P.O.V. Caroline.

Elijah e Renesmee estão de casamento marcado. Eu fico contente por eles.

Ela concordou em deixar o Klaus usar o seu sangue para fazer híbridos, mas com a condição de que eles poderiam quebrar o elo e serem livres para escolher seus próprios destinos.

E quando ela descobriu que Klaus não estava cumprindo sua parte no acordo, se recusou a deixar que ele tirasse seu sangue.

—Hora da doação de sangue querida.

—Não. Você não cumpriu a sua parte no acordo.

—O que?

—Eu sou vidente Klaus, achou mesmo que eu não ia ficar sabendo?

—Isso não importa. Eu vou ter o seu sangue.

—Você que pensa querido. Não vai se aproximar de mim.

—O meu irmãozinho não pode contra mim.

—E quem lhe disse que eu preciso do Elijah pra acabar com você?

—O que está havendo aqui?!

—Irmão, tente colocar um pouco de juízo na cabeça da sua adorável noiva.

—Eu já disse que não vou dar! Você não cumpriu a sua parte! Por tanto, o acordo está desfeito!

—O que você fez com ela Niklaus?

—Nada. Ele me prometeu que deixaria os híbridos quebrarem o elo e serem livres e em troca disso eu lhe daria o meu sangue pra ele criar os híbridos dele, mas ele faltou com a sua palavra.

—Podemos fazer do jeito fácil, ou do jeito difícil.

—Eu não vou te dar nenhuma gota do meu sangue.

—Já vi que vai ser do difícil.

Ele partiu pra cima dela e ela usou seu poder nele.

—Dor.

Klaus começou a gritar e a se contorcer.

—O que há com ele?

—Ele quis me atacar e eu estou me defendendo. Acho que já chega.

Ele se levantou e foi pra cima dela de novo e ela usou seu dom de novo.

—Você não pode me derrotar! Desista!

—Ela tem razão Klaus. Pare.

Quando Renesmee parou de usar o seu dom nele eu me enfiei no meio.

—Chega Klaus! Ela disse que não quer.

—Saia da frente Caroline.

—Eu não vou sair! Você foi desonesto com ela e lamento informar, mas ela está certa. Vocês tinham um trato e você não cumpriu a sua parte.

—Caroline.

—Já chega! To cansada disso! Vocês arrumam barraco por cada coisa que pelo amor de Deus!

P.O.V. Elijah.

Assim que cheguei em casa ouvi ela dizer:

—Eu não vou dar!

—O que está havendo aqui?!

—Irmão, tente colocar um pouco de juízo na cabeça da sua adorável noiva.

—Eu já disse que não vou dar! Você não cumpriu a sua parte! O acordo está desfeito!

—O que você fez com ela Niklaus?!

Ela respondeu:

—Nada. Ele me prometeu que deixaria os híbridos quebrarem o elo e serem livres e em troca eu lhe daria o meu sangue pra ele criar os híbridos dele, mas ele faltou com sua palavra!

Niklaus partiu pra cima dela, mas antes que eu pudesse interferir ele começou a gritar e a se contorcer como se estivesse sentindo uma dor horrível.

Depois de resolvido o problema ela saiu da sala tranquilamente. Eu a encontrei em seu quarto verificando os detalhes do casamento.

—Você fez aquilo com ele?

—Fiz. E faria de novo, afinal ele veio pra cima de mim. Não tive escolha, porque se tivesse não teria feito.

—Tia Alice, Alec, Alaric, Amun, Amara, Bonnie, Tio Benjamin, vovô Carslile, vô Charlie, tia Carmem, Caroline, Damon, Davina, Elena, minha vó Esme, tio Emmett, tio Eleazer, Embry, Ethan, seu irmão Finn, sua irmã Freya, Garret, Hannah, Hope, Henrik,Hayley, minha mãe Isabella, Jeremy, Jackson, Jane, Jacob, Jessica, tia Kate, Klaus, Matt, Marcel, Mike, Phill, avó Renné, Sue, Stefan, Silas, Tyler, Tia, Tessa.

—Uau! Quantos tios você tem?

—Muitos. Acha que devemos convidar seus pais?

