Dois meses depois...

Laís On.

Londres era realmente linda! Logo quando chegamos eu e as meninas já tiramos uma foto, para recordar esse momento. Então pegamos taxi para irmos ao tal Hotel em que estávamos hospedados, cada casal com um quarto. Depois que arrumamos as nossas coisas saímos para almoçar em um restaurante que os meninos adoravam. Depois conhecemos a cidade e de noite fomos a uma boate. Passamos 3 dias em Londres e depois fomos para a Irlanda. Outro lugar realmente lindo! Fizemos quase a mesma coisa que em Londres e depois fomos para Paris, Espanha, Portugal, Itália, Roma, Grécia, Finlândia, Luxemburgo, e mais algum países. Ficamos 2 meses conhecendo a Europa toda, literalmente.

O cd dos meninos tinha saído quando nos ainda estávamos em Paris, mas não ouve muita confusão, afinal passamos apenas 1 semana em casa país. Às vezes visitávamos algumas capitais bem conhecidas e já mudávamos de país.

Depois de dois meses pela Europa toda o produtor dos meninos ligou para eles falando que já estava na hora de gravar o novo clipe, e como nos já tínhamos viajado Europa inteira, voltamos para a casa da minha sogra. Estávamos no avião nesse instante.

Tom do meu lado estava dormindo, Ana e Georg na minha frente também. Isabela e Bill atrás de mim tagarelando como sempre e Bia e Gustav comendo e conversando na frente da Ana e do Georg. Eu simplesmente não estava fazendo nada. Às vezes olhava pela janela, as vezes lia um pouco ou comi.

Minha barriga já tinha crescido, pois é. Estava pequena afinal eu só estava de dois meses, mas já podia ver uma grande elevação na minha barriga. Eu e as meninas compramos várias roupas pela Europa toda, e ela sempre ficavam-me zuando que eu tinha que comprar roupas mais largas, afinal minha barriga ia crescer. Logo quando a minha barriga cresceu um pouco Bill veio e tirou foto. Nós estávamos em uma praia na Grécia e ele ficou todo feliz! Depois disso ela nunca mais quis que eu fizesse muito esforço, parecia até que eu estava doente. Georg zuava sem parar Tom, falando que ia ter que criar responsabilidade. Bia ficava me zuando que eu ia ter que comer pouco para não engordar muito.

Esses dois meses viajando foi muito bom, para os oito na verdade! Ficamos todos mais próximos, sempre conversando e juntos, só ficamos os oito separados quando voltávamos para o hotel e tínhamos que dormir, coisa que eu e o Tom nem fazia e pelo visto Ana e Georg também não.

Eu já tinha ligado para a minha mãe, sempre que íamos para países diferentes e ela avisava a mãe das meninas. Por incrível que pareça nossas mães continuaram no mesmo condomínio, e as sextas ou sábados elas saiam. Minha mãe disse que quando eu voltasse para Alemanha na casa de minha sogra para eu avisar que ela ia correndo para Alemanha, queria ficar junto comigo na minha gravidez. Afinal, eu era a filha mais nova e era o meu primeiro bebe. A única coisa que minha mãe não gostou muito é que eu tinha engravidado aos 18 anos e antes de casar, mais ela me entendeu. Acabei dormindo no avião.

– Laís acorda logo sua morta! – Sentia alguém me balançar pelo ombro e pelo jeito que falou eu logo percebi que era a Isabela.

– Cuidado bebe, ela está grávida.

– Bill, eu só estou grávida não vou morrer! – Eu disse ainda de olhos fechados.

– Vai logo Laís, já chegamos no aeroporto. – Isabela disse e indo lá na frente acordar Bia. Percebi pelos seus passos e pelos seus gritos.

Esfreguei os olhos e só havia nos oito no avião e o comandante estava nos olhando com pressa nos olhos, mas estava em silencio. Tom do meu lado tinha acabado de acordar também, estava com a cara amassada. Gustav estava de pé recolhendo os pacotes de doces que ele e a Bia comeram a viajem toda e ela tinha se levantado para se espreguiçar. Ana estava no telefone com a mãe do Georg e Georg estava sentado prestando atenção na conversa.

