Tereza estava deitada chorando. Sentia seu coração triste, cheio de dúvida e dor. Vick colocou Ana na cama e deitou junto a mãe a abraçando.

TEREZA – Ele tinha que estragar! Ele sempre estraga tudo! – Limpou os olhos.

VICTÓRIA – Não, mamãe, Fernando não merece isso a festa está tão linda!

TEREZA – Ele é um infeliz! Como tem coragem de vir aqui? Eu disse para ele não vir, eu disse!

VICTÓRIA – Mamãe, ele achou que ainda estava solteira, você deu espaço pra ele pensar assim quando aceitou ele uma vez na sua cama.

TEREZA – Eu sou uma idiota, se Fernando tivesse visto ele, ele, ele se separa de mim, Vick, ele não tolera essas coisas!

VICTÓRIA – Eu não te quero perto desse homem mamãe, não fale, não o veja. Ele só faz mal a nossa família! Sempre foi assim!

TEREZA – Eu sei, Vick, mas estava saudosa dele como homem, não vou mentir para você, mas depois que estivemos juntos, eu senti que não há mais nada. Eu amo Fernando, eu quero ele!

VICTÓRIA – Então, tira essa cara e vamos descer. Eu vou deixar a Ana no berço!– Beijou a mãe e levantou pegando Ana.

TEREZA– Filha, eu preciso de ajuda! – ela se sentou e limpou os olhos. – Eu preciso que você fique com sua irmã.– esperou a reação de Victória.

VICTÓRIA – Agora você quer minha ajuda? – Tripudiou em cima dela.

Tereza riu, a filha era terrível.

TEREZA – Ou posso deixar com a madrinha dela que morre para ter ela com ela! Mas se eu perguntar a minha filha, ela vai dizer que quer ficar com a irmã linda, Vick!

VICTÓRIA – Eu fico com ela, não vai ficar com Beth!

TEREZA – Mas eu tenho uma condição para deixa Ana Lívia com você.– ficou de pé e foi ao espelho retocar sua maquiagem.

Vick esperou olhando para ela com descrédito.

TEREZA – Quero Heriberto junto com você! Deixe ele ficar o fim de semana lá, assim se precisar de ajuda ele estará lá.

VICTÓRIA – E meu namorado, mamãe? Como fica?

TEREZA – Problema! Não quero nenhum homem que eu não goste perto da sua irmã! Nem mostra pra esse homem ai! – falou zangada.– Você quer namorar, eu não deixo ela lá.

VICTÓRIA – Mamãe, pare de ser bruxa, eu também preciso beijar na boca e Heriberto já sabe do meu namorado, pergunte a ele, pra senhora ver!

TEREZA – Eu não estou gostando disso! Está transando com esse homem?

VICTÓRIA – Não ainda, só estamos junto a um mês, mamãe!

TEREZA – Você está grávida! Não quero! Não quero sexo desenfreado!

Victória caiu na risada.

TEREZA – Meu neto está ai, Victória, na sua barriga!– Beijou Ana e ajeitou os travesseiros em volta dela e dando a mão a Vick saiu do quarto.

VICTÓRIA – Mãe, eu preciso contar que ele me chupa de maravilha? – Esperou a reação da mãe. – Lembra quando eu e Heriberto ficávamos assim nos comendo pelos cantos enquanto era virgem? Então, é desse jeito!

TEREZA – Victória, não quero saber se esse homem te chupa! Eu queria que você estivesse cuidando de seu casamento, de sua família! Cadê meu genro? – Tereza estava saindo avistou Heriberto dançando.– Alá, está dançando, depois quando você perder ele, vai ver só!– Tereza implicou.

Victória sorriu e olhou o marido.

VICTÓRIA– Ele esta dançando com Vivi, isso não tem problema! Eu deveria ter trazido meu namorado pra festa!

TEREZA – Já olhou correndo, né, ciumenta? Achou que ele estava com alguma mulher!– implicou.– Você gosta dele, admite, filha!

VICTÓRIA – Eu gosto dele, sim, mamãe e vou gostar pra sempre! – Tocou a barriga sentindo um tremorzinho.

TEREZA – Que foi? Vai lá dançar com ele! Vai, lá!

VICTÓRIA – Mamãe, você pára de me jogar pra ele. – Falou rindo.

TEREZA – Vai lá e deixa meu genro de pau duro, igual eu vou fazer com Fernando agora!– ela provocou e piscou para a filha.

VICTÓRIA – Eu vou só dançar enquanto estou assim menos gorda.

TEREZA– Você está linda, minha filha!– Tereza foi em direção a Fernando e começou a dançar.

Heriberto viu Victória caminhar em direção a ele. Ela sorriu para ele, Vivi sorriu.

VIVI – Eu perdi, né,papai?– beijou o pai e deu lugar a mãe.– Ele é o mais bonito da festa, se eu fosse você, mãe, casava com ele!

Victória riu.

VICTÓRIA – Mas ele já é meu! – Piscou pra filha.– Vivi riu, beijou a mãe e saiu.

Heriberto a segurou na cintura e sorriu sensual, cheirou o pescoço dela e riu mais.

HERIBERTO – Sua mãe está olhando para cá!

VICTÓRIA – Ela quer que eu fique contigo e não com meu namorado. Disse que só vai deixar Ana comigo se você ficar na casa com a gente. Eu disse que não podia, porque meu namorado é ciumento. – Passou os braços pelo pescoço dele.

HERIBERTO – Ela deve ter brigado com você!– ele sorriu. – Mas seu namorado não vai poder passar o fim de semana lá mesmo porque ele tem um campeonato que ele vai.

