Victória olhou para eles e sorriu lindamente e Rafa foi até ela a beijando no rosto.

VICTORIA – Oi filho, que bom que me viram achei que nem iam passar por aqui. Esse é o Miguel meu médico. – Vivi soltou a mão do pai e beijou a mãe também.

VIVI – Oi mãe, quer ir com a gente? Ainda não compramos o ingresso!

VICTORIA – Eu estava esperando vocês! – Sorriu. – Claro se assim me quiser como companhia Heriberto.

ANAJU – Não, ele não quer! – Anaju falou e Victoria a olhou sem entender.

Heriberto olhou Miguel e o cumprimentou apenas com um aceno.

HERIBERTO – Vamos todos! – Miguel retribuiu a ele. – Você esta convidado Miguel! – Ana Júlia o olhou sem entender.

MIGUEL – Eu não quero atrapalhar vocês, eu vi a Vick aqui sentadinha sozinha e fiz companhia. – Falou ele.

VIVI – Dr. O senhor vai na próxima. Vem mãe. – Vivi deu a mão a mãe.

Heriberto beijou Anaju.

HERIBERTO – Vamos que quero pipoca! – Implicou com a irmã.

Victória beijou os filhos e falou se afastando depois de ver a cara de Anaju.

VICTORIA – Podem ir eu não vou mais não, vou comprar algumas coisas para os bebês. Bom filme! – Pegou a bolsa.

Heriberto a olhou.

HERIBERTO – Vamos, Vick... Anajú estava brincando, você sabe como são as crianças! – Heriberto riu.

ANAJU – Não estava não, Heriberto! – Ela falou

HERIBERTO – Pare com isso, o que deu em você?

VICTORIA – Não se preocupe, Ana Júlia, eu não vou mais! Só vim porque o seu irmão chamou.

ANAJU – Ela tá bem acompanhada, Heriberto pare de ser um tonto! – Anaju rebateu.

HERIBERTO – Vocês duas parem! – Heriberto olhou sério.

ANAJU – Não, Heriberto, não paro não e vamos logo! – Segurou o braço dele.

Victória nada mais disse e saiu andando, Miguel se despediu não tinha nada mais que fazer ali e saiu atrás de Victória, ele foi andando junto a ela e perguntou.

MIGUEL – O que deu nela? – Victória o olhou.

VICTORIA – Eu não sei, ela nunca fez isso! – Falou chateada.

MIGUEL – Não fica assim ela deve ter ficado com ciumes e pensou mal de nos dois.

VICTORIA – É... Deve ser. Mas não a nada de mais somos amigos e você é meu médico.

MIGUEL – Eu vou te acompanhar até a loja e depois vou embora não te quero em problemas. – Ela sorriu

VICTORIA – Eu vou pra casa não se preocupe, foi só uma desculpa.

MIGUEL – Ótimo, então temos um tempo pra tomar um café o que acha?

VICTORIA – Pode ser um capuccino com muito chantilly? – Ele sorriu e assentiu e eles foram para para uma cafeteira, sentaram e pediram e voltaram a conversar.

Na entrada do cinema Heriberto olhou a irmã.

HERIBERTO – Por que fez isso? Eu a convidei, não quero ela com aquele homem e agora os dois estão juntos!

ANAJU – Panaca, ela nem fez questão de ficar! Eu falei e ela nem impôs a presença dela. – Heriberto sentiu o coração doer a irmã estava certa, mas a paz dele acabou.

Heriberto foi comprar os ingressos e Rafa soltou.

RAFA – Encrenqueira! – Falou pra ela.

ANAJU – Cala a boca, banana dois.

RAFA – Sabe que agora meu pai não vai descansar e nem vai assistir o filme né? E isso se ele não for embora no meio do filme, reproduzindo a imagem da mamãe na cama com outro! Tia, você não deveria ter feito isso. – Heriberto comprou os ingressos entregou a eles e ligou para Victória.

HERIBERTO – Onde você está? – Ele perguntou assim que ela atendeu.

VICTORIA – Estou indo embora agora! Por que?

HERIBERTO – Me desculpe, Ana foi indelicada com você. Eu sinto muito. – Ele suspirou. – Quer que eu leve você?

VICTORIA – Não se preocupe, eu não deveria ter vindo! Não, eu estou com o motorista, vá se divertir com eles e um bom filme. – Ele suspirou e disse.

HERIBERTO – Tudo bem, Vick, boa viagem para casa!

VICTORIA – Obrigada. – Ela sorriu. – Eu amo você e nada de ficar pensando coisas, Heriberto, eu te conheço.

HERIBERTO – Amor, eu não estou... – Ele suspirou. – Apenas queria você junto comigo na sessão do meu lado. – Ele riu.

VICTORIA – Mais tarde nós vamos juntos ou você vem e assistimos em casa!

HERIBERTO – Tudo bem... Não fique chateada com ela... É uma criança como nossos filhos. Te amo.

VICTORIA – Não estou só achei estranho! Até mais tarde. – E sem mais ele desligou depois dela se despedir.

Heriberto foi até a irmã...

HERIBERTO – Ana... não faça isso. Eu e Vick não precisamos de mais gente contra, eu preciso de ajuda.

ANAJU – Não estou contra, quero que veja que ela só quer você atrás dela, ela não vem até você nunca! Desde que cheguei todas as vezes que ela ligou se correu até ela, ela é mimada e te quer rastejando ao seus pés. – Estava enciumada por Victória ter aparecido ali e um pouco brava também por ver ela com outro homem e rindo.

HERIBERTO – Eu errei, Anaju, muito e eu tenho que me desculpar se a quero de volta, eu fui o monstro.

ANAJU – Burro! Não é se rastejando que vai conseguir isso e vamos ver essa porcaria de filme! – Rafa olhou Vivi e danou a rir.

RAFA – Parece a mamãe com ciúmes! – Falou com a irmã.

Heriberto riu e a beijou.

HERIBERTO – Te amo bunda torta! – Abraçou a irmã e entrou no cinema.

Foi a maior diversão, fizeram uma leve guerra de pipoca no meio do filme e danavam a rir sem deixar as outras pessoas verem o filme até que pararam e terminaram o filme que era uma comédia só.

Rafa depois do filme comeu com eles e se despediu ali mesmo e foi encontrar o seu amor, Anaju nada mais falou e depois de comer Heriberto a deixou em casa e seguiu viagem com sua princesa.

Victória depois de sair da casa de modas foi direto para casa e ali se concentrou em seus desenhos a casa estava tão vazia que ela quase não se concentrou e depois de algumas horas ela subiu para o quarto e vestiu algo mais leve e deitou em sua cama e logo adormeceu.

Heriberto entregou a filha e a beijou muito. Estava feliz amava sair com ela. Sorriu e a olhou.

HERIBERTO – Te amo filha, foi maravilhosa a nossa noite!

VIVI – Vamos entrar, pai, assim você vê a mamãe! – Sorriu em cumplicidade.

HERIBERTO – Não amor, deixe sua mãe dormir!

VIVI – Por que pai? Você não ama mais ela? Antes você vinha e queria ver ela mesmo dormindo.

HERIBERTO – Ela deve ter tido um dia cansativo, estou me sentindo um bobo talvez sua tia tenha razão e eu seja um idiota, capacho de sua mãe. – Abaixou a cabeça.– E talvez ela queira outras companhias... – Suspirou.

VIVI – Para, pai! Mamãe te ama.

HERIBERTO – Filha....

VIVI – Minha tia é uma ciumenta! Minha mãe não quer ninguém. Não fala assim! – Quis chorar, sentia pavor só de pensar em não ter os pais juntos. – Vamos, entra meus irmãos querem te ver eu sei que quer. – Ele sorriu.

HERIBERTO – Tudo bem, amor você tá certa, eu vou entrar e falar com ela. – Heriberto desceu do carro e entrou com a filha.

Os dois subiram ao quarto, Victória estava vendo algumas coisas em seu notbook sentada na cama.

