Por Du:

Eu ainda não acredito, estou no apartamento dos Medeiros, as maquiadoras já terminaram o cabelereiro também, estou só eu e a Clara dentro do antigo quarto do Lucas, a dona Marta pediu para que eu me arrumasse na suit dela, mais não quis, foi nesse quarto que vivi alguns dos melhores momentos com o Lucas e quero que ele continue guardando coisas boas, essa ultima semana passou voando, estou perdida nos meus pensamentos quando escuto Clara me chamando.

MC: Du, vamos por o vestido, já está quase na hora, e se tiver que fazer algum ajuste terá um tempo de sobra.

DU: Vamos, eu estou tão ansiosa que eu acho que não vou nem atrasar.

MC: Vai sim, nem que eu tenha que te trancar nesse quarto.

DU: Você não teria coragem. (falei com um sorriso).

MC: Quer pagar pra ver? (pediu séria).

Por Du:

Ela não pode estar falando a verdade, por mais que ela esteja falando sério, sim ela está falando sério, mais não consigo desmanchar meu sorriso.

DU: Não, mais também não vou atrasar um monte como as outras noivas fazem.

MC: Mais pelo menos uma meia hora, quero ver como o meu maninho vai ficar no altar te esperando.

DU: Ele vai ficar em espinhos (falei rindo).

MC: Eu sei, ele fica engraçado quando ele fica nervoso. (falou rindo e fazendo Du rir junto).

Por Narrador:

Du começa a vestir o vestido com a ajuda de Clara, enquanto isso, os homens estavam no apartamento da Du e do Lucas.

Por Lucas:

Estou aqui no meu apartamento, já estou pronto, todos os homens da família estão aqui, inclusive Merival e Augusto, meu sogro está tão nervoso que já veio me dar os parabéns umas cinco vezes, e como estou nervoso não consigo conter o riso, estou rezando para que a Du não se atrase, sei que vou afundar o altar da igreja andando de um lado para o outro de nervosismo, estou perdido nos meus pensamentos quando escuto meu pai me chamando.

JA: Filho,....., João Lucas.

JL: Oi (falou saindo de seus pensamentos).

JA: Em que mundo você estava meu filho?

JL: No mundo Eduarda (falou com um sorriso bobo).

Por Lucas:

Não sei como, mais quando sai o Eduarda da minha boca não consigo conter o sorriso bobo, não sei como uma pessoa pode ser tão valiosa na minha vida ela vale mais que a fortuna do meu pai, foi esse nome que me fez mudar, me fez quem eu sou hoje, ou melhor, não foi esse nome e sim a dona dele, a moça que entrou na minha vida como uma avalanche, nem passando pela faze de amizade e sim indo direto ao amor, por mais que nos amamos sem falar, nos amamos, estou perdido novamente no meu mundo quando escuto meu pai me chamando de novo.

JA: Lucas, eu to falando com você.

JL: Desculpa Pai, me perdi de novo. (falei com um sorriso).

JA: Eu percebi. (falou retribuindo o sorriso).

JL: Mais o que o senhor tinha que falar comigo?

JA: Nós temos que ir, se não quem vai atrasar é o noivo e não a noiva.

JL: Vamos e tomara que nem a noiva se atrase.

JA: Pode ficar tranquilo, tua mãe falou que ouviu que a Du não queria se atrasar e a Clara falou que nem que a trancasse dentro do quarto, mais que ela se atrasaria ela se atrasaria.

JL: Como eu amo a minha maninha. (falou com um sorriso sarcástico).

JA: A noiva tem que se atrasar e não o noivo, então vamos. (falou o puxando pela mão).

JL: Até parece que é você que vai casar (falou caindo na gargalhada).

JA: Que graça tem nisso? Eu vou casar o meu filho mais novo, como você queria que eu ficasse?

JL: Calmo (falou rindo).

JA: Engraçadinho você, estou nervoso para que nada de errado.

JL: Eu sei pai, mais pode ficar tranquilo, que nervoso já to eu. (falou com um sorriso no rosto).

