*Pov’s Foxy*

Eu estava dormindo tranquilamente durante à noite quando escuto um barulho do lado de fora. Recuperando a consciência do sono percebo que estão passando alguns caminhões, alguns pararam na frente de casa, o que resultou em um barulho insuportável durante toda noite. No final acabei não conseguindo dormir direito escutando vozes durante a noite toda.

De manhã eu estava praticamente um morto-vivo, parecia que eu nem tinha alma de tanto sono. Tomei um café da manhã e fui para o trabalho mais cedo por causa da ideia de conversar com o chefe.

Havíamos todos chegado ao mesmo tempo. Nos entreolhamos e maneamos a cabeça, indo em direção ao chefe.

—Olá, chefe. – Falou chica, como se fosse uma garota pedindo dinheiro ao pai.

—Oi. Já falei para não me chamarem de chefe, vocês já trabalham aqui há 4 anos, podem me chamar de Roberto. – Falou ele com um sorriso fraco em seu rosto.

—Então roberto, vamos direto ao assunto, nós achamos que como o assassinato foi recente, apenas alguns meses, e o assassino ainda está solto... sentimos que estamos inseguros, então nós pensamos que o senhor poderia colocar alguém para vigiar a pizzaria, ou algo parecido. – Falou Freddy enquanto nós maneávamos com a cabeça.

—Bom, se fosse com algum parente meu, eu realmente faria de tudo para proteger, e como essa pizzaria é praticamente tudo o que eu tenho... bom, vou pensar no assunto, mas não esperem nada. – Falou ele desviando olhares.

Após algum tempo, Roberto se afastou do local para fazer algumas tarefas pendentes, enquanto isso nós trabalhamos normalmente durante o dia.

Após algumas horas de trabalho nós quatro nos afastamos para voltar para casa. No caminho eu encontrei os novos vizinhos na frente de casa. Decidi ir na frente e falar com ele.

—Olá. – Cumprimentei gentilmente um deles.

—Oh, olá, eu sou Naomi e você? – Uma garota baixinha e bem enérgica com cabelos roxos com preto e uma pele roseada me recebeu.

—Ah, eu sou Foxy.

—Oi, eu me chamo Eduardo – Havia chegado um homem alto com cabelo liso e preto, com olhos cinzas. Provavelmente o mais velho.

—Eae.

—Oi, eu sou o Shirubagai. – Apareceu o último deles, esse tinha um cabelo branco com azul e olhos vermelhos.

—Oi. – Cumprimentei o último deles.

Por fim conversamos um pouco antes de ir para casa, nós conversamos um pouco e eu falei sobre a cidade para eles, sem mencionar o fato do assassinato para não os perturbar, mas acabou que no final me senti mal por não os ter avisado.

Bom, no final acabei chegando em casa cansado pelo exaustivo dia de trabalho, não consegui terminar todas as tarefas a tempo e acabei dormindo.