HERIBERTO – Oi Vick! – Ele falou educado. – Boa noite. – Ela o olhou e sorriu.

VICTORIA – Oi, boa noite! Está bem? – Fechou o computador.

HERIBERTO – Só passei para dizer boa noite e saber se você está enjoada... – Ela deixou o computador de lado e o chamou com a mão pra que ele se aproximasse.

Ele continuou de pé com as mãos no bolso olhando para ela.

VICTORIA – Vem aqui, quero te mostrar um coisa.– Ele foi até ela e se sentou na cama.

HERIBERTO – Algum lindo desenho?

VICTORIA – Não é isso. – Pegou a mão dele e colocou na barriga dela bem em baixo perto da cintura quase chegando às suas partes. – Tá sentindo tremer bem leve? Já tem algum tempo que tá assim. – Sorriu olhando pra ele. – Tem hora que treme mais forte hora mais fraco. – Ele brilhou os olhos e tocou onde ela falou.

HERIBERTO – Estou sentindo, Victória, eles estão mexendo. – Os olhos lacrimejaram.

VICTORIA – Não é mexer ainda, amor, mas já é o começo – Ela sorriu.

HERIBERTO – Ai amor... Victória que coisa linda, eu estou tão feliz com essa notícia. – Alisou a barriga dela com amor beijou.

Ela sorriu feliz.

VICTORIA – Queria que você fosse o primeiro a sentir, eu só estava terminando um trabalho e ia te ligar pra gente jantar!

HERIBERTO – Estou tão feliz, meu amor! – Ele beijou mais a barriga com roupa. – Duas vezes nosso amor!

VICTORIA – Sim, eu estava pesquisando e só começa a mexer com dezoito semanas e eles estão um pouquinhos adiantados.

HERIBERTO – É porque são dois aí acontece de começar antes dependendo da gestação e como você estimula então eles vão fazer esse pequeno movimento, isso significa também que eles tem ótimo desenvolvimento.

VICTORIA – Lais vai me dar trabalho, Heriberto você viu o que Miguel disse ela vai subir e vai doer e ainda tá em cima do irmão.

HERIBERTO - Amor, as meninas sempre dão trabalho, olha você o trabalho que você me dá!

VICTORIA – Eu não te dou trabalho, Heriberto! – Moveu a mão dele aonde estava tremendo.

Ele sorriu e sentiu quase nada.

VICTORIA – Eu sinto mais que você, não é? – Ela sorriu. – Quer jantar comigo?

HERIBERTO – Eu quase não sinto! Quero jantar sim, mas vamos comer em casa?

VICTORIA – Não, na sua casa! Você sempre reclama que eu não vou lá só você vem aqui a gente pode queimar umas panelas juntos! – Falou rindo.

Ele riu.

HERIBERTO – Eu ainda sei fazer macarrão, vamos sim, meu apartamento tem de tudo e você escolhe o que quer. – Olhando para Victória naquele momento com os olhos atentos a única coisa que conseguia pensar era no amor que sentia por ela.

Estava se sentindo um bobo e tudo que ele sentia naquele momento era que ele era mesmo se um bobo, ele não iria mudar com ela queria reconquistar o amor dela e queria mesmo que ela o perdoasse de coração por todas as coisas horríveis que ele tinha feito, mesmo que parecesse as outras pessoas que ele estava rastejando por Victória ele não se importava porque se fosse necessário rastejar ele o faria por amor a ela.

Estava tentando ser mais calmo mais leve e o tratamento tava surtindo efeito porque ao ver Miguel junto com ela em outra circunstância ele teria avançado a golpes sobre ele. Não que o seu coração estivesse descansado ao ver outro homem junto com sua mulher, mas se queria o direito de estar de novo com ela ele se comportaria de modo diferente e confiaria no amor de Vitória.

Heriberto tinha certeza que vitória nunca o trairia, ele confiava na fidelidade dela como não confiava em mais nada. Sorriu e a olhou nos olhos.

HERIBERTO – Vamos, então, amo,r não quero que você demore para comer não faz bem comer tarde. – Ela sorriu.

VICTORIA – Eu vou tomar um banho rapidinho e me vestir, ai vamos! – Deu um selinho demorado nele e saiu da cama, foi para o banho e lá não demorou.

Victoria vestiu uma roupa facil e logo estava pronta.

VICTORIA – Vamos? – Heriberto beijou Vivi enquanto Vick tomou banho e depois estava a espera dela.

HERIBERTO – Vamos! – Deu a mão a ela.

Ela segurou a mão dele depois de beijar a filha e saíram para o carro. Heriberto dirigiu contando a ela coisas do dia e chegaram rápido, ele abriu a porta e deixou que ela entrasse e juntos foram a cozinha. Ele faria um salmão e uma salada.

HERIBERTO — Amor, mas ela tinha apenas nove anos, paciente terminal, muito triste!

VICTORIA— Sim, amor, eu posso sentir a dor que a mãe dessa menina sentiu. – roubou um pedaço de tomate. – Heriberto, amanhã podemos ir comprar o hospital?

HERIBERTO — Podemos, eu estarei de plantão, mas podemos sim, já adiantei os papéis. Que horas?

VICTORIA— A hora que você estiver disponível!

HERIBERTO— Eu posso as dezesseis horas, meu amor. – ele colocou suco concentrado de uva para ela e entregou.

VICTORIA — Obrigada! – pegou e bebeu um pouco.– Depois de comer esse aperitivo nos podemos comer pizza? – falou rindo

HERIBERTO— Podemos comer o que você quiser, mas a pizza vamos ter que pedir.

VICTORIA – Não podemos fazer?

HERIBERTO — Eu não sei fazer, amor, você quer tentar, eu tenho medo de dar tudo errado!

Ela foi até a bolsa e pegou o celular e mostrou a receita para ele.

VICTORIA— Você tem esses ingredientes?

HERIBERTO — Tem, sim, tem tudo aqui eu sempre tenho muitas coisas em casa porque eu fico preocupado com que eu quero comer. Eu gosto de comer, Vick, você sabe disso!

VICTORIA— Vamos tentar? Eu posso atrapalhar um pouco sujar a cozinha toda. – falou rindo.

Ele soltou uma gargalhada e ficou olhando para ela.

HERIBERTO— Pode sim, não tem problema nenhum você pode deixar essa cozinha tenebrosa amanhã alguém limpa! O que importa é se vai sair realmente alguma coisa decente para a gente comer dessa nossa experiência!– Bebeu suco concentrado dele.

VICTORIA— Amor, me dá um beijo. – olhou para ele.

Ele se aproximou e deu um leve beijo nela, depois se afastou ficou olhando para ela.

VICTORIA — Assim não... – puxou ele pela camisa e o beijou molhado.

Heriberto beijou mais um pouco a tomando pela cintura. Beijou mais e mais e depois sorriu quando o beijo acabou. Ela cessou o beijo e o abraçou cheirando ele.

VICTÓRIA— Estava com saudades do meu amor...

HERIBERTO— Eu também estava, meu amor, com muita saudade de você. Está tudo bem?

VICTORIA— Amor, eu estava pensando hoje quando voltei pra casa e fiquei lá sozinha, quero colocar aquela no nome do Rafa e comprar uma pra Virgínia ou dar a outra pra ela ou o contrário. Ela é grande demais e nossos filhos vão casar logo e vamos ficar só com os gêmeos e uma casa menor ou um apartamento como esse dá certinho para nós.

HERIBERTO— Amor, você quer decorar isso aqui para vir para cá? Podemos decorar esse aqui do jeito que você quiser, do jeito que você achar melhor e ficamos aqui! Eu comprei esse apartamento, Vick, eu não aluguei, eu comprei, ele é nosso. – ela o abraçou forte.

VICTORIA— Eu tenho medo de fazer tudo errado e acabar de vez com esse casamento!

HERIBERTO— Victória, você não vai fazer nada errado, nem eu, meu amor! – Ele abraçou muito forte. – Estamos aceitando tudo, estamos fazendo tudo certo do jeito que devemos fazer a mais de dezesseis anos. Até nossos filhos estão mais felizes conosco!