VICTÓRIA – Onde?– Ela o olhou.

HERIBERTO – Fora da cidade, vou ficar lá de sábado para domingo, ficaremos todos no hotel.

VICTÓRIA – Se você não for, ela não vai deixar a neném comigo!

HERIBERTO – O campeonato de golfe é nesse fim de semana!

Victória ficou angustiada e ele riu.

HERIBERTO – Vamos em seis, eu marquei de ficar no mesmo quarto de uma loira peituda.

VICTÓRIA – Problema é seu!– Ela falou sem se importar. – Aproveite esse pinto ai, se subir!

HERIBERTO – Não é um problema, Vick.– ele cheirou ela e riu. Ela beliscou ele bem forte.– Ai desgraçada!

VICTÓRIA – Idiota!–reclamou ciumenta.

Ele a puxou e beijou no ombro de modo disfarçado

HERIBERTO – Eu posso passar todo fim de semana lá, mas eu tenho condições, Victória! Quero dormir com você, na nossa cama, não vou ficar no quarto de hospedeis.

VICTÓRIA – Ana vai dormir comigo e se for só dormir a gente pode negociar. – O olhou.

HERIBERTO – Um mês...quero sexo, Victória, eu não vou mentir! Sou filho de Deus e quero sexo com você!

VICTÓRIA – Se não der, você não vai é isso?

HERIBERTO – É claro que eu vou, minha sogra confia em mim!

VICTÓRIA – E não em mim, eu já entendi isso!

HERIBERTO – Se ela pediu isso é porque quer nós dois juntos com sua irmã! Não, bobinha, ela só quer a gente juntos, está armando para você e você nem percebeu!

VICTÓRIA – Vocês estão de conchavo! Eu vou comer, cansei! – Ela se afastou e saiu. Foi até a comida fazendo seu próprio prato e sentou em uma das mesas e comeu.

Heriberto foi até os outros convidados e começou a conversar. No outro lado, Luciano conversava com Fernando e riam juntos.

LUCIANO – Quer dizer que você convenceu ela a deixar nossa afilhada?

FERNANDO – Foi uma batalhar, mais sim! Esse negócio de rapidinha, não dá mais não, eu quero pegar com força! Ana parece que sabe quando vamos brincar e acorda chorando e dorme no nosso meio.– Tomou de seu copo.

LUCIANO – Ela quer o mesmo que você e eu amigo!– ele riu.

FERNANDO – Ainda bem que me entende...

LUCIANO – Estou falando de Ana Lívia, Fernando, ela quer peito! – bateu no ombro do amigo e começou a rir. – Tereza me parece triste, olhe, algo aconteceu?

Luciano olhou a amiga conversando com sua esposa na mesma mesa um pouco longe.

FERNANDO – Desde que voltou da casa ela está assim. Perguntei e ela não me disse. Será que já está na hora da gente ir?

LUCIANO – Relaxa, amigo, você tem tempo, não se preocupe! Se diverte! Vai la dar uns beijos nela, mas não vai ainda. Não pareça tão preocupado com sua lua de mel. Vá lá namorar sua esposa que vou levar a minha para dançar.– ele sorriu e se levantou. – Eu quero companhia. – ele sorriu olhando para Beth de modo direto na frente dela. Tereza sorriu para Luciano.

Beth se levantou e foi com o marido e Fernando se aproximou e sentou junto a Tereza.

FERNANDO – E Ana? Onde está? Tereza, que aconteceu?– ele a olhava carinhoso.

TEREZA – Ana, está no quarto e está dormindo, a babá está lá.

Ela se levantou e o olhou.

TEREZA– Eu preciso tirar leite para deixar para ela antes de irmos.– ela o olhou.

FERNANDO – Meu amor... – A puxou para seu colo e deu um selinho. – Quer ajuda?

Ela sorriu.

TEREZA – Você seria uma bombinha perfeita, ah se seria!– ela tocou o rosto dele e sorriu. Ela sorriu também.

FERNANDO – Posso ajudar? – Pediu com segundas intenções.

TEREZA – Pode, sim, meu amor.– ela o beijou com carinho e depois saiu do colo dele dando a mão. – Você quer ir que horas? Quero sair com ela dormindo.

FERNANDO – Quando esses meus peitos estiverem vazios pra não correr o risco de termos que voltar antes. – Brincou.

TEREZA– Não são seus, Nando! Está mesmo proibido!

FERNANDO – Eu morrer assim! – Fez drama

TEREZA– Que isso, meu amor?– ela riu andando com ele. Quando chegaram ao quarto ela se lavou e veio com o vestido aberto e a bombinha, ele estava sentando na cama e a olhava. Ela se sentou e o olhou. – Por que você me ama?

FERNANDO – Porque você transa bem! – Brincou com ela. – Por que eu te amo? Essa pergunta é difícil, amor.

TEREZA – Sim...

FERNANDO – Porque você é linda e tem um coração lindo, é cheia de vida e ficar com você é felicidade garantida!

Tereza o abraçou e o beijou com amor, com todo amor do mundo. Depois sentiu o coração ferver.

TEREZA– Cuida de mim, amor!– Ela o abraçou forte. – Cuida de mim!

FERNANDO – A mais de vinte anos, eu te escolhi e cuido de você mesmo você tendo me deixado! – Ele não estava cobrando estava apenas conversando.

TEREZA – Não desiste de mim, eu amo você. – ela se afastou e tocou o rosto dele.

FERNANDO– Naquela festa em que demos aquele amasso, eu não pensei que íamos chegar até aqui!

