TEREZA — Heriberto, cuide-se e cuide de minha filha, se ela te mandar embora, não vá! Vamos embora, Fernando! – falou arisca.

FERNANDO— Depois conversamos, Heriberto, diga a seu pai que preciso falar com ele!

HERIBERTO— Sim direi!– Beijou a sogra. – Quer deixar Ana?

Tereza sorriu, eles sempre queriam roubar a filha dela.

TEREZA— Obrigada, você vive roubando minhas filhas. Não deixe Vick sozinha mesmo que ela peça!

HERIBERTO— Não deixarei!

Fernando pegou as bolsas dela e foi para o carro. Entrou e esperou ela. Teresa foi ao carro e colocou a filha no banco de trás. Prendeu a menina com cuidado Ainda dormindo e depois se sentou e começou a dirigir. Estava silenciosa queria ouvir o que ele ia dizer. Fernando não falou nada e ficou quieto a viagem toda. Tereza parou o carro em casa e os dois entraram, ela com a filha nos braços e ele com as bolsas.

Tereza colocou a filha no quarto, em sua caminha e a cobriu. Voltou e ele estava indo para o banheiro.

TEREZA— Você tem noção de que sua filha gritava por você? E eu achando que você tinha morrido ou sei lá o que?

Ele suspirou e parou, virou e a olhou.

FERNANDO — Você acha mesmo que eu fiz de propósito, não é?

TEREZA— Não, Fernando, eu não acho, mas eu estava tensa com essa viagem! Eu fiquei dias sem saber de você, como eu poderia simplesmente ficar calma? Eu me desesperei, liguei para Luciano, pedi ajuda.

FERNANDO — Eu não consegui um contato se quer, meu celular quebrou e a que estava com a minha agenda aquela desgraçada quase que me deixou lá sem poder vir embora! – Falou bravo mais sem se alterar.

TEREZA — Quem? A maldita que eu disse que era uma filha da puta e você devia demitir? – ela cruzou os braços.– O que ela fez além de dizer que você a seduziu?

Ele suspirou.

FERNANDO – Estragou meu negócio!

TEREZA— Vagabunda, o que fez com ela? Já demitiu?Já chamou a polícia e denunciou ela ou só ficou assim com raiva? – ela se aproximou dele. – Vai tomar seu banho e vou preparar uma comida pra você. – ela o ajudou a retirar o paletó e depois abriu a blusa dele, estava com uma cara de poucos amigos e ela estava séria.

FERNANDO — Eu vou acabar com a carreira dessa puta, vadia.– fez cara de dor quando tirou a tipoia.

Tereza segurou o braço dele com calma e beijou. Abriu a calça dele e desceu junto com a cueca não podia fingir que não, mas olhou para ele de imediato.

FERNANDO— Eu não posso te tomar pra mim, então, não me olha assim... – suspirou, ela sorriu pela primeira vez. – Eu estava analisando se o acidente não danificou nada que é meu! – Ele sorriu de leve e a segurou pelo rosto. – Me desculpe por te deixar preocupada!

TEREZA— Me desculpe pelo que falei, Nando, eu... – ela deu um selinho nele e tocou as marcas roxas. – Eu sinto muito, vou cuidar de você.

FERNANDO— Eu tenho uma mulher tão perfeita não preciso de outra, você me satisfaz e me tem para sempre.

FERNANDO – Meu amor...– ela cheirou ele e suspirou.

TEREZA— Eu vou tomar banho contigo, você quer?– ela o beijou no peito. – Quer um agrado, meu amor?

FERNANDO— Vai esfregar minhas costas? – brincou.

TEREZA — Vou, amor, esfregar onde você quiser, lavar seus cabelos. – ela riu. – Vamos, vem!

Tereza conduziu Fernando até o banheiro e depois de colocá-lo no box. Ela se despiu e entrou logo depois. Tocou os locais onde estavam machucado com carinho, lavou o corpo dele todo e por fim quando ele estava banhado, ela parou na frente dele e o olhou nos olhos.

TEREZA— Eu amo você, você me ensinou o amor que é cuidado, que é carinho, eu não quero nenhuma mulher perto de você, eu tenho ciúmes, tenho tudo, eu fico louca.– ela confidenciou. – Quando estávamos separados, mesmo assim eu sentina sua falta e sentia ciumes de você, Nando.

Fernando tocou o rosto dela e beijou os lábios com calma e cessou a olhando.

FERNANDO— Eu quero que você me pergunte as coisas e não me acuse! Se for verdade, eu vou te dizer! Se não for, eu vou te dizer do mesmo jeito! Hoje você apertou meu braço, o que pensou?

TEREZA— Eu não queria te machucar, queria ter certeza que estava machucado...– ela abaixou o olhar envergonhada. – Mas eu me desculpo, não queria te machucar de verdade, queria você feliz.

FERNANDO— Eu sou feliz com você...

TEREZA – Em todos os minutos, mas naquele momento, eu senti uma coisa estranha. – ela deitou no ombro dele. – Amor, eu tenho me do que você me deixe, você sempre me diz que tem medo que eu te deixe, mas quem tem medo, sou eu, eu sempre penso que você vai acordar e descobrir que não quer mais estar comigo.

Ele a abraçou como deu.

FERNANDO— Só te largo se você me largar primeiro! – brincou. – Pensando bem isso é um mal negócio. – Eu não sou capaz mais de viver sem você! Ainda mais sendo tão linda!

TEREZA— Eu te amo, não quero ninguém!– ela o abraçou com cuidado. Roçou nele e desceu a mão o segurando. – Está com saudades? Quer entrar na sua casinha um pouquinho?– ela beijou o pescoço dele, ele sorriu de volta...

FERNANDO— Se for pra entrar na minha casinha tem que ser lá na cama, eu deitado porque não consigo te segurar! – suspirou.

Ela sorriu.