Victória ficou ali abraçada a ele por mais alguns minutos, sentindo o cheiro dele.

VICTORIA— Eu te amo!

HERIBERTO— Eu também te amo muito!– Ele deslizou a mão delicadamente no corpo dela trazendo para ele. Ele queria, sim, ela bem perto bem próxima. – ela beijou o rosto dele e sorriu.

VICTORIA — Temos trabalho a fazer!

HERIBERTO — Vamos... – ele riu soltando ela.– Pegue ali os ingredientes.

Heriberto riu já abrindo o trigo e jogando na tigela, ela foi pegando e colocando na bancada e lendo como fazia receita.

VICTORIA— Não esquece o salmão, amor, pra não queimar!

HERIBERTO— To olhando, amor! Quer molho de laranja ou molho verde no salmão?

VICTORIA— Não sei senhor mestre cuca! – ela abriu a geladeira e estranhou um vinho aberto ali e pegou. – Tá bebendo?

Ele olhou.

HERIBERTO— Não bebo não, amor, não estou bebendo nada, é que tive visitas no dia do jantar. Otávio só Bebe esse vinho.

VICTORIA— Hum, ela foi até a bancada e colocou um pouquinho no colo e bebeu matando a vontade era só um golinho de nada.

HERIBERTO— Amor, você pode meia taça!– ele riu. – Só isso, mais nada sim!

Ela negou com a cabeça.

VICTORIA — É só um dedinho.– sorriu e guardou no mesmo lugar.

Foram quase meia hora de bagunça em que ambos se divertiram e tiveram um momento lindo como não tinham a muito tempo, Victoria sorria feliz e roubava selinhos dele sempre que podia, quando por fim eles terminaram e colocaram para assar os dois estava sujos de farinha até no cabelo.

HERIBERTO— Não podemos comer assim, temos que ir tomar banho.– ele riu.– Tem roupão seu aqui, amor, uns dois que comprei novinhos, nem Vivi usou. Vai que eu já vou...

VICTORIA— Não deixa queimar o nosso talento ai em... – ela riu saindo da cozinha.

HERIBERTO — Não deixo, vai tomar seu banho!

Heriberto riu e concentrado deixou tudo preparado e quinze minutos depois estava deliciosamente assando. Olhou com orgulho, tudo quentinho e pôs a mesa, depois de colocar tudo, ele foi ao quarto e entrou. Victória ainda estava no banho, a aguá estava tão quentinha que ela se perdeu no tempo ali embaixo da aguá.

Heriberto parou olhando sua linda esposa e suspirou, tirou a roupa e entrou em silêncio, pegou o sabonete e a bucha e começou a acariciar as costas dela, depois os braços. Ela se assustou e virou de imediato, ele sorriu e a olhou passando a bucha na ponta do nariz dela e sorriu e a olhou.

HERIBERTO — Tem trigo aqui ainda! – passou o dedo no rosto dela e sorriu, sem ser sexual, sem ser invasivo, apenas um companheiro de banho.

VICTORIA— Você me assustou! – acariciou o peito dele levando as mãos ao cabelo e o trazendo mais para a aguá.

HERIBERTO— Eu acho esse banheiro a sua cara.– ele riu e olhou em volta. – Tem seu shampoo ali!

VICTORIA— Você montou esse apartamento pra nos dois! – ela riu e pegou shampoo para lavar os cabelos dele.

HERIBERTO— Amor, o que você acha? Tudo que você gosta tem aqui.

VICTORIA— Tem sim... – falo em duplo sentido e voltou a lavar ele.

HERIBERTO — Não me atente!– ele a juntou a ele e beijou, os sexos se tocaram, mas ele não estava excitado ainda.

VICTORIA — Amor, não aperte nossos neném!– ela falou rindo.

Ele riu e se afastou um pouquinho.

HERIBERTO— Eu quero uns beijinhos. – deu selinhos nela e depois beijaram se gostosamente, ela gemeu no meio do beijo sem conseguir controlar.

Heriberto intensificou mais, se roçou nela, estava envolvido e ela entregue. Deslizou as mãos e segurou o corpo dela pelo traseiro trazendo para perto dele e colando os sexos.

VICTORIA — Amor... – ela gemeu. – A pizza? – perguntou preocupada com medo de queimar.

HERIBERTO— Já apaguei amor, já apaguei! – ele riu.

VICTÓRIA— Mas vamos comer que estou com fome. – ele beijou o ombro dela e acariciou. – Nós podemos ver um filme depois? Você forra o chão e eu penso na sobremesa! – falou rindo.

HERIBERTO— Podemos, amor, mas no sofá eu acho melhor!– ele riu.

VICTORIA— Não vai caber, eu, você e nossos filhos!– riu.

HERIBERTO— Vai sim, apertadinhos que é mais gostoso ou podemos ver no meu quarto. Tem tv lá também e a cama é enorme!

VICTORIA— Amor, pizza se come na sala!

HERIBERTO — Come pizza na sala, mas depois podemos deitar no quarto para ver o filme. Pode ser na sala mesmo, Victória como você quer! Só não acho que vai ficar confortável deitar no chão, mas se é seu desejo, amor tem umas coberta grossa que eu sei já vi. Tem sim e tem edredom também vamos lá então arrumar essa cama.– Deu outro beijinho nela e terminou o banho saindo com ela do banheiro já enrolada na toalha. Vai ficar vestida de roupão?

VICTORIA— Com sua camisa!

Ele buscou uma camisa para ela e começou a vestir sua roupa depois de se enxugar. Depois que estavam prontos ela com a camisa dele e ele vestido com uma calça de pijama sem cueca os dois foram a cozinha. Victória ficou toda feliz com a mesa arrumada linda.

VICTORIA— Será que ficou bom?

HERIBERTO — Tenho certeza que ficou, Victória! – ele riu servindo ela.

VICTORIA— Você provou sem mim? – O olhou com a boca aberta. – Que feio amor

HERIBERTO— Eu só comi um pedacinho, amor, era só para saber se estava boa. – Colocou no prato dela e e no dele.– O que você quer primeiro? A pizza ou a comidinha?

VICTORIA— A pizza... – Salivou.

HERIBERTO — Tudo bem, meu amor! – ele serviu com atenção.

Victória dispensou os talheres e pegou com a mão dando uma bela mordida. Ele colocou suco rindo dela.

HERIBERTO — Amor tá gostoso?

VICTORIA— Tá muito ruim! – Zombou mordendo mais e suspirando de tão bom que estava. Heriberto soltou uma gargalhada.– Olha, eu não pensei que eu seria tão boa na cozinha um dia.– Sorriu feliz por estar ali com ele.

HERIBERTO— Você é uma delicia na cozinha, amor!– ele comeu com a mão também. Ela riu alto.

VICTORIA— Cozinhando ou sentada no balcão?

HERIBERTO— Sentando no balcão e depois cozinhando se bem que em pé no balcão, nossa...– ele fechou os olhos.

VICTORIA— Pára...– Ela riu e pegou outro pedação. – Acho melhor você guardar o salmão! Não vou comer agora...

HERIBERTO— Eu guardo e comemos outra hora! Tome seu suco e coma devagar, Victória.

VICTORIA — Não é pra guardar agora, come primeiro! Eu tô comendo devagar!

Heriberto se sentou com ela e começou a comer.

VICTORIA— Já montou nosso ninho de amor?– Brincou.

HERIBERTO — Já, você não viu? – ele riu mostrando para ela.

VICTORIA — Você é muito rápido! – Brincou. – Então, vamos comer lá e ver um filme!

Juntou as coisas e foi com ela para o ninho, colocou muitas almofadas do jeito que Vick gostava, para que se sentisse uma rainha e comeram juntos assistindo filmes que ela teve que ir ao banheiro muitas vezes. Ela voltou do banheiro essa vez emburrada por ter que dar pause tantas vezes e falou.

VICTORIA— Eu não quero mais esse suco! Ele me faz ir ao banheiro mais que o comum.