TEREZA – Você me conquistou naquela festa!

FERNANDO – Eu não desisto nunca mais, meu amor! Naquele dia você me deixou pegar em seus peitos... – Ele riu controlado a neném dormia na cama.

TEREZA– Seu bobo, eu estava querendo você e você queria eles!– beijou de novo.

FERNANDO – Sim mais aí não me lembro o que aconteceu e você saiu correndo!

TEREZA – Eu não ia deixar você me possuir, Nando, eu estava apenas sedendo a uns beijos mais quentes. – ela riu, se a fastou e passou a toalha molhada no seio direito e colocou a bombinha. – Será que nossa menina vai ficar bem?– ela olhou Ana Lívia dormindo.

FERNANDO– Vai, Vick é uma ótima mãe e quer ficar perto da neném e você não deixou e causou todo esse ciúmes nela.

TEREZA – Eu não deixei? Ela fez a maior cena no primeiro dia... – riu da filha enquanto tirava o leite. – Ela fez uma coisa ridícula, como se fosse uma bebezona! Depois não quis mais vir aqui.

FERNANDO– Tereza, ela sempre foi a única na nossa vida, de repente você aparece um bebê e te encontra no peito com ela! Como você quer que ela reacione? Ela é e sempre foi ciumenta! O peito era só dela! – ela riu.

TEREZA – Amo, muito a minha mimadinha.

Depois de meia hora ela tinha retirado e leite e a babá veio pegar os frascos para armazenar. Ela sorriu, entregou e ia subir o vestido quando ele a impediu.

FERNANDO – O que esta fazendo?

TEREZA – Estou me vestindo, Nando.– ela o olhou e sorriu.

FERNANDO – Me deixa só cheirar, só um pouquinho...

TEREZA – Amor, vem...– ela riu. –Só um pouquinho!

Tereza desceu de novo o vestido e deixou que ele chegasse perto.

FERNANDO – A não sabe como isso me deixa doidão. – Sentiu o cheiro juntando os dois em seu rosto e beijando.

TEREZA – Nando, tudo bem, você quer muito? – ela falou dengosa com ele acariciando suas costas.

Depois de beijar muito sem tocar em seus biquinhos, ele se afastou e ajeitou o vestido dela.

TEREZA – Amor.– tocou o rosto dele. – Vem, pode sugar, ela não vai tocar neles porque vamos ficar dias fora, depois eu faço como sempre, esterilizo. – riu e o olhou. – Você está sofrendo e eu estou vendo!

FERNANDO– Vamos nos despedir e cair fora dessa festa!

Ela riu e o olhou.

TEREZA – Tudo bem, vamos!

A festa seguiu por mais algumas horas, mas Fernando e Tereza se despediram e foram embora. Fernando acelerou e viu Victória chorar abraçando a mão quando ela se despediu, depois foi a ele que ela beijou. Todos ficaram na festa até que poR fim, Vick levou Ana Lívia, junto a Heriberto porque os filhos tinham saído para namorar.

Victória e Heriberto estavam cuidando de Ana Lívia e sabiam que o filho estava com Paula. Rafael estava no carro e tentava mais uma vez, ter dela aquilo que todo namoro sadio permite, amor. Ele estava diante dela, tentando mais uma vez a aproximação dos corpos. Se beijavam quando ele começou a avançar...

Rafael avançou a mão por dentro da blusa dela e tocou o seio ainda por cima do sutiã, suspirava excitado. Paula suspirava sentia a garganta seca, deixou ele tocar o seio, ele subiu a blusa lentamente, com cuidado, não queria que ela fugisse. Ela gemeu entregue, amava o namorado, alisou ele.

RAFAEL – amor, deixa eu ver...

PAULA – Rafa... não, eu tenho medo. – ela gemeu desejando ele, queria tanto o namorado.– É pecado, não somos casados...– estava respirando forte.

RAFAEL – Amor, você já me deixou ver, me deixou tocar, me deixa de novo. – falou afoito. – Amor, não é pecado!

PAULA– Eu me confessei, Rafa, por aquele dia, se eu deixar você ver vou ter que confessar de novo! – olhou para ele, mas queria. – Me diz o que você vai fazer?– acariciou o rosto dele.

RAFAEL – Amor, você não precisa se confessar, não é pecado, sua mãe é doida! – falou sem querer. – Eu vou te falar o que vou fazer.

PAULA – Minha mãe não é doida! Não xinga minha mãe, Rafa! Ela me disse que você só quer me ver pelada e se esfregar em mim. Rafa, se agente transar, você vai terminar comigo?– ela o olhou cheia de desejo por ele.

VICTÓRIA – Amor quer casar agora? Eu amo você e é só você que quero sempre!

PAULA – Eu quero terminar a faculdade, eu amo você também, quero casar!– ela sorriu para ele e o beijou. – Eu deixo você ver e beijar um pouquinho só.

Ele a trouxe para seu colo afastando o banco a deixando em seu colo.

PAULA – Mas olha, eu tenho vergonha que você me veja sem roupa, é estranho Rafa, você não vai gostar.

Estava de vestido, então a calça jeans dele com o volume roçaram na calcinha dela. Rafael gemeu sofrido.

RAFAEL – Porque não vou gostar?

PAULA – Amor, eu não sei como vocês gostam da... – ela parou e não falou. – Rafa, eu sei que você vai querer me beijar lá embaixo, mas eu tenho vergonha!

RAFAEL – Pode falar sem medo!