TEREZA — Fazemos onde você quiser, meu amor, onde você quiser!– e sorrindo os dois terminaram o banho com carinho e juras de amor.

Luciano e Tereza se amaram com paixão e cuidado na cama. E depois os dois comeram e sorriram com a pequena Ana Lívia beijando o pai assim que acordou. Heriberto e Victória ficaram juntos durante a tarde e depois de muitas piadas que ele contou e momentos leves pela casa, os dois estavam no quarto, conversando com Virgínia

Rafael tinha saído para namorar e estava com todas as suas fichas apostadas naquela noite com Paula. Luciano estava sentando em seu carro e esperava Beth entrar, tinha convocado ela para sair, sem dizer onde e sem dizer o porque Ana Júlia estava a espera de Heriberto que ia levá-la para seu apartamento, já que Vick não queria que ele dormisse lá.

Luciano estava ao celular quando ela entrou e se sentou ao lado dele. Luciano ainda ficou no celular alguns segundos e por fim a olhou:

LUCIANO — Você está linda, Beth!

Ela o olhou e sorriu.

LUCIANO — Vamos, amor? – ele sorriu. – Deixou sua filhinha bem?– ele zombou do cuidado excessivo de Beth.

BETH— Sim, deixei de banho tomado e cabelo penteado!– ele soltou uma gargalhada. – Deixa de ser besta e vamos pra onde não sei logo!

Ele ligou o carro e parou alguns minutos depois em uma cabana com um luau, estava com uma decoração linda. Luciano sorriu e disse a ela com os olhos cheios de alegria.

LUCIANO – Hoje você pode beber o que você quiser! E vamos dançar aqui nessa praia como se o mundo fosse acabar!– ele riu olhando os drinques no quiosque. – Tira o sapado e vamos ficar descalços.

Ela o agarrou a beijos.

BETH — Meu amor, quando eu acho que não posso mais ser surpreendia você vem e me surpreende.– Ele sorriu e a enlaçou pela cintura. – Hum, que delícia, quero mais, em...

Ela sorriu... ele sorriu dando beijos nela e a suspendendo do chão.

BETH— Todos os que quiser, minha vida!

LUCIANO — Tem drinks de maracujá como você gostava quando éramos noivos!

Ela riu mais o abraçando.

LUCIANO— Tem lagoa azul e tudo mais!– ele a manteve suspensa no ar e a olhava nos olhos.– Você é e sempre será minha rosinha linda, minha perfeita mulher maravilha!

BETH— Eu amo você, grandão barrigudo! – Implicou com ele rindo.

LUCIANO — Eu não tenho barriga, eu tenho uma gangorra natural! – Desceu sua linda esposa com carinho ao chão deu a mão a ela.

Beth gargalhou...

LUCIANO — Vamos beber, amor, quero ligar pro táxi de tão bêbados que vamos estar!

BETH— Amor, você bebe dois copos e já caiu!– Riu tirando os saltos.

LUCIANO — Hoje vou beber doze copos! Ligou pro nosso filho? Você sabe aonde que ele está hoje?

BETH — Aonde mais ele poderia estar, grandão? Com aquela mimada! Que não bastava um neto vai me dar dois! – Falou rindo.

LUCIANO – Que não bastava um neto vai me dar dois! – Falou rindo. – Sim! Heriberto continua lá. Eles não se largam mesmo ela não querendo ele perto!

BETH— Eles se amam assim como eu amo você!

LUCIANO— Sim, meu amor!

BETH — Muito mesmo!

LUCIANO – Só precisam aprender a crescer e quando isso acontecer, eles vão ser felizes pra sempre!

BETH— Heriberto tem que entender que mulher manda!

Ele riu e a olhou.

LUCIANO — Também acho, amor, ele não aprendeu e por isso não tem um casamento como o nosso! Eu sempre sei que você é quem decide! Você é a rainha soberana. – ele piscou para ela que riu. – Amor, vamos beber o que primeiro?

BETH— O que você quiser, minha vida!

LUCIANO – Vamos começar com uma chiboquinha! – ele parou no balcão com ela e riu. Ela o olhou estava mais lindo ainda!Pegou as duas bebidas e deu uma a ela. – Um brinde a você, amor, a mulher mais que perfeita!– ele sorriu e a olhou e sussurrou. – A melhor e em tudo, a minha gostosa.

Beth sorriu e levantou a taça...

LUCIANO — Beth, sabe o que fiquei pensando como vamos convencer nossa filha a ficar conosco? Como vai ser isso?

BETH — Eu vou dizer que vou morrer se ela for!

Luciano gargalhou.

LUCIANO — Rosinha, não faça isso! Por que amor?– riu bebendo de seu copo. – Ela vai sofrer, ela é sentimental mais que Heriberto.

BETH— Amor, eu estou brincando! Ela vai ficar porque quer você vai ver! Ela só foi embora por conta do que aconteceu!

LUCIANO — Eu soube que ele está machucado no hospital e que foi agredido, dizem que foi um ataque violento. Você soube disso, amor?

Ela suspirou.

BETH – Sim, eu soube!

LUCIANO — Você quer me contar algo? Pagou alguém para uma coça nele?– ele brincou com ela, ela sorriu.

BETH— Não foi preciso, mas eu sei quem foi!

Ele a olhou sério, agora o assunto pareceu sério de fato.

LUCIANO— Sabe? – ele a olhou e os dois sentaram-se em baquetas altas de frente para o mar, ela sentou no colo dele e o cheirou.

BETH— Foi nosso filho, ele mesmo me contou.

Luciano a olhou e sentiu o coração parar.

LUCIANO— Heriberto teve um recaída? Ele foi agredir o amigo dele? Meu Deus, Rosinha, isso não é bom, nosso filho esta em tratamento!

BETH— Ele conversou com Anaju e depois que saiu de casa no dia do churrasco, ele foi até o hospital e sentou pancada nele.