HERIBERTO — Não foi o suco não amor, foi o filme!

VICTORIA— Eu tenho dois bebês aqui pressionando a minha...

Ele brincou com ela deitado na cama.

VICTORIA — Que foi o filme o que?

HERIBERTO— Eu queria carregar um para você,Vick, mas olha minha pança acabou, estou magro e bonitão!

VICTÓRIA— Idiota... – Ela riu.

VICTORIA— Só estava gordo quando estava casado agora que tá aí solto na pista perde até peso! – Olhou a TV.

HERIBERTO— E desde quando eu estou solto? Você me soltou?– ele riu e comeu um pouco do chocolate que estava ao lado dele.

VICTORIA — Não te solto, Heriberto é nunca que eu te solto! Mas não estamos mais vivendo na mesma casa é isso que quero dizer.

Heriberto soltou um gargalhada, ela virou pra ele deitando nas almofadas e o olhou.

VICTORIA— Do que está rindo?

HERIBERTO — Amor, você é a melhor, eu sempre me divirto com suas reação!

Heriberto a olhou.

HERIBERTO — Vai ficar longe de mim?

VICTORIA – Vou, você é um taradão!– Riu.

HERIBERTO — Eu não fiz nada, amor, ainda, mesmo estando assim. – Heriberto se mostrou para ela, estava excitado ao extremo. Ela arregalou os olhos.

VICTORIA — Meu Deus, Heriberto e eu nem cheguei perto! Em quem está pensando?

HERIBERTO — Na minha xereca Sandoval Rios Bernal!

VICTORIA— Que horror!– Ela falou no automático.

HERIBERTO — Amor, eu to excitado sempre, sempre mesmo!

VICTORIA — Eu te ajudei ontem... E nem deveria.– Falou rindo. – Mais eu estou grávida e tenho desejos!

HERIBERTO— E quais são eles, Vick? Me diga para ver se posso realizá-los.– ele começou a se despir e deixou a ereção saltar. Ela se tremeu todinha.

VICTORIA— Abuso! Isso é abuso! De uma pessoa debilitada e frágil nos desejos! – Falou dramatizando.

HERIBERTO— Vem logo, Vick e senta aqui, vem!

Ela negou com a cabeça. Heriberto riu e a olhou.

HERIBERTO— O que você quer, mulher para sentar aqui? Eu posso te dar qualquer coisa!

VICTORIA — Eu quero que me deixe molhada...

HERIBERTO— Eu quero isso também, amor?

Heriberto a tocou no rosto com amor e a beijou na boca de modo intenso e bem gostoso, depois foi descendo até o pescoço e ai ficou. Ela o abraçou abrindo mais as pernas para deixar que ele se encaixa mais em seu corpo. Ele se encaixou sem parar de beijar com carinho e atenção até chegar aos seios que ele chupou fraco, sussurrou para ela.

HERIBERTO— Você me acha um tarado?– ele riu mordiscando a orelha dela.

VICTORIA— Bem tarado...– Falou de olhos fechados.

HERIBERTO— Então, vamos brincar de palavras sujas do Heriberto! Me diz, amor, o que quer que eu faça com você? Hum! – beijou mais a levando a loucura.

VICTORIA— Você e esse negócio de palavras sujas, eu nunca fui boa!

Ele riu.

HERIBERTO — Me diz amor, por favor, fico tão excitado!– ele a tocou entre as pernas.– O que você quer aqui? – tocou ela de novo.

VICTORIA— Quero que chupe o meu grelinho e me deixe como aquele dia quase assada... – ela gemeu ansiosa por ele.

HERIBERTO— Seu grelinho, amor, eu chupo, Victória, eu chupo essa sua b...tinha gostosa e pequena que me deixa louco! – ele desceu até entre as pernas, ela e se posicionou.

Ele nem chupou e ela sentiu o ar faltar, Heriberto lambeu mais e mais e por fim chupou o lindo grelinho rosa dela.

VICTORIA — Eu não vou aguentar muito...– Puxou os cabelos dele pressionando contra sua xereca...

HERIBERTO — Ai, delicia amor, goza forte, Vick goza!– ele pediu chupando ela toda naquele momento.

Victória se retorceu e levantou o quadril gozando, ele continuou sugando, envolvendo ela em seus lábios. Ela ofegou querendo mais dele. Heriberto a sugou mais abrindo mais a intimidade dela e enfiou cabeça. Ela deu um grito de prazer o apertando ali entre suas pernas.

Heriberto alucinou sorrindo.

HERIBERTO— Meu Deus!

VICTORIA— Vem, Heriberto me beijar, beijar essa boquinha que depois vai te chupar todinha.– Falou do jeito que ele gostava de ouvir.

Heriberto foi até ela na posição que pediu e a beijou na boca.

HERIBERTO — Que delicia, Vick, eu fico excitado...

VICTORIA— Eu sei que fica! – Provocou ele com os lábios roçando nele.

Ela acariciou o rosto dele e o beijou, se tocou e tocou ela. Beijou muito e deliciosamente.

VICTORIA — Eu quero você, estou pronta pra você!

Heriberto sabia que Victória o amava, que ela o queria, que ela o estava chamando não apenas para dividirem os corpos, mas a vida. Ele queria o mesmo que ela, o mesmo, queria que ela se sentisse segura e feliz.

VICTORIA— Amor entra em mim, devagar mais entra!

HERIBERTO— Vou entrar, meu amor, vou entrar!

Heriberto se posicionou melhor e entrou com calma, o corpo todo a disposição dela e do prazer dos dois. Ela gemeu baixinho o abraçando. Ele foi entrando com amor, sentindo o corpo dela no seu, sentindo aquela delicadeza em estarem juntos de novo. Ela o olhou sorrindo.

VICTORIA — Eu te amo! Você ao mesmo tempo que é a cura é a doença!

HERIBERTO— Eu te amo mais, Vick! Eu te amo mais que tudo!

VICTORIA — Eu também e vamos ser feliz para sempre!

Heriberto se moveu deliciosamente no corpo dela, entrando e saindo, fazendo o mover do quadril para que ela recebesse aquele corpo grande dele de modo delicado. Estava tão desejoso dela que quase gozou ao entrar, era mais que sexo, mais que prazer, era fazer amor. Victória o acariciou e moveu o quadril.

Ele a beijou com amor, com carinho especial e lindo. Ele se movia e a beijava os lábios gostosamente, a língua fazendo amor também, tirando a respiração dela de tão intensa. Victória estava entregue era o amor que se afirmava ali um novo começo para os dois, ali eles faziam amor com a alma.

Heriberto se movia junto a ela e os dois estavam entregues e cada movimento e cada eu te amo, e acada contato pele a pele os dois se apaixonavam mais um pelo outro. E quando o gozo veio, intenso para ela, deliciosamente forte para ele, Heriberto urrou e manteve os movimentos para que ela também gozasse intensamente com ele.

Victória tremeu as pernas, se agarrou a ele e mordeu os lábios com os olhos fechados se entregando a ela como sempre era quando faziam amor. Os dois ficaram abraçados, mas ele colocou Vick, sobre seu corpo para não machucá-la com seu peso, e ela estava ali, acariciando o peito dele e os dois em silêncio.

Victória se arrumou melhor nos braços dele e suspirou. Esse suspiro ele conhecia muito bem.

HERIBERTO— O que foi, amor? – fala logo.

VICTORIA — Fome...– Riu pra ele.– Roubou minhas energias.

Heriberto riu.

HERIBERTO— Vamos comer o salmão!

VICTORIA — Trás pra cá, estou cansada e pesada e sem forças. – Beijou o peito dele.

HERIBERTO— Trago sim, me espera arrumar e me deixa sair. – riu com ela.

VICTORIA— Calma!– Se moveu para o lado e sentou colocando de volta a camisa. Tocou a barriga que parecia estar enorme naquele momento...

HERIBERTO — Ta linda, amor! Deixa disso!

VICTORIA— O que, não falei nada!– Ela se defendeu.

