Verdadeiro Amor - LUCADU

Casamento - Parte II, Hospital


Por Du:
Quando o Antônio e o Josué começaram a falar com a Fabiana, ela ficou de costas pro altar, nesse momento senti o Lucas soltar a minha mão e sair correndo, mais uma força maior, me fez não gritar, parecia que tinham colocado minha voz no mudo, senti uma mão me apoiando, era meu sogro, ele sentiu que se aconteceria alguma coisa com o Lucas eu despencaria, nesse meio tempo vejo Lucas e Fabiana no chão, mais a onde a arma foi parar, começo a procurar até que a vejo.
Por Lucas:
Quando eu vi a Fabianda de costa pro altar soltei a mão da Du e sai correndo e me joguei contra ela, nós caimos, mais uma duvida persisitia, pra onde tinha ido a arma, fico a segurando no chão mais ela se debate muito derrepente escuto minha noiva mandando eu largar ela.
DU: Pode largar ela Lucas.
JL: Tem certeza Du?
Por Lucas:
Pedi se a Du tem certeza que eu a largue olhando para a Fabiana, mais quando me virei para ela tomei um susto, ela tava empunhando a arma da Fabiana e com a cara de ódio, nunca tinha a visto desse jeito, ela estava irreconhecivel.
JL: Josué tira a Fabiana d...... (foi interrompido pela Du).
DU: Ela não vai sair daqui. (falou com ódio chorando).
Josué e Antônio pegaram Fabiana das mãos do Lucas.
Por Du:
Quando eu achei a arma corri pegar, quando peguei mandei o Lucas soltar ela porque eu queria matar a Fabiana, não sei que força me tomou mais eu queria ver ela sangrando, vejo o Josué e o Antônio pegando a Fabiana, e o Lucas começando a caminhar em minha direção tentando me acalmar.
JL: Amor, larga a arma, já passou
DU: Não Lucas, ela acabou de estragar o melhor momento da minha vida, das nossas vidas. (falou chorando).
JL: Amor, vamos casar igual da a arma pra mim. (falou pondo a mão em cima da arma).
Por Lucas:
Vou me aproximando dela, vejo que ela está com muita raiva, quando consigo por a mão na arma, sinto que ela está abaixando, a abraço pela sintura, e ela acaba desabando em meus braços, vou me sentando com ela em meus braços, todos nos olhavam antonimos com o que viam.
Por Du:
Quando o Lucas colocou a mão em cima da arma foi como se estivesse saido de um transe, sinto que ele me abraçou pela sintura, então percebo tudo girando e desabo.
JL: PAIIIII. (gritou)
JA: Pega a moça no colo filho, vamos ligeiro.
MM: Vamos filho ligeiro.
Por Lucas:
Não sei de onde tirei tanta força mas me levantei com a Du no colo, começo a correr para fora da igreja quando passo pela Fabiana e ela está sorrindo vitoriosa.
FA: Tomara que essas crianças morram, vão me poupar serviço.
Por Lucas:
Quando ouço ela falando aquilo paro na hora.
JL: Se eles morrerem pode ter certeza que não vão ser os unicos. (falou saindo correndo).
Por Narrador:
Lucas sai correndo para fora da igreja, o Comendador já estava a espera com o carro ligado, assim que Lucas entra o Comendador sai cantando pneu.
Por Lucas:
Nunca vi o meu pai correndo tão ligeiro com um carro como agora, a Du ainda não deu nem um sinal de acordar, eu só consigo alisar o rosto dela e chorar, porque comigo, o dia mais especial da minha vida tinha que ser estragado pela Fabiana, quando percebo meu pai já esta freiando o carro na frente do hospital, pego a Du no colo e vejo enfermeiros e médicos vindo em minha direção com a maca e me mandando deitar ela lá, corro atrás deles mais como sempre não permitem a minha entrada, quando volto para a sala de espera todos já estavam lá, desda familia da Du, até o Antônio, quando Merival me ve vem correndo até mim.
ME: Ela acordou Lucas?
JL: Não Merival, nem deu sinal.
ME: Eu vou por aquela desgraçada atrás da grades e ela vai se arrepender de ter nascido.
JL: E eu faço questão de te ajudar nisso (falou com ódio).
JL: Eu não consigo nem imaginar o que eu vou fazer com ela se acontecer alguma coisa com os meus filhos.
MM: Vai ficar tudo bem com eles filho, com a Fabiana é que não vai ficar.
MC: Será que a Du já acordou? (pediu preocupada).