LUCIANO — Nosso filho não sabe não reagir, ele vai lá e marca as pessoas com sua raiva, com seu ciúme, com sua dor! Heriberto é como um búfalo descontrolado. – ele riu. – Mas não estou com pena desse maldito homem!Estou é feliz, que bom que meu filho está bem.

Beth beijou o rosto dele e acariciou o peito dele por dentro da camisa.

BETH— Ele fez e foi correndo pra terapeuta! Amor, nosso filho vai ficar bom!

LUCIANO – Hum, carinho extra no seu grandão! – Beth, ele beijou as mãos dela.– Eu tenho certeza que ele vai ficar bom, ele precisa. Vem mais dois filhos ai, ele esta se tratando não bebe mais.

BETH – Nosso filho é um menino lindo, de coração e vai aprender a ser de lindo de novo! Sim, eu acredito que esses bebês vieram para abrir os olhos dos dois! Ou eles ficam juntos ou separam de uma vez! Mas...– ela o cheirou e o beijou. – Não viemos aqui pra falar deles e sim pra namorar meu grandão, não é isso?

LUCIANO— Hurum! – ele beijou o pescoço dela.– Tá sentindo já o efeito de você sentada ai?Vou ter que te amar lá na água mais tarde. – ele riu apontando o mar.

BETH— Nem pensar, grandão, tô com gripe! – fingiu um espiro.

LUCIANO — Hoje não tem opção, tá me negando essa gruta a mais de uma semana, que tem em? Hum? – beijou ela e apertou o seio. – Quero meus peitinhos!

BETH— São seus!– abriu o vestido e se mostrou pra ele sem se importar se tinha alguém para ver ela nua. Ele foi com tudo e chupou forte com a fome de um bebê desmamado.

BETH— Amor... Não precisa ser bruto, são seus!

LUCIANO — Saudades! – ele suspirou e chupou o outro mais de vagar, abriu bem a boca tomando o seio por completo, esqueceu que estavam em uma festa, a mesa deles era perto do mar. Ela gemeu o segurando pelos ombros, ele enfiou a mão dentro da saia dela e massageou.

BETH— Amor, tem mais gente aqui?

LUCIANO — Tem muito gente, mas fica calma e só me deixa fazer isso que ninguém a vendo, está escuro, abre minha grutinha mais um pouquinho.– ele riu e buscou os lábios dela com tesão,– chupou os lábios dela com tesão supremo, tremendo o corpo. Ela respirou alto o beijando e segurando o corpo dele, abrindo mais as pernas e dando liberdade a ele.

Ele sorriu safado para ela.

LUCIANO — Viemos aqui para beber ou para fuder? – riu baixo.

BETH— Você que me atenta e me faz ficar louquinha do c..

LUCIANO— Você vai me responder com atenção... dentro ou fora?

BETH— Você quer que eu sente de frente para você ou de costas? – falou roçando os lábios nos dele.

LUCIANO— Primeiro diz dentro ou fora?

BETH — Dentro, amor, dentro!

Ele riu.

LUCIANO— De costas pra mim

Ela voltou a vestir o vestido e se virou de costas pra ele.

LUCIANO— Acho que errei, assim não posso pegar meu peitinhos!

Luciano apenas desceu sua calça e subiu o vestido dela, com as mãos ágeis ele invadiu a calcinha e a afastou dando espaço para o membro duro e firme que ele queria exibir para ela.

Enterrou com aquela calma de quem não queria ser notado, ali no escuro, como nos velhos tempos de juventude. Entrou sentindo que a vida pulsava na ponta de seu cacete, que ele podia iluminar o rosto de sua amada mulher com aquela invasão deliciosa. Ela sentia as paredes de seu sexo se estenderem com aquela deliciosa invasão.

Luciano a segurou pela cintura, as roupas estavam lá, cobrindo os dois, sendo cúmplices deles. A calça dele estava apenas um pouco abaixada, assim como o vestido dela estava apenas suspenso atrás... Ele cheirava Beth no pescoço, dando beijos nessa extensão até os ombros, beijando e mordiscando.

Uma das mãos escorregou para debaixo do vestido a procura do botão de prazer e apertou dando leves movidas de dedo, queria os olhos dela revirando de prazer. As pernas dela se abriram um pouco mais e ele gemeu baixo no ouvido dela movendo o quadril fazendo entrar e sair dela.

Estavam em público, naquele escuro canto da mesa do luau na praia, mas eles não ligavam, eles queriam prazer, sentir e receber prazer absoluto. Os dedos dele estavam mestres e ela tremelicou com aqueles pequenos e certeiros beliscos em seu clitóris

Beth revirou os olhos e quis algo para se apoiar...

LUCIANO — Não grita, Rosinha! Segura a vontade de gritar!

BETH — Amor... Eu não vou conseguir... esse pintão todo em mim!– falou e riu suspirando, rebolou e puxou os próprios cabelos.

Ele riu afogando o riso no ombro dela.

BETH — Aaaahhhh grandão se nos pegam nos vamos presos!

LUCIANO — Só rebola sem gritar, Rosinha e se alguém vier fica sentada como se tivesse no meu colo, sentada!

Ela suspirou deixando o corpo cair sobre o dele o homem era a sua perdição. Virou o rosto e o beijou. Luciano movia o corpo com mais força. Temia que alguém chegasse e atrapalhar se tudo mas ele estava ardendo de tesão por Beth.

BETH — Mais rápido, grandão! – Arrumou o corpo melhor para que ele fosse mais rápido.

Ele foi mais rápido e sem querer gemeu. Beth riu e ouviu vozes mais próximas. Ele se segurou e moveu rápido mais e mais sentindo a perna tremer.

LUCIANO — Goza logo, amor!

BETH — Não grandão, eu quero mais!– Falou manhosa, mas sentia o corpo estremecer em gozo.