Heriberto se levantou e sorriu

HERIBERTO— Esta olhando a barriga como se estivesse gorda e feia, nem com nove meses vai ser gorda e feia.

VICTORIA— São dois e vou ficar sim gorda e feia!

HERIBERTO — Nunca, Victoria, você é uma deusa da beleza.– ele sorriu e foi a cozinha falando com ela.

Arrumou os pratos com a comida e colocou como se fosse um restaurante, colocou na bandeja e trouxe com água para os dois. Ela sorriu por ver ele nu.

HERIBERTO— Amor, que foi? Por que ficou quieta? – Sorriu para ela com cara de felicidade.

VICTORIA— Porque sim senhor garçom nu! – ele gargalhou alto. – Não ria! Porque eu não consigo pensar se como a comida ou a sobremesa.

HERIBERTO— Come um primeiro e depois o outro, precisa estar forte, então vamos comer o salmão.– ele se sentou com ela e colocou a bandeja na frente a comida estava linda.

VICTORIA — Você fez curso! – zombou dele. – A cara esta boa, amor, mas e o gosto? Não confio em você sem mim na cozinha!

HERIBERTO — Meu amor, você acredita que eu aprendi com Vivi e que estou aprendendo tudo com ela. – ele riu comendo.– E se você provar vai ver que está maravilhoso. Ela é minha professora, já faço várias comidas por causa dela, tenho cozinheira, mas, Vivi adora fazer então! Rafa vem comer aqui amanhã com Paula.

Ela pegou o prato e começou a comer.

VICTORIA— Ninguém me convida pra essas reuniões!

HERIBERTO— Amor, eu sempre convido, marcamos hoje!

VICTORIA — Marcaram sem mim...

HERIBERTO— Marcamos no cinema, amor, hoje! Eu já ia te convidar, eles querem conversar e eu tenho até medo.

VICTORIA — É sempre assim sou a ultima a saber de tudo e quando penso que posso passar o tempo com vocês sou escorraçada por sua irmã.

HERIBERTO— Amor, eu me desculpei, não sei o que deu nela. Vick, eu também fiquei assustado com Anaju. Está com ciumes e acha que estou me arrastando para você. Ela não gostou de te ver lá com Miguel.– ele comeu para não dizer mais nada.

VICTORIA— Eu não estava com ele, eu o encontrei lá disse que estava esperando vocês e ele sentou pra me fazer companhia.

HERIBERTO— Tudo bem! Ele não a olhou, eu não pedi explicações e nem eu estou te dando apenas estou falando com você. Vamos confiar, não vamos?– ele finalmente a olhou. – Esse é o combinado!

VICTORIA— Eu estou confiando em você!

HERIBERTO — E eu em você...

VICTORIA — Então, pronto!

HERIBERTO — Você não fez nada demais e eu me controlei.– comeu. – Está gostoso, amor? Você aprovou a comida?

VICTORIA— Sim esta uma delícia!

HERIBERTO— Quer casar comigo?

Ela o olhou.

VICTORIA — Não quero não!

HERIBERTO— Não quer?

Ela negou com a cabeça e ele riu.

HERIBERTO — Tudo bem... Então, só quer me usar? Usar meu corpo para seu prazer!

VICTORIA— Sim... – deixou o prato na bandeja e bebeu um pouco de água e o deixando de lado o olhou e tirou as coisas da mão dele, sentou em seu colo.– Pro meu prazer, para o seu prazer! – sorriu. – Tem que me conquistar pra poder casar.

HERIBERTO— Eu farei isso amor e não sera com meu pau. Farei com meu coração.– ele a tomou em seus braços já beijando e mordendo de leve os lábios dela. – Eu quero que você goze como se o mundo fosse acabar, Victória, Sandoval Rios Bernal, porque você é minha mulher!– ela sorriu.

VICTORIA— Vai acabar com as minhas forças?

HERIBERTO— Vou acender a luz dos seus olhos, meu amor. – ele sorriu beijando mais e se encaixando nela vendo que sorria.

Victória gemeu e o abraçou o enchendo de beijo. Ele a moveu como gostava, subindo e descendo sentindo que ela gemia baixo, ele intensificou a forma como a tomava, queria o gozo dela todo para ele.

VICTORIA— Você está maior... – Falou gemendo.

HERIBERTO— Está doendo, amor ?– Sussurrou no ouvido dela beijando leve enquanto as mão massageavam os seio e moviam os quadris dela. O quadril dela.

VICTORIA — Não amor...

HERIBERTO— Não estou maior, é você que está menor por causa da gravidez, amor, tem menos espaço em você agora e vai estar mais sensível.

VICTORIA— Não vamos parar nunca de fazer amor nunca! – Moveu o quadril gemendo

Ele segurava e ajudava nos movimentos ela era tão pequena e tão especial.

HERIBERTO— Amor, você deixa doido. – ele também sentia que seu membro estava mais que tomado por ela e que ela parecia menor a cada dia, como uma mágica, ele se sentia enorme ao tomá-la assim.

Beijava e sentia o prazer dela, sorriu, gostava de mostrar que sabia dar prazer a ela, que ainda era o homem com quem ela queria dividir tudo, moveu-se calmo, mas intenso.

VICTÓRIA— Mais rápido, eu to quase lá!

Heriberto acelerou e deu a ela o que ela desejava, prazer e amor. Quando os olhos brilharam e eles gemeram aquela doce satisfação de estarem juntos. Ele sorriu olhando nos olhos dela, ela brilhava quando gozava.Victória chegou ao gozo e respirou forte o abraçando sentindo o corpo pesar. Ele se deitou com ela e os dois ficaram olhando um para o outro com admiração e amor, ele tocou o rosto dela e sorriu.

HERIBERTO— Eu quero tomar um banho, amor, mas primeiro vamos dormir um pouquinho? – ele sorriu e beijando e sentindo a pele dela na sua. – Vamos ser dois bobos com essas crianças, Vick! – ela abraçou eu sem deixar de estar ligada a ele. Ele estava feliz e ficou esperando que ela falasse.

VICTORIA— Nos nunca mais vamos dormir...– falou bocejando.

Ele riu acariciando ela.

HERIBERTO— Você tem que descansar, meu amor, não podemos fazer uma maratona se você não descansar um pouco.

A felicidade que tinha seu coração naquele momento era maior do que tudo que sentia na vida.

HERIBERTO—Estou preocupada com os nossos filhos, eu vou ligar para saber se estão bem.

VICTORIA— Liga sim...

Heriberto queria se mover, mas estava tão bom ali com ela que ele se acalmou, ligaria depois, naquele momento só era importante estar com ela, com seu amor, com sua esposa e namorada...

HERIBERTO — Minha namorada.– ela sorriu acariciando ela e sentindo o corpo dela desfalecido.

VICTORIA— Meu namorado...– Sussurrou e adormeceu rapidamente.

Ele riu e apenas puxou a coberta se cobrindo com ela, dormiriam assim juntos e conectados .

LONGE DALI...

Otávio estava dançando com Laura, os dois abraçados, juntos, ele olhando para ela como apaixonado que era.

LAURA — Por que me olha tanto?

Ele a conduzia na música calma e cheia de nuances, mas ao invés de colar seu corpo mais com ela e ficar cheirando seus cabelos como ele gostava, Otávio, apenas olhava nos olhos dela.

OTÁVIO— Você é linda, Laura, sempre foi...

Ela riu.

LAURA— O que quer? – brincou

OTÁVIO— Eu já teno o que eu quero, Laura...– ele sorriu de modo encantador, era um homem lindo.

LAURA— E o que tem, senhor Otávio?

OTÁVIO— Eu tenho você, Laura, você! – a voz dele era firme e tinha um to de posse que dominou tudo, a mão dele ficou mais forte na cintura e ele pressionou os quadris um contra o outro, era para ela sentir a proximidade dele como homem, era para sentir e ela sentiu.

LAURA— Eu não sou sua! Você é meu! Tem uma grande diferença! – falou rindo.