Por Lucas:

Que droga, queria parar de rir só um pouco só pra mim me sentir um pouco mais seguro, mais não consigo, chega tá doendo minha mandíbula de tanto que eu estou sorrindo.

JL: Vamos? Não quero me atrasar.

JA: Agora você tá com pressa?

JL: Vamos pai. (falei o puxando pela mão).

Por Narrador:

Lucas e Zé Alfredo saíram do apartamento, os outros homens já tinham ido, Merival iria ficar esperando Du chegar com o seu fiel motorista Antônio e Clara.

Por Du:

Já vesti o meu vestido, ainda não to acreditando que vou me casar com o Lucas, nós passamos por tantas juntos mais nuca me imaginei passando por isso com ele, estou me olhando no espelho que foi posto no quarto do Lucas, minha barriga já esta grande, digamos que uma barriga de uns 5 meses, fica bem perceptível com o vestido, olho no meu celular e vejo que já é hora do meu casamento, então decido descer quando vou para abrir a porta do quarto, quem disse que abre, desgraçada, ela me trancou no quarto mesmo.

DU: MARIA CLARA MEDEIROS DE MENDONÇA E ALBUQUERQUE ABRE ESSA PORTA (gritou).

MC: Eu não vou abrir, eu falei que você vai se atrasar e você vai se atrasar. (falou rindo).

DU: Clara, deixa eu sair, vamos indo de vagar o caminho inteiro, mais vamos indo, se eu ficar aqui trancada é capar dos teus sobrinhos antes do tempo.

Por Du:

Sobrinhos, pimba, é isso, vou usar os meus lékinhos.

MC: Nem pensar, pode ficar ai.

DU: Se você não abrir a porta agora, vou procurar outra madrinha pros meus filhos. (falou se segurando para não rir).

MC: Você não faria isso. (falou com a voz preocupada).

DU: Experimenta me deixar trancada aqui mais um minuto pra ver. (quando Du termina de falar a porta se abre).

MC: Você faria mesmo isso Du? (pediu preocupada).

DU: Claro que não (falou saindo do quarto rindo).

MC: Du você ainda me paga, quase me matou do coração (falou rindo).

DU: Eu sei, sabia que se usaria os meus filhos você abriria a porta.

MC: E como você tinha tanta certeza que eu abriria a porta?

DU: Simples, nunca vi madrinha mais babona.

MC: E sou mesmo. (falou acariciando a barriga dela).

DU: Vamos então?

MC: Vamos, mas vou falar pro Antônio ir de vagar.

DU: Ta bom, mas vamos que eu vou ficar mais tranquila.

MC: Vamos.

Por Narrador:

Du e Clara descem para o estacionamento, durante todo o percurso até a igreja ela foram conversando, o trajeto demorou além do tempo por Clara ter ordenado Antônio ir bem devagar para atrasar um pouco mais.

Por Lucas:

Eu estou aqui no altar da igreja andando de um lado para o outro, meu pai já me deu vários cutucões para parar de andar e se acalmar, mais não consigo é mais forte que eu.

Por Du:

Ao chegar em frente da igreja já vejo meu pai me esperando na porta, junto coma Viviane, não consigo me conter e acabo me emocionando, sou acordada dos meus pensamentos com a Clara me chamando.

MC: Vamos Du, já chegamos.

DU: Agora é você que está com pressa. (falou rindo).

MC: To mesmo, mais agora vamos (falou puxando a Du pra fora do carro).

ME: Minha filha como você está linda (falou emocionado).

DU: Obrigada Pai, e não chora porque eu não quero borrar a minha maquiagem.

ME: Como você quer que eu não chore, casando a minha princesinha?

DU: Não sei, só não chora agora. (falou rindo).

VI: Du vamos, o Lucas já tá em espinhos lá dentro.

MC: Du eu e a Viviane vamos entrando.

DU: Tá bom, eu já entro, quero deixar o Lek um pouco mais ansioso (falou rindo).

MC: Só você (falou rindo), vamos Vivi?

VI: Vamos, você tá linda maninha.

