P.O.V. Emma.

Meu nome é Emma Forbes Mikaelson. Agora eu tenho 17 anos de idade.

Mas, eu me lembro de tudo. Da minha infância toda e a minha lembrança favorita é a do casamento do meu tio.

Flashback ON.

A tia Renesmee está tão linda de noiva. Quando eu crescer quero ter um casamento lindo igual ao dela e um vestido super princesa igual ao dela.

O véu que ela estava usando era todinho bordado á mão e no seu cabelo estava a presilha da avó dela. O penteado era lindo cheio de cachos semi preso e tinha duas tranças bem finas que seguravam o topete.

O seus sapatos eram os que a mãe dela usou pra casar.

—Vamos lá. Tá na hora.

A cerimônia foi linda e quando eles saíram da igreja jogaram grãos de arroz neles. A festa foi animada e tinha luzes coloridas que piscavam, um globo espelhado e músicas dançantes.

Assim que a festa acabou eles foram embora e saíram de lua de mel. Eles foram pra uma lua feita de mel. Deve ser legal e uma delícia.

Flashback Off.

Na época eu não sabia que não tinha nenhuma lua feita de mel.

Agora, os meus pais decidiram oficializar a união e casar. Por isso a casa voltou a agitação do primeiro casamento da família.

O que será que o meu pai vai fazer quando descobrir que eu estou namorando? Será que ele vai matar o Kyle?

—Espero que não querida.

—Tia Ness! Pare de ler meus pensamentos!

—Desculpe.

Os meus irmãos já tem cinco anos. Os gêmeos e eu nos damos bem, menos quando a minha irmã invade o meu quarto e fuça nas minhas coisas.

—Cadê a Hannah?

—Eu vou matar aquela peste!

Subi e a encontrei mexendo nas minha maquiagens.

—Hannah!

—Não fica brava comigo tata. Eu só queria ser igual a você, queria ser bonita que nem você.

Aquilo fez a minha raiva evaporar.

—Bom, o que acha de eu te ensinar a se maquiar?

—Oba!

O Henrik adora mexer nos ternos do meu tio, nos perfumes do meu pai e essas coisas.

—Isso aqui é blush, a gente passa um pouquinho nas maças do rosto pra ficar cor de rosa.

Ensinei-a como passar blush, depois pra que servia a base, rímel e todas as outras coisas.

—E isso? O que é isso?

—É um curvex. Serve pra deixar os cílios mais curvos e longos.

—Dói?

—Não. Olha, deixa eu mostrar.

Eu usei o curvex em mim pra ela ver como funcionava.

—Eu fiquei bonita? Que nem você?

—Ficou linda. Porque você não vai mostrar pra mamãe?

—Tá. Mamãe!

Ela desceu as escadas correndo procurando a mamãe.

P.O.V. Hannah.

A tata me ensinou a fazer maquiagem e a ser linda que nem ela e a mamãe. Eu quero ser que nem elas quando eu crescer.

—Mamãe!

—O que foi?

—Olha, a tata me ensinou a fazer maquiagem. Eu fiquei linda?

—Ficou. Ficou uma gata.

—Oba!

—Hannah, que tal nós irmos ao shopping? Você eu e a Clary?

—Sim!

—Então vamos lá no seu quarto tomar banho, colocar uma roupa bem bonita e fazer outra maquiagem.

—Oba!

P.O.V. Emma.

Eu arrumei o cabelo dela e fiz maquiagem. Nós escolhemos uma roupa bem bonita e depois que acabei de arrumar ela fui me arrumar.

Nós saímos e encontramos com a Clary lá no shopping. E ela estava acompanhada de um cara todo tatuado, mas as tatuagens dele eram diferentes.

Nos abraçamos e ela cumprimentou a Hannah.

—Olha como você cresceu Hannah! Já é uma moça.

—Adorei as suas tatuagens. Elas são diferentes de todas as que eu já vi.

—Obrigado.

—Qual é o seu nome?

—Jace.

—Que nome mais esquisito.

—Hannah!

—É esquisito.

Ele riu.

—Me desculpe pela minha irmã. Ela é indiscreta de vez em quando.

—Sem problemas. Isso é coisa de criança.

—Mesmo assim.

—Vamos. Temos muito o que fazer.

—Á propósito, o que aconteceu com as suas roupas?

—Por isso estou aqui.

Nós fomos fazer compras. A Clary teve que comprar tudo de novo já que os caçadores de sombras ficaram enchendo o saco dela por causa de suas roupas... mundanas.

—Me sinto bem melhor agora. Aquelas roupas horríveis, aquele estilo vagaba não combinava comigo.

—Com certeza.

Dava pra ver pela cara do namorado dela que ele estava entediado.

—Falei pra você não vir Jace. Isso é programa de menina.

—Mas, você não falou seu nome.

—Emma.

—Prazer. Pensei que seu nome fosse Tatiana ou coisa assim.

—Porque?

—Por causa do jeito que a menina te chama.

—Ah! É que na linguagem das pessoas não caçadoras de sombras, tata quer dizer irmã mais velha.

—Sei.

—Olha tata! Que vestido lindo! Você tem que experimentar.

Realmente o vestido caiu como uma luva.

—Uau! Esse vestido foi feito pra você. Você tem que levar.

—Tudo bem.

Depois de uma tarde de compras, sorvete e um cachorro quente de jantar nós voltamos pra casa.

—Se divertiram?

—Um montão assim.

Ela esticou os bracinhos o máximo que conseguiu.

—E o que vocês compraram?

—Roupas lindas. A tata comprou um vestido que ficou lindo nela.

—Mesmo?

—Mesmo.