Ele riu dela e apertou sua cintura preocupado com alguém chegar.

LUCIANO— A gente faz de novo! – Ele a fez subir e descer com força e beijando as costas dela começou a gozar.

Beth não mais aguentou e gozou mais gritou com seu orgasmo esquecendo de onde estava. Luciano apertou o corpo dela contra o dele.

BETH— Grandão...

LUCIANO— Hum!

BETH — Eu estou sem forças! – Falou rindo.

LUCIANO— Como assim, Rosinha?

Ele ainda se deliciava dentro dela. Não era normal a sensação maravilhosa que sentia ao estar junto dela. Era mais que sentir desejo era um desejo absoluto que todas as partes de seu corpo.

BETH — Você acabou comigo!– Falou e o olhou.

Ele abraçou o corpo perfumado, sorriu para ela.

LUCIANO — Quem acaba comigo é você, Rosinha! Calma que vou te levantar e você bebe alguma coisa para melhorar.

BETH— Não! Fica aí encaixado em mim! Só mais um pouquinho!

Ele se mexeu mais gostosamente dentro dela.

LUCIANO — Se eu ficar aqui você ficar mais bamba! – Ele riu e levou as mãos da cintura aos seios e apertou.

BETH — Eu vou desmaiar de prazer, grandão! – Ela ofegava e tinha a boca seca.

LUCIANO — Não vai não... aguenta firme ai!

Ele se moveu apertando os seios dela e mordiscando sua orelha. Envolvidos no outro os dois novamente explodiram de prazer sem que pudesse gritar como gostavam. Ela sorriu pareciam dois adolescentes se aventurando. Luciano a tirou de cima dele de modo delicado, puxou sua roupa, ajeitou a dela e a fez se sentar em seu colo de lado como um bebê

LUCIANO — A minha Rosinha está bem?

BETH — Acabou comigo amor já estou exausta! – Beijou a boca dele.

Ele ficou acariciando o braço dela com carinho e beijando sua cabeça. Correspondeu ao beijo dela sentindo os lábios doces com batom que ela usava. Pegou sua bebida e bebeu mais um pouco.

LUCIANO— Vai beber amor?

BETH — Vou...– Pegou o copo dele e bebeu, depois devolveu para ele.

Luciano soltou uma gargalhada e ficou olhando para o rosto dela.

LUCIANO — Você está vermelha como um camarão! Não sabia que ia te deixar desse jeito! Isso que dá ficar negando a minha grutinha! – Implicou com ela e segurou forte em seu quadril.

BETH— Amor... Todo mundo vai saber que transamos! – Tocou o rosto.

LUCIANO — Porquê meu amor que todo mundo vai saber? Não tem como ninguém saber, você quase gritou mais, você segurou! Não a forma de ninguém perceber a menos que a gente diga!

BETH— Amor minha cara nunca nega que eu transei!Eu fico pior que camarão!– Escondeu a cara no pescoço dele.

Ele riu pouco e continuo.

LUCIANO — Vamos beber que vão pensar que é porque bebemos! Eu tenho certeza que outras pessoas estão tão bem visitando os grutinhas de suas mulheres aqui.– Olha para lá vê se você não vê um monte de gente sentada no colo do outro.– Estão de safadeza, amor, essa gente toda é safada! Essa festa aqui só tem safado!

Ela não conseguiu se segurar e riu. Riu alto do que ele falou.

LUCIANO— Você quer sentar numa mesa mais para frente ou vamos ficar aqui mesmo? Por que esse canto aqui amor é só de safados as pessoas vem para esse cantinho só para fazer suas safadezas!

BETH— Vamos ficar aqui e se der vontade nos transamos mais uma vez.– Beijou os lábios dele.

LUCIANO— Ta vendo, é o canto dos safados mesmo, só confirma aquilo que eu disse! – ele riu beijando ela.

Ela riu.

LUCIANO — Me beija gostoso, vem, me beija na boca!

BETH— Dez reais por cada beijo! – Riu da cara dele.

LUCIANO — Eu tenho dinheiro aqui na carteira, pode me beijar até amanhã senhora!

Ela riu e o beijou molhado enfiando a língua na boca dele.

LUCIANO — Amor, tá me penetrando com a língua?– Ele riu apertando os seios.– Deixa eu ver meus peitinhos!

BETH — Não amor, tem mais gente perto aquela hora não tinha!

LUCIANO— Só um pouquinho aqui escondido, deixa, Rosinha! Eu to louco por uma chupada nesses peitos! Você ficou de costas! Maldita hora que eu mandei você sentar de costas!

BETH— A culpa não foi minha! Você quem quis assim! Agora eu não quero mais dar de mamar! – Pegou o outro copo e bebeu sua bebida.

Ele apertou ela pela cintura.

LUCIANO — Não faz isso! – ele deslizou a mão e puxou o vestido indo com a boca já e rindo.

BETH — Luciano Rios Bernal! Larga!

Ele riu safado.

LUCIANO — Que isso, amor? Uma mamadinha de leve só pra matar minha vontade!

BETH— Se nós pegarem... Ahhh bandido!

Ele abriu de leve e a tomou na boca e claro ele sugou forte. Ficava doido com os seios dela, tinha total loucura por ele.

LUCIANO — Que Tesão, Elizabeth, que tesão você me dá!

Ela o deixou desfrutar por alguns minutos até que tirou o seio da boca dele e os guardou e levantou arrumando sua roupa. Sentiu o corpo suado.

LUCIANO— Que pena que acabou, Rosinha! Em casa você deixa? – Ele falou igual criança.

BETH— Em casa, bebê! Te deixo me pegar até de ponta cabeça.

Apertou o traseiro dela. Se levantou todo sorridente se ajeitar e segurou a mão dela.

LUCIANO – Vem vamos dançar!

E parecia um sonho eletrônico misturado com ula ula. Luciano ficou rindo e junto com ela começaram a se mexer naquele som estranho.

