste e da comprovação de quem ele era de verdade porque a ouvir aquilo a única coisa que ele faria se ia acabar com tudo e com todos.

Mas naquela fração de segundos olhando a esposa ali na sua frente com uma barriga enorme os olhos nervosos de amor e de tensão com aqueles filhos esperando pelo amor que ele podia dar respirou fundo. E sem dizer nada naquele segundo, ele foi até ela e abraçou dando o apoio que ela precisava por ter sido atacada por aquele animal.

Victória já tinha vivido algo assim quando Oscar a atacou. Ele não deixaria que ela se sentir culpada por algo que ela não tinha culpa e que era uma agressão a sua condição de mulher e mãe.

HERIBERTO – Você está bem, meu amor, diz para mim que você está bem!– Ele aconchegou Victória em seus braços era complicado receber com aquele barrigão o corpo dela no seu.

Ela o abraçou forte se apertando a ele.

VICTÓRIA — Amor, Heriberto, eu não tive culpa.

HERIBERTO — Eu sei, minha vida, eu sei! Você é uma mulher correta e nunca daria ousadia a ninguém ainda mais grávida. Eu te amo e confio em você. Esse animal que não soube se portar.Ele te tocou, amor?

Ela negou com a cabeça.

VICTÓRIA – Eu bati nele, ele disse que fez porque sabe que não estamos bem em nosso casamento! Eu não quero mais ele perto de mim.

HERIBERTO – Calma, meu amor, se acalma.– Ele se sentou na cama e puxou Vitória com carinho para o seu colo ajeitando o corpo dela e dando mais conforto até que ela se acalmasse. – Você não vai mais encontrar com ele não precisa se preocupar nós vamos encontrar outro médico para você vai ficar tudo bem.

Ele queria dizer a ela queria matar a Miguel mas isso só deixaria Victória ainda mais assustada.

HERIBERTO – Não fica assim, meu amor, fica calma!

VICTÓRIA — Amor, será que Otávio quer terminar o meu pré-natal? Ele pode não pode? Vamos demitir ele não o quero mais lá e se ele faz isso com outras pacientes?

HERIBERTO – Vamos sim, meu amor, vamos demitir aquele canalha porque ele não é profissional! E Otávio, pode e vai amar terminar seu acompanhamento.

Ela sorriu e tocou o rosto dele.

VICTÓRIA — Eu só amo você e só você pode me beijar e tocar em mim!

HERIBERTO – Eu também só amo você, meu amor, eu nunca serei de ninguém mais, só seu!– Ele segurou no rosto de Vitória e fez com que ela olhar para ele dentro dos olhos e disse o mais sincero que ele podia.– Eu amo tanto você, Victória que eu nem consigo explicar o que eu sinto quando olho para você. E tudo que eu penso todo tempo é te fazer feliz, eu não quero nunca estar com outra mulher.

Ela tinha as mãos geladas.

HERIBERTO – Eu não quero estar com mais ninguém que não seja você e para finalizar qualquer dúvida nós dois temos aqui.– Ele colocou a mão na barriga dela e alisou com carinho mudando sua expressão para a mais bonita que ele podia naquele momento.– Aqui na sua barriga tem a prova do quanto nós nos amamos e como podemos ser felizes com nossos filhos para sempre!Eu te amo e você é a mulher mais linda do mundo e não tem culpa quando as pessoas fazem coisas com você só porque você é bonita. Ninguém tem o direito de exigir nada de você e nem tentar nada com você só porque você é uma mulher bonita!

Ele estava olhando para ela com todo amor do mundo.

HERIBERTO – Não se sinta culpada por que isso é errado e a culpa não é sua porque você está bonita ou bem arrumada ou porque você tem os seios mais deliciosos que eu já vi nada disso é motivo para que desrespeite você!

VICTÓRIA – Mas se ele fez isso, ele pode ter feito com qualquer outra! Ofato de ser bonita não dá o direito dele tentar me beijar à força.

HERIBERTO — Ele vai pagar pelo que ele fez, meu amor porque vamos denunciá-lo e vamos descobrir se ele fez mais alguma coisa com alguém!Otávio vai ficar tão feliz de tratar você. – Heriberto beijou a mão dela com carinho.

VICTÓRIA — Ele anda tão tristinho, né?

HERIBERTO – Eu sinto sua falta, amor, não estamos conseguindo ficar juntos porque estamos complicados com a situação da sua mãe, Ana está sempre junto conosco...Nosso amigo está se divorciando, Victória, Laura o deixou. Eu sei que ela o ama, sei que ele também ama, mas ela pediu um tempo foi embora de casa.

VICTÓRIA – Eu também sinto sua falta, amor, mas com Ana aqui tá sendo difícil nós até tentamos ontem, mas nem conseguimos, ela bateu na porta.– Ele riu.

Victória sentiu um aperto no coração.

HERIBERTO – Ela está nos treinando antes da hora!

VICTÓRIA – Isso tem a ver com a... – Ela parou de falar e abaixou a cabeça. Sabia bem o porquê da separação deles.

HERIBERTO – Sim, meu amor, tem a ver com a sua mãe, mas Laura sabe separar você disso e pode ter certeza que se você quiser falar com ela.Ela vai se abrir porque ela adora você e eu tenho certeza que está precisando de uma amiga. Foi uma besteira Victória o que sua mãe fez foi uma idiotice estragou o casamento deles, foi uma noite. Minha sogra se arrepende, tenho certeza!

VICTÓRIA — Sim, eu vou falar com ela eu tentei todas essas semanas mas ela não estava em casa tinha ido viajar com a igreja. Casamentos acabam por menos e Laura sendo como é tomar uma atitude dessa me assusta me assusta muito.

HERIBERTO – Amor, nunca pensei que ela fosse sair de casa. Otávio está em choque. Ele veio aqui e tive medo por ele.

VICTÓRIA — Eu imagino, mas deve ser difícil carregar o peso de uma traição nas costas. Ainda mais sabendo que morena está tão perto assim deles acho que se fosse eu mudaria até de cidade.

HERIBERTO – Amor, deus nos livre. É terrível só de pensar!

VICTÓRIA – E o pior de tudo ela aguentou muito e ainda está grávida dele.

HERIBERTO – Nós nunca perdoaríamos uma traição!Amor, eu tenho medo dele fazer uma besteira! Eu tenho medo de verdade!Não quero nem que ele chegue perto de sua mãe.

VICTÓRIA – Eu vou conversar com a minha amiga, marcar um almoço no jantar para nós duas.Nem eu quero que ela chegue perto dele, ela já estragou demais esse casamento! Querendo ou não, mamãe está feliz e eles?

HERIBERTO – Nisso concordamos e sua mãe tá em outra.Casada, feliz com uma filha nova e outra quase parindo...

VICTÓRIA — Sim, enquanto eles estão cada um numa casa não vão desfrutar da gravidez dela juntos.

HERIBERTO – Vamos ajudar, Victória, vamos bolar um plano!Nossos filhos não terão paz com eles dois separados. Paula vai sofrer e nosso filho mais, Rafa não tem estrutura pra isso. Ele nem aguenta transar na lua de mel!

Vick riu alto.

VICTÓRIA – Se ela for como eu, Rafa vai ter muito trabalho com ela! Aprender a satisfazer ela em pelo menos três vezes! Você tem que ensinar ele, amor, mostra a ele como se faz! Como você fez comigo! Você ensina ele seduzir ela e ser mais intenso em cada encontro que eles tiverem assim ele não vai precisar precisar da mais que três com ela.

HERIBERTO — Amor é ela... Ele fez tudo direito!– Ela é que enlouquece.– Nunca teve uma piroca, amor. – Gargalhou.

VICTÓRIA – Ela vai aprender a se controlar mais e o desejo dela está maior com a gravidez. Nós não podemos desfrutar porque temos uma mini Sandoval que é apaixonada pelo meu marido!

HERIBERTO — A mãe dela é quase freira! Amor, eu ensino sim!

VICTÓRIA – Agora deixa esse assunto de lado e vem fazer amor comigo!

Heriberto a beijou e sorriu.

HERIBERTO – Amor, tem certeza? – Heriberto chegou sorrindo mais perto dela e a puxou para beijar mais.– Você está tão cheirosa, amor, tão cheirosa!

Ela sorriu e levantou.

VICTÓRIA – Melhor ir ver o presente dos bebês! – Zombou

HERIBERTO — Vamos, eu posso esperar! – ele riu e se levantou. – Mas eu quero ver antes que nossa guarda costa apareça.

VICTÓRIA – Sim, então, vamos em silêncio e nos trancamos lá e você me ama!– Ela o puxou e o beijou.

Ele sorriu, retribuiu o beijo e a pegou no colo.

HERIBERTO – Vai ser com ar condicionado ou sem ar, amor? Você vive com calor agora, Victória, ele começou a andar

VICTÓRIA – Amor, desce a Ana vai nos ver assim! – Falou rindo. – Agora era assim qualquer movimento e a tampinha estava ali na mira deles os vigiando.

Ele desceu ela e sorriu.

HERIBERTO — Amor, ela vai estar esperando assim que cruzarmos o corredor, ela não esquece!– ele riu e deu a mão a Vick para irem para o quarto, os dois saíram rindo e quando entraram e fecharam a porta a voz soou.

ANA – Vick, eu quelo ia ai!– Ana correu no corredor e bateu na porta dando cute.– Abe essa pota!

VICTÓRIA — Fica quieto amor!– Tapou a boca dele que queria rir.

ANA – Vick...

VICTÓRIA — Mamãe tem que pegar ela!

ANA – Voche ta ai? – Falou baixo.– Eu quelo i ai!– Chutou a porta de novo.

Teresa falou o alto com ela na mesma hora.

TEREZA – Ana Lívia venha para cá agora e deixe sua irmã em paz!– Ana fez cara de choro e deu mais um chute na porta.

ANA – Meda sô.– Encostou na porta e ficou olhando a mãe.

TEREZA – Vem aqui, Ana Lívia você vai apanhar!

Emburrada ela foi até a mãe que desceu com ela para brincar no parquinho. Dentro do quarto Heriberto ria, era impossível fugir.

VICTÓRIA – Pare de rir, ela só quer ficar grudada em nós! – Começou a abrir a blusa.

HERIBERTO – Temos que bater nela ou nunca mais nos larga!– ele ria alto e rolava na cama.

VICTÓRIA – Pára, amor, nunca vamos bater nela!

HERIBERTO – To brincando, Vick!– ele sorriu e a olhou.– Vai ficar peladinha, peladinha para o seu amor?

VICTÓRIA – Não!

HERIBERTO – Eu quero minha apertadinha aqui, bem aqui nos meus dedos!– mostrou a mão para ela.– Vai implorar hoje e não vou colocar o Herizão em você! – ele se sentou e começou a se despir.

VICTÓRIA – Então, não quero! – Virou para sair do quarto. – Já não temos tempo que implorar! – reclamou e destrancou a porta.

Ele riu.

HERIBERTO – Victória, deixe disso, se quer rápido te pego até em pé, amor! – ele riu e foi ate ela, já de cueca apenas e a puxou para ele com amor.– Meu amor, vem cá, vem, minha cretina! – ele riu sabendo que ela ia reclamar.

VICTÓRIA – Não sou cretina, você que é!

HERIBERTO – Eu sou, imbecil, cretino, malvado, idiota!– ele falava e beijava Victória no pescoço, nas costas e ombro, desceu a mão e apertou a perna dela.

Ela gemeu estava sensível.

VICTÓRIA – Então, me pega logo imbecil!

Ele riu dela e a pegou no colo levando para cama quando colocou Vick na cama, Heriberto já sentia o corpo todo responder a ela. Deitou ao lado dela e a beijou gostosamente enquanto acariciava várias partes do corpo dela. Ele queria ser gentil e ao mesmo tempo ser o homem que ela gostava.

Despiu Victória aos beijos, sem muitas preliminares e quando desceu os lábios foi para visitar entre as pernas dela e sugar com amor, o suficiente para vê-la gozar vermelha como um tomate, depois ele a beijou e sorriu.

HERIBERTO – Amor...– lá estava quieta demais. – Vamos fazer de lado, sim, por causa da sua barriga.

VICTÓRIA – Vem amor, me faz sua mulher!

Heriberto a deitou de lado, sempre beijando sua esposa com atenção, amava Victória, cada momento com ela era único, especial, gostava de tocar no corpo dela como fazia naquele momento, cheirar seus cabelos, beijar sua pele. Pensava nisso quando entrou nela com a fome de um homem sem sexo.

Entrou gostoso, intenso, indo e vindo enquanto apoiava o corpo dela. Ela gemeu, ele sentia a pele no atrito do corpo, ele estava mais que decidido a segurar seu orgasmo até ver Vick gozar de novo e foi o que ele viu. Ela gozou mordendo os lábios e apertando o lençol. Ele gemeu e soltou sua prazer dentro dela, mas não parou, ficou se movendo até ela gemer alto.

VICTÓRIA — Amor, me beija! – Falou de olhos fechados.

Heriberto mudou a posição e beijou Victória na boca, sugando os lábios dela enquanto as mãos massageavam o corpo grande e a barriga em total evidencia de seus gêmeos. Os bebês chutaram ele e ela riu nos lábios dele, depois beijou os seios dela e massageou com cuidado, estavam doloridos.

Heriberto segurou a barriga dela e sorriu mais.

HERIBERTO — Você não dão uma trégua para papai, em?Estão combinados com sua tia?Uma hora eles, outra hora Ana!

Vick riu e o olhou.

VICTÓRIA – Eles sabem que mamãe está feliz!

HERIBERTO – Eles amam papai também, mas querem mamãe só para ele!– ele beijou a barriga e deitou sua cabeça sorrindo.– Amor, quero notícias de nosso filho!

VICTÓRIA – Eu também, ficar em baixo dessa espaçosa não está deixando ele se desenvolver eu estou começando a ficar preocupada.

Heriberto riu e a olhou.

HERIBERTO – Amor, olha que coisa que você está dizendo. Nosso filho casou e está feliz.– Ela o olhou.

VICTÓRIA — É muita criança, Heriberto, você tem que dizer Rafael ou nosso bebê!

Ele soltou uma gargalhada.

VICTÓRIA – Estamos falando de bebês e você muda, Heriberto, eu fico confusa, amor, desculpa, achei que era Rafa.

HERIBERTO – Eu estou com saudades do meu filho, Vick.– ele suspirou.– Quando ele vem embora?

VICTÓRIA – Semana que vem, não vão ficar os dois meses lá, Paula começou a enjoar e quando não enjoa o mata com sexo. Vem amor, entra em mim e fica aqui um pouco!

Heriberto foi beijando o corpo dela e bem lento entrou nela depois de ajeitar o corpo de Vick e colocar ela numa posição confortável, entrava lento e se movia com calma, mas intenso, matando a vontade dela de tê-lo ali.

HERIBERTO – Você muito, né amo, você ama sentir assim, né.

VICTÓRIA – Eu amo, amor, mas ultimamente só assim conseguimos ficar juntos e daqui a dois meses não vamos conseguir mais nada.– Apertou a mão dele sentindo os movimentos.

HERIBERTO – Não pensa nisso, amor! Não pensa em nada agora, só curte!

Ela fechou os olhos e desfrutou do amor que ele poderia dar a ela naquele momento. Heriberto se movia de olhos fechados alisando o corpo dela, deixando que ela se sentisse amada e cheia de vida.

VICTÓRIA — Vai mais rápido, amor, me faz gozar!Me faz gozar que temos que ir pra Laura.

Heriberto acelerou e passava a mão na barriga dela com amor até fazer movimentos certeiros e firmes, bem firmes vendo Vick gozar se desmanchando para ele. Ele ficou nela sorrindo e se movendo e depois parou.

HERIBERTO – Vamos dormir um pouco, amor?

VICTÓRIA – Já cansou? – Ela falou rindo. – A grávida aqui sou eu!

Ele riu feliz como um menino.

HERIBERTO – Não, amor, só não quero você cansada demais porque vamos fazer mais um pouco em breve. – ele saiu dela e se deitou ao lado dela e riu.– Está reclamando do meu cuidado com você?

Ela o beijou.

VICTÓRIA — Não amor, vamos para nosso quarto?

HERIBERTO – Sim, amor, vamos! – ele riu. – E nossa stalker? Será que chegou? E você acha que ela já chegou?

VICTÓRIA – Acho que não, mamãe deve ter levado ela pro parquinho ou ela já teria batido na porta.

HERIBERTO – Amor, você está tão linda, tão perfeita!– ele passou a mão no rosto dela e a pegou no colo. – Vamos pelados mesmo que não tem ninguém em casa!

VICTÓRIA – Amor, pelo amor de Deus, não, melhor não! E se elas voltar? Não somos mais jovens e andar pelados por aí já traumatizou muita gente! – falou rindo.

HERIBERTO – Não fica nervosa, estamos sozinhos!

Ele riu alto.

HERIBERTO – Deixa disso, amor! – Ele saiu com ela apressado pelo corredor e como um foguete andou rápido até a o quarto e gargalhando deixou Victória perto da porta para que ela fechasse ainda no colo dele. Ela fechou rindo.

VICTÓRIA – Você é muito doido!– Ela o beijou.– Vamos tomar banho!

HERIBERTO – Vamos sim, meu amor!– ele foi com ela ao banheiro, mas estava com muita fome e não conseguia não pensar no bolo que sua sogra tinha feito com pudim em cima. Ela tinha feito para Vick que ele achou que nem tinha visto ainda.– Amor, vamos tomar banho e descer pra comer aquele bolo que sua mãe fez para nós.

VICTÓRIA – Eu quero minha torta de maçã que você me prometeu no telefone!

HERIBERTO — Ué, amor, eu não falei não? Seu bolo está pronto na geladeira bem geladinho como você gosta!

VICTÓRIA – Não quero bolo, quero torta!

HERIBERTO – Fiz assim que levante e você tinha saído! A sua torta amor, de maçã! Bolo e torta é tudo igual, Vick!

VICTÓRIA — Não é não! – Passou a esponja nele e sorriu.

HERIBERTO — Tá bem, Vick linda, sua torta gelada de maçã esta feita! – ele jogou água nela e sorriu.

VICTÓRIA — Mais eu não quero gelada!– Implicou. – Quero torta quente!

HERIBERTO — Então, ferrou, ela ta muito amor.– ele implicava com ela também.

VICTÓRIA — Lais também quer, olha o que ela está fazendo na minha barriga. – Sentiu dor.

Heriberto tocou e sorriu.

VICTÓRIA – Ela ainda vai me matar de dor!

HERIBERTO — Filha, está machucando sua mãe, não seja tão Sandoval!

Segurou nele.

HERIBERTO — Filha, ouve papai e se acalma para sua mãe não sentir dor!– ele tocou mais e sorriu dando beijos na barriga.

VICTÓRIA — Ela quer chamar sua atenção...– Falou respirando um pouco melhor. – Toda vez que estamos juntos...

HERIBERTO – Ela ama o paizinho dela, é isso amor, por isso fica assim!

VICTÓRIA – Mais você conversa com ela todos os dias e ela me judia sempre! – Falou sofrida.– Vamos acabar com esse banho logo! – Começou a se lavar rapidamente e saiu primeiro que ele.

Heriberto estava feliz e por isso ficou cantando e sorrindo, só saiu depois enrolado na toalha. Vick já estava trocada e sentada na cama esperando por ele para irem comer. Ele não demorou a se vestir depois de se enxugar e saiu de mãos dadas com ela para comer a torta e o pudim da mãe dela que ele estava de olho.

HERIBERTO — A casa fica silenciosa sem a nossa menina não é Vick? Nem sei como vai ser quando sua mãe for embora e levar a nossa menina!

VICTÓRIA — Vamos ter dois bebês chorões pra por no lugar! – Sentou na cadeira.

HERIBERTO — Ah, meu amor, mas isso não tira o espaço dela e nem muda o fato de que eu sentirei falta dela! Você está falando isso, mas vai sentir falta também.

VICTÓRIA — Eu sei que vou, quem vai me atentar?Não sei o que será de mim!– Ela serviu um pedaço de sua torta.

HERIBERTO – Amor vê se tá boa porque eu coloquei pouco açúcar para você não ficar fazendo dieta, coloquei açúcar mascavo.

Provou e sorriu.

VICTÓRIA — Não tem doce?– Eu não quero mais.– Eu tô cansada de não pode comer meus doces. – Se irritou.

HERIBERTO — Victória, você não pode comer doce você sabe que não vai fazer bem a você e nem as crianças não está sem açúcar.Você quer comer o pudim da sua mãe lotado de açúcar?

VICTÓRIA – Você não vai deixar! – Quis levantar.

HERIBERTO – Eu vou deixar, meu amor, para de reclamar à toa é para o seu bem! – Ele cortou um pedaço de pudim e deu a ela.

Cortou um pedaço pequeno da torta e colocou do lado do pudim para que ela pudesse comer os dois juntos e receber o sabor do açúcar nos dois.

VICTÓRIA — Eu vou morrer sem meus doces, eu não posso ficar sem, não tem nada errado comigo e vocês não me deixam comer e o outro não me deixa transar o que seria de mim se tivesse seguido o que aquele idiota tivesse falado? – Estava brava mais começou a comer os dois juntos.

Ele não conseguiu fazer outra coisa além de rir.

HERIBERTO – Olha, amor, eu entendo as suas queixas e não estou tirando sua razão, mas sobre o açúcar aquele animal estava certo! Com essa quantidade de meses de gravidez sua glicose não pode subir.

VICTÓRIA – Amor está tudo normal. Eu me alimento direitinho e não posso comer uma bala? Vocês são injustos! – Falou triste amava comer seus doces e na gravidez sentia mais vontade ainda é depois que Heriberto tinha acostumado ela não estava sendo fácil.

HERIBERTO – Amor, não é isso não quero deixar você mau, Victória, você sabe que está grávida de dois bebês e que se ficar comendo açúcar demais vai ficar com a glicose alta. Eu sei, meu amor, que você está sentindo falta mas é uma das coisas que precisamos abrir mão você quer que eu não coma também? – Ele ficava triste de ver a esposa daquele modo eu não queria que ela se frustra-se.

VICTÓRIA — Eu quero comer três vezes na semana!

HERIBERTO – Duas vezes na semana!– Ele a olhou de modo carinhoso porque sabia que ela queria muito.

VICTÓRIA – E no domingo...

Ele soltou uma gargalhada.

HERIBERTO — Victória domingo é dia da semana.

VICTÓRIA – Não é!

HERIBERTO – Você vai comer no domingo e em outro dia. Qual é o dia que você quer?

VICTÓRIA — Terça e quinta e domingo.

HERIBERTO – Vick, três dias vai fazer mal a você e aos bebês!

VICTÓRIA – Não vai não porque eu não como muito! – Falou manhosa.

HERIBERTO – Vamos fazer assim, você come duas vezes por semana eu faço exame vejo como você está!Se tiver acontecido alguma alteração muito grande você não come mais dia nenhum.

VICTÓRIA – Vai ficar furando meu dedo toda vez?

HERIBERTO – Não, eu só vou fazer o exame no final do mês uma única vez para ver como você está. Como você não tem diabetes é mais fácil o que não pode desenvolver diabetes gestacional. Faço exame no final de um mês e verifico como estão as suas taxas se estiver tudo bem você pode comer três vezes até o fim da gravidez.

VICTÓRIA – Como se dois meses fosse muito!– Comeu mais de seu prato.

HERIBERTO — Vicki, você não entendeu que a sua dieta não é só para agora que você tá grávida também vai ser para o período de amamentação!

VICTÓRIA – Eu vou morrer assim...– Deixou o prato de lado e chorou saindo da mesa.

HERIBERTO – Victória, pelo amor de Deus não fala uma besteira dessa! – Foi primeiro momento que o rosto dele ficou sério.

Ela não falou mais nada e foi para o quarto e deitou se cobrindo.Ele suspirou que foi atrás dela com calma chegou no quarto abriu a porta e se deitou na cama olhando para ela.

HERIBERTO – Minha vida, por favor, não faz isso eu não estou brigando com você estamos conversando.Eu sei que não tá fácil para você carregar duas crianças aí na sua barriga e eu não posso te ajudar de outra modo não se cuidando de você.Não entendi o meu cuidado como algo ruim Vitória entendi como amor por você.– Ele passou a mão na barriga dela por baixo da coberta e foi alisando bem devagar para que ela se acalmasse parasse de chorar.– Amor, você quer ir na rua comer um bolo cheio de açúcar ou então no tablete de chocolate agora? – Sussurrou no ouvido dela.

Ela negou com a cabeça.

VICTÓRIA — Vou dormir!

HERIBERTO — Tá bom, meu amor, eu vou dormir aqui com você!– Falou se ajeitando na cama.– Porque eu também tô cansado também quero descansar e ficar perto da minha esposa e dos meus filhos!

Ela suspirou sendo manhosa, mas ainda de costas para ele.Ele se ajeitou se cobrindo também encostando nela de modo a ficarem agarrados e ele segurando perto da barriga dela sem tocar os seios.

HERIBERTO – Eu te amo, descansa tá, meu amor!

VICTÓRIA – Eu também te amo...

Ele já fechou os olhos.

HERIBERTO – Eu te amo muito te quero feliz!– Alisou de novo carinhosamente a barriguinha dela.– Você me fez o homem mais feliz do mundo com esses dois filhos aqui com mais esses dois.

Ela sorriu de leve e segurou a mão dele para dormir mais rápido. E os dois adormeceram felizes juntos.

UMA SEMANA DEPOIS...

Beth estava numa semana difícil, se sentia triste e mesmo tendo a filha ai do lado sentia falta do marido que começou a trabalhar mais que o normal, já não dava a ela prazer a uma semana e isso a deixava doida, ele simplesmente chegava em casa e ia dormi, sem beijo sem amasso e quando ela tomava a iniciativa nem duro ele ficava para ela.

Naquela manhã não foi diferente, ele levantou dando um beijo em seu rosto e foi se arrumar para o trabalho, ela estava disposta a descobrir naquele dia o que o marido tinha iria seguir ele. Luciano acordou completamente disposto a resolver a questão que ele tinha naquele dia e que já o atormentava por mais de uma semana.

Estava tão ansioso para resolver que tinha passado os últimos dias desesperado com aquela novidade que ele queria manter, mas era quase impossível esconder.Estava tomando banho e cantando pensando em tudo aquilo para pôr fim se vestir e sair para trabalhar.

Não tinha visto Heriberto aquela semana Ana Júlia tinha tentando conversar com ele mas tinha sido rápido e Beth estava esquisita e ele sabia que ela estava sentindo falta dele pois tinha trabalhado muito naqueles dias para resolver a questão. Depois que terminou o banho que ele foi até o quarto olhou para ela na cama e disse:

LUCIANO – Eu preciso falar com você hoje à tarde, Rosinha! Eu vou sair tenho uma reunião na hora do almoço e quando terminar eu quero passar aqui para pegar você para conversarmos umas questões. Você vai poder hoje ou não?

Ela o olhou.

BETH — Por que não me diz o que quer agora? Pra que enrolar? Eu posso estar morta na hora do almoço.

Ele soltou uma gargalhada.

LUCIANO — Ah mulher, você não muda! – Ele começou a enxugar os cabelos com uma toalha e a outra estava na cintura. Ela levantou e foi ate ele arrancou a toalha e o puxou para um beijo queria ver se ele iria se negar novamente.

Luciano a beijou com desejo queria ela mas ia estragar tudo.Estava segurando seu desejo a semana toda, tinha que se controlar.Então, depois de um beijo avassalador, ele se afastou dela.

LUCIANO – Eu estou atrasado, eu preciso ir!– ela ficou brava e o empurrou.

BETH – Eu não quero nada com você de tarde, de noite, de jeito nenhum, eu vou pegar minha coisas e vou embora, não quero um marido brocha e que não sente mais desejo por mim.

Ele a olhou e teve vontade de rir.

LUCIANO — Amor, não tô brocha!

BETH – Vai pro inferno!

LUCIANO – De onde você tirou isso, Rosinha?– Ele ficou olhando para ela nervosa daquele jeito e teve paciência porque sabia que ela estava com medo da distância que ele tinha precisado criar para aquele momento.

Beth saiu de perto dele e entrou pro banheiro batendo porta. Luciano consciente de toda a sua capacidade de contornar aquela situação ele simplesmente terminou de se arrumar e quando estava pronto entrou no banheiro e disse a ela.

LUCIANO – Vou passar aqui a tarde para buscar você e se não tiver pronta vou sequestrá-la como fiz da outra vez.– A voz dele era calma porque tinha Total tranquilidade que não está fazendo nada errado ela não precisava fazer aquela cena, ela o ignorou. – Tenha uma ótima manhã e saiba de uma coisa você vive criticando Victória porque ela é mimada e se comporta de modo intempestivo com nosso filho! Você está exatamente igual a ela hoje! Nos vemos à tarde, meu amor, tenha um bom dia!

E sem esperar a resposta dela e que saiu do banheiro pegando sua pasta para Ir para trabalho. Ela gritou na direção dele.

BETH – BROCHAAA.– gritou brava.

Ele ouviu o grito dela mas não voltou seguiu com as coisas que tinha que fazer pois a tarde ela se desculpa por todas aquelas coisas que estava pensando.Seu banho foi rápido e ela saiu do banheiro apressada vestiu qualquer roupa e saiu de casa, não iria mais seguir ele, simplesmente sumiu e não estaria em casa na hora do almoço.

Luciano trabalhou durante toda a manhã concentrado em suas coisas e resolvendo outras pelo telefone para o que ele queria fazer à tarde. Depois de sair do trabalho quase duas da tarde com a cabeça explodindo ele foi virar a esquina E quase bateu de carro.

Prestou atenção ao fato de que estava distraído preocupado com o que não devia e por isso estava dirigindo sem atenção. Voltou a se concentrar no trânsito e parou em frente ao local especial que ele tinha preparado para aquele momento.Ligou para filha que atendeu de imediato.

LUCIANO – Ana Ju pode, por favor, trazer a sua mãe como combinamos.Eu liguei para ela e ela não está me atendendo e eu sei que está zangada Então vamos para a segunda parte do plano você consegue encontrar e trazer sua mãe aqui?

ANAJU — Papai, ela saiu logo depois de você não me deu nem tempo de falar e não voltou até agora, eu já tentei ligar e só da caixa postal.

LUCIANO – Tudo bem, então, minha filha deixa para lá eu não vou mais fazer o que eu queria não nem vou procurar sua mãe. Vou voltar ao trabalho e seguir com a vida!– Ele estava chateado queria fazer uma surpresa, mas, às vezes era complicado fazer uma surpresa para alguém que queria criar confusão.

Não sabia o que tinha acontecido porque Beth estava diferente não era mais a mesma pessoa bem-humorada de sempre. Beth voltou pra casa já estava anoitecendo totalmente embriagada e parou na sala vendo a filha .

BETH – Oi bebê da mamãe!– falou agarrada no álcool.

ANAJU – Mamãe, onde você estava? olha estado que você está? – Ana Júlia foi até a mãe apavorada nunca tinha visto a mãe beber daquele jeito.– Porque tá assim, mãe?

BETH – Eu fui aliviar o fogo que eu tinha aqui em baixo.– apontou para o meio das pernas.– Enchendo aqui em cima! – falou rindo.

ANAJU – Mãe, não fala assim!– Ana Júlia começou a rir com ela. – Para com isso não fala uma bobagem dessa você não tá bem eu vou te levar para tomar um banho!

BETH – Filha, você ainda tem aquela ideia de ser sapatão? porque se for assim, eu não vou te deixar me dar banho!– falou e riu apoiando na mesa.

ANAJU – Para de besteira, mamãe, vamos logo e fico feliz por que eu que vou te dar banho porque poderia ser outra pessoa que não está muito feliz com você!– A filha tinha visto o pai chegar com uma cara horrorosa soltando fogo e caminhando apressado para o quarto sem falar absolutamente nada.

Ana Júlia tinha visto pai preparar uma surpresa para a mãe durante os últimos dias estava triste e ele não tivesse conseguido fazer o que queria por que a mãe tinha um temperamento completamente complicado. Era por isso que as duas brigavam tanto porque se pareciam nisso também no temperamento extremamente explosivo.

BETH – Eu não quero saber de nada! Vamos tomar nos duas, um banho de piscina!

ANAJU – Sinceramente não, amanhã eu acho que você vai se arrepender dessa cena toda que está fazendo! Eu não vou tomar banho de piscina coisa nenhuma!

BETH — Vamos fazer uma festa que tal?

ANAJU — Pára, mãe, com isso, por favor, vamos para cama!– Ela voltou a rir de novo da mãe do jeito que ela estava. – Eu vou filmar você e te mostrar Amanhã quando estiver com dor de cabeça reclamando porque deixamos você beber.

Naquele exato momento Luciano apareceu no topo da escada olhando para ela o rosto triste e aborrecido sem querer descer se uma única palavra apenas ficou ali naquele segundo olhando.Ana Júlia olhou pai, não soube o que dizer apenas ficou em silêncio.Se os dois resolver sem brigar ali ela ia sair correndo e largar os dois. Ela riu e se afastou dela e foi para o meio da sala.

BETH – Filma, pode filmar, Ana, filma sua mãe que esta bêbada porque o marido não comparece mais, de algum modo eu tinha que tirar a ideia da minha cabeça de seguir ele. – falou sem ter visto ele ali no topo da escada.

Luciano desceu e sua expressão era de raiva e com toda atenção e nervosismo que ele estava por ela ter estragado a surpresa, ele segurou no braço dela e saiu arrastando para fora de casa. E olhou para ela porque sabia que ia responder alguma coisa. A única coisa que ele pegou foi a chave do carro. Beth se desequilibrou quase caindo.

BETH — Merda, vai derrubar, me solta!Me larga!

Ele a pegou no colo com raiva.

BETH – Idiota!

LUCIANO – Cala essa boca, velha tarada, que eu vou te mostrar quem é o brocha! – Ela se debateu no colo dele.

Ele estava mordido como nunca tinha estado com ela e com muita raiva ah carregou até o carro.

BETH – Brocha sim!Brocha ou tá levantando esse caule pra outra! Seu vadio!

Abriu a porta do carro colocou ela lá dentro sem machucar fechou a porta e entrou em seguida travando.

LUCIANO – Você vai ver, sua velha tarada para quem que tô levantando do caule! – Ele levou o carro e arrancou cantando pneu. – Um absurdo o que você falou hoje de manhã eu nunca te dei motivos para você falar desse jeito comigo.

BETH – Pra mim que não é porque essa árvore secou! Secou, não presta mais! Nem pra ascender fogueira! Brocha! – Bateu nele. – Por que não fala logo que não quer mais essa velha pelancuda? Em? Porque fica aí me iludindo não levanta mais pra mim? Achou uma novinha!Seu velho murcho! – Empurrou ele.

Ele estava tão zangado que teve vontade de agarrar ela no carro e arranca a roupa dela ali.

LUCIANO – Cala essa boca, velha tarada! Você acabou com meu humor!

Ela imitou ele.

LUCIANO – Mais de quarenta anos de casamento e eu nunca te chamei das coisas que eu vou te chamar hoje se você continuar com isso!

BETH — Cala boca, cala boca! Só isso que sabe falar? Fala seu cretino de uma figa!Velho, vou por azulzinho no seu café pra ver se levanta! – Falava tudo carregado no álcool.

LUCIANO — Eu levanto e muito bem! Dez dias que não te como e fica assim?

BETH – Fico pior desgraçado!Já fiquei um ano e não vou ficar mais nenhum dia, nenhum ouviu bem! Velho murcho!

Ele acelerou mais o carro.Estava com tanta raiva que estava dirigindo em alta velocidade. O telefone dele tocou e ele atendeu era a filha.

LUCIANO – Oi filha, não se preocupe, não vou acabar com a raça dessa velha tarada metida a cachaceira hoje não! Não espere por nós dois, não vamos voltar pra casa hoje!

BETH — Não se preocupe o velho murcho não vai fazer nada!– riu sentindo a cabeça rodar naquele carro. – Pode esperar sim filha teu pai não é nada mais que uma árvore velha!

Ele nada disse e dez minutos depois parou o carro em frente a um local lindo, um grande quintal e uma casa. Ana Júlia somente escutava os dois e depois disse:

ANAJU – Pai, pega leve!

Ele se despediu da filha e desligou. Olhou para fora do carro e colocou a cabeça no volante aborrecido, estava magoado com ela, depois de alguns segundos a olhou nos olhos.

LUCIANO — Quando foi que te dei motivos para isso? Para me xingar assim e me magoar sem razão?

BETH – Você pensou em mim nesses dez dias?

Ele estava magoado de verdade e amava ela, por isso olhava nos olhos sabia que ela o amava mais que tudo.

LUCIANO – Elizabeth Rios Bernal, eu só pensei em você nos últimos dez dias! Por sua causa estou sem dormir , sem comer e sem foder!

BETH — Pensou como eu ia me sentir com você me rejeitando e ainda por mais que eu fizesse você nem me dava bola! – Ela riu sem alegria.– Faz me rir, Luciano! Tá assim porque quer!

LUCIANO — Você estragou tudo!

BETH – Tô nem aí...

LUCIANO — Você estragou a linda surpresa que eu ia fazer!

BETH — Olha vamos embora que eu não quero vomitar no seu carro.

LUCIANO – Você é tão egoísta que estragou tudo!– ele fazia o gesto negativo com a cabeça.

O mundo estava girando e ela se encostou no banco do carro melhor sem olhar ele

LUCIANO – Não nós não vamos embora porque você vai descer e vai ver comigo o motivo desses dias de afastamento!

BETH – Se egoísta for o fato de querer o meu marido, eu sou sim!

Ele não quis discutir mais nada saiu do carro foi até o outro lado e abriu a porta.

LUCIANO – Está com vontade de vomitar? Vamos entrar eu te dou um remédio!

BETH — Não vou a lugar nenhum com você!

Ele a pegou novamente no colo.

LUCIANO — Vai sim, você vai!

BETH – Já disse pra me largar!– Falava abraçando ele.

Ele fingiu que não ouviu fechou o carro acionando o alarme na chave e e caminhou com ela.Amava aquele homem como uma louca!

BETH – Você é tão gostosão! – falou rindo.

Quando parou na porta abriu com a chave que tinha no outro bolso e foi caminhando. Ele não sorriu e nem respondeu ela naquele momento mas estava rindo por dentro da bebedeira dela amava aquela velha doida e sabia que ele era um velho só dela.

Parou com ela em frente a uma estufa enorme. Era tão lindo que parecia feito de Cristal e era totalmente transparente. Ele então disse de modo calmo olhando nos olhos dela em seu colo.Beth quase via dois dele e ria sem conseguir se conter.

LUCIANO – Quando te conheci você era pobre e dizia sempre que o seu sonho era ter uma linda estufa cheiro flores. Me lembro de você brilhando os olhos toda vez que falava das flores que a sua mãe plantavam no quintal. O tempo passou e nós dois não nos lembramos disso quando tivermos condição de montar a estufa do tamanho que você quisesse! E nós dois esquecemos desses seus sonhos! Mas eu queria fazer um agrado a você mandei construir uma estufa com rosas de todos os tipos de todas as cores lindas de todos os lugares do mundo! Eu mandei comprar todas as que existem e o meu jardineiro disse que faltava apenas uma a que eu mais queria que era a rosa branca da Austrália!Passei dias procurando essa rosa para você porque eu não ia te entregar a estufa sem ela!Agora que já criamos os nossos filhos, você tem tempo de cuidar das Rosas Sempre que você quiser e tem tempo também de cuidar de outras flores que você queira colocar aqui!

Ele a olhava ainda nos olhos...

LUCIANO – Era seu sonho de menina ter tantas flores ao seu redor E agora você vai ter como um presente meu para você! Passei dez dias correndo para aprontar sua estufa e me recusei a fazer amor porque queria me guardar para passar a noite inteira aqui com você, dentro da estufa, com o perfume das rosas enquanto fazíamos amor. Estava tudo preparado ai dentro para hoje a tarde, mas você estragou com um sumiço para bebedeira!– ele riu olhando para ela de modo apaixonado.

Ela não tirou os olhos dele enquanto ele falava tudo aquilo, sentiu a vista embaçar pelas lagrimas que queria sair mais ela não deixou respirou e falou.

BETH – Dez dias você me torturou por uma flor? Me mostra que eu vou destruir ela, eu já odeio essa rosa!

Ele sorriu e a olhou com amor.

LUCIANO — Eu te amo, amo você, meu furacão! – ele a beijou na boca com sofreguidão, estava morrendo de saudades dela. Deixou que sua língua exigisse dela aquela atenção que não era possível negar, sentiu o corpo responder. Estava ficando duro e com ar maldoso sussurrou. – Eu não quero nem saber se você está bêbada, depois de me chamar de brocha eu quero minha gruta e você vai me dar! Vai me dar ali no chão da sua estufa!

BETH – Me coloca no chão que não vou dar nada pra você não depois de saber que me deixou assim por conta de planta! Falou quase engasgando com o que dizia.– Não me olha assim não! Dez dos cinco você poderia ter me dado prazer!

LUCIANO – Passei a semana preparando tudo para você! E agora, quero meu pagamento porque não sou relógio para trabalhar de graça, Rosinha e tem mais.

BETH — Então, Bernal, cheira planta e não cria vida nessa planta aí nas suas calças porque eu não vou te dar nada!

LUCIANO – Quero ouvir que você amou!

Beth nem havia olhado para os lados dos ainda.

LUCIANO – Vai lá e olha o que preparei. – colocou ela no chão e deu um tapa forte no traseiro dela. – Velha tarada!

Beth quase caiu de tão bêbada que estava.

BETH – Demônio brocha!– Falou brava tocando a bunda.Olhou pra frente e pode ver duas estufa.

LUCIANO – Velha bêbada e tarada!– ele segurou ela para não cair. – Vamos pra casa, antes que caia nesse chão e vomite em cima de mim!

BETH — Agora você quer ir velho murcho!

LUCIANO – Desgraçada, não posso ser romântico com você que faz uma bobeira dessa, some no mundo!

BETH – Não devia nem ter me trazido aqui!

LUCIANO – Idiota, eu devia ter dormido num hotel ai quando você chegasse, ia achar que estava com alguma ninfeta comendo uma bunda lisa e branquinha como sempre gostei! – falou para provocar ela.

Ela se virou e agarrou a camisa dele depois deu um tapa na cara dele, se soltou dele e tentou sair dali mesmo quase indo ao chão.

BETH — Vai com suas bunda lisa é melhor quem sabe com elas você levanta!

Luciano a agarrou com força puxando ela para ele, sem mais nada a dizer deitou com ela no chão aos beijos, a grama estava fria mas ele nem ligou, ela ia ver só.Luciano arrebentou a blusa dela numa fração de segundos.

BETH – Ah, bruto...

Enfiou a mão por debaixo da saia beijando Beth na boca.

LUCIANO – Eu sou, você gosta assim, você quer assim, Rosinha, eu fui ser romântico para te comer só aqui e olha ai o resultado, então.– ele suspendeu a saia dela e vidrou na calcinha vermelha.

BETH – Eu não quero romantismo só quero o meu pau em mim!

LUCIANO — Eu serei um bruto e nem reclama!

BETH – Não vou sentir nada...

LUCIANO – Você vai ter pau a noite inteira como sempre teve, tarada, indecente!

