Capitulo 3

Quando eu vi que não havia mais nada para eu fazer, um carro preto com a marca Audi apareceu assim acelerando para cima do grupo.

Os garotos ficaram parasilizados com aquela cena, quando o carro parou saiu de dentro do mesmo um jovem com, sobretudo e dizendo:

Larguem a moça.

O moreno de cicatriz disse:

O que vai fazer se eu não a soltar.

Não queira uma demonstração.

Toma a garota, e diga a ela que na próxima não haverá chance de escapar.

Se vocês tocarem nela novamente, eu acabo com a raça de cada um.

Então o moreno de cicatriz me largou assim que viu os olhos de cor de bola de fogo. O rapaz misterioso olha para mi e disse:

Entra no carro.

Na mesma hora que disse, eu acatei sua ordem quando entrei fiquei observando seu jeito e como se gesticulava, parecia que estava furioso e que se o grupo não fosse embora, iria arrancar a cabeça de um por um. No entanto quando menos percebi o jovem estava dentro do carro perguntando algo para mim:

Você está bem senhorita?

No mesmo instante respondi sua pergunta:

Sim estou.

Bom como está bem, então vamos para casa.

Sim é claro, retruquei.

Na próxima vez tenha mais cuidado, antes de andar por aí nas ruas de Frankfurt, não é bom uma garota como você ficar andando em lugares perigosos.

Mas quem disse que precisava de ajuda?

Quando fiz esta pergunta ele se calou, e fomos para casa sem falar uma palavra se quer. Chegando à casa de minha tia Anna, ele olhou para mim e disse:

Posso vê-la amanhã ao entardecer?

Fiquei meio tímida para responder, mas respirei fundo e disse:

Sim é claro.

Então amanhã te pego ás 18h30min (seis horas e trinta minutos), tudo bem para você?

É claro, respondi pasma com acontecimento. Só de imaginar que Daniel o garoto mais cobiçado queria sair comigo fiquei numa euforia de matar.

Na manhã seguinte, acordei com um alto estima de contagiar o mundo inteiro, mas algo me dizia que como uma pessoa que nunca imaginei ter no mundo pudesse ter interesse em mim, uma garota sem sal e açúcar, com os cabelos ruivos com mechas pretas e lisos, olhos castanhos sem definição e com um corpo de professora de ginástica, melhor dizendo com umas coxas enormes acompanha com um glúteo de cento e vinte centímetros e uma barriga tanquinho e ainda mais que gosta de músicas góticas, só um maluco mesmo porque no Brasil eu não arranjava nenhum namorado por causa de minhas vestimentas e da minha maneira de agir não conseguia ninguém nenhuma companhia seja ela homem ou mulher nenhuma, neste instante me senti importante sei lá coisa de garota apaixonada.

Mas o que me estava deixando inquieta era como ele sabia onde eu estava, e o melhor que estava em apuros?

Na minha mente havia duas possibilidades, a primeira ele ser adivinhador e a segunda ele ter colocado um rastreador na minha bolsa, mas não haveria como ser nenhuma dessas. Bom enfim fui ajudar minha tia a fazer compras e depois fomos ao shopping da cidade comprar algumas roupas para mim, aliás, a Alemanha não é como o Brasil um país de várias estações, aqui se não é frio pode ter certeza que esta chovendo ou fazendo um calor de 25º graus, que no meu país é como se fosse o inverno de São Paulo a minha casa onde daqui alguns meses voltarei, espero.

No shopping, minha tia estava comentando algo que foi de meu pleno interesse, algo mais ou menos assim:

Sabe Vera viu como o filho dos Bárion olhava minha sobrinha?

Ah sim, parecia que queria devora-la. Mas sei lá Anna aquela família é meio estranha, olha só um sol lindo como este e o Sr. Felipe mandou seus filhos para Holanda praticar esportes de inverno, parece vampiros que não gostam de sol.

Ah Vera só você mesmo com estes comentários, vamos que ainda temos que comprar um vestido para Hécate ir ao baile com Thomas seu afilhado.

É verdade me esqueci de totalmente, vamos lá.

Bom estes comentários ficaram em minha cabeça, Vera a melhor amiga de minha tia que estava no incrível jantar de boas vindas à minha chegada a este país, falou algo importante a palavra vampiros, pois bem que me lembro aqueles olhos de Daniel vermelhos como uma chama de fogo não eram comuns e nem raridade de fenótipo em seres humanos, bem enquanto á Thomas este é afilhado de Vera, ele é um rapaz muito bonito e bem interessante, mais é somente um grande amigo que não vejo há anos, desde a última vez que vim para cá, até que estou curiosa para ver como ele está agora, se é o mesmo quando o conheci uma pessoa além de meiga e simpático, lindo algo de outro mundo, imagine um homem alto com olhos castanhos claros e com a pele branca como a neve e seus cabelos negros com os lábios carnudos e vermelhos cheios de vida e toda a vontade de experimentar coisas novas, bom este é o Thomas, mas voltando a realidade Vera estava sim com razão á família Bárion, só vampiro não gosta da iluminação do sol que é esplêndido neste país,mas por outro lado ela estava errada porque eu também iria ser vampira, mesmo com este sol maravilhoso , eu não era chegada na luz do dia, não pelo fato de ser de um clã que gosta de vagar na luz da escuridão, mas pelo fato que o brilho das estrelas e o banho da luz da lua faz com que á noite seja para os eternos momentos inesquecíveis. Quando estava viajando nestas palavras, minha tia me chama a atenção:

Hécate este vestido está lindo em você.

Hécate você está me ouvindo?

Após entrar na realidade, respondi sem graça a minha tia:

Ah, tia você acha que ficou bom?

Lógico querida.

Apesar de que minha tia tinha um belo gosto para roupas, o vestido na modéstia parte era perfeito, espartilho como eu adorava, mas com toque afeminado dos estilistas alemães. O vestido era preto fruta cor, cavado nas costas e acoplado com espartilho fazia a minha cintura ficar muito fina, assim realçando meus lindos seios, onde o decote não era muito vulgar mais sim sensual o mesmo era longo com um pequeno rasgo para realçar as minhas pernas, nesta parte não gostei muito, pois eu tinha uma pequena saliência. Após de experimentar vários vestidos e outras roupas, saímos do shopping direto para casa.

Continua...