BETH— Amor, nos vamos é pagar mico!

LUCIANO — Que mico, meu amor !Não vamos não, dança aí!

BETH— Vamos beber um pouco depois voltamos pra cá

LUCIANO — Você quer dançar bêbada, não quero aceitar o desafio está com medo né! – Implicou com ela.

BETH— Amor para de ficar me provocando!– Falou rindo.

LUCIANO — Eu não estou te provocando você está se sentindo provocada!

Ela o agarrou e beijou ele para que ele parece de falar.

LUCIANO— Estou quieto no canto!

BETH — Assim quietinho é tão lindo o meu amor. – Falou rindo!

Ele riu.

LUCIANO— Eu acho que quer comer alguma coisa! Alguma coisa que eu não seja você, amor!

BETH — Você é um esfomeado! Vamos procurar algo que não seja eu pra você comer!

LUCIANO — Quero, meu amor! Só vamos embora daqui amanhã! Quero ficar aqui me divertir muito!

BETH — Não somos mais adolescentes, Luciano!

LUCIANO – Uma pena! Eu acho você uma menina, Rosinha, uma garotinha ainda!

BETH— É porque eu só tenho vinte anos.– Zombou dele.

LUCIANO— Você tem dezesseis, amor!– Ele sorriu e a puxou para dançar. – Você sempre foi perfeita pra mim, quando me deixou, eu queria morrer. – Abraçado a ela confessando.

Ela riu alto e o enlaçou no pescoço grudando seu corpo ao dele.

LUCIANO — Fomos uns tolos e ficamos um ano longe!

BETH— Eu perdi metade de mim... Um ano sem transar é um recorde na minha vida!

LUCIANO — E eu querendo subir, amor, só pensava em você e louco querendo. Nem trabalhar eu conseguia direito! – ele sorriu e abraçou mais ela.– Posso contar um segredo a você?

Ela afirmou com a cabeça que sim.

LUCIANO — Eu mandei vigiar você! Eu mandei e não me arrependo! Eu sabia onde você ia, com quem você estava o que estava fazendo! Heriberto brigou comigo por isso, disse que eu estava sendo ridículo. – ele sorriu e a olhou nos olhos. – Eu estava cuidando do que é meu! – segurou no traseiro dela e apertou contra ele.

BETH — E ainda diz que não foi parar na casa do nosso filho de propósito!

LUCIANO— Ali foi Victória! Ela me pediu para ir, insistiu, disse que tinha urgência e que queria que dormisse lá, sua nora te ama, e ama a mim também!

BETH— Um bando de mafiosos tramando contra mim!– Falou rindo.

LUCIANO— E estamos aqui juntos, não estamos?

BETH— A grandão eu não me arrependo, não, porque eu só amei dois homens na minha vida!– Deu um selinho nele.

LUCIANO— Dois é? Espero que o outro seja Heriberto! – ele provocou enciumado.

BETH — Mais não é! – Provocou.

LUCIANO— Quem é? – ele a beijou no pescoço e mordeu.

BETH — Lembra aquele meu namoradinho...– Estava brincando queria ver ele enciumado e segurava a risada sabia que ele iria atacar.

LUCIANO — Quem, o miudinho? – Zombou. – O miudeco?

Ela riu.

BETH — O outro grandão, aquele que era do teu tamanho!

Ele se soltou dela e a olhou.

LUCIANO — Você não namorou ninguém do meu tamanho

Ela começou a rir.

BETH — Bobo de mais gente!

Puxou ela.

LUCIANO — Você que se atrevesse a amar outro!

BETH— Meu amor, só amo você, meus filhos e netos de homem!

LUCIANO — Pode amar seu pai! – Ele riu.

BETH— Papai já foi a muito tempo...

Beth e Luciano ficaram ali brincando se divertindo e tomando muito até altas horas da madrugada quando foram colocados os colchões na areia para ver o nascer do sol eles deitaram agarrados estava um vento um pouco gelado e eles se agarraram bem e fizeram amor até caírem exaustos e pegarem no sono. Ela com a camisa dele e ele apenas de calça...

NA CASA DE VICK...

Heriberto estava agarrado a Victória que tinha mandado ele embora mas ele não foi. Os dois estavam juntos na cama dela, ele agarrado as costas dela. Ele tinha entrado ali de modo furtivo a noite e sem que ela percebesse tinha se agarrado ao marido como se costume, e agora os dois estavam ali, adormecidos e juntos. Victória acordou, tomando consciência de que ele estava ali e de tinha se permitido dormir com ele.

VICTÓRIA — Heriberto acorda! – Tirou a mão dele de sua barriga.

Heriberto acordou e cheirou os cabelos dela.

HERIBERTO— O que foi, amor, está com dor?– abriu os olhos com dificuldade, o corpo doendo.

VICTÓRIA— Porque dormiu aqui? Eu disse pra ir para sua casa! – Levantou da cama com dificuldade.

Heriberto apenas suspirou e a olhou.

HERIBERTO — Bom dia para você também, eu te amo, que tenhamos um dia lindo! – debochou dela se levantando da cama para ir ao banheiro.– O que está sentindo, amor? – começou a escovar os dentes e veio falar com ela.

Victória fez uma cara de deboche e foi ao banheiro e fez suas necessidades e foi até a pia pegou sua escova e ao escovar os dentes enjoou. Ele a olhou...

HERIBERTO — O remédio não está fazendo efeito. – ele disse olhando para ela atento e começando a se despir para tomar banho.

Ela terminou de escovar os dentes e o olhou.

HERIBERTO— Vou para casa, já que não me quer aqui! – entrou no boxe para se banhar e começou a cantar alegre.

VICTÓRIA— Você não deveria dormi aqui e nem usar o meu chuveiro nos não estamos de férias.– Se estressou e saiu do banheiro.