PAULA – A minha perereca, Rafa.– ela começou a rir. – Ela não tem nenhum pelo, eu tiro tudo porque não gosto, assim, fica limpinha e não tem cheiro e você vai ver tudo se eu ficar pelada. – ela não imaginava que aquela informação deixaria ele duro.

RAFAEL – Meu Deus, mulher...– ele tirou o vestido dela e acariciou o corpo com admiração. Paula era linda e tinha formas grandes. Rafael beijou entre os seios dela sem conseguir se controlar.

PAULA – Rafa. – ela gemeu se movendo instintivamente sobre ele.– Eu te amo!

RAFAEL– Eu te amo, amor! – ele abriu o sutiã dela lentamente e tirou deixando no banco do lado.

PAULA – Tira sua blusa também, Rafa, tá calor, tira. – ela puxou a blusa dele e o beijou de novo. Tirou a blusa e abraçou ela. – Os meus peitos são grandes, Rafa, você gosta? – ela se sentia feia. – Mamãe me disse que sou grande.

RAFAEL – Você é perfeita pra mim! – olhava os seios admirado.

PAULA– Eu fico com vergonha. – Ela sentiu a mão dele em sua calcinha.

RAFAELA – A Paula... – delirava com ela em seu colo.

PAULA – Gatinho, você tá duro, assim não!– Ela quis sair do colo dele.

RAFAEL – Amor, essa é consequência de te desejar como louco!

PAULA – Rafa, mas o que você vai fazer?

RAFAEL – O que você vai me permitir, amor?

PAULA – Amor, eu quero você! Você disse que queria um presente. Eu te dou, mas não conta pra ninguém, não quero ir pro inferno! Promete que não conta!– ele riu de leve.

RAFAEL – Tem certeza, eu não quero te pressionar!

PAULA – Fala, amor, eu quero saber o que você quer

RAFAEL – Eu quero te fazer minha mulher! – ele levou os lábios ao seio dela e não resistiu, sugou.

PAULA – Rafa, eu tenho medo da minha mãe e se ela perceber que eu sou mulher?– gemeu sentindo ele sugando.– Ela vai me bater.

Rafa levou as duas mãos ate o rosto dela e a olhou nos olhos.

RAFAEL – Você acha que estou brincando contigo?

PAULA – Não, você me ama!– Ela sorriu.– Não vai rir de minha perereca?

Rafael não aguentou e riu.

RAFAEL – Por que eu iria rir?

PAULA – Está sem pelo amor, eu falei.

RAFAEL – Amor isso não é um problema. Eu também não gosto de pelos!

PAULA – E você não fica olhando! Amor, você não olha tá, não olha assim, direto pra ela, eu vou ficar com vergonha. – ela riu e deitou a cabeça no ombro dele.

RAFAEL – Isso vai ser muito difícil, mas eu posso tentar!

PAULA – Amor, poxa, você vai ficar olhando? – ela se afastou dele e o olhou nos olhos.– Por que tem que olhar a minha perereca? Você só tem que ver quando for entrar em mim. Eu não vou olhar o seu pinto! – ela riu quando falou. – Não pode falar pinto lá em casa, meu pai um dia gritou com minha mãe e ela brigou com ele.

RAFAEL – Amor, eu estou olhando outra coisa agora.– segurou o seio dela com a mão apertando.– São tão gostosos! – levou a boca.

PAULA – Ahhhhh! Rafa!

RAFAEL – Amor...

PAULA – O que é isso, amor? O que é isso? O que é isso, Rafa, fala? Por que é tão gostoso, amor, quando você faz isso.– ela se moveu de modo sensual no colo dele, sentia-se incendiar, pegou a mão dele e sussurrou.– Coloca aqui! – levou até entre as pernas dela. – Rafa? – sussurrou.

RAFAEL – Amor... – ele sentiu o ar faltar. – O que quer que eu coloque aqui? – roçou os dedos com cuidado.

PAULA – Põe seu dedo ai, amor, pra eu ver se vai doer...Rafa, ahhhhh.– ela sentia prazer com o toque dos lábios dele. Queria o namorado, estavam a meses adiando aquele momento.

RAFAEL – Amor, eu não posso por o dedo, vai te machucar!

PAULA– Mas você não quer colocar o pinto, amor?– ela parou e o olhou. – Vai doer mais!

RAFAEL – Amor, me deixa por logo de uma vez? – estava sedento e o membro já doía dentro da calça.

PAULA – Rafa, mas se minha mãe me expulsar de casa, para onde eu vou?

RAFAEL – Pra minha casa!

PAULA – Então, tá, Rafa, eu confio em você.– ela se moveu saindo de cima dele. – Vai, tira, Rafa, tira a calça.

Paula retirou a calcinha e ficou sentada no banco esperando para ver o que ele ia fazer. Rafael nem pensou, arrancou a calça, mas ficou de cueca.–Posso tirar a cueca também? Não vai se assustar?

Ela não olhava para o membro.

PAULA – Tira Rafa, não estou olhando! – ele tirou e falou.– Vem aqui no meu colo!– gemeu ardido quando tocou o membro. Ela foi medrosa. – Me ajuda, amor!– Ela se sentou sem olhar. – Coloca você, Rafael, coloca ai.

RAFAEL – Amor, calma, não é assim, tem que ter calma ou vai te machucar, vem me beija. – puxou o corpo dela pra junto dele e a beijou, precisava que ela ficasse lubrificada ou iria machucar ela.

Ela foi e o beijou com calma, sentia as mãos dele em seu corpo. Estava excitada e queria ele, não estava pensando. Beijou ela, sugou os seios e roçou o membro entre as pernas dela para que seu membro se lubrificasse mais estava quase explodindo e a ergueu um pouco e gemendo passou o membro na entrada dela e parou a olhou.