OTÁVIO — É mesmo? – ele sorriu para ela com a força de ser uma homem encantador e ele sabia, eles pareciam juntos um casal de televisão.

LAURA— Sim, senhor...– abraçou pelo pescoço!

OTÁVIO – Eu acho que vocês está equivocada completamente!– dançou mais com ela e sorriu.– Eu quero fazer coisas tão pecaminosas com você hoje, Laura! Você não faz ideia de como eu quero te colocar em perdição. – ele sorriu

LAURA— Você é um pecado em pessoa! E eu vou te atender nesse pecado quer aquela outra fantasia?

OTÁVIO— Não, Laura, eu não quer nenhuma fantasia, eu quero você nua, sem nada, nada e vamos nos tocar e nos beijar, e nos querer.

LAURA — Otávio!– Ela ficou sé, virou de costas e ele a abraçou continuando a dançar.

OTÁVIO— O que foi? – ele se movia e agora cheirava os cabelos dela e sorria de olhos fechados.

LAURA— Eu sei que eu disse que queria treinar muito com você ainda, mas...

OTÁVIO— Mas o que, minha esposa?– ele imaginou que ela diria algo bem conservador ou castrador e continuou se movendo a espera dele.

LAURA — Mais com todo esse exercício que nos dois estamos fazendo eu não me cuido...

OTÁVIO — O que tem, Laura, não estou te entendendo, meu amor... – ele sentia mais e mais o perfume dela.

Laura se virou e deu um beijinho nele.

LAURA — Deixa pra lá!

OTÁVIO— Fala, amor, quero que fale! – ele a abraçou pela cintura quase suspendendo ela.

LAURA— Eu acho que estou gravida!

Otávio ficou parado, as mãos tremeram e ele ficou vermelho como se fosse passar mal.

OTÁVIO — Laura, você pode estar, grávida?– ele segurou as mãos dela e a olhou nos olhos.

LAURA— Sim...É só uma suspeita! Não quero te alarmar, mais nós dois estamos abusando e eu não me cuidei.

Otávio apenas esperou que ela terminasse te falar e depois a beijou de modo apaixonado e ele nem se importava se ela estava grávida ou não apenas estava comemorando a felicidade que sentia para aquele recomeço.

LAURA— Otávio tá me apertando... – Falou tentando se soltar.

OTÁVIO— Meu amor, meu amor, eu... – ele estava mudo, ela riu.

LAURA— É só uma suspeita!

OTÁVIO— Laura, eu nem sei mais o que dizer!– tocou a barriga dela com amor. – um bebê meu aqui depois de tanto tempo.

LAURA— Otávio eu não fiz exame nenhum ainda, nem mesmo o de farmácia mais eu estou sentido umas mudanças!

Otávio nem queria saber e apenas abraçou e beijou seu pescoço.

OTÁVIO— Vamos pra casa, Laura! Vamos a algum lugar, eu quero fazer amor! Você sabe como eu fico louco com você grávida, como me excita você grávida, quando engravidou de Paula, eu, nossa. – ele riu sentindo o corpo responder. – Quero mais pecado na nossa vida, minha pecadora!– ele riu mais alto.

LAURA— Para com isso...– Falou envergonhada.

OTÁVIO— Sem vergonha, Laura, me beija! – ele a puxou pela cintura.

Ela o beijou.

OTÁVIO — Onde nossa filha está?

LAURA— Aonde mais?

OTÁVIO — Amor, deixa ela namorar! Nós dois não estamos namorando aqui sossegados e deixa a nossa filha e ser feliz!– Deu beijinhos nela.

LAURA— Estou deixando ela solta de mais pro meu gosto!

OTÁVIO — O que você quer fazer com ela amarrada na cama ? Se o que te preocupa é a virgindade na nossa filha, então não tem mais jeito!– Ele falou de uma vez sabendo que agora que confirmasse aqui a mulher não teria mais sossego.

Ela abriu a boca indignada e se afastou.

LAURA— Eu sabia! Sabia não, deduzia e você só me confirmou e encobriu ela!

Otávio foi junto a ela para mesa e os dois se sentaram.

OTÁVIO — Você quer ouvir ou vai fazer um escândalo sem ouvir que eu tenho dizer?

LAURA— Não quero ouvir quero ir pra casa! Melhor, quero ir na casa de Heriberto! Liga pra ele agora!

OTÁVIO — Eu não vou ligar para ninguém! Ele com certeza deve estar com Vitória e ela hoje está com o namorado. O que você quer fazer um escândalo com eles porque nossa filha deu para o filho deles? – Ele falava baixo não estava sendo ríspido com ela. Estava sendo gentil e tentando tratar aquele assunto de modo educado.– Vamos conversar nós dois!

LAURA — Não vou fazer escândalo nenhum! Você só pensa o pior de mim! Vamos embora!

OTÁVIO – Laura, não vamos embora vamos conversar! Você costuma dizer que eu não te dou atenção e que eu grito com você eu estou tentando conversar e você não quer! – ele segurou delicadamente a mão dela.

LAURA— Eu não quero minha filha perdida e você não entende isso!É por isso que sai na rua hoje e a vizinha me olhou como se soubesse algo.

Ele riu ficou olhando para ela.

OTÁVIO— Laura tão importante assim para você que ela... Eu sei que as mães tem alguns sonhos para suas filhas. Sei eu sei que às vezes nós fazemos planos nossos filhos...

LAURA— Impura pecadora!

OTÁVIO— Ela se entregou por amor, não foi um ato de pecado foi um ato de amor...

LAURA— Por amor nada, não merece nem casar na igreja! Pecadora!

OTÁVIO — Como você pode dizer uma coisa dessas na nossa filha? Não é errado desejar!– Ele ficou esperando que ela falasse mais alguma coisa.

LAURA— É errado se entregar sim a um homem que nem sabe se de verdade será o seu marido!– E se ele quiser só o tesourinho dela?Você fala assim porque já tinha rodado na vida quando casou comigo! Quer dizer o tesourinho dela, ele já conseguiu aquela safada

OTÁVIO— Amor, e que homem não quer o tesourinho de uma mulher? Se ele não quiser, ele não casa com ela! Casamos pra isso, pra ter o tesourinho todo dia, várias vezes ao dia! E você devia parar com isso e ir pra casa comigo para comemorar e me dar o seu.

LAURA— Não vou dar nada! Eu quero que eles se casem ou aí sim vou fazer um escândalo!

OTÁVIO— Por que Laura, por que vai fazer um escândalo se eles se casarem? Você não quer que a nossa filha se case com ele?

LAURA— Bruto, entenda que eu quero sim e ele vai ter que assumir a minha filha ou eu vou fazer um escândalo! Minha filha não vai ser perdida! Não vai!

OTÁVIO — Amor, eles vão se casar esse ano eles se adoram eu tenho certeza disso! Laura sei que não foi que nós planejamos para ela mas ela tem escolha ela é uma pessoa. Você tem que entender que nossa filha não é mais uma menina, ela já é uma mulher há muito tempo e não tem a ver com o fato dela ter dormido com alguém mas sim pelas responsabilidades que ela sempre assumiu! – Ele pegou a mão dela e beijou. – Eu te amo tanto, eu quero tanto que a gente se entenda em relação a isso! Nossa filha foi criado com outras prioridades na outra forma de ver o mundo.

Ela ofegou nervosa e a mão tremeu.

OTÁVIO — Amor...

Laura levantou e saiu correndo em direção ao banheiro, bateu porta e depois de entrar em um dos banheiro vomitou de nervosa. Otávio se sentiu tristes e foi até o banheiro entrando, por sorte não havia ninguém.

OTÁVIO— Laura!– ele a procurou, só o som dela vomitando dentro do banheiro se ouviu dela. Ele esperou que ela saísse. Alguns minutos depois, Laura saiu mais branca que já era e foi até a torneira e lavou a boca. – Você quer ir ao hospital?

Ela negou com a cabeça.

OTÁVIO— Então, vamos pra casa...