Levantei-me e Tom também então saiu do avião, seguidos de Bia e Gustav e depois Isabela e Bill e por última Ana e Georg que estavam arrastando os pés.

Logo que pegamos nossas malas avistei minha sogra e fomos ao encontro dela.

– Que ótimo ver vocês outra vez ela disse abraçando o Tom e eu abraçando o Gordon! – Meu Deus! – Ela olhou para a minha barriga e deve ter percebido a elevação.

Abracei a minha sogra e logo um avião chegou, do Brasil.

– Sua mãe deve estar ai querida. – Minha sogra olhou com a minha cara com um super sorriso.

– O que? – Eu perguntei. Como a minha mãe devia estar no avião que tinha acabado de chegar? Eu não tinha avisado ela que estava em Berlim!

– Eu e a sua mãe conversamos pelo Skype esses meses e ontem avisei que vocês estariam vindo. Ela já tinha tirado passaporte a muito tempo e só estava esperando, então disse que viria no próximo avião que pudesse.

– E como à senhora e ela conversaram sogra? Quero dizer... Minha mãe fala pouco inglês.

– Logo quando você foi para Los Angeles sua mãe já começou um curso de inglês básico pelo menos. Porque ela disse que sempre viria te ver, apesar de saber que você ia viajar muito, e quando ela fosse-te ver não ia ficar que nem besta pedindo para você traduzir as coisas para ela! Mas ela disse que não te contou nada porque queria fazer surpresa.

Eu estava simplesmente em choque absorvendo tudo o que minha sogra tinha acabado de dizer. Não estava acreditando que a minha mãe estava fazendo ou fez tudo isso.

– Olá minha filha. – Senti uma voz suave atrás de mim, me virei e era a minha mãe com uma bolsa nas costas e uma mala, com o seu sorriso espetacular.

Eu não respondi nada, apenas fui em direção dela e abracei – a como se fosse a última vez e chorei ela também. Minha gravidez estava me deixando chorona, não gosto disso, esse posto de manteiga derretida é da Isabela!

– Mãe, que saudade eu estava da senhora! – Olhei em seus olhos e abracei – a novamente e ela retribuiu o abraço.

Depois que eu soltei ela, apresentei ela a minha sogra que já pareciam melhores amigas, ao Gordon, ao Bill, Georg, Gustav e por último...

– E este é o meu namorado, Tom! – Eu estava falando em inglês e ela entendendo perfeitamente e também cumprimentou todos em inglês normal, ual! As meninas eu nem mostrei, elas apenas se abraçaram um cumprimento e em português mesmo.

– Vamos já? É que estamos em lugar público...

Tom disse e pegando as nossas malas e eu fui ao lado da minha mãe que conversava em inglês com minha sogra sem nenhum problema e com as meninas do meu lado.

Minha mãe foi no carro do Gordon com Simone e algumas malas e nos fomos de taxi.

– Sua mãe é mais jovem e minha divertida do que eu pensei.

– Você pensou que minha mãe era velha Tom?

– Não! Só não pensei que ela era assim...

– Você tinha que ver no condomínio na nossa adolescência! – Bill e Isabela tinham vindo no taxi com a gente e ela interrompeu Tom.

Ai Isabela contou um pouco por cima. Disse que todas as nossas mães eram mais ou menos assim, extrovertidas e que a anos atrás uma trolla a outra e até as mães entravam...

Chegando na casa da minha sogra, ela levou minha mãe ao quarto de hospedes e cada um foi para o quarto arrumar as malas. Quando terminei de arrumar as malas e fui ao quarto de minha mãe, ela apenas trocou de roupa, colocou uma mais confortável e desceu com a minha sogra para a cozinha, hoje as duas iam fazer o almoço. Nem queriam eu e as meninas na cozinha para ajudar ou conversar.

Os meninos foram para a sala jogar truco e eu e as meninas ficamos no quarto do Bill conversando um pouco até...

