P.O.V. Elijah.

Ela lecionava numa academia de dança. A sua própria academia de dança.

Cami contou que ela gosta de treinar no parque todos os dias pela manhã por volta das cinco horas.

Quando a garota passou por mim eu não pude acreditar nos meus olhos. Uma duplicata Petrova!

Ela olhou em volta e a praça estava vazia, então ela começou a aumentar a velocidade e logo estava correndo á trezentos e sessenta quilômetros por hora.

—Nem eu atinjo essa velocidade.

Ela parou de correr.

—Eu odeio gente intrometida.

Logo ela havia me dominado.

—Você. Seu originalzinho metido á besta! Acha que pode machucar a minha família e se safar dessa?! Mas, não pode.

Ela quebrou o meu pescoço.

Não sei quanto tempo se passou, mas eu comecei a acordar.

—Assassino.

—Quem é você?

—Vocês estão se safando dessa a séculos, mas uma hora alguém vai ter que dar um basta. E essa hora... chegou.

—Onde estamos?

—Em um lugar onde nenhum vampiro entra porque sabe que não consegue sair. Você vai ficar aqui e eu vou te dar uma colher de chá.

Ela jogou Freya dentro da tumba.

—Veremos o quão nobre é você. Um de vocês dois vai sair, quem sobreviver ganha a liberdade. Boa sorte.

O pior era não saber a quanto tempo estávamos presos. A fome ia crescendo, ela trazia comida para Freya, mas nem uma gota de sangue pra mim.

Logo sem que eu percebesse eu fiz. Eu matei Freya e quando a matei consegui sair.

Sai e fui atrás dela. Encontrei-a na academia, dançando uma música animada. A coreografia era realmente impressionante, as acrobacias, os giros era uma coisa linda de se ver.

—Você vai tentar me matar ou vai ficar ai só babando?

No começo eu tentei de fato atacá-la, mas os seus movimentos eram tão puros e tão suaves que sem eu perceber começamos a dançar. Estávamos tão envolvidos naquele momento que eu nem notei que tínhamos uma plateia.

P.O.V. Hayley.

Eu estava perdendo feio. Vendo os dois dançarem juntos, o modo como um olhava para o outro... era como se fossem feitos para ficarem juntos. Como se ela fosse o Yin do Yang dele, as duas metades de um todo e isso me deixava profundamente irritada. Ele olhava pra ela de um jeito que nunca olhou pra mim, ninguém nunca olhou pra mim daquele jeito. Era o mesmo jeito que a Caroline olhava para o Klaus, que o Klaus olhava pra ela.

Eu pigarrei cortando a conexão entre eles.

—O que não faz a inveja né?

Ela segurou o rosto dele e declarou:

—Assim como eu sou sua, você é meu pra sempre. Porque quando eu olho pra você... Elijah, eu só vejo um anjo. O meu anjo negro.

Ela soltou o rosto dele e saiu. Os olhos dele acompanharam enquanto ela saia. A vidente declarou no meu ouvido:

—Ele é meu.

P.O.V. Renesmee.

Eu sabia quem ele era, o que ele era e tudo o que havia feito, mas eu também sabia que ele era a minha alma gêmea. E ele sabia também.

Voltei para o meu apartamento com aquele sorriso, tomei um banho, me arrumei e caí na cama.

—Eu venci. Eu venci. Tessa se foi, Klaus é a âncora para o outro lado, o Elijah é meu e logo eu terei o meu filho e o meu amor. O verdadeiro amor prevalece e os Originais que se danem.

Meus olhos se fecharam e eu sonhei com ele e com o nosso bebê. Logo eu terei o meu filho e a família Original vai explodir. Com o tempo percebi que ninguém de fora os conseguiria vencer, a destruição tinha que vir de dentro, eu tinha que joga-los uns contra os outros. Forçá-los a se matarem.

O dia amanheceu e eu fui abrir a academia. Eu abri a academia e logo descobri que teria alunos novos. Entre eles, Elijah.

—E essas garotinhas? O que vocês vão fazer?

—Balé!

Elas três estavam com coques no cabelo e usando uniformes de balé clássico.

—Eu vou levar vocês pra Bru. Vamos.

—Obedeçam a professora.

Disseram Caroline e Hayley em uníssono. Com as meninas sob a responsabilidade da Brunessa eu voltei para o lugar onde eles estavam.

—E então? Quem vai fazer o que?

—Eu quero fazer Hip Hop.

—Então você vem comigo. Alguém mais?

—Eu.

—Você? Você vai fazer Hip Hop Elijah?

—Não posso?

—Pode. É que não é muito a sua cara, mas faz uma aula vê como é se não gostar você troca.

—Eu quero fazer sapateado irlandês.

—Segunda sala a direita. O nome da professora é Kátia.

—Obrigado.

—E você?

—Sempre quis aprender sapateado comum.

—Sapateado americano segunda sala a esquerda. O nome da professora é Patrícia.

—Obrigado.

—Vocês dois comigo.

Entramos na sala.

—Sou Renesmee Carlie Cullen. Mas, podem me chamar de Ness sou sua professora de Hip Hop. O que vocês sabem sobre o Hip Hop?

Ela sabia tudo, ele boiava. Tive que pegar mais leve com ele, começar do zero.

Ela pegava rapidinho, mas ele não.

—Esses passos são tão... difíceis e obscenos.

—Difíceis tudo bem, mas obscenos? Não. Isso eu não admito, eu não ensino obscenidades para os meus alunos, somos uma instituição respeitável.

P.O.V. Hayley.

Ela ficou ofendida quando Elijah falou que os passos eram obscenos. Mas, logo passou.

A aula passou voando, pelo menos pra mim.

—Pra você. Ele não gostou.

—O que?

—A aula foi massante pra ele. Mas, não tem problema pelo menos tentou viu o que era. Pra você recomendo aula de dança de salão ou tango.

—É uma boa ideia.

—É a cara dele.

—Eu sei. Bom, por hoje é só pessoal. Se você gostou pode voltar na sexta que vem senhorita Marshall.

—Eu vou voltar com certeza.

Hope veio correndo e se jogou no meu colo.

—Tem alguém com soninho.

—Então são três.

Elizabeth e Ester estavam capotadas no colo de Caroline. Colocamos as meninas no carro e levamos pra casa.

Chegamos em casa, descarregamos as meninas, colocamos na cama e nada do Elijah aparecer.

P.O.V. Elijah.

Ela foi para o metrô, pegou a linha dez e desceu na terceira estação ela morava bem. Bem demais para alguém que acaba de abrir um negócio.

—Você quer subir?

Ela estendeu a mão.

—Sabia que eu a seguia?

—Lógico. Quer subir?

—Quero.

Subimos de elevador, ela abriu a porta, convidou-me a entrar e para jantar.

—Eu adoraria.

—Ótimo. Vou tomar banho e depois é sua vez enquanto eu faço o jantar.

—Eu não tenho troca de roupa.

—Ser vidente tem suas vantagens.

Ela me estendeu um pijama e uma cueca.

—Eu não posso sair na rua de pijama.

—E quem disse que vou deixar você sair? Quem disse que você vai querer sair?

—Esperta.

—Você nem faz ideia.