— Olá, Bruce. – Tony Stark passou pelo amigo, ainda sentado na cadeira onde ele havia caído na noite anterior. – Que tal se levantar um pouco da cadeira, tomar alguma coisa. Talvez um banho.

— Não. – Bruce viu quando Stark largou um sanduiche a sua frente. – Eu não sinto fome, Tony.

— Eu não lingo. – Stark olhou para ele. – Sabe, eu sei algo sobre falta de comida. Pepper vive dizendo que se eu passar muito tempo sem comer, vou ter que usar o meu velho dispositivo.

— Mulher sabia. – Bruce deu uma mordida no lanche. – E como está Abby?

— Depois do que aconteceu? – Tony balançou a cabeça. – Talvez ela acorde hoje. É o prazo final do soro. Espero que dê tudo certo.

Timothy estava olhando pela janela. Sua esposa literalmente estava deitada levando um tipo de soro desenvolvido por um cara que mal teve tempo de desenvolver um tipo de antidoto.

Abby havia sido colocada em uma cama diferente. Era um tipo de maca de dentista, só que muito mais confortável e grande.

Bruce tinha o antidoto para o que Abby havia tido quando a amostra penetrou seu ferimento.

Era quase duas da tarde e faziam 24 horas desde que ela havia sido colocada em um tipo de paralisia para que aquilo funcionasse melhor. Tim pegou a mão dela na sua e olhou para o rosto da esposa, dando um sorriso.

— Ei. – Abby disse, um pouco rouco. – Você parece cansado.

— Olha quem fala. – Tim sorriu como se tirasse o maior prêmio. – Você dormiu por um dia inteiro e eu fiquei ao seu lado o tempo todo.

— Espero que tenha funcionado. – Abby olhou para ele e fez a melhor cara de brava.

— E então? – Tim perguntou ansioso. – Qual o veredito?

— Eu não vou virar uma Hulk, mas você ainda vai ter que lavar a louça. – Abby deu uma risada fofa para ele.

— Graças a Deus. – Tim a beijou. – E pode deixar comigo. Eu vou lavar a louça e quem sabe dar um banho em alguém.

— Oh mente suja. – Abby sorriu quando a enfermeira chegou. – Boas novas, eu estou sem o Hulklizador.

— Perfeito. – A enfermeira tirou a IV do braço dela e a liberou.

Gibbs subiu as escadas quando dançando ao som de Happy. Ele havia recebido o telefonema de Tim com as boas notícias.

— Parece que o chefe hoje está se sentindo feliz. – Tony comentou. – Ele está rindo?

— Bem, com a diretora como esposa eu acho que ele vê luas a noite toda. – Ziva viu Tony dar risada. – Disse algo errado?

— Faz anos que você está aqui e continua trocando os nomes. – Tony sorriu. – Eu acho sexy, sabia?

— Que bom, porque você não me disse o que eu errei. – Ziva se sentou sobre a mesa do marido.

— Luas. – Tony a beijou. – E são estrelas. Mas com você eu adoraria até ver cometas.

Gibbs entrou dentro do escritório de Jenny e pegou o telefone que a mulher estava usando.

— Oi, Patty, ela liga para você depois. – Gibbs esperou uma resposta. – Não, a gente vai para o Havaí visitar Anna no ano novo. Tchau para você também.

Ele desligou o telefone, puxou Jenny para ele e a beijou até que ambos precisassem de ar.

— Eu preciso de uma explicação antes de outro beijo desses. – Jenny corou.

— Abby está acordada. – Gibbs sorriu. – E não ficou com sequelas Huklinizadoras.

— Isso é perfeito. – Jenny beijou Gibbs. – Já fez suas malas?

— Para que eu vou precisar de roupas? – Gibbs mordiscou o pescoço dela. – Se o que eu gosto de fazer é entre quatro paredes e não precisamos de roupas para isso.

Jenny bateu no ombro dele.

— Bobo. Elisa e Callen já foram com os filhos. – Jenny sorriu. – Abby, Tim, Amanda, Emily Steve e Daniel já foram. Acho que vai ser engraçado ver eles encontrarem os outros dois Steve e Danny. Pride disse que Grace está fazendo doce, mas vai convencer ela a ir com ele para a bela terra do abacaxi.

— Ainda acho que deveríamos ter fretado um jato para a gente. – Gibbs brincou. – Temos um time. Até mesmo a escola abriram uma inscrição antes para todas as crianças.

— Bem você começou isso. – Jenny o sentiu abraçar ela por trás. – Há vinte e um anos você disse “só mais um pouco benzinho”.

Jenny sentiu Gibbs dar risadas e ela deu um tapa em sua cabeça.

— Eu deveria fazer você passar o ano novo na condicional. – Jenny pegou uns documentos. – Igual àquela vez que você se fantasiou de cachinhos dourados, mas brigou com o urso.

— Ele era um eremita fabricante de bomba. – Gibbs se justificou.

— Está bem, mas no Havaí, não quero ver você brigar com um cara fantasiado de abacaxi. – Jenny o beijou. – Agora desce. Vai fazer sua mala, um curso de controle da raiva ou peça silencio a Tony e Ziva.

— Sim, senhora. – Gibbs atirou um beijo para a esposa.

Callen, Elisa e os filhos chegaram ao hotel. Logo encontraram com Sam, Deeks, Kensi e os pequenos gêmeos dos dois agentes. Arthur e Owen estavam com quase um ano e esse seria o primeiro ano novo em família.

— Hmm, vai rolar algo quente aqui. – Callen envolveu os braços em volta da esposa.

— Ah é? – Elisa se virou para o marido e o olhou. – O que?

— Vamos brincar de esconder o mico. – Callen levou um tapa fraco da esposa. – Eu sei que vai ser uma quinta lua de mel.

— Nossa, quatro luas de mel e vocês ainda não esfriaram? – Deeks segurava Owen. – Acho que vinte anos só piorou o fogo dos dois.

— Graças a Deus sofremos do fogo em excesso também. – Kensi beijou Deeks. – E Talvez uma fralda suja.

— Eu vou passar nosso filho pela lava jato. – Deeks brincou. – Hellen, pode cuidar de Arthur enquanto eu limpo o seu irmão?

— Claro, por que não? – A garotinha pegou o bebê nos braços. – Vamos tirar fotos.

— E como está a vida, Sam? – Callen abraçou o amigo. – Soube que aquela médica de anos atrás e você se reencontraram.

— G, eu não quero estragar por agora. – Sam deu uma cesta para o amigo. – Mas está pronto para mais um fim de ano?

— No ano passado Elisa e eu perdemos a contagem. – Callen olhou para a esposa. – Como pode 20 anos ter passado e eu amar cada vez mais essa mulher?

— Do mesmo que eu amo minha Kensilina. - - Deeks chegou com Owen de volta. – Eu já tinha esquecido essa fase.

— Eu não estou realmente ansioso de novo. – Callen sorriu para a esposa.

Steve puxou uma cadeira para Anna. Eles haviam saído do último compromisso há algum tempo e resolveram almoçar.

— Meus pais estão vindo para o ano novo. – Anna disse casualmente. – Se você e o detetive Willians não tiver lugar melhor para ir...

— Conhecer seus pais? – Steve já era caído por Anna. – Como sogros?

— Bem, com um partido como você. – Ela parou o que estava fazendo e o olhou nos olhos. – Meu pai realmente não vai poder assustar.

Steve se sentou no outro lado da mesa e a beijou, calmamente por causa do espaço. Ele tirou uma nota de 100 dólares e os dois levaram a garrafa de vinho, as sobras do chutnney de abobrinha para casa para terminar o que haviam começado.