Uma História De Amor, Aventura E Magia.
Capítulo 16
Ao acordar no outro dia, minha cabeça pesava mais do que o corpo todo. Will não estava do meu lado e o dia já parecia estar no seu auge: dormi mais do que devia. Virei-me de lado e dou de cara com um bilhete de Will.
“As aulas foram canceladas. Algo horrível aconteceu. Direcione-se a sala de reuniões assim que acordar, pois é urgente. Obrigado, WM”
- Caralho. – murmurei e me levantei correndo.
Vesti a primeira coisa que vi e sai correndo do salão comunal. Ao entrar na sala, dei de cara com Will, Scrop, Thai, Alvo e Rose agachados em volta de um caco de espelho.
- O que aconteceu? – me joguei pra dentro.
- Uma garota morreu perto do lago esta madrugada. Uma corvinal. James recebeu o chamado.- falou Will - Apareceram dois espelhos na cama dele com um bilhete “sinta-se a vontade para se aproximar. Desafio 1. Defesa contra as artes das trevas, quanto mais tarde, pior”. Então ele nos acordou.
- E pelo espelho nós damos conselhos e o vemos- completou Rose.
- E como ele está? – perguntei
- ANOTEM – ouvimos uma voz de dentro do espelho, Alvo agarrou o bloco – AS CHAVES VERMELHAS SÃO SEUS ATALHOS. TUDO FICARÁ BEM SE TIVER AS SETE, CASO CONTRÁRIO, ESTARÁ TUDO ARRUINADO.
- Se dispersem, eu continuarei aqui – falou Alvo – aviso vocês.
Fui tomar meu café. Will sentou-se ao meu lado e começou a conversar comigo.
- Como foi sua noite, meu amor?
- Boa.
- O que você tem?
- Estou preocupada com o mano. – falei, e era verdade. Um passo em falso e meu mano poderia morrer. Eu precisava dele, ele era minha base, meu irmão.
Ele me abraçou e disse:
- Seu irmão é filho do homem mais poderoso do mundo, ele vai se sair bem.
- Assim eu espero – falei, rezando baixinho para Merlin ouvir Will e abençoar meu irmão, larguei uma lágrima ao considerar sua morte.
Ao que me parecia, a escola estava mórbida demais. Ah, claro, aquela garota havia morrido. Levantei-me e fui a mesa da Corvinal.
Abracei Dominique e senti-a chorar em meu ombro.
- Quem era?
- Shurwille Chang Ching.
- Calma, Nic. – eu a abracei, conjurei uma violeta azul e uma rosa branca e amarrei-as com uma fita branca e entreguei a Nic – bote encima de seu túmulo, por favor, preciso procurar James.
- Por que?
- Ele já ficou com ela... Então, ele tem que saber.
Wille tinha morrido, sério mesmo? Afastei o pensamento quando vi James parado na sala de reuniões, com a chave dentro de uma caixa transparente.
Corri para abraçá-lo.
- Como foi? – perguntei.
- Tinha um tabuleiro, cheio de pegadas que eu precisava atravessar, e eu não podia pisar nas pegadas, ou o quadrado que eu me encontrava afundava. Depois eu matei bichos, e quando eu peguei a chave, voltei na hora. – ele me olhou e seus olhos caíram no meu braço – Ainda?
Scrop olhou pro meu braço também.
- Aé? Eu sou sempre o último a saber!
- Gente, foco – falei, tirando a atenção de meus cortes.
Will murmurou no meu ouvido:
- Conversaremos sobre isso mais tarde, mocinha. – meio pai, vai dizer.
Quis matar James.
- Quando eles vão chamar o restante de nós? – perguntei
- Não sei, mas temos que estar ligados.
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