Heriberto desligou o chuveiro e saiu, o braço dele machucado caiu o curativo e mostrava os pontos. Estava enjoada e com um humor negro, pegou uma toalha e se enrolou de qualquer jeito, passou por ela e estava saindo do quarto em silêncio. Não voltaria a dormir a ali, estava cansado, tudo entre eles era sempre tenso e complicado, até acordar.

Pegou umas coisas dele que estavam sobre a mesinha, o relógio e caminhou para porta, esqueceu seu celular sobre a mesa de cabeceira, tinha mil mensagens de Anaju chamando ele para saírem. Ela estava deitada com um buraco no estômago.

HERIBERTO — Vou mandar subir seu café e termino meu banho lá embaixo. Se precisar de alguma coisa me liga! Vou levar minha irmã para meu apartamento! – ele disse baixo sem olhar para ela.

VICTÓRIA— Pode terminar seu banho aqui, Heriberto! Só não quero que quando eu te peça pra ir embora, você fique!

Ele não respondeu nada e saiu do quarto em silêncio.

VICTÓRIA — Vai levar a irmãzinha pro apartamento! – Revirou os olhos...

Ele ouviu ela dizer a última frase e desceu as escadas e mandou que subissem o café dela e se arrumou lindo, meia hora depois subiu perfumado e com sua maletinha pronto para ir embora.

Victória estava sentada na cama com o olhar perdido, ele sentiu o coração partir.

HERIBERTO — Victória, eu estou indo... Você viu meu celular?

Ela pegou de cima da cama e deu a ele.

VICTÓRIA— Faça bom proveito com sua irmã e as amigas que ela vai te apresentar!

Heriberto a olhou sério.

HERIBERTO — Isso é o cúmulo, Victória! Falou calmo e olhando para ela. – Você acabou de me mandar embora, está incomodada comigo aqui e quando eu me preparo para ir, você cria uma cena de ciúmes? É de enlouquecer qualquer um!

VICTÓRIA— Vá pro inferno! – Falou brava, suspirou passando as mãos pelo cabelo

HERIBERTO— Por que você não se levanta e vem comigo? Han?– se aproximou da cama e puxou a coberta dela jogando no chão. – Levanta dai e vem comigo, respirar, dar uma volta,ir na minha casa!

VICTÓRIA— Não vou me intrometer no seu passeio com sua irmã! Ela quer te apresentar amigas!

HERIBERTO — Anaju não é minha cafetina, se eu quiser outras mulheres eu acho sozinho, você sabe bem disso!

VICTÓRIA— Não é o que eu vi aí no teu telefone! Vai logo pra não se atrasar!

Ele pegou o celular e olhou, estava com recados de Anaju e ele sorriu.

HERIBERTO — É isso, Vick, está com ciúmes disso? – ele riu alto.– Vick, essa aqui é aquela amiga lésbica da Anaju que vai me vender uma escultura que pedi pra te dar de presente, mas você é tão ciumenta que nem dá para fazer uma surpresa!

VICTÓRIA — Não venha me enrolar!

Ele ria alto.

VICTÓRIA— Ontem a secretaria era Alessandra e hoje é amiga lésbica!

HERIBERTO— Jesus, amor, você precisa mesmo sair de casa!

VICTÓRIA — A catar coquinho!

HERIBERTO— Vamos, anda, vai tomar banho e vem comigo, gostosa, vem, vamos sair um pouquinho.– ele riu e foi a cama. – Quando você vai entender que só quero você? – ele beijou o pé dela com carinho e alisou a perna.

Ela tirou o pé.

VICTÓRIA— Vai embora, não vou sair com você!

A resistência dela não era por querer, ele foi beijando mais as pernas e a cada momento que ela se encolhia ele dava outro beijinho e outra carícia.

HERIBERTO— Por que? Sou tão boa companhia!

VICTÓRIA— Você já foi agora para...

Ele riu e a olhou...

HERIBERTO— Eu sou um resistente, Victória, seu humor nunca foi tão bom! – ele riu. – Tem certeza que não quer ir? Vou ficar lá hoje e amanhã já vou direto para meu plantão.

VICTÓRIA — Tenho, sua irmã só sabe me provocar!

HERIBERTO— Minha irmã te adora e você tem ciúmes dela, só isso! Eu amo as duas, ela quase minha filha!

Ela fez careta pra ele.

HERIBERTO— Quer fazer amor? – ele sorriu olhando as pernas linda dela. – Quer que te leve a algum lugar para fazer amor comigo?

Ela sentiu o corpo estremecer, depois que Oscar se atreveu a tocar ela, ela não mais deixou Heriberto a tocar. Não sabia o que era os beijos dele a quase quatro dias. Ela negou com a cabeça e encolheu os ombros.

HERIBERTO— Amor, temos que superar isso!– alisou as pernas dela e se deitou ao lado dela sem encostar, não queria assustá-la. Ela ficou em silêncio ao lado dele. – Eu sei que você está ferida com o que aquele animal te fez , mas não pode ficar presa aqui nessa casa, precisa sair, Victória.

VICTÓRIA— Eu vou a empresa hoje! – Sentiu um escalafrio pelo corpo só de pensar.

Heriberto tomou o rosto dela em suas mãos e deu um pequeno beijo carinhoso e curto. Ela o olhou nos olhos e começou a chorar.

HERIBERTO— Eu te amo! Você é linda, perfeita. – Ele a olhava nos olhos e é uma guerreira.– É uma sobrevivente e tudo isso que você passou vai passar. – Ele a acariciou nos ombros e beijou.– Eu te amo! Meu amor você é a mulher mais inteligente e perfeita que eu conheço!

Ela soluçou olhando para ele.

HERIBERTO— Está triste e complicado agora, mas vai passar e isso será apenas passado! Nenhum homem deveria tocar uma mulher quando ela não deseja!