RAFAEL – Posso?

PAULA – Vai, amor! – Ela sorriu, estava com medo, mas, já estava ali. Ele começou a pressionar o membro contra a entrada dela.

RAFAEL – Amor, relaxa!

PAULA – Ai, Rafa, está doendo.– ela choramingou.– Está doendo, amor.

Ele segurou o quadril e a fez sentar mais, fui um pouco rápido ou ela desistiria e se pós todo dentro dela, segurou o corpo dela e a beijou para que ela relaxasse. Paula cravou as unhas nos ombros dele, modeu os lábios, chorou e gritou.

PAULA– Aiiiiiiiiiiiii, Rafa, dói...– ela choramingou nervosa agarrando nele.

Rafael quase teve um infarto e se moveu, ele dava leves beijinhos nela e se movia lentamente.

RAFAEL– Amor, vai passar sim, fica calma e relaxa comigo!

Paula ainda estava retesada, ainda estava com as unhas nele, devorou a boca de seu amor e suspirou. Rafael a beijou muito se movendo no mesmo ritmo.

RAFAEL – Amor, mexe... – falou num sussurro.

PAULA – Não, dá Rafa, ta doendo muito!

RAFAEL – Quer que eu pare?– a olhou e parou de se mover.– Quer que eu saia?

PAULA – Não, vai doer mais, não sai, Rafa, me ajuda. O que eu tenho que fazer?

RAFAEL – Se move amor, rebola pra mim! – beijava ela com carinho no ombro e pescoço. Ela se moveu calma. – Isso, assim, amor... – gemeu e voltou a se mover entrando e saindo. Foi inevitável não baixar o olhar pra ver como ela o recebia tão bem e gostoso.

PAULA – Não, Rafa, você prometeu, não olha.– ela se moveu tensa sentindo seu corpo se alargar, ele gemeu e ergueu o olhar e a beijou e doía, mas ela queria mesmo assim!

Estava sentindo um calor profundo. Rafael segurou o quadril dela e se moveu um pouco mais rápido, mas respirava ou gozaria tão rápido que nem daria tempo de dar prazer a ela e não queria que seu amor se frustasse em sua primeira vez. Ela buscou as lábios dele e beijou, gostava de beijo, gostava de ser beijada. Ele a beijou com gosto segurando seus cabelos dando leves mordidas em seus lábios e deixando seus corpos grudados.

PAULA – Amor!– Estava ofegante enquanto falava.

RAFAEL – Sim, minha vida. – E passou a se mover mais.

PAULA – Você não tá usando camisinha? Você tem que tirar.

Ele urrou estava explodindo quase em gozo.

PAULA – Não pode gozar em mim! – Ela se movia doía mas era bom gostoso.

RAFAEL – Então, goza pra mim antes de sair... – Beijou os lábios dela sofrido. Agarrou o traseiro dela e apertou.

PAULA– Eu to quase, amor.– ela se moveu e depositou sua mão no peito dele. – É assim, Rafa, estou fazendo certo? É desse jeito que faz?

RAFAEL – Sim, amor, continua... – Rafa a apertava cada vez mais em seus braços e a sentir tremer e se contrair em seus braços.

PAULA – Ahhhhhh.– Ela explodiu num gozo gemendo e apertando ele e retesando suas pernas.

Rafael se tremeu todo e não a conseguiu tirar de seus braços e gozou, gozou muito com ela a portando e urrando seu prazer com ela. Ele respirou fundo e falou.

RAFAEL – Amor... amor desculpa, eu não conseguir controlar e sair antes.

Ela estava em silêncio.

PAULA – Rafa, e se ...– ela falou nervosa.

RAFAEL – Amor, não vai acontecer.

PAULA – Vai sim, amor e se eu engravidar.– ela saiu de cima dele e sentiu dor com o movimento. – Rafa. – ela o abraçou com medo. Calma, amor... – abraçou ela.

RAFAEL – Amor, você gostou! – ela tocou o rosto dele.

PAULA – Doeu muito, mas depois eu gostei.– ela se olhou envergonhada.– E agora, eu to sangrando, Rafa.

RAFAEL – Calma amor... É normal.

PAULA – Será que machucou, Rafa? – nervosa.

RAFAEL – Tá doendo?

PAULA – Tá, mas não muito. Amor, cadê minha calcinha, me leva pra casa!– Ela o olhou. – Você gostou, amor?

RAFAEL – Eu amei, amor...

Ela o beijou apaixonada.

RAFAEL – Eu amo você, amor, muito! – Ele deu o vestido e o sutiã pra ela. Ela se vestiu depois de beijá-lo e sorriu, ele parecia tão feliz, mas ela sentia dor. Ele se vestiu e a olhou.– Esta tudo bem?

PAULA– Estou com medo. – Ela falou olhando para ele. – Eu acho que minha mãe vai descobrir assim que eu entrar em casa. Ela sempre presta atenção nas coisas que eu faço e de onde eu estou vindo. Se minha mãe descobrir, Rafa, ela vai fazer você casar correndo comigo!

Paula terminou de vestir a roupa.

RAFAEL – Amor, eu caso não tem problema.

PAULA – Rafa, você não entende não é só casar, nunca vai me perdoar! Eu não vou para o céu!

Ele não conseguiu não rir.

RAFAEL – Amor, claro que vai. Você se entregou pra mim o homem que vai casar com você! O único que vai entrar aí. – Apontou para as pernas dela.