DU: Brigada Vivi.

Por Narrador:

Clara e Viviane entram na igreja, Du e Merival ainda estavam lá fora esperando mais uns minutos.

Por Lucas:

Quando eu vi a Clara entrando na igreja olhando pra mim com um sorriso na cara meu coração deu um mortal de 360 graus dentro do meu peito, ela chegou, ela tá aqui, a minha Lek veio, o nervosismo que a pouco tempo me matava agora me fortalecia, não demorou muito para que a musica começou tocar, de repente a porta se abriu, ela estava lá, com uns dos seus maiores sorrisos que eu já tinha visto em toda a minha vida me fazendo abrir um sorriso e me fazendo chorar, sim me emocionei quando eu a vi entrando na igreja, quem diria eu me casando com a minha melhor amiga.

Por Du:

Eu e meu pai estamos no lado de fora da igreja meu coração está batendo totalmente descompassado, não demorou muito para que a musica começasse a ecoar dentro da igreja e em um impulso comecei a caminhar praticamente puxando meu pai, paramos em frente da porta e ela se abriu, quando vejo ele no altar a minha espera, uns dos maiores sorrisos que eu já dei se abriu em meu rosto e também deram passagem a algumas lágrimas que teimavam em descer pelo meu rosto, parecia mentira eu estava casando com o maior amor da minha vida, cada passo que eu dava dentro daquela igreja parecia que o altar ficava mais longe. Depois de uma longa caminhada chegamos ao altar e meu pai me entregou para o Lucas.

ME: Cuide bem da minha filha.

JL: Por toda a minha vida Merival. (falou com um sorriso no rosto).

ME: Seja muito felizes.

JL/DU: Obrigado.

JL: Eu te amo. (disse dando um beijo em suas mãos)

DU: Eu também te amo. (falou retribuído o beijo).

PADRE: Podemos começar?

JL/DU: Podemos.

Por Narrador:

O padre começou o casamento e tudo ocorreu bem até a parte em que o padre faz uma pergunta que todos que se casam tem medo.

PADRE: Se alguém se opõem a este matrimonio fale agora ou cale-se para sempre.

XX: Eu tenho.

Por Du:

Meu Deus, justo agora, por isso eu não gosto dessa frese, quase sempre alguma coisa acontece, mais eu conheci aquela voz, sábia de quem se tratava.

Por Lucas:

Estava tudo correndo excelentissimamente bem para ser verdade, alguma coisa tinha que acontecer para estragar uns dos melhores dias da minha vida, eu conheci aquela voz, ela tinha sumido e tinha que voltar justamente agora?

MM: O que você está fazendo aqui?

FA: Acabar com esse casamento.

JL: Você não ouviu que era pra sumir das nossas vidas, graças a você eu quase perdi os meus filhos.

FA: Não vou ser eu que vou sumir da sua vida e sim ela. (falou apontando para a Du).

DU: Mais não vou mesmo, nem morta. (falou com raiva).

FA: Ainda bem que eu vim prevenida, eu sabia que teria que te matar para te tirar da vida dele. (falou puxando uma arma).

Por Narrador:

Quando Fabiana puxou a arma se ouviu um corro de suspiros dentro da igreja.

Por DU:

Quando eu vi ela puxando a arma senti o frio correr pela minha espinha inteira, maldita hora que não fiz um porta armas no vestido de casamento, escutou o padre atrás de mim e do Lucas rezando, já estou chorando quando escuto Antônio e Josué falando pra ela baixar a arma, e então abro meus olhos.

JO: Moça abaixe essa arma, senão teremos que atirar.

ANT: É melhor você abaixar essa arma, nós não queremos machucar ninguém.

FA: Mais eu quero e só vou abaixar depois disso.

Por Lucas:

Mais uma vez a Du estava na mira de uma arma na minha frente, mais agora é diferente vou poder fazer alguma coisa, quando o Josué e o Antônio começam a falar com a Fabiana ela se vira para trás a onde eles estão então ficando de costas para o altar, é a minha hora.

Continua........