Tocou o rosto dela e beijou. Victória abraçou o abraçou sentindo o calor dele e desfrutou de seus lábios que estava sentindo saudades há dias. Heriberto tocou com amor o rosto dela ainda mantendo os lábios colados deixando que ela dominasse o beijo e que tivesse o controle com tudo que tinha acontecido, se a beijasse do modo avassalador como ele gostava, ela ficaria assustada por isso ele foi gentil e amoroso.

Ela suspirou o beijando com calma apenas sentindo o amor que ele transmitia para ela. Foram mais alguns segundos de beijo até ela cessar. O olhou e deu mais um selinho.

VICTÓRIA— Você tem compromisso não quero te atrasar!

HERIBERTO — Eu posso ficar com você se me quiser aqui. Só precisa balançar a cabeça e desmarco de ficamos aqui abraçados, juntos sem dizer nada se você não quiser.

VICTÓRIA— Não, eu tenho umas coisas pra resolver chega de sentir pena de mim mesma!

Ele sorriu ao ouvir.

HERIBERTO — Ótimo, amor assim que se fala! Eu vou mais tranquilo. Eu vou ao cinema hoje a noite.... Vou na sessão das dez da noite. Vamos? Vou levar nossos filhos, sem os namorados acredita? Ele riu e suspirou. Ela sorriu.

VICTÓRIA — Vá curtir seus filhos se me der vontade eu apareço por lá!

HERIBERTO— Tudo bem, então eu estou indo, meu amor, tenha um dia lindo, sim. – ele a olhou de novo nos olhos, morria de desejo por estar com ela, queria sentir a pele dela, sentir seu amor, sentir que estava com ele, entregue, queria morar naquela casa e ser uma família com ela de novo e tudo isso passava na mente dele naqueles segundos. – Eu te amo, Victória, como não amo mas nada neste mundo!

Ela o beijou gostoso um pouco rápido e cheio de fome. Cessou e o olhou

VICTÓRIA— Eu também te amo!

HERIBERTO — Só, você, não esquece isso, mais ninguém, mais ninguém no mundo. – colou a testa na dela e suspirou com os olhos fechados, o rosto queimando de amor por ela, o corpo retesado e cheio de fogos de artifícios.

VICTÓRIA— Vai ou vai se atrasar!

HERIBERTO— Eu vou! – Ele se afastou dela com dificuldade, queria ficar e estar com ela, mas era hora de ir.– Vou ligar para sua mãe e pedir Ana um pouco comigo, Vick eu sinto falta dela! Amo sua irmã como se fosse nossa filha.– ele riu indo para a porta.

VICTÓRIA— Deixa minha irmã em paz ela só ama a mim!

Ele sorriu, ela estava enciumada.

HERIBERTO — Eu a mo muito também...

VICTÓRIA— Não ama nada, só ama a mim!

HERIBERTO — É uma menininha, amor você nem pode competir com ela, porque ela ganha!

VICTÓRIA— Cale a boca e vai embora!A – Ela levantou e só em provocação tirou a camisola e foi para o banheiro apenas usando sua calcinha.

Heriberto riu e gritou.

HERIBERTO— Eu venho aqui essa semana e você vai ver o estrago que vou fazer! – e saiu sem dizer mais nada e rindo.

Victória riu e foi para o banho para iniciar seu dia.

Heriberto saiu dali direto para casa de seus pais para buscar sua irmã Ana Júlia. Ana já esperava com uma pequena maleta e ansiosa por ele. Os dois partiram em direção à casa dele porque Anajú não conhecia o apartamento. Sempre que estavam juntos era assim. Riam brincavam sempre tenho palavras agradáveis um com o outro Mas acima de tudo eram bem humorados.

Ana conseguia fazer ele se sentir o homem mais engraçado do mundo mesmo contando piadas que não fazem sentido. Eram amigos desde sempre e a distância de idades não tinha entendido que ele se amasse e se relacionar assim como irmãos próximos.

Quando entrou no apartamento os dois começaram a rir e ela foi preparar alguma coisa na cozinha para comerem juntos. Não era ainda o almoço era apenas um lanche da manhã. Mas ela fez questão de fazer e levar para o quarto para que os dois comer sem na cama vendo TV.

Ana Júlia estava feliz por ter aquele momento com seu irmão e enquanto comiam eles conversavam sem mencionar nada importante até que ela perguntou.

ANAJU – Victória ficou com ciúmes? Ela sabe que estou aqui?

Heriberto riu e comeu seu sanduíche de ricota.

HERIBERTO — Anaju, vocês duas são ciumentas, elas tem o mesmo que você, um ciume bobo!

ANAJÚ — Ela é mimada não pode me ver perto de você! Até parece que eu ia querer um cinquentão como você!

Heriberto riu e jogou uma pipoca nela, sempre que estavam juntos ela fazia uma bacia de pipocas, comia em qualquer momento.

HERIBERTO — Anaju, ela sempre teve muito ciúmes do cinquentão dela!

Ela roubou um pedaço da lanche dele.

ANAJU— Coitada, não vê sua feiura. – Caiu na risada quase se engasgando com a brincadeira.

HERIBERTO— Bem feito sua bunda torta! Não sei como arruma namorado com essa bunda toda torta!– ele sacaneou, Ana Júlia era linda, parecia uma cópia de Beth e ainda tinha lindos e intensos olhos azuis como os da mãe. – Uma mulher com uma bunda assim, quem vai querer?

ANAJU – Pego mais que a manca da Victória! Cala boca ou você também tem uma perna maior que a outra! E ainda pelo que já ouvi de você e Victória é torto! – Falou rindo, nunca tinha falado antes, mais estavam se divertindo naquele momento.

Heriberto riu e a olhou de modo desafiante.

ANAJU – Você acerta o buraco, Heriberto?

HERIBERTO— Mas é grande e grosso e isso é o que minha mulher gosta!

ANAJU — Ou tem que deixar meio mole? – Anaju arregalou os olhos.

