P.O.V. Hannah.

Eu já não sou mais uma criança, mas a minha irmã mais velha Emma continua sendo a minha inspiração.

Ela é demais. Me ensinou tudo o que eu sei hoje, quando eu era pequena ela me ensinou a fazer maquiagem, me levava pra shopping e nós nos divertíamos muito.

Vamos á escola juntas desde criança e o namorado da Emma, Kyle acho que ele dá encima de mim.

E eu confirmei isso ontem.

Flashback On.

Estava andando pelo corredor quando sou puxada por alguém. E esse alguém é o namorado da minha irmã.

—Nossa Kyle, que susto. O que aconteceu? É alguma coisa com a Emma?

—Não.

—Então o que foi?

Daí ele me beijou, eu dei um tapa na cara dele e sai correndo. Eu tenho que contar pra Emma, não vou deixar a minha irmã ser chifrada.

—Emma! Eu tava te procurando.

—O que aconteceu? Porque esse desespero?

—Eu tenho algo pra te falar que você não vai gostar. Mas, não posso deixar ele te fazer de otária.

—Do que se tá falando?

—É o Kyle, ele... me beijou ontem e eu dei um tapa na cara dele.

—O que?! Você tem certeza que era ele?

—Absoluta. Desculpa irmã. Eu não queria te magoar, mas achei que você merecia saber.

—Você fez certo em me contar.

Ele vem andando pelo corredor.

—E ai gata?

—Você seu cretino! Nunca mais se você valoriza sua vida olhe pra mim, fale comigo ou com a minha irmã!

—Porque está dizendo isso?

—Deixa de ser sínico garoto! A minha irmã me contou tudo!

—E vai acreditar nela?

—Vou. Minha irmã sempre esteve comigo e sempre foi honesta comigo. Terrivelmente honesta, além do mais você não é o único cara do mundo e eu quero alguém que me respeite e me trate bem! Por tanto, acabou!

A notícia do termino do namoro dos dois e da traição de Kyle se espalhou como fogo em palha seca. E todos os caras começaram a dar encima da minha irmã e de mim.

—Será que você não iria querer sair comigo?

—Qual o seu nome?

—John.

—Você parece ser um cara legal. Porque não? Sábado, me pegue ás sete e não se atrase.

—Falou.

—Ai maninha, arrasando corações.

—Ele é um gato. Vamos dar uma chance.

Então vem um outro cara.

—Hannah, será que você não gostaria de sair comigo um dia desses?

—Qual é o seu nome?

—Sam.

—Claro. Que tal no sábado?

—Pode ser.

—Me pegue ás sete e não se atrase.

—Perfeito.

Daí vem o Henrik.

—Posso saber o que diabos foi aquilo?

—Hannah e eu temos encontros nesse fim de semana!

—O que?!

—Você ouviu.

—Espera até o papai ficar sabendo.

—A mamãe vai fazer a cabeça dele. Você sabe que ela é a única que consegue convencer ele.

—É. Eu sei.

—Nem me fale. Ás vezes acho que ela é meio bruxa.

—É porque ele a ama e nada mais que isso. E quando ela faz biquinho e cara de cachorrinho que caiu da mudança ele faz tudo o que ela manda.

—E o que será que a Hope vai fazer esse fim de semana?

—Ela vai com a mãe dela.

—Verdade.

—O aniversário dela tá chegando e a gente tem que dar uma festa pra ela.

—Verdade. Tem que ser um festão.

—Vamos falar com a mamãe. Ela sabe dar uma festa melhor que qualquer outra pessoa.

—É. Acho que ela vai gostar, a mamãe é baladeira.

—Jura?

—Juro. Ela sempre adorou uma boa festa.

—Posso imaginar.

—Sabia que ela já foi pra faculdade?

—Sério? Como você sabe?

—A tia Elena contou que ela, a Bonnie e a mamãe foram fazer faculdade de administração e quase morreram.

—Porque?

—Tinha uma sociedade secreta lá que fazia experimentos em vampiros e injetavam um soro neles que os fazia querer se alimentar do sangue de outros vampiros.

—Foda ein? Mas, e daí o que aconteceu?

—Eles mataram todos os membros da tal sociedade com a ajuda da nossa madrasta/ melhor amiga.

—Uau!

—Eu sei. Agora vamos, temos que ir pra aula.

Depois de seis aulas massantes pudemos voltar pra casa. E nós conversamos com a mamãe que ficou super feliz em nos ajudar a dar uma festa pra Hope.

Na sexta feira contamos pra ela e vimos se ela queria fazer a lista de convidados, mas ela disse que queria convidar todos da escola menos o Kyle.

Então, nós fizemos os convites e mandamos. A festa vai bombar.

—Ai que orgulho de nós. Fizemos um excelente trabalho.

—Eu sei.

—Mal posso esperar.