—Melhor não.

—Tudo bem. A sua irmã Rebekah. Tá faltando alguém?

—Meu irmão Kol.

—Certo. Vou encomendar os convites então.

Ela pegou o telefone e ligou pra sabe Deus quem que pediu a lista de convidados. Ela marcou um horário e desligou.

—Para quem ligou?

—Pra moça que faz convites de casamento. Você devia vir comigo, pra me ajudar a escolher os convites.

—Certo.

—Agora, vou começar a selecionar a lista de músicas. Pra passar pro Mike.

—Quem é o Mike?

—Meu amigo. Ele é DJ.

—E a valsa?

—Relaxa vai ter valsa. Eu sou boa em planejar coisas.

—Posso imaginar. Mas, porque não dá uma pausa e vem almoçar.

—Boa ideia.

No fim deu tudo certo.

Enquanto isso na casa dos Cullen...

—Edward!

—O que foi?

—Ela vai casar.

—Ela?

—A nossa filhinha.

—Eu nem sabia que ela estava namorando!

—É porque não presta atenção nas coisas. Eles estão juntos á quase seis anos.

—Ai que empolgante! Mais um casamento.

—A nossa caçulinha vai casar.

—Será que ela precisa de ajuda pra planejar o casamento?

—Ai, Alice.

—Agora nós vamos pra Nova Orleans!

P.O.V. Bella.

Quando chegamos perguntamos onde morava a família Mikaelson e imagine a minha cara quando chegamos numa baita mansão.

—Não brinca. Eles moram aqui?

—Aparentemente. Será que tem uma campainha nesse portão?

Nem precisamos tocar a campainha porque a minha filha veio correndo que nem uma bala de canhão.

—Mamãe! Papai!

P.O.V. Elijah.

Estávamos todos sentados na sala de estar quando ela diz:

—Eles chegaram.

Daí ela já não estava mais na sala.

—Onde será que ela foi?

—Lá pra fora.

Fomos todos atrás dela e ela estava abraçando um rapaz.

—Com licença, mas quem é esse seu amigo?

—Ele não é meu amigo.

—Não é seu amigo?

—É meu pai.

Ah! Era só o pai dela. Tão novinho.

—Na verdade ele tem duzentos anos. Elijah, essa é minha família, família esse é o Elijah.

—É um prazer finalmente conhecê-lo senhor.

—Igualmente senhor Cullen. Entrem por favor.

—Com licença.

Eles eram muito educados. Refinados.

O que mais me chamou a atenção foi a baixinha de cabelos espetados. Ela parecia uma fada.

—Ai querida! Nem acredito que o meu bebê vai casar!

—Mãe!

—Até parece que foi ontem que descobri que iria ter um bebê.

—Querida, a vovó está tão feliz que você encontrou o amor. Que se eu pudesse chorar estaria chorando agora.

—Você não chora?

—Não produzimos lágrimas.

—Minha vez! Minha vez! Eu trouxe presentes!

A senhorita era mesmo uma fada. Sua animação e energia eram muito incomuns.

—Você acostuma. A tia Ali é doidinha assim mesmo.

Ela voltou cheia de sacolas.

—Que exagero Alice!

—Ah, vá ver se eu to na esquina Edward! Implica, implica, implica.

—Olhe, esse é pra você querida. Pra você usar no seu casamento.

—Um sapato?

—É o sapato que a sua mãe usou. E esse é pra você senhor Mikaelson.

Eu abri e vi que era uma gravata borboleta.

—Nossa! Obrigado.

—De nada. E esses são para Rebekah e Freya.

—Se pronuncia Fréia.

—Certo. Freya.

Quando elas abriram ficaram encantadas com os colares.

—O coração é de diamante.

—Nossa! Obrigado.

—De nada. E o da senhorita Caroline.

Era um colar exatamente igual ao de Freya e Rebekah.

—Obrigado.

—De nada. Hope.

Era uma pulseira com pingente de lobo feito em madeira e um colar igual ao das demais.

—Lindo. Obrigado.

—De nada.

—Klaus.

Era uma camiseta linda azul.

—Obