NO BAR LONGE DALI...

Rafael estava alcoolizado quando Heriberto chegou para buscá-lo, tinha deixado Vick dormindo e quando voltasse, levaria o filho com ele, porque poderia medicá-lo, entrou naquele ambiente sem imaginar o estado que o filho estava, se sentou ao lado dele e o olhou.

RAFAEL – Olha quem tá aiiii o grande doutor Rios Bernal!

HERIBERTO — Filho, vamos para casa...

Rafael derrubou o copo de bebida. Heriberto sorriu e segurou o ombro do filho.

HERIBERTO – Vamos ver sua mãe, ande, que ela quer saber de você!

RAFAEL – Você contou pra Sandoval? Ela tá grávida! – Riu.

HERIBERTO — Ela está dormindo arriada no meu apartamento e nem me viu sair e é pra lá que você vai comigo!

RAFAEL — Por que vocês não voltam logo? Ficam nessa safadeza!

Heriberto sentia o bafo do filho e olhava para ele preocupado, depois riu.

RAFAEL – Se minha sogra descobre!

HERIBERTO – Sua mãe quer um namorado e não um marido e eu quero o que ela quiser!

RAFAEL — Ex sogra! Vai dizer que vocês precisam de oração. – Riu mais pegando a garrafa. – E se eu for lá e fizer uma serenata pra ela? – Levantou e depois voltou a sentar tonto.

HERIBERTO — Meu filho, vamos para casa e você vai me contar tudo que aconteceu com você.

RAFAEL – Minha mão tá doendo! – Soluçou sentindo a cachaça voltar.

Heriberto retirou a garrafa, acertou e pagou tudo e deu o ombro ao filho o tirando dali, quando o colocou dentro do carro ele olhou o filho e beijou.

HERIBERTO – Por que está desse jeito? O que foi que houve, meu filho?

Rafael só o afastou e vomitou ali mesmo. Heriberto o ajudou e deixou que ele vomitasse muito e apenas abriu a porta do carro, depois de quinze minutos ele levava o filho para casa, quando parou no apartamento, ele entrou carregando o filho e o levando para o banho.

RAFAEL — Ela terminou comigo! – Começou a chorar.

HERIBERTO – Meu filho, o que vocês fizeram? Estava tudo bem!

Tentou parar debaixo da água.

RAFAEL – Eu dei um muro naquele filho da puta safado!

Heriberto segurou ele e ensaboou o filho e depois o enxaguou enquanto falava.

RAFAEL – E ela terminou comigo pra defender o ex dela!

HERIBERTO –Filho, olha a sua mão! você quer fazer mesmo esse tipo de escolha? Você quer se parecer tanto assim comigo e errar nos mesmo pontos? – estava falando a verdade.

RAFAEL — Quero, eu acho que quebrou, mas eu quebrei o nariz dele.

RAFAEL – Eu não sou você! Eu nunca fui, eu a trato bem, sempre tratei! Mas aquele cara me irritou!

HERIBERTO – E você acha que eu não fui como você?

RAFAEL – E eu dei só nocaute nele!

HERIBERTO – Acha que sempre tratei sua mãe mal?

Fez o gesto com a mão e sentiu dor.

HERIBERTO – Eu não vou conversar com você, bêbado, sua atitude separou você da mulher que ama e disso eu entendo! Você quer isso, ficar sem ela?

RAFAEL – Eu deveria ter voltado lá e matado ele!

Heriberto tirou ele da água e o enxugou.

RAFAEL – Não mexe na minha cobra!– Caiu na risada vendo o pai secar ele.

HERIBERTO – E eu e sua mãe íamos buscar você na cadeia por causa de um vagabundo qualquer? Me erra que eu gosto é de aranha! – ele riu mais.– E aranha bem peluda, meu filho, você gosta sem pelo que eu vi!– ele soltou uma gargalhada.

RAFAEL – Vou passar ele na sua mão para ter certeza! – Riu mais. – Eu gosto de qualquer jeito. Tiver com cheiro de suor, melhor ainda. – Olhou o pai e viu dois.

Victória que tinha acordado apenas ouvia os dois preocupada sentada na cama. Heriberto riu enxugando o cabelo dele com cuidado.

HERIBERTO – Gosta de qualquer jeito, sei, suor? Mulher não tem suor tem cheiro de xereca e xereca cheira bem de qualquer jeito!

RAFAEL – E que cheiro!

Heriberto gargalhou. Só de pensar, Rafael quis ficar duro.

HERIBERTO – A da sua mãe é perfumada de verdade, meu filho! Nunca vi um negócio desses e olha que seu pai já comeu muitas. – colocou uma calça de pijamas nele.

RAFAEL – Acho que é você que quer ficar com a cara quebrada coroa!

HERIBERTO – Não fica duro comigo não, em rapaz, que te dou uns tapas! Cara quebrada por que? Sua mãe tá dormindo!

RAFAEL — Se eu ficar duro arrasta no chão e tá frio já! – Falou zombando. – Mamãe não tá dormindo aposto mil reais com você! Quer? – Se apoio na pia.

HERIBERTO – Não quero e se você estragar minha noite com sua mãe, eu vou quebrar você amanhã.

RAFAEL – Foi você que falou de outras, eu sou fiel nunca tive outra antes de Paula!

HERIBERTO – Esquece isso e não fala alto!

RAFAEL – Ela é a única nenhuma mais existe!

HERIBERTO – Ela vai voltar filho, amanhã vocês conversam e fazem as pazes e você vai ver.– Heriberto riu.

RAFAEL – Eu vou pegar ela e comer muito, só por isso! Já tinha fechado o hotel pra noite toda! Ia ficar assado e ela termina comigo por defender o que é meu...

HERIBERTO – É disso que estou falando, filho, você vai ver como elas fodem como loucas quando fazemos as pazes depois de uma briga feia.

Ele se soltou do pai e foi até a privada vomitando. Heriberto esperou e ajudou a levantar a cabeça dele.

RAFAEL – Aí, eu vou morrer!– Falou vomitando. Vomitou até não ter nada na barriga.

HERIBERTO — Vai morrer sim, mas não disso! – Heriberto trouxe para ele um salde frutas e o ajudou a se levantar para colocá-lo no quarto, mas antes ele passou por Vick no seu quarto.– Victória!

VICTÓRIA — Já vestiu ele? Eu quero ver meu filho.– Falou preocupada.

HERIBERTO — Olha ele aqui, amor, to com ele na porta, é só olhar! Fala com sua mãe, bebum!

RAFAEL – Sandoval, ele aqui tava falando das periquitinha de outra. – Falou sabendo como a mãe era ciumenta. – E eu bati no cara lá na boate.

HERIBERTO — Rafael, eu vou te partir a cara seu, bundão!

RAFAEL — E Paula me deu um pé na bunda!

HERIBERTO — Vamos dormir, diz tchau pra sua mãe!

VICTORIA – Vem filho, deitar com a mamãe.

HERIBERTO – Não, ele não vai estragar nossa noite!

Victória levantou e foi até ele que abraçou ela e chorou de novo. Heriberto segurou ele porque sabia que ele estaria jogando o peso nela.

HERIBERTO – Pode esquecer! – Heriberto riu implicando, estava brincando e sabia que Vick ia querer o filho com ela.

VICTORIA – Deixa o menino... Vem filho, vamos pra cama. – Andou com ele e com dificuldade o colocou na cama. Rafa riu chorando.

RAFAEL – Mãe, ele queria secar a minha cobra!

Victória não aguentou e riu sentando na cama ao lado dele e o acariciou. Heriberto o olhou e riu ajudando a subir na cama, depois ajeitou o filho, saiu do quarto pegou um balde e voltou e colocou do lado dele. Foi do lado de Vick e a beijou.

HERIBERTO – Vou dormir na sala, amor.

VICTORIA — Eu já vou, só deixa ele dormir. Você deu algo pra ele tomar?– Olhou o filho que já cochilava,

HERIBERTO — Sim e ele vai dormir até amanhã!– sorriu com ele ali. – Pode ficar na cama, amor, é melhor para você.

VICTORIA — Mais nessa casa tem mais quartos porque quer a sala?– O investigou, ele não queria dormir sozinho, mas não pedir a ela que grávida dormisse no chão.

HERIBERTO – Por que estávamos deitados lá, amor, na sala. – ele massageou os pés dela.– Temos mais três quartos.

VICTORIA – Eu vou dormi com você! Esse bafo de pinga já está me enjoando.

Heriberto riu alto.

HERIBERTO – Amor, ainda bem que eu parei ou você nem ia dormir comigo. Olha, já dormiu o nosso bebum, nosso filho é um galã, olha como é bonito!

VICTORIA – Você queria pegar a cobra dele? – Falou rindo, ele riu de volta.

HERIBERTO – Estava ficando de pau duro pensando na perereca da outra lá, safado!

VICTORIA – Ele é um tarado, Igual a você!– Tirou o pé dele e levantou.

Ele riu e pegou ela no colo.

HERIBERTO — Um tarado que você ama, não é? Que sempre amou e sempre vai amar!

VICTORIA — Convencido demais! Heriberto, cuidado eu estou pesada!

HERIBERTO – Amor, olha o meu tamanho, eu vou deixar você cair como? – beijou ela e sorriu. – Eu amo seu cheiro e os seus cabelos.

VICTORIA – Eu amo você inteiro! – Riu.

HERIBERTO — Eu amo cada parte, amor, cada pedacinho. Vamos comer? Tá com fome?

VICTORIA — Já comi quando saiu.

HERIBERTO – Então, vou comer sozinho as minhas panquecas com maçã. – ele riu a a colocou na cama do quarto de Vivi.

VICTORIA – Não íamos pra sala?

HERIBERTO — Nosso filho poderia ter dormido no quarto dele assim nós dois dormiríamos no nosso. Tá tarde, amor, vamos dormir!

VICTORIA — Não vou usar a cama da minha filha pra gente fazer amor! Nem adianta acordar duro! – Falou séria.– E as suas panquecas já comi! – Falou rindo.

HERIBERTO – Amor, vamos pra sala então! – pegou ela no colo.– Porque eu já estou duro imagina de manhã.– riu alto indo para a sala. – Victória, não sentiu mais dor depois daquele dia?

VICTORIA – Sim, eu sinto dor todo dia!

HERIBERTO – Amor, então, dor aonde?

VICTORIA – De de fome aqui. – Tocou a barriga. –Dor nas costas. – Tocou as costas. – E nos pés, mas não vou abaixar porque tô gorda. – O olhou e ele riu.

HERIBERTO — Amor, eu estava falando de dor quado fazemos amor! Como naquele dia...

VICTORIA – Me viu reclamar? Quando invadiu meu corpinho? – Sentou no chão buscando a coberta.

HERIBERTO – Vi você gritar, mas foi de prazer!– Falou convencido se abraçando assim que deitou. Adorava ficar agarrado com Victória cheirando seus cabelos. Amava cada parte do corpo dela mas o cheiro do cabelo era uma loucura. – Victória, Virgínia te ligou?

VICTORIA – Não amor e estou preocupada acho que estávamos deixando ela muito de lado!

Heriberto nem terminou de ouvir já estava procurando o celular e ligou até alguém atender, não era ela, era a voz de um homem.

HERIBERTO – Alo?

XX – Quem é o inconveniente? – Falou meio dormindo sem saber quem era do outro lado da linha.

HERIBERTO – É o pai da sua namorada!– ele falou firme, passa o telefone para minha filha.

Léo deu um pulo da cama sentando.

LEO – Desculpa, doutor, eu achei que era o meu telefone! Amor, acorda...– Falou beijando Vivi nas costas.

HERIBERTO – Filha, onde você esta?

LEO – Amor, acorda...

Falou beijando novamente as costas dela.

VIVI – Oi, amor, que foi? Quer mais? – falou rindo e dormindo.

LEO – Amor pára, seu pai tá no telefone!

VIVI — Papai?– levantou assustada e pegou o celular.

HERIBERTO — Minha filha, onde é que você está? Vocês estão na casa do Léo ou estão no hotel?

VIVI – Oi pai, estou em casa!

VIVI – Mamãe não tá e eu trouxe ele! Não conta pra ela!

HERIBERTO – Minha filha, você sabe que nós não gostamos disso, mas tudo bem, você e seu irmão não obedece às regras! Está tudo bem?Eu sua mãe estamos preocupados com você.

VIVI — Está sim, pai! Nós vimos um filme e dormimos. – Olhou Leo que sorriu beijando suas costas.

HERIBERTO — Sei, minha filha, eu vi muito filme com a sua mãe! Dorme com Deus, tá!– Ele riu sabendo exatamente a desculpa dela.

VIVI – Beijo, pai, eu estou segura em casa. – Falou rindo. – Cuida da minha mãe, te amo e amo ela, manda beijo!

HERIBERTO – Também te amo, filha, dorme com Deus! – Ele desligou o telefone e olhou para Victória.

VICTORIA – O que ela está aprontando em casa?

HERIBERTO – Ela está vendo um filme! – ele riu com o canto da boca e desligando o celular, depois se deitou e se cobriu.

VICTORIA – Filme? Nós estávamos vendo filme... – O olhou ainda sentada.

HERIBERTO – Amor, ela está vendo filme? Isso é balela! – ela inventou essa desculpa, o namorado é velho, mas não é brocha.

VICTORIA – Meu Deus, eu não consigo acostumar com isso, ela é um bebê, Heriberto.

HERIBERTO — Ele também é, e olha ai, namorada de nosso filho é mais nova que nossa filha e ele já fez o que fez! Paula acabou de fazer 18, Vivi já tem 19.

VICTORIA – Lais vai pra um convento, eu não posso com isso não! – Falou e deitou acariciando sua barriga já apontada.

HERIBERTO – Eu ainda acho que Virgínia demorou, a terapia ajudou muito nossa filhota. Eu achei que ela não ficaria bem.

Victória suspirou.

VICTORIA — Uma família inteira na terapia!

HERIBERTO – Muito bom, amor, melhor que uma família inteira separada. Nádia sempre me diz isso, que precisamos analisar as coisas com frieza.

VICTORIA – Nádia, Nádia... Não quero ouvir o nome dela!

HERIBERTO — Deixe de bobagens que muito pior foi te ver com Miguel!– ele soltou logo.

Ela o olhou.

VICTORIA – A alguma coisa que queira me dizer, Heriberto?

HERIBERTO – Esse homem me passa algo, Vick, que não gosto desde a primeira vez, mas eu confio em você. – ele falou abraçado a ela.

VICTORIA — Você parece querer falar mais que isso pra mim...

HERIBERTO – Se estivesse naquele shopping com Nádia, como você reagiria?

VICTORIA – Eu ia olhar e analisar a cena e iria até lá da na cara dela!

HERIBERTO – Era o que queria?Que eu estivesse lá dando na cara dele também?

VICTORIA – Não, Heriberto! Me desculpe, as coisas não se resolvem assim!

HERIBERTO – Não se resolvem, amor, se você o quiser, eu não vou conseguir impedir?– ele falava calmo e de modo leve, era uma conversa. – Victória, de que é sua vagina?

VICTORIA – Oi? – Ela falou sem entender.

HERIBERTO – Me diga, meu amor, a quem pertence a sua vagina?

VICTORIA – Minha! – Falou natural.

HERIBERTO – E você a oferta a quem desejar, não é assim?

VICTORIA — Sim, seria assim se não me desse somente a você.

HERIBERTO – Então, o que adianta que eu parta a cara dele? Se você quiser não será dele o seu corpo, a sua vida, o seu amor? Você está comigo porque quer, não porque te obrigo!

VICTORIA – Onde quer chegar com isso?

HERIBERTO – Já cheguei, não vou te vigiar e você sabe a única mulher que desejo. Se eu quisesse qualquer outra mulher, eu já as teria, eu te amo! Vou confiar em você, sem brigas, sem ciúmes loucos, em escândalos.

VICTORIA – Nunca em sua vida você olhou uma mulher? Sempre olhou somente pra mim?

HERIBERTO – Sempre olhei, mas não estou por ai desejando outras...

VICTORIA – Nem por um momento se imaginou com outra?

HERIBERTO – Sim, já sonhei quando estava dormindo, mas não acordado, acordado eu tenho sempre a mesma fixação, você e você! Você pelada, eu te chupando, você de quatro, você me dando atrás, você, sempre você! – ele estava sendo sincero.

VICTORIA – Isso é obsessão! E se um dia eu faltar a você?

Ele riu.

HERIBERTO – O que tem? Quer saber como vou reagir?

VICTORIA – Se acontecer de meu parto se complicar e eu morrer, Heriberto? O que vai ser de você?

HERIBERTO – Meu Deus, Victória, nem diz isso!– ele a apertou em seu corpo. – Nem de brincadeira fala assim que não sei viver sem você.

VICTORIA — Não quero dizer mais pode acontecer e você sabe disso! Você é médico e sabe que numa hora estamos bem e de repente estamos mortos!

HERIBERTO – E eu não gosto de pensar justamente porque sei!

VICTORIA – Vamos descansar um pouco esse assunto não é legal!

HERIBERTO – Amor, você teve?– ele voltou. – Desejo por outro? já quis estar com outro homem que não fosse eu? – ele queria a verdade.

VICTORIA – Não Heriberto, nunca tive se quer um sonho com outro homem!

HERIBERTO – Então, somos dois obcecados! Olha aqui como eu estou. – Ele pegou a mão dela e colocou entre suas pernas. – Viu?

VICTORIA — Vi e não quero! – Falou se aconchegando mais a ele.

HERIBERTO – É sempre por você, é isso que quero que entenda.

VICTORIA – Eu entendo! – Pegou a mão dele e levou até o meio de suas pernas. – E isso aqui é só por você!

HERIBERTO – Que delícia, Vick! Posso beijar só um pouquinho antes de dormir?

VICTORIA – Nunca é só um pouquinho!

HERIBERTO – Não vai deixar!Tô até salivando, mulher!

Ela riu.

VICTORIA — Eu vou fechar os olhos e dormir, mas eu deixo você desfrutar de sua fruta!

Ele sorriu e a antes de terminar de falar já estava com os lábios entre as pernas dela. Quando passou a língua de modo acelerado e ansioso sentiu Vicky tremer. Ela estava certa nunca era só um pouquinho. Ela abriu mais as pernas e agarrou os lençóis e ele sugou e moveu sua até dar tanto prazer a ela que gritou e quase acordou Rafael. E ele se masturbou enquanto dava prazer a ela e gozou logo depois exausto grunhindo...