Passei a noite toda me sentindo culpada, mas Otani também me ofendeu, fez-me parecer uma vadia, eu estava sendo cordial com Takumi, e ele via coisas sem sentido, seu ciúme estava extrapolando qualquer limite. Quando me dei conta já eram seis da manhã, estava sem animo de ir pra escola e preferi ficar em casa, depois de muito chorar acabei adormecendo.

Eram mais ou menos umas nove e meia quando ouvi a porta da sala abrir, era Otani, ele se jogou no sofá e cobriu o rosto com as mãos abri a porta e tentei sair do quarto o mais sorrateiro possível, mas antes de dar dois passos ouvi a voz dele.

– sente-se aqui, precisamos conversar.

Desci as escadas e me sentei de frente para ele, ele me fitava seriamente.

– olha eu quero pedir desculpas pelo que eu disse, nos estamos meio afastados nesses últimos dias e eu me senti constrangido ao saber que você tinha um novo amigo.

– tudo bem, eu também me senti culpada por não ter falado nada pra você e me senti magoada com aquelas palavras, espero que não nos desentendamos novamente por coisas banais.

– tem mais uma coisa. Não quero vê-la de conversinha com aquele rapaz tão intimamente, ele me traz maus presságios.

Apenas ri da cara de bobo que ele fez, nos beijamos tão intensamente, parecia que fazia anos que não nos víamos, ele começou a beijar minha orelha e a massagear meu seio logo estávamos tirando a roupa um do outro, ele beijava minha virilha massageando minhas pernas, depois começou a sugar meu clitóris massageando meus seios e penetrou minha vagina com a língua em constantes movimentos de vai-e-vem, eu gemia e meu corpo estremecia cada vez que ele fazia aquilo. Logo ele começou a me penetrar e rapidamente gozamos juntos, ele me deu um beijo e foi para o banho, mas eu não estava satisfeita só com isso, segui-o até o banheiro e fiquei de espreita quando ele entrou debaixo do chuveiro beijei seu pescoço e comecei a acariciar seu membro com as mãos, depois me abaixei na altura de sua cintura e comecei a lamber sua virilha e depois passar a língua por toda a extensão de seu membro abocanhando-o de vez em quando, ele não resistiu e me pegou no colo e fizemos amor no banheiro, nos lavamos e depois resolvemos dar uma volta no shopping já que ele estava de folga dos desfiles.

Já estávamos dentro do carro quando meu celular tocou, era Takumi:

– alô, Risa-chan, o que aconteceu? Senti sua falta na faculdade.

– não estava me sentindo bem. Otani me olhava serio, - mas amanhã irei sem falta.

–que bom sem seu sorriso tudo aqui fica chato.

Corei levemente e Otani arqueou as sobrancelhas.

– ok então até amanhã.

Desliguei o celular e guardei-o na bolsa, Otani desconfiado perguntou:

– quem era?

– uma colega da sala, respondi disfarçando o olhar, ainda estava corada.

– e qual a razão de você ter ficado rubra?

– ela fez um comentário obsceno, disse que eu tinha matado aulas pra fazer... Aquilo o dia todo (não era bem isso, mas tive que improvisar).

Ele sorriu de canto de boca e passou a mão na minha coxa, seguimos para o shopping e chegando lá fomos direto para a praça de alimentação, depois para a sala de jogos e por ultimo um cineminha pra descontrair.

Chegamos em casa e Otani foi direto para o chuveiro, eu liguei meu celular e ao fazer isso havia uma mensagem:

Sei que eu não teria chance alguma sabendo que você é comprometida, mas desde o dia em que te vi adormecida naquele banco do pátio, foi como se me pertencesse há muito tempo, não consigo tirar você do meu pensamento, tenha uma boa noite.

Ao ler a mensagem meu coração palpitava forte, exclui sem responder precisava falar com Takumi sobre isso, já estava ficando constrangedor e se Otani lê-se como me explicaria? Tinha que acabar com isso já.

Estava nervosa e minhas mãos suavam, fui ate a cozinha beber um copo d’agua de repente recebi outra mensagem.

Faria tudo pra ter um momento a sós com você, estou ficando impaciente queria poder te ver agora e beijar teus lábios intensamente.

Derrubei o copo e ouvi o barulho dos estilhaços, exclui a mensagem rapidamente e logo Otani estava na porta:

– que foi?

– o copo escapou da minha mão.

– tenha cuidado, está tudo bem? Ele perguntou vindo ao meu encontro e me abraçando.

– sim vou limpar aqui e já subo para o quarto. Dei um selinho e o dirigi até a porta fazendo sinal para que saísse, limpei o chão e subi as escadas pensando em como resolveria esta situação.