PAULA – Promete?– Ela falou dengosa.

RAFAEL – Prometo, minha vida! – A puxou e a beijou.

PAULA – Eu gostei.– Falou no ouvido dele. – Vamos pra casa.

RAFAEL – Eu amei. – Ele terminou de arrumar a camisa e ligou o carro.

Paula deitou no ombro dele.

PAULA– Rafael foi assim com suas outras namoradas? Você comparou?

RAFAEL – Amor, eu não comparei, queria que eu pensasse em outra estando com você?

PAULA – Não, amor, claro que não, mas eu sou boba e você. – ela não disse mais nada.

RAFAEL – Amor foi uma experiência única você foi a melhor. – Olhou pra ela enquanto dirigia não estava longe de casa. Ela riu.

PAULA – Ta mentindo, eu sou uma burrinha, nem sei fazer. Você nem quis de novo. – ela reclamou.

RAFAEL– Amor, você pediu pra ir pra casa e carro não é lugar pra isso é muito apertado. Podemos parar em algum lugar se você quiser.

PAULA – Eu quero fazer amanhã, mas eu acho que mamãe não vai me deixar sair

Ele virou na rua da casa dela e ao olhar pra ela e olhar a rua viu um motoqueiro vir contra mão ele desviou da moto e não conseguiu parar bateu no hidrante da calçada. Paula estava sem cinto e foi de cara no painel do carro batendo a cabeça. A cabeça bateu em cheio e o barulho foi terrível. Ele não foi diferente o airbag do carro exploto batendo na cara dele.

De dentro da casa dela, as luzes se acenderam e de pijamas e chinelo Dr. Otávio saiu atrás dele vestindo o robe de seda sobre a camisola longa, Laura, mãe de Paula. Os dois correram até o carro. Rafael ficou zonzo e demorou uns segundo para racionar. Paula zonza ficou olhando para ele, um corte na cabeça. Otávio chegou nervoso no carro.

OTÁVIO – Meu Deus, minha filha!– ele abriu a porta do carro correndo.

Rafael voltou a si e olhou para ela preocupado e viu o sangue.

RAFAEL – Amor, tá bem?– Passou a mão no nariz que sangrava e depois tocou a cabeça que doía. – Amor, fala comigo! – Tocou o rosto dela.

PAULA – Rafa!

Otávio tirou a filha de dentro do carro e correu para casa.

OTÁVIO – Rafael, vem!– ele gritou para o genro. – Vem que tenho que te examinar!

Rafael pegou o telefone e a primeira coisa que fez foi ligar para o pai sem sair do carro.

HERIBERTO – Alô...

Heriberto atendeu.

RAFAEL – Pai...– Tocou o nariz e gemeu de dor

HERIBERTO – Oi, filho. O que foi? – ele se sentou na cama, estava de pijama e Vick estava adormecendo ao lado dele brincando com Ana.

RAFAEL – Não assusta a mamãe, um idiota atravessou na frente do meu carro e eu bati.

HERIBERTO – Sim, filho, posso, você perdeu a chave do seu carro, eu te busco.

RAFAEL – Aqui na rua da Paula, pai.

Heriberto sorriu de modo falso.

HERIBERTO – To indo filho, não tem problema.

Vick só o olhou. Heriberto desligou.

HERIBERTO – Amor, vou buscar nosso filho, ele eixou a chave do carro cair e perdeu. – ele riu.– Estava namorando, perdeu a cabeça.

VICTÓRIA – Onde foi?

Heriberto se levantou da cama.

VICTÓRIA – Que ele perdeu? – Ana se moveu abraçando mais ela é Vick se ajeitou pra segurar ela melhor.– Não demora, tá?– Ela falou vendo ele se vestir.

HERIBERTO – Não, amor, só vou buscar os dois tá! – ele terminou, pegou a chave do carro e passou por ela, beijou e saiu. Heriberto foi até o endereço em cinco minutos.

Vick logo dormiu. Rafa saiu do carro e entrou na casa e foi direto até Paula, ajoelhou frente a ela.

RAFAEL – Amor, desculpa!

PAULA – Calma, amor, eu to bem!

Otávio olhou para ele zangado.

OTÁVIO – Eu confiei em você, Rafael, você estava olhando para onde? – examinou a filha, estava tudo bem, fez um curativo.

RAFAEL – Eu estava dirigindo direto, um idiota de moto veio contra mão era desviar ou bater nele.

Laura entrou em casa com uma cara nada boa encarando a filha.

OTÁVIO – Senta que vou te examinar.

Paula estava com a mão na cabeça.

RAFAEL – Eu estou bem.

OTÁVIO – Filha deixa eu ver se tem escoriações no braço.

LAURA – Onde estavam até essa hora? – Laura cobrou deles.

Paula se deu conta que estava sem calcinha.

PAULA – Fomos ao cinema, mamãe, papai deixou a gente ir.

Otávio olhou para ela.

OTÁVIO – Que isso importa agora, Laura? – falou ríspido

LAURA – Não era no casamento da mãe de Victória?

Otávio estava puto, antes dos filhos chegarem estavam brigando, ele e Laura. Cruzou os braços.

OTÁVIO – Sim, era, mas depois eles foram ao cinema.

LAURA – Tá acobertando essa pecadora?

OTÁVIO – Se você não vai me ajudar a socorrer a nossa filha quer sair daqui, por favor, antes que eu me aborreço com você! – Gritou esbravejando.– Uma hora dessas vou perder a paciência com você você não vai gostar.

PAULA – Calma, papai, a mamãe tá nervosa, tá tudo bem!

