Tu mirada - Lm

☆ Capitulo vinte e oito ☆


— Eu não pretendia mesmo sair do seu lado! - piscou.

Ele sorriu porque era uma certeza de serem felizes juntos e a beijou mais uma vez se levanto e a puxando para que fosse para o banho, se amaram mais uma vez e Heitor acordou no final do banho, Estevão o pegou e levou para que tomasse banho com eles e sorrindo agradeceu a Deus sua família.

(...)

QUINZE DIAS DEPOIS...

Estava tudo pronto para que Geraldo pagasse por todos seus crimes, Maria não estava gostando nada de ter que arriscar seu amor, mas ele estava obstinado a que ele pagasse e mesmo com seu coração apertado estava ali a seu lado o apoiando em tudo. Maria tinha entregado os papéis do divórcio assinado e junto a ele algumas provas do que Geraldo tinha feito com ela e isso incluía a infidelidade e a filha de Fabíola, ele ao receber a notificação do divórcio enlouqueceu um pouco mais por perder completamente o controle sobre as duas e as amaldiçoou jurando vingança.

O que Geraldo mais queria era ter filhos e agora tinha dois que não sabia onde estava e muito menos podia se aproximar por conta de uma ordem do juiz, ele era o tipo de homem que não aceitava perder o controle mais o que não conseguia ver era que perdia o controle de sua própria vida. Com a ajuda de Fabíola conseguiram mais provas contra ele e mesmo que isso a implicasse como cúmplice, ela não voltou atrás e entregou tudo a polícia esperando apenas para pagar a parte que lhe correspondia.

Naquela manhã o céu estava estranho e Maria não era diferente, sentia que tudo daria errado ou eram apenas seus medos falando mais alto? Ela não podia ter certeza de nada naquele dia além de que Geraldo pagaria por tudo que fez, levantou da cama mais cedo que o normal e ela mesma preparou um delicioso café da manhã para os dois, queria ele bem alimentado já que o dia seria puxado e ele só voltaria quando tudo estivesse resolvido. Maria tinha medo que ele se machucasse e mesmo que tivesse pedido para que o plano fosse de outro modo, ele negou sabendo que seria uma bela isca para Geraldo que queria machucá-la onde mais lhe doía e ela tinha que concordar que ele era o seu ponto fraco já que o filho ele não tocaria.

Depois de deixar a mesa pronta, ela caminhou para o quarto e deitou novamente se aproximando dele e o beijando no rosto, pescoço e o acariciava para que acordasse sem se assustar. Estevão se moveu e com calma abriu os olhos sorrindo por mirar aquele rosto lindo que ele tanto amava na vida, levou a mão a seu rosto e a trouxe para um beijo que foi completamente correspondido por ela que se moveu ficando sobre seu corpo, não precisavam falar muito e a camisola dela foi facilmente arrancada com ele acariciando suas curvas.

— Eu te amo! - declarou seu amor por ele mais uma vez.

— Eu te amo muito mais! - sorriu acariciando o rosto dela.

Maria o beijou novamente e seus corpos se moveram juntos o excitando cada vez mais, mas Estevão a virou na cama e se ajoelhou para sair da cama.

— Espera só um minuto! - saiu correndo para o banheiro.

Maria começou a rir e cobriu seu corpo a espera de seu amor, ele voltou já sem a calça e voltou a estar debaixo das cobertas acariciando seu e a beijando na boca, riram por um momento e os corpos dançaram a dança do amor e depois de nus, Estevão se movia dentro de seu amor. Era um o combustível do outro e estar assim era estar no céu e eles se moveram vagarosamente em busca do prazer, os corpos suaram e quando os lábios se soltaram gemendo eles se renderam ao prazer que era estar juntos e conectados para o resto da vida.

Ele ainda ficou ali alguns segundos a mirando com amor e logo saiu de dentro dela deitando a seu lado e a trazendo para seus braços.

— Me prometa que vai tomar cuidado ou não irei te deixar sair daqui! - o abraçou forte.

— Eu prometo a você que assim será e voltarei o mais rápido possível para vocês dois! - a olhou e a beijou nos lábios. - Estamos fazendo tudo com calma para que nada de errado ou que ele surte de uma vez.

— Eu tenho medo pelas ameaças que ele me fez! - suspirou sentindo seu cheiro e logo o olhou. - Eu fiz o café!

— As ameaças dele estão todas gravadas e ele vai pagar por tudo! - sorriu. - Então vamos tomar café! - a beijou mais uma vez.

Eles levantaram, foram para um banho rápido e saíram pegando o pequeno Heitor que resmungos com fome os fazendo rir. Foram para a mesa e comeram sorrindo deixando de pensar no que viria naquele dia e os medos também.

(...)

Ele desceu do carro e olhou para os lados, estava de boné e um moletom para que ninguém o reconhecesse ali, andou pelos corredores daquela favela até estar em sua antiga casa que era onde a mãe o esperava. Daniela não sabia de nada do que iria acontecer e somente o abraçou forte chorando de saudades o fazendo sorrir cheio de amor por ela.

— Como está mamãe? - beijou seu rosto.

— Morrendo de preocupação por você estar longe de mim! - acariciou seu rosto. - Você não em se alimentado?

Era tão bom ouvir aquele tipo de pergunta que ele apenas sorriu apaixonado por sua mãe.

— Maria cuida bem de mim e por isso estou aqui para te levar comigo! - sentou junto a ela.

— Eu ainda não estou pronta para ir daqui, seu irmão...

— Mamãe, Cornélio vai ser preso e a senhora não pode fazer nada contra isso! - a cortou falando firme. - Sei que papai também tem rondado a senhora e não o quero por perto para te magoar!

— Eu já deixei claro para ele que se nosso filho cair, ele também cai! - encheu os olhos de lágrimas.

— Isso não importa no momento e por isso vamos agora mesmo pra minha casa! - ficou de pé. - Vamos aproveitar que não tem gente do Cornélio por perto.

Ela apenas concordou com a cabeça porque não tinha muito que fazer e ela se levantou com calma para irem logo dali. Estevão abriu a porta e deu de cara com Cornélio e mais dois homens armados a sua espera, ele sorriu para o irmão e soltou do braço de sua mãe.

— Estava te esperando e esperando o meu abraço de irmão! - debochou abrindo os braços.

Estevão se aproximou dele como se fosse mesmo lhe dar um abraço, mas o socou no estômago o fazendo gemer de dor, seus homens de imediato avançaram nele que os socou saindo correndo dali e Daniela entrou em completo desespero.

— Pelo amor de Deus, Cornélio.

Ele a olhou com frieza total.

— Não se preocupe que irei te entregar seu queridinho no caixão! - saiu correndo como pode.

Estevão correu o quanto pode mais ao virar a curva que dava para a avenida se deparou com cinco homens armados e Geraldo de braços cruzados o esperando.

— Estava te esperando querido! - sorriu diabólico.