Tudo por Você
Capítulo 25
Cheguei ao estacionamento e ele estava lá. Sem camisa, estava enchendo um balde com água usando a mangueira. Desligou a mangueira e passou sabão pelo carro.
-Nossa seu filho? – debochei e ele se virou abrindo meu sorriso preferido.
-Por que não me avisou que vinha, tinha me arrumado.
-E perder a chance de te ver botando a mão na massa? – fiz uma cara de ofendida – Jamais!
Ele se aproximou e me afastei.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou me encarando.
-Você que tem me responder essa pergunta. – respondi e ele fez uma cara engraçada.
-Como assim? – perguntou abaixando e pegando o balde.
-Não lê jornais, revistas? – o perguntei e ele riu.
-O que exatamente viu? – perguntou com um sorriso debochado.
-Você e a Selena. – o encarei e ele se aproximou – se beijando. – ele gargalhou e me olhou.
-Ela me beijou! – falou dando de ombros.
-Ah claro, percebi pelas fotos como estava sendo forçado. – debochei e ele me olhou com um olhar de diversão.
-Tem razão ela me prendeu e obrigou-me a beijá-la. – debochou me deixando mais irritada do que queria.
-Imagino como foi difícil pra você. – virei os olhos e me encostei-me no carro.
-Ela me beijou e retribui o beijo, mas foi apenas isso. – explicou me encarando e senti meu rosto corar.
-Mas foi apenas isso. – falei fazendo uma péssima imitação de sua voz - Então foi só um beijo, apenas isso. O único beijo. O beijo da reconciliação. – debochei e ele gargalhou.
-Não acha que voltei com a Selena. – ele me encarou incrédulo e senti meu rosto, ficar mais corado – Acha?
-Quem tem que me responder isso é você. – gaguejei e ele me encarou.
-E se eu tiver voltado o que muda? – e se aproximou.
-Tudo! – respondi desencostando do carro e me afastando, quando ele segurou meu braço.
-Não tenho nada com ela. Mas quero te fazer uma pergunta. – respondeu e me encarou.
-Faça! – e ele se aproximou me colando no carro.
- E com você o que tenho? – perguntou olhando dentro dos meus olhos.
-Nada, não temos nada! – respondi, mas bastava olhar em meus olhos para saber que era mentira.
-Então é minha amiga. – sussurrou no meu ouvido.
-É. – respondi confusa.
-Só minha amiga? – e beijou meu pescoço, me causando arrepios.
-Isso mesmo, só amiga – respondi com a voz trêmula.
Ele beijou o final do meu ombro e foi subindo até o lóbulo da orelha. Ele dava mordidas na minha orelha e depois passou para minha bochecha, beijando delicadamente. Eu estava tonta e sentia minhas mãos suar, queria me afastar, mostra que eu estava no controle. Mas realmente, não estava.
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