Era sempre assim quando ficava nervosa demais.

OTÁVIO — Vamos para casa, eu faço um chá para você ou alguma coisa para você melhorar. – Ele deu a mão a ela. – Você não pode ficar nervosa assim toda vez que falamos de nossa filha. Conversamos quando estivermos em casa.

Ela só o olhou e segurou nele e saíram do banheiro, Otávio pagou a conta e logo estavam em casa, ela subiu tomou banho e depois de vestida deitou na cama e sentiu o estômago um pouco mais leve. Otávio estava de calça de pijama depois de tomar banho e se deitou na cama se aconchegando a ela.

OTÁVIO— Laura, posso perguntar uma coisa? – ele se cobriu e cobriu a ela, esperou que Laura deitasse em seu peito. Ela deitou e assentiu que sim. – Eu me lembro que muitas vezes, eu vinha dormir e queria você assim comigo aconchegada, deitada em meu peito, não era só deitar aqui na cama e você abrir as pernas pra mim. Não era isso, Laura! – ele estava abrindo o coração para ela.– Era ter sua companhia! Eu quero saber o que você sentia, por que quase sempre estava distante de mim.

LAURA — Acho que você sabe melhor que eu a resposta! Você não estava disposto a conversar ou falar comigo direito.

OTÁVIO — Laura, eu queria ter você perto de mim e sim, eu sempre te desejei. – ele suspirou e esperou que ela lhe cobrasse por algumas cenas que ele se lembrava e que sabia não tinha sido romântico com ela.

Laura estava mais livre agora e conseguia contar aqueles momentos de forma direta.

LAURA — Você só exigia, mandava, lembra aquele dia que você por um momento levantou a mão pra mim?

Otávio sentiu o estômago doer.

OTÁVIO— Lembro, mas nem me lembro por que brigamos!– ele acariciou ela com amor, queria que se sentisse segura com ele.

LAURA— Eu me senti tão mal!

OTÁVIO— Amor, por que eu fiz aquilo?

LAURA— Mas eu perdoei você!

OTÁVIO— Quero me desculpar, sei que não muda o que houve, mas eu posso me desculpar com você.

LAURA — Eu vi você com uma mulher na clínica cheio de mãos, eu te cobrei você não gostou, gritou comigo e levantou a mão porque eu queria a verdade.

OTÁVIO— Você sempre foi ciumenta comigo, Laura e até aquele único episodio com você sabe que,m eu não trai você. Só aconteceu aquela única vez e naquela época que você me cobrou eu não estava tendo nada com ninguém. Laura, eu chegava em casa e você me fazia rezar, me enchia de perguntas no jantar e ainda não me queria na cama! Como um homem pode ter tranquilidade? Você me deixava louco, com cobranças, com dízimos e missas, você fora de casa, eu chegava e cadê minha esposa, missa, missa, missa! – ele foi sincero. – Um homem quer ter sua mulher com ele.

LAURA— Você nunca quis conversar de verdade, você era sempre o certo e eu errada! Eu tinha que me apegar em algo já que você só sabia gritar e nada que estar na presença de Deus. Eu poderia ter um amante, mas eu não quis.– foi sincera. – Porque ele era o seu amigo! – sabia que aquela revelação o tiraria do eixo, mas estava conversando e era hora da verdade...

Otávio se afastou na mesmo hora e seu coração veio a boca.

OTÁVIO— Um amante que era meu amigo? Por Deus, Laura, diz agora quem era? – se sentou na cama vermelho como um camarão, ela se encolheu na cama com medo e negou.

LAURA— Não vou dizer!

OTÁVIO— Laura, não brinca com minha paciência, diz agora!

LAURA— Você vai gritar? Vai gritar como sempre grita comigo!

Ele percebeu que estava alterado.

OTÁVIO — Laura, me diz, quem foi! Eu não vou gritar. – ele passou a mão nos cabelos.

LAURA— Promete?

Ele balançou a cabeça, ela sentou e segurou a mão dele.

LAURA— Lembra aquela festa do hospital que nós fomos juntos?

OTÁVIO— Sim, eu lembro! – ele estava morto por dentro, ela suspirou com medo da reação dele.

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LAURA — Você me deixou com Afonso um momento...

Otávio a olhou e sentiu o coração na boca.

OTÁVIO— O que ele fez, Laura? O que ele fez?

LAURA — Ele me tirou pra dançar se insinuou e quando eu sai de perto dele ele me seguiu e... E...– abaixou o olhar.

Otávio tinha medo das palavras dela, tinha medo de tudo que estava ouvindo ela, tinha medo de que as coisas ficassem mal, estava nervoso e sentia o estomago doer, os olhos estavam arregalados e ele via medo no rosto dela, como se achasse que ele fosse agredi-la.

LAURA — Ele me beijo... – falou de uma vez.

Otávio se levantou da cama num salto e a olhou, estava transtornado e sem forças para se conter. Ele foi até ela na cama num arroubo e se aproximou.

OTÁVIO— Por que, Laura? Por que nunca me contou?

Ela se encolheu mais na cama com medo.

LAURA— Porque eu me defendi e bati nele!

OTÁVIO—Laura, mas você tinha que ter me contado e eu tinha quebrado a cara daquele maldito!

Ela se ajoelhou na cama e o segurou.

LAURA— por causa disso mesmo, dessa sua reação!

OTÁVIO— Você é minha mulher, porra e ele é meu amigo, como ele pode tocar em você Laura? Ele não tinha o direito!

LAURA — Eu não sei... ele é um louco!

Otávio segurou calmamente o corpo dela e puxou para ele. Abraçou sua esposa, queria que ela tivesse seu amor naquele momento para controlar a raiva que ele estava sentindo e a vontade que tinha de agredir alguém.

OTÁVIO— Eu sei que não foi sua culpa!

LAURA— Me desculpa não te contar. Eu sei que isso não se esconde do marido, mas eu fiquei com medo.

OTÁVIO— Eu te amo, me desculpa, você estava irritada naquela noite e quando fizemos sexo, você chorou. Eu nem quis mais, achei que era comigo, que estava se negando... – Ele a apertou. – Devia ter me contado meu amor

Ela abraçou ele com cuidado.

LAURA— Ele não me deixou em paz aquela noite e você sumiu quase a festa toda.

OTÁVIO — Eu estava discutindo com Heriberto sobre algumas questões do tratamento de uma paciente que estava lá na festa e acabei me perdendo de você. Aquele maldito ficou a noite inteira assediando você!

LAURA— Eu te pedi pra ir embora e você lembra o que me disse? Quais foram as palavras que usou comigo naquela noite...

Ele estava abraçado, beijou o cabelo dela...

OTÁVIO— Amor...– Ele não quis repetir as palavras mas sabia que ela repetiria.

LAURA— Me disse que era para parar de ser chata e tomar alguma coisa ou ir sentar e ficar com o meu Deus! E não te aborrecer!

OTÁVIO— Meu amor... eu fui um bruto com você, Laura! Um bruto!

LAURA— Sim, você foi!

OTÁVIO— Laura, você tinha que ter me contado! Cheguei em casa naquele dia com tanto desejo. Você tinha passado a noite toda de um jeito estranho que eu não tinha entendido que quando cheguei em casa pensei que o máximo de satisfação naquele momento seria estarmos juntos!–ele suspirou.–E quando te toquei, te beijei, estávamos nus na cama, você começou a chorar. Eu já estava dentro de você, Laura, você chorou como uma criança. Eu fiquei tão enraivado, tão aborrecido. Eu queria morrer, achava quê você não me desejava e que sempre fazia doce para me castigar.

Otávio voltou a se deitar na cama e colocou novamente Laura deitada em seu peito. Se lembrou naquele momento que não podia ser grosseiro com tudo que tinha conquistado ia para o brejo.

LAURA — Eu estava assustada e deixei você cumprir seu capricho!

OTÁVIO— Você nunca foi meu capricho, Laura, eu amo e desejo você loucamente! Você nunca foi um capricho para mim! E quase sempre eu deixava de estar com você porque sentir que você se negava que você não queria! Até quando o meu desejo apertava e aí eu queria, sim, a minha mulher comigo na cama fazendo sexo!