OTÁVIO – Me deixa ver Rafael esse seu nariz, levanta a cabeça. – Otávio foi até ele começou a examinar e foi quando Rafa reclamou de dor.

LAURA – Pecadora...– Laura repetiu pra filha. – Desonrou a família, não vai entrar pro céu! Eu vou ter que orar muito por sua alma, pecadora! Esse filho do diabo veio corromper a minha menina!

OTÁVIO – Laura se você continuar com isso, eu vou te destratar na frente das pessoas!

LAURA – Otávio!

Heriberto entrou nervoso.

LAURA – Cale a boca, ela puxou a você pervertido

HERIBERTO – Meu filho.– Foi até Rafael que o olhou aliviado. – O que houve, filho?– Abaixou examinando ele. – Otávio, por que moveu eles do carro podia ter acontecido alguma coisa.

RAFAEL – Um idiota de moto atravessou bem na minha frente.

HERIBERTO – Vamos a um hospital filho, quero que revisem você. – Abraçou o filho.

RAFAEL – Vamos, Paula, ela bateu a cabeça, pai.

HERIBERTO – Nós vamos todos, meu filho, não vai ficar ninguém sem ir. Ela tem que ir, sim, vamos agora!

OTÁVIO – Heriberto, nem pensei nisso na hora fiquei tão nervoso.

HERIBERTO – Pois é, meu amigo, mas você poderia ter piorado a situação deles dois.

OTÁVIO– Vamos logo, eu vou só trocar de roupa encontro com você no hospital vai levando eles.

Heriberto pegou Paula no colo.

HERIBERTO – Filho, segura em mim e vamos.

Rafa saiu junto com eles. Laura olhou Otávio.

LAURA – Ela vai pra um convento, essa desvirtuada!

OTÁVIO – E vou dar uns tapas em você se continuar com isso. Não vai ser na sua cara!– Estava nervoso estava aborrecido e não ia ficar discutindo com ela. – Não pense que a nossa conversa acabou!

Ela sorriu.

LAURA– Vou esperar ansiosa.

OTÁVIO – Por que está debochando?

LAURA– Por que você encobre aquela pecadora? Ela não vai pro céu e se ficar grávida vai ser o seu castigo por não casar antes de se entregar ao desfrute!

OTÁVIO – E você? Você vai perder o seu casamento por isso porque você não sabe desfrutar de nada. Você não sabe ser feliz, não sabe ter prazer nem dar prazer a ninguém! Nem prazer de suas palavras, nem de sua companhia e muito menos do seu corpo!Olha para você, Laura, você é uma mulher lindíssima de que isso me adianta?

LAURA – Você tem uns gostos que me constrange! Eu não consigo, eu não consigo!– Saiu andando pro quarto.

OTÁVIO – Não consegue o que? – Foi atrás dela e começou a tirar a roupa para se trocar e ir ao hospital. – Dar para mim, é isso não consegue? Pois, então, Laura não se preocupe porque o nosso casamento já acabou! Eu não vou mais implorar para fazer amor com minha mulher e muito menos Implorar para que me dê atenção na cama! É sua obrigação de dar atenção e ao mesmo tempo e seu prazer, você tem direito ao prazer, mas você não quer a minha companhia! Você não gosta de mim, então, vou deixar você livre para casar com outro homem!

LAURA – Eu não sinto prazer.– Falou direta. – Só senti prazer naquela festa da Victória aquele dia sim eu fiquei doida em você e fizemos de tudo. – Recordou.

OTÁVIO – Você não gosta de mim é por isso que você não sente prazer! – Chegou perto dela vestindo a camisa com raiva. – Mas eu vou resolver o seu problema e vou deixar você livre para você dar para o homem que você quiser! Mas fica sabendo Laura se eu ver você feliz com alguém, rindo e eu souber que você está fazendo o que ele gosta, eu vou acabar com ele, vou bater em você!

LAURA – Eu não quero outro homem, só quero você, casamento é pra vida toda!

Estava aborrecido.

OTÁVIO – Você não me quer, eu não vou ficar casado com uma mulher que não me dá prazer!

LAURA – Você não me ensina a te querer, só me exige as coisas, me faz deitar com você de um modo que eu não gosto!

Otávio sentiu o rosto queimar. Aquela não era a hora de ter aquela discussão mas ele não conseguiu.

OTÁVIO – O que, Laura? – Chegou bem perto dela.

LAURA – Eu quero que me pegue igual pegou na casa de Victória. Que me bata na cara!

OTÁVIO – E por que você não disse, Laura? É isso que você quer? Que eu seja bruto com você é, grosseiro, violento? – Puxou ela pelo braço com raiva trazendo para ele.– Se o que você quer sexo violento eu posso te dar isso! Mas não agora porque nossa filha está no hospital esperando que a gente vai! Vai se trocar!

Laura sentiu um calafrio quando ele a pegou pelo braço.

LAURA – Eu já te falei isso, mas você estava dormindo e não me ouviu.

OTÁVIO – É só o que eu posso fazer com você, dormir! Você me deixa doido de raiva!Me diz, Laura, quando foi a última vez que transamos?

LAURA – De verdade? Na casa de Victória!

OTÁVIO – Tem dia que meu pau dói, Laura que eu estou trabalhando e meu pau dói de tanto que eu quero você! Aí eu chego em casa e o que você faz? Reclama da nossa filha, reclama da nossa casa, reclama de tudo!

LAURA– Eu tenho vergonha de pedir pra você deixar eu fazer coisas sujas. Deus vai me perdoar, você é meu marido e eu não quero te perder!

OTÁVIO – Às vezes, eu tenho vontade de ser um ogro, grosseiro, de falar coisas bem nojentas para ver se você acorda!

LAURA – Você não conversa, só grita comigo e eu fico doida de raiva!

OTÁVIO – Que coisas sujas? Sexo não é uma coisa suja não! Tudo em sexo é bom. E o que é que você quer fazer que eu não deixo?

LAURA – Vamos para o hospital, nossa filha estava com uma cara que eu não gostei de ver!

Foi para o closet e se vestiu.

OTÁVIA – Maldita mulher!

E terminou de se arrumar com raiva e desceu esperando por ela. Ela se vestiu e desceu numa saia longe e uma blusa bem justa ao corpo. O olhou.

LAURA – Vamos...

OTÁVIO – Que roupa é essa? Vai trocar sua roupa!

LAURA – O que tem minha roupa?

OTÁVIO – Vai tirar sua roupa agora, não quero você com peito aparecendo e apertado! Anda que eu tô com pressa!

LAURA – Eu estou toda coberta, Otávio, é tão logo aqui!

OTÁVIO – Agora, não me faça perder a paciência!

LAURA – Jesus, Cristo viu! – Virou e subiu colocou outra blusa e voltou. – Tá bom assim, papai? – Zombou dele.

Otávio segurou a mão dela apertado e saiu zangado com ela para o carro puxando.

NO HOSPITAL...

Rafael estava inquieto não deixa que vissem o nariz dele direito só queria saber de Paula.

RAFAEL – Pai pelo amor de Deus como ela tá?

HERIBERTO – Calma, meu filho, deixe examinar você. Calma, filho estão examinando ela, deixe que examinem você!

RAFAEL – Ela não falava pai... tô preocupado.– Reclamou de dor.

HERIBERTO – Calma meu, filho, vou lá ver.

Ele saiu e voltou cinco minutos depois.

RAFAEL – E, então?

HERIBERTO – Está tudo bem, meu filho, ela apenas vai bater uma a radiografia e depois disso vamos embora para casa porque ela está bem está consciente, está perguntando por você. Isso ela está fazendo, isso é sinal de que tá boa!

RAFAEL – Eu posso ir ver ela? Foi minha culpa.

HERIBERTO – Claro que pode, meu filho, mas depois que fizeram seu curativo! Não foi sua culpa, meu filho, você fez o que achava certo.–Ele se aproximou dele colocou amor seu ombro.

RAFAEL – Desvie do cara e bati o carro! Pai ela...

HERIBERTO – Fala, meu filho, pode falar,

Parou de falar e deixou fazerem o curativo no nariz pra depois contar.

RAFAEL – Obrigada! – agradeceu e sentou na cama.

Heriberto sorriu e agradeceu conjunto de enfermeiros que estava no quarto.

RAFAEL – Mamãe, não desconfiou?– Perguntou primeiro desconfiado.

HERIBERTO – Não por isso, sua mãe tá distraído com o bebê.

RAFAEL – Melhor, eu não quero ela agitada. – Sorriu. – Pai ela e eu... AaaI, pai ela é maravilhosa!

Heriberto sorriu.

HERIBERTO – Em casa, filho, em casa nós bebemos juntos e você me conta tudo! Mas eu vou logo avisando que eu vou tomar soda limonada.

RAFAEL – Acho bom tomar isso mesmo! – Levantou sentindo o corpo doer. Agora que o sangue estava esfriando ele começava a sentir a pressão da batida. – Vamos ver a minha mulher. – Rafa andou rápido e entrou no quarto dela e a beijou. – Como tá, amor?

Heriberto esperou enquanto eles conversavam.

PAULA – Eu tô bem, Rafa! Chega aqui.– Puxou ele.– To sem calcinha.– Sussurrrou. – Ficou lá no seu carro.

Rafael sorriu.

RAFAEL – Meu carro ficou lá todo aberto, amor, nem pensei!

PAULA – Se minha mãe viu, eu vou apanhar! Se ela me botar para fora, você tem que me salvar!

RAFAEL – Amor, que noite doida, olha aonde viemos parar? Me desculpa, sim. – Acariciou o rosto dela

PAULA – Será que é castigo, amor, pelo que fizemos? Será que Deus tá zangado comigo?

RAFAEL – Claro que não, amor!

PAULA – Vamos pra casa!

RAFAEL – Não sei se você pode ainda, bateu a cabeça. – Olhou pra ver onde o pai estava.

Heriberto assinou uns papéis. E voltou.

HERIBERTO – Vamos, minha linda.

RAFAEL – Ela já pode ir pra casa?

HERIBERTO – Sim, pode!

Rafael levantou e deu a mão para ela levantar.

RAFAEL – Vamos levar ela pai? Cadê o tio Otávio?

HERIBERTO – Ta la fora.

Ele segurou a mão dela e saíram do quarto. Heriberto conversou com Otávio e estavam se despediram.

PAULA – Amor, desculpa, estraguei tudo!

RAFAEL – Não estragou nada, foi tudo lindo!

Beijos os lábios dela.

RAFAEL – Me liga se sentir qualquer coisa!– Beijou ela de novo e a deixou ir.

PAULA – Te amo, Rafa. – Foi no ouvido dele.– Eu deixo você fazer lá no meu quarto, entra pela janela.

Rafael a olhou.

RAFAEL – Hoje? Eles não vão ver!

PAULA – Hoje eles vão me ver. Vai amanhã!

RAFAEL – Tá bom, amor. – Beijou ela de novo

Heriberto despediu e foi embora com o filho...