HERIBERTO— Acerto muito bem e não é pouco não!

ANAJU – Você é nojento!

Heriberto soltou uma gargalhada.

HERIBERTO — Você provocou, bunda torta e minha mulher não é manca! Como que você diz? Segure aqui na minha bundinha torta?– ele riu dela e pegou pipoca.

Ela caiu na risada.

ANAJU – Cala a boca! Eu não tenho bunda torta!

Heriberto falava com voz de mulher.

HERIBERTO— Amor, amor, segura aqui na minha bundinha torta! Ai amor, faz u carinho aqui desse lado maior! – soltou outra gargalhada.

Ana Júlia largou o pote de pipoca e pegou o travesseiro batendo nele!

ANAJU – Você é um bezerro, Heriberto!

Ele se defendeu pegando outro e batendo nela, batia e gritava e ria sem parar. Deu várias vezes com o travesseiro nela e derrubou a pipoca na cama.

HERIBERTO – Bunda torta! Bunda torta! – Heriberto riu de ficar vermelho.

ANAJU— Eu vou contar pra mamãe seu bezerro

HERIBERTO— Pode contar garotinha de mamãe, denguinho de papai!– ele debochou e deu com o travesseiro nela. Anaju caiu da cama com a pressão que ele usou.

ANAJU — Bruto!

Heriberto a puxou rindo e ajudou a subir na cama.

ANAJU — Você é um bruto!

HERIBERTO — Desculpa minha bundinha torta! – abraçou ela e a colocou sobre seu peito, tinha um cheiro delicioso.

ANAJU— Vou ligar pra mamãe e dizer que me bateu! Por falar neles sabe onde eles foram?

HERIBERTO— Eles iam sair pra beber e viver, foi assim que papai disse ontem, não voltaram pra casa? – ele riu beijando os cabelos da irmã.

ANAJU — Não! Eu tentei ligar mais não deu nem área!

HERIBERTO — Estão transando como loucos em algum lugar!Não fica tensa!

ANAJU— Eles são você e Victória sabia, iguaizinhos!Piscou a pica entra! – Falou rindo.

HERIBERTO — Eles sabem o que é bom!

ANAJU — Eu também quero um assim!

Ficou a olhar pra ela.

HERIBERTO— Você vai achar Anaju!

ANAJU — Que me complete que me faça perder o chão e que tire todo o meu atraso!– Escondendo o rosto.

HERIBERTO— Vamos nos chamar os irmãos atrasildos!

VICTÓRIA— Para que você come a mimada sempre!

HERIBERTO — Comia! – Ele riu por respeito a ela.

Anaju levantou sentando e o tocou na testa vendo se estava com febre.

ANAJU— Meu irmão é definitiva a separação? – Perguntou preocupada.

HERIBERTO— Ana! Eu não posso exigir que ela me aceite de volta. Ela é livre para escolher e eu sei que ela vai saber o que fazer na hora certa. Vick sentiu medo de mim...

VICTÓRIA — Do jeito que me bateu com o travesseiro deve ter sido ogro!– Falou pra tirar a tenção da situação.

HERIBERTO— Eu fui um monstro imbecil! Eu a ataquei Ana como se ela fosse uma qualquer e disse que ela me traia. Ela nunca se negou e eu quase a forcei... – Abaixou os olhos...– Minha mulher nunca se negou...

VICTÓRIA – Victória te ama e por isso de dava a você sem negar...Ela é mimada, mas não posso negar que ela fazia de tudo por você!

HERIBERTO— Eu a amo também, Anaju! Mas eu estava cego, até meus filhos eu abandonei!

ANAJU — Mais o que Heri? Você tá melhor, eu vejo isso!

HERIBERTO — Eu não quero lembrar! Eu quero ficar perfeito! Você acredita que tomei cantadas, várias cantadas desde que emagreci?– Ele comeu pipoca.

ANAJU — Espera que eu vou grava pra Victória isso! – Implicou.

HERIBERTO — Ela morre! Vai dizer que dei mole, ela não perdoa. Ela tem um ciúme louco de mim quase ou pior que o meu!

ANAJU— Vocês são um para o outro! Agora vamos chamar nossos sobrinhos e ir ao cinema que ficar aqui tá chato!

HERIBERTO— Já liguei enquanto você estava na cozinha! Eles estão vindo em dez minutos!Vick poderia ir conosco mas não quis...

ANAJU— Graças a Deus, porque você é um chato bezerro!

HERIBERTO — Bunda torta!

ANAJU— Deixa essa mimada pra lá! Você é meu irmão hoje!

HERIBERTO— É minha mulher e tudo que mais quero é dormir com ela! Estar com ela, sair com ela, acordar com ela!

Os filhos abriram a porta gritando.

ANAJU— Para de ser babão, se ela te quisesse de verdade te deixaria voltar! Te ajudaria a superar tudo junto a ela, mas ela não te quer lá e te coloca pra fora sempre e você fica que nem um banana lambendo ela! – Ela levantou e foi até os sobrinhos encerrando aquele assunto.

Heriberto riu, a irmã estava certa.... era hora de parar de correr atrás e seguir com a vida. Beijou os filhos e juntos foram ao cinema. Estavam bem humorados e entusiasmados. Ao chegar ao shopping Ana Julia andava ao lado de vivi as duas conversavam felizes um pouco mais a frente o shopping não estava cheio e em determinado por ali ela viu Victória sentada em uma mesa com um homem lindo... Imediatamente seu olhar foi até o irmão.

Heriberto não tinha visto mas assim que viu o rosto avermelhou-se, respirou fundo e tentou disfarçar, foi até a filha e deu a mão a ela apertando forte... Victória sorria com Miguel que falava alguma coisa muito engraçada. O coração de Heriberto veio a boca...Deixou que os visse e apenas olhou...Não disse nada e nem se aproximou, apenas, olhou...