Sem dizer mais nada ele arrancou a calcinha e cheirou.

BETH – Eu vou dormir no meio dessa e você sabe...– Ela o viu cheira a calcinha e falou. – Deve estar vencida. – E caiu na risada.

Depois abriu o sutiã dela abocanhando os seios e chupando com força.

LUCIANO – Não ia ouvir nada! – deitou sobre ela aos beijos e impediu que dissesse mais besteiras.

Abriu sua calça descendo junto com a cueca e mostrando o pau duro.

BETH — Essa árvore é emprestada?

Ele nem perdeu tempo, entrou nela e olhou nos olhos, respirava com dificuldade.

LUCIANO – Eu te amo, velha turrona, te amo mais que tudo e mesmo você sendo assim, quizumbeira!

Beth arfou sentindo ele em seu corpo. Luciano se moveu forte e duro como ela gostava e foi rápido porque estava ardendo por ela a dias, se ela achava que estava necessitada era por não sabia como ele estava.

LUCIANO — Ah, Rosinha!– ele se deitou sobre ela surrando e entrando forte nela.

Ela o enlaçou com as pernas, ele segurou a cabeça dela entrelaçando só dedos em seu cabelo e a trouxe para um beijo, enquanto ia mais forte e mais fundo no ritmo que estava iam gozar logo, ele estava desejoso demais para ir devagar. A outra mão agarrou a coxa dela e apertou beijando mais e mais na boca até ela perder o folego.

Ela rasgou a blusa dele não abriu e o arranhou para sangra. Luciano desceu com beijos no pescoço e mordeu no ombro, gemeu sentindo as unhas dela e fechou os olhos. Foi nos seios e sugou forte ate marcar. Ela gemeu alto, ele soltou e foi no outro com a fome de uma vida.

BETH – Assim machuca, grandão! – falou ofegante, de olhos fechados.

O corpo dele era grande, dava dois dela, naquele momento os dois pareciam um só naquela grama. Ele saiu dela e foi beijando até chegar com a boca entre as pernas e ai sugou delicioso, metendo a língua com volúpia e tesão, agarrou as pernas dela e chupou muito a intimidade, a língua passeando num vai e vem louco de desejo.

Ela fechou as pernas com força sentindo a língua dele, Luciano meteu a cara dentro dela completamente, se afogando no sexo dela.

BETH – A meu Deus...– Delirou apertando os próprios cabelos.

Ergueu as mãos e enquanto suga beliscou os mamilos dela.

BETH – Isso só pode ser sonho...

Parou de chupar e lambeu de modos diferentes e alternados.Ela ergueu o quadril mostrando a ele que iria gozar, ele voltou a sugar e com o dedão apertou o clitóris dela fazendo Beth gritar de prazer e serpentear na grama. Beth não aguentou mais e gozou. Luciano manteve o rosto afundado recebendo o gozo dela e sorvendo com se fosse mel, viu a esposa ofegar, mas nem se preocupou em esperar. Voltou para cima dela e segurou as pernas entrando nela com força de novo....movendo para dentro e para fora com rapidez, um pau duro e grosso tinha necessidade de gozar, ele urrava com a sensação de ser engolido por ela e suspendeu o quadril dela entrando e saindo mais.

LUCIANO – Vamos gozar, amor, vem minha Rosinha, geme para o seu grandão!

Ela o puxou e o beijou muito na boca gemendo sentindo o corpo explodir com ele de novo.Luciano a beijava na boca afogando o gozo nos lábios dela, o gemido que não deu mas ainda se moveu estocando firme algumas vezes mais e soltou seu prazer dentro dela, com aquele corpo tremendo de prazer em seus braços.

Depois deitou-se ao lado dela na grama olhando para o céu respirando pesado como ele sentia o peito subir e descer sem controle. Beth sentiu as pernas bambas e deixou elas caírem na grama de qualquer jeito fechou os olhos sentindo o corpo pesar e a cabeça doer, sentou de imediato e não pode mais conter o vômito que só deu tempo de pegar um balde que estava ali ao seu lado.Ele soltou uma gargalhada.

LUCIANO – Beba mais, velha tarada!

Vomitou toda a garrafa e meia de tequila que ela havia bebido. Ele sabia que tinha que levar ela embora pois ficaria passando mal por muitas horas.

LUCIANO – Vou te levar para casa e vamos curar essa bebedeira!

Ela tossiu e voltou a vomitar. Ele se levantou e ajudou ajeitando sua roupa. E Ficou ali com ela esperando que passar se aquele primeiro momento do enjoo. Ela respirou fundo e arrumou o sutiã que nem havia sido tirado a blusa não tinha jeito havia somente dois botões ali. Ela tentou olhar ele e sussurrou...

BETH — Vamos pra casa, por favor!

LUCIANO – Sim, meu amor, vamos para casa!

Ele ajudou a se levantar e foi Caminhando com ela e quando viu que ela não dava conta de andar sozinha ele pegou no colo de novo e colocou sua esposa dentro do carro com o maior carinho do mundo e fui levando ela para casa e teve que parar algumas vezes porque ela vomitou no caminho e depois vomitou no carro e ele chegou com ela nos braços em casa e fui direto para o banho.

Colocou Beth em baixo da água e depois de tirar a sua roupa também fui ao banho com ela segurando a esposa com carinho embaixo da ducha.

LUCIANO – Eu vou dar um remédio para esse enjoo passar logo Mas é bom você colocar tudo para fora.

Beth estava abraçada a ele com os olhos fechados.Estava bem malzinha por toda aquela cachaça brava. Escorregou e quase foi ao chão. Ele a segurou, terminou o banho depois a enxugou e colocou deitada na cama.

LUCIANO — Meu amor, você precisa dormir um pouco para melhorar mas amanhã vai sentir uma dor de cabeça terrível.– Saiu de roupão foi até a cozinha buscando o remédio para ela e voltou e fez ela tomar.

Ela tomou quase que dormindo. Ele a cobriu pois estava bem frio e se deitou ao lado dela beijando seus cabelos com carinho.

LUCIANO – Dorme, bem amor, eu te amo...

Ela o puxou para ela.

BETH – Eu amo você!– Falou num sussurro.

Ele tocou o rosto dela e colou a testa.

LUCIANO – Eu sei!Eu te amo muito! Muito também, Rosinha!

Ela suspirou e adormeceu. Ele sorriu e adormeceu também...