LAURA— E eu te dava... Tudo que você queria do meu modo, mas dava! Eu não nego que sempre que me procurou eu sentia prazer mais era tão rápido que... – Parou de falar.

OTÁVIO — Hoje estamos falando a verdade um pro outro então quero ouvir o que você tem a dizer! Vou ficar aqui calmo ouvindo! Era rápido e o que mais?

LAURA — Só pra você sentir prazer!

OTÁVIO — Você não gozava, Laura? Só me diz isso! – Ele tinha medo da resposta mas estavam conversando e era hora de saber.

LAURA — As vezes sim, outras quando eu estava lá, você terminava primeiro que eu.

OTÁVIO — Por que você não se separou de mim? Todos esses anos e você não se separou de mim mesmo com tudo isso.– Ele buscou os olhos dela para olhar profundamente e viu que estava marejados de lágrimas.

LAURA— Porque eu amo você e rezei pra que um dia pudéssemos ser mais que dois corpos numa cama! Deus demora, mas concede o milagre!

OTÁVIO — Tudo bem, Laura eu vou te recompensar por tudo que te fiz passar, eu te prometo que eu vou voltar a ir à igreja com você. – Ele puxou o corpo dela para cima do seu já começando uma carícia delicada nas pernas dela suspendendo a camisola enquanto falava. – Eu volto a frequentar todos os encontros que você gosta na igreja se você combinar uma coisa comigo.

LAURA — O que quer messalino, sua esposa está um tanto enjoada e acho que não vai te satisfazer!

OTÁVIO— Quero que pare de perseguir nossa filha e seja amiga dela como eu sei que você pode ser!– Deu beijinhos nela.– E não tem problema, não fazermos sexo hoje, eu sei que você não está bem fazemos outro dia! Mas me promete que vai cuidar da nossa filha e conversar com ela sem acusar se chamar nossa filha de pecadora, deixa ela te dar atenção e a confiança dela! Eu quero que vocês sejam amigas!

LAURA— Eu vou sentar o cassete nela!

OTÁVIO — Se você bater a nossa filha, eu vou me aborrecer com você! E você não vai gostar de me ver aborrecido, Laura. Nossa filha não é uma criança de dez anos.

LAURA— Ela é uma messalina como você! – Saiu dos braços dele arrumando a camisola.

Otávio segurou firme e a puxou de volta. Olhou o de modo tão sério ao mesmo tempo que estava demonstrando autoridade como marido estava mostrando sua face como pai.

OTÁVIO— Não quero você deixando a nossa filha tensa!

LAURA — Tensa ela vai ficar quando eu pegar ela e ele nessa pouca vergonha!

OTÁVIO— Como você quer que a gente viver em paz com você se comportando assim! Você me pede para mudar diz que eu fui um bruto me mostra que não me importei com você e a única coisa que estou te pedindo você não quer me dar! Eu só quero um pouco mais de compreensão para nossa filha por que você julga tanto a nossa menina.

LAURA— Eu não quero a nossa filha na boca do povo já disse pra você que aquela vizinha ficou me olhando como se soubesse de algo.

OTÁVIO— Eu quero que a nossa vizinha vai para o inferno, Laura, eu me preocupo com a felicidade da minha filha com a felicidade da minha mulher só! Eu não quero saber se a vizinha está ou não Comentando sobre nós se ela tivesse o marido estivesse dando para ele ela não teria tempo para falar da vida alheia.

LAURA— Não fala assim...Você acha bonito nossa filha ficar fazendo esses pecados dentro do carro na porta de casa? Você acha que eu não vejo, mas eu vejo tudo?

OTÁVIO— Foder é uma delícia, Laura! – Foi rude.

LAURA — Quando por exemplo o carro dele dorme aí na frente sem explicação!

OTÁVIO— Nossa filha descobriu isso! O prazer de ter alguém entre as pernas!

Ela saiu do colo dele de novo.

LAURA— Não gosto quando fala assim!

OTÁVIO— Eu estou dizendo a verdade! Sexo além de fazer bem é uma delícia! Na idade em que eles estão a única coisa que se pensa é nisso, Laura!

LAURA— Tudo bem, Otávio! Não quero mais saber disso! Amanhã marque um jantar com Heriberto ou eu mesma vou falar com Victória.

OTÁVIO — Eu marco e conversamos! Agora me diz uma coisa, você não vai deitar aqui deixar eu beijar o meu filhinho.

LAURA — Não tem filhinho nenhum...

OTÁVIO— Tem sim tem um filhinho meu aí. Vem deitar aqui, vem! Vem que seu meu messalino não vai fazer nada com você, só beijar a barriga.– Ela virou para ele e o olhou nos olhos.

LAURA— Era pra ser depois não agora mais você tem uma pontaria....

Ele sorriu e fez um gesto com a mão porque ela chegasse mais perto... Tocou pequena barriguinha . Ela chegou perto e sorriu.

OTÁVIO— Dorme sem roupa comigo hoje!

LAURA — Você quer abusar de uma mulher indefesa.– Falou rindo.

OTÁVIO— Não meu amor eu só quero sentir sua pele bem perto de mim juntinho de mim. Vai tira roupa e vem! – Otávio se despiu esperou por ela..

LAURA— Se você quer, você tira o embrulho do presente...– Falou pra ele.

Otávio sorriu se sentou na cama e deslizou camisola para cima retirando do corpo dela enquanto olhava os seios.

OTÁVIO— Você é tão linda, Laura! – Deslizou a mão nos seios depois parou na barriga. – Tira sua calcinha, tira! – Ele olhava embriagado para ela.

Ela levantou um pouco o quadril e tirou a calcinha dando para ele. Ele a tocou.

OTÁVIO— Lisa, Laura... Meu Deus, porque te pedi isso?–suspirou nervoso.

LAURA — Vamos dormi messalino!

OTÁVIO— Amor, só um pouquinho, só uns beijinhos! – Ele riu dando beijos nela e ficando sobre ela sem cobrir sem se tocar. Ela o beijou.

LAURA— Messalino não tem jeito!

O beijou mais. Ele beijou os lábios dela Sorrindo com as palavras que tinha ouvido mas de seu pescoço e começou a beijar os seios até chegar a barriga aí ele beijou com amor não com desejo. Tocou o ventre dela desejando que realmente um bebê estivesse ali.

VICTORIA— Você quer mesmo, não é?

Otávio ficou deitado sobre a barriga dela enquanto respondia.

OTÁVIO— Ah, Laura, eu não vou mentir que eu sinto falta de alegria na nossa casa! Eu sei que você quer estudar, mas, você está no último ano. Só faltam 3 períodos na hora, você consegue fazer mesmo se estiver grávida...

LAURA— Eu não vou mais estudar...– Falou seria e olhou para o outro lado.

OTÁVIO — Laura, por que não vai mais estudar? Você pode considerar porque tá dizendo isso!

LAURA— Eu não quero, estou velha. Não quero mais isso pra mim! Se vou ser mãe, vou ser somente isso. Meu tempo passou! Está tarde para tudo.

OTÁVIO — Meu amor, não diz desse jeito como se você não se para mais nada como se fosse objeto. Você é nova ainda pode fazer o que você quiser não tem idade para as coisas!

LAURA — Mais eu não tenho idade mesmo!

OTÁVIO— Não disse isso amor que essas coisas são tabus e preconceitos.– Ele desceu só um pouco e saindo da barriga olhou a cavidade sem pelo algum e sentiu-se fraquejar.

LAURA — Messalino sai dai, você tá tão lindo!

OTÁVIO— Você está tão linda! É impossível para mim não reagir, não olhar, não tocar, não beijar. – deu novamente um beijo nela, mas lá embaixo.– Vamos dormir, Laura.

LAURA— Vamos sim... – O puxou para um Beijos e se aconchegou nos braços dele, não demorou e logo adormeceram juntos....