Tudo por Você
Capítulo 26
Narrado por Justin.
Comecei beijando o ombro da Anne e fui distribuindo beijos até a orelha, onde dei pequenas mordidas. Senti a pele dela se arrepiar ao meu toque e confusão que vinha quando ela falava. Comecei a distribuir beijos pela sua bochecha e refiz a pergunta no seu ouvido.
-Então é assim, somos só amigos. – perguntei e senti sua respiração nos meus cabelos.
-Sim. – respondeu e balançou a cabeça confusa. Olhei dentro dos olhos dela e fui até sua boca. Ela fechou os olhos esperando o beijo. Quando estava a centímetros da sua boca parei. Sentindo sua respiração acelerar.
-Amigos não se beijam. – repeti a frase que falei pra Selena e olhei em seus olhos que se abriram confusos. Então depositei um beijo na sua bochecha, me afastando.
-Não somos amigos. – falou arfando, enquanto eu pegava o balde e jogava água no carro.
-Então o que somos? O que sente quando esta comigo? – perguntei soltando o balde e andando até ela. Segurei seu rosto, fazendo com que ela olhasse pra mim.
- Não sou de dizer o que sinto, não sei te dizer o que somos. Mas se você for esperto, vai saber que tudo o que eu mais quero é você. – ela apertou os olhos ao dizer aquilo e eu sorri.
-Eu também te quero! – disse por fim – E não sei explicar o que você provoca em mim, mas quero você comigo! Aqui e agora. Sem se preocupar com o futuro. Sem se preocupar com o passado.
-Somos tão diferentes. – disse Anne abrindo os olhos.
-O que importa? Nunca ouviu falar que os opostos se atraem? – perguntei e ela sorriu.
-Ouvi melhor. – respondeu passando as mãos e entrelaçando no meu pescoço – Eles se completam.
Então pude sentir seus lábios contra os meus novamente. Senti seu gosto, o efeito que seu beijo causa em mim. E senti que quando a beijo, importa só nós dois e mais ninguém. Terminamos o beijo e a encarei.
-O que aprontou quando não estava? – perguntei pensando nas malditas corridas.
-Você tem que dar uma olhadinha na minha garagem. – respondeu com os olhos brilhando. E me deu uma vontade de beijá-la novamente. Colei nossos lábios de forma urgente e brinquei com sua língua. Nos separamos para respirar e a encarei.
-Sabe de uma coisa, depois vou lá ver. – me separei dela e voltei a levar meu carro.
-Gostei dela! – falou Anne que tinha se afastado pra não me atrapalhar – Ferrari Califórnia – Posso? – perguntou olhando pra ela.
-Claro. – respondi olhando pra ela rindo – Você ama carros mesmo.
Ela entrou no carro e não me respondeu, mas acho que não era preciso.
-Ela tem controle de estabilidade e tração. UAU! – brincou me olhando – Motor 4.2? – perguntou me olhando e apenas balancei a cabeça assentindo – Ótimo esportivo e visivelmente inspirada na 250 Califórnia. – ela falou e não entendi nada.
-Tudo bem, que tal me ajudar aqui? – perguntei e ela sorriu – E a propósito amei não te ver de preto. – brinquei e ela sorriu ao sair do carro.
-Vou tirar os tênis! – ela correu sentou na grama, tirou os tênis, voltou e pegou o balde me ajudando.
-Acho que podemos lavar a Range também o que acha. – ela me encarou irritada e comecei a rir – Foi só uma sugestão.
-Não sou lava-jato estrela. – falou pegando um pano pra começar a secar.
Olhei pra ela e fiquei a observando passar o pano, ela ficava nas pontas dos pés, para secar a parte de cima e era tão engraçado. Peguei a mangueira para encher outro balde.
-Ei? – chamou irritada – Vai ficar daí me olhando?
-Desculpe. – falei com a mangueira nas mãos.
-Desculpa nada você é um folgado. – disse Anne com as mãos na cintura.
“Sinceramente não resisti” Apertei a mangueira jogando um jato de água nela.
Comecei a rir, ela me olhou apertando os olhos e tirou uma mecha molhada do rosto.
-Me desculpe não resisti. – e joguei a cabeça pra trás rindo – Você é muito mandona.
-Sou? – e ela se aproximou irritada – E sabe você podia crescer! – gritou irritada.
-Me desculpe. – larguei a mangueira irritado – Estava apenas brincando.
Ela se abaixou pegou a mangueira e me encarou.
-Você podia crescer Bieber. – e virei os olhos irritado – E eu também! – falou rindo e jogou um jato de água em mim!
-Isso não vale! – e pulei nela pegando a mangueira – Sua chatinha. – e jogando água nela.
-Ah me deixa atuar. – falou tentando puxar a mangueira.
-Tudo bem! – e ela jogou água no meu rosto – Agora eu te pego. – e sai correndo atrás dela com a mangueira.
-Não estrela! – e corria como uma louca. Estava quase a pegando quando tropecei na mangueira e caí por cima dela rindo – Tudo bem. – falou rindo - era pra me molhar, não me esmagar. - afastei o cabelo que estava grudado no rosto dela. E colei nossos lábios calmamente.
-Ah vocês estão encharcados! – ouvimos a voz da minha voz e começamos a rir – Anda levantem, Justin empresta uma blusa pra Anne. – me levantei e estiquei a mão pra ela pegar. Ela agarrou minha mão e a puxei. Fomos rindo até meu quarto. Tranquei a porta e começamos a nos beijar.
-Então que ajuda? – olhei pra ela e ela mordeu os lábios.
-Claro. – e a beijei novamente, subindo sua blusa.
-Senti tanto sua falta! – sussurrei e ela levantou os braços e tirei sua blusa.
-Eu também! – ela sorriu e tirou minha blusa.
Voltei a beijá-la, jogando-a na cama. Sua calça jeans estava molhada. Abri o botão e a tirei devagar com ajuda dela. Ela mordeu os lábios me encarando e fui até a gaveta pegar um preservativo. Ela virou a cabeça rindo. Ela se levantou e voltou a me beijar. Estava com um sutiã azul e uma calcinha da mesma cor, suas curvas me enlouqueciam. Passei as mãos por debaixo dos seus cabelos e segurei a apertando contra mim. Nossas respirações estavam aceleradas e parávamos os beijos apenas para respirar. Passei as mãos por sua coxa e apertei sua bunda com desejo.
Desabotoei seu sutiã, que hoje era aberto nas costas e percebi seu rosto corar.
-Você fica linda, assim corada. – sussurrei no seu ouvido e a joguei na cama.
Ela caiu e gargalhou me olhando. Tirei minha bermuda ficando apenas de cueca e ela fechou os olhos brincando.
-A visão é assim tão ruim? – perguntei e ela sorriu.
-É aí que você se engana. – ela respondeu.
Passei as pernas por ela e a prendi a beijando.
Desci até seu queijo e o mordi, e fui descendo, pescoço, beijei seus seios e fui descendo até a barriga. Peguei a ponta da sua calcinha e comecei a tirá-la.
-Justin! Tem visita pra você! – gritou minha mãe da porta.
-Merda! – falei e Anne riu.
-Temos muito tempo pra isso. – ela se levantou e me beijou.
-Já desço! – respondi e ouvi-a descer as escadas – Deve ser o Scooter ou o Ryan. – falei e Anne abriu a porta do guarda-roupa.
-Tá bom! – ela deu de ombros, pegou uma blusa roxa minha e colocou o sutiã – Estrela. Preciso de uma bermuda sua. – ela gargalhou e vestiu uma que ficou enorme.
Andei até o guarda-roupa, vesti uma roupa qualquer e a beijei novamente.
-Desce comigo? – perguntei olhando nos olhos dela.
-Ah olha como estou vestida. – respondeu fazendo uma careta.
-Vem quero te apresentar ao Ryan e ao Scooter. – puxei o braço dela e destranquei a porta beijando-a. Coloquei-a de cavalinho de descemos as escadas rindo.
-Pocotó, pocotó, pocotó. – falei e ela gargalhou.
-Deixa de ser idiota menino. – ela deu um tapa no meu ombro e beijou minha orelha.
Chegamos à sala, soltei Anne e a vi sentada conversando com a minha mãe, Anne bufou e virou os olhos, ela sorriu pra mim e ao olhar para Anne ao meu lado, fechou a cara.
Fale com o autor