– Vamos tomar sol meninas? – Disse Isabela olhando pela janela que está em sol bem quente mesmo, afinal era 11 horas.

– Ta fumando o que Isabela?

– Não estou fumando Bia.

– Isabela, a gente passou dois meses tomando sol em várias praias de vários países e você ainda quer tomar sol? Ta de brincadeira com a minha cara?

– Claro que não Laís. E a gente não ficou dois meses em praia, havia países que não dava para ir à praia.

– Qual a diferença Isa?

– A diferença é que eu quero tomar sol Ana Luiza!

Ok, a gente sabe que quando essa Isabela quer ela é chata mesmo, mas tem certas coisas que só a Ana conseguia tirar dela.

– Olha Isa, - Isso Ana, convence ela de não tomarmos sol! – A gente acabou de chegar, viajamos várias horas de avião e estamos todos cansados. Amanhã a gente toma sol, pode ser?

– Ta bom então. – Disse ela fazendo biquinho e eu e as meninas fomos mimar ela com beijinhos na bochecha, mas ao invés disso eu fiz cosquinhas nela!

– Desculpas meninas interromper a tortura na Isabela... – Disse Tom abrindo a porta. – Mas Laís, eu vou tomar banho, você vem? – Pode incrível que pareça ela me olhou normal, sem malicia nem nada.

– Pode ir indo que eu vou pegar umas roupas e já vou.

Então ele fechou a porta e eu já fui me levantando e as meninas continuaram fazendo palhaçadas. Eu fui no quarto e peguei uma calcinha e um sutiã, um shorts de jeans preto e uma blusa branca de alcinha com um tigre e peguei uma bermuda e uma regata preta para o Tom.

Entrei no banheiro e ele já estava sem roupa de baixo do chuveiro, preciso realmente dizer o que houve? Não? Ótimo. Afinal, vindo de Tom Kaulitz vocês sabem o que houve.

Logo depois que saímos do banho o almoço ficou pronto. Minha sogra tinha feito um prato típico alemão e minha mãe fez almôndegas ao molho vermelho com purê de batata. Como todas as refeições, conversamos e demos várias risadas. Minha sogra e minha mãe perguntaram como tinha sido esses dois meses viajando, ai a gente lembrava-se das palhaçadas e riamos, Isabela como sempre passou mal.

Depois que comemos os homens lavaram a louça e secaram. Minha mãe foi tomar banho e minha sogra foi para o quarto dela com o Gordon. Depois que minha mãe saiu do banho ela foi ao quarto comigo e com as meninas ficar conversando. Ela perguntou para as meninas se elas também tinham relações sexuais com os meninos, como foi o tempo em Los Angeles etc.

–Queridas da tia Simone... – Disse a minha sogra abrindo a porta do quarto – A linda Simone aqui vai fazer um bolo para o café da tarde, mas alguém vai ter que ir mercado comprar algumas coisinhas...

– Eu vou sogra. – Eu disse e ela saiu da porta e minha mãe logo foi para a cozinha com ela e as meninas foram na sala com os meninos.

– Tom onde está a chave do Audi?

– Em cima da cômoda...

Ele mal terminou a frase e eu já fui indo para o quarto mas percebi que ele veio atrás de mim. Peguei a chave do carro e o Tom impediu minha passagem parando na porta.

– Aonde você vai com o meu carro?

– Que foi? Não confia em mim?

– Confio, só quero saber aonde você vai.

Ele me deixou passar e eu logo fui descendo as escadas e ela veio atrás de mim.

– Vou ao mercado, sua mãe pediu para mim. – Eu disse já dentro do teu carro dando a partida, ele abriu o portão e quando eu estava saindo ele veio na janela...

– Não quer que eu vá com você?

– Não Tom, estou bem. – Ele me deu um beijo. – Eu te amo.

Eu disse e sai da garagem.

– CUIDADOOOOOOOOOOOOOOOO!

Tom berrou e eu vi uma luz branca com uma buzina de caminhão.

To be continued...