JL: Ela não merecia isso.
PA: Você também não merecia isso meu querido.
JL: Mais porque tudo tem acontecer com nós?
MM: Essas coisas que acontecem é as provas que todos temos que passar na vida, e você e a Du vão passar por tudo isso juntos.
JL: Tomara mãe. (falou indo a abraçar).
Por Narrador:
Todos estavam na sala de espera, todos muito preocupados sem ninguém dar noticias, depois de algum longo tempo entra um dos médicos que atendia a Eduarda.
DR: Com Licença.
JL: Graças a Deus, como ela tá doutor? e meus filhos?
DR: Ela está acordada, mais está em estado de choque, os seus filhos........(foi interrompido por Marta).
MM: Pelo amor de Deus, fala que está tudo bem com os meu netos.
DR: Está sim, felizmente nada aconteceu com os bebes.
Por Narrador:
Um coro de suspiros se ouviu na sala, um sorriso de alegria apareceu no rosto de cada um naquela sala.
DR: Mais vai acontecer se ela não se acalmar, ela está muito nervosa, quando ela tava acordando ela chamou um tal de Lek, quem é?
Por Lucas:
Lek, esse apelido que somente eu e a Du usamos é impossivel não abrir um sorriso maior.
JL: Sou eu, será que eu não posso entrar falar com ela?
DR: Claro, quem sabe ela se acalme.
JL: Obrigado.
Por Lucas:
Depois que eu peguei o número do quarto fui o mais rápido possivel, já tinha visto aquela cena, e era impossivel não chorar, fui abrindo a porta do quarto de vagar e vi a Du sentada na cama chorando.
Por Du:
Depois que eu acordei no hospital não consegui mais parar de chorar, porque eu não posso ser feliz, porque eu e o Lucas não podemos ser felizes, estou chorando quando vejo a porta do quarto se abrindo, era o Lucas e ele também tava chorando.
JL: Vai ficar tudo bem meu amor. (falou dando um selinho nela).
DU: Lucas, me abraça.
Por Lucas:
Vendo a Du daquele jeito me partia o coração, ela tava tão desprotegida, parecia uma criancinha com medo de tudo e de todos, depois de um certo tempo percebi que ela tinha parado de chorar e estava dormindo, me lembro que a família inteira estava a espera de noticias então saio da cama com cuidado para não acorda-la e vou pra sala de espera, escuto minha mãe falando.
MM: Graças a Deus filho, como ela está?
JL: Ta desolada, nós estavamos esperando tanto por esse momento.
PA: E agora ela ta dormindo?
JL: Depois de chorar um monte ela conseguiu dormir.
MC: Você vai ficar com ela maninho?
JL: Sem duvida nenhuma, do jeito que ela está não quero deixar ela sozinha.
VI: Lucas eu e o Augusto vamos, mais qualquer coisa liga.
JL: Tudo bem, acho que amanhã a Du já ganha alta
PA: Caso ela ganhar alta você me avisa, que dai vou lá no apartamento de vocês dar uma organizada nas coisas por lá.
JL: Aviso sim.
MM: Filho, nós também vamos, mais qualquer coisa me liga.
JL: Ligo.
JA: Filho, a Fabiana foi presa por ameaça e porte ilegal de arma, ela não vai mais encomodar.
JL: Na boa pai, eu não quero mais saber dela.
JA: Tudo bem é só pra avisar, você e a moça vão ter que ir na delegacia prestar depoimento.
JL: Até quando nós temos que ir lá?
ME: Vocês tem uma semana, se não eles vão soltar ela.
JL: Ainda bem, porque a Du não vai ter cabeça pra prestar depoimento.
JA: Nós vamos filho, já ta tarde, você me liga por qualquer coisa.
JL: Ligo sim pai.
ME: Lucas nós vamos também, amanhã cedo eu já estou aqui.
JL: Ta bem.
Por Narrador:
Toda a familia se despede e vai emboraa, Lucas então decide voltar para o quarto ficar com Du.
Por Lucas:
Estou voltando pro quarto, estou feliz por ter conseguido salvar a Du e triste por não ter me casado com a mulher da minha vida, mais já está resolvido, se ela aceitar vai ser um casamento pequeno, só para ammigos mais chegados e parentes, quando entro no quarto a vejo dormindo, chego perto da cama para olha-la dormir.
JL: Dorme meu amor, vai te fazer bem.
Por Lucas:
Não percebi mais já era noite e estava cansado, me deitei no sofá que tinha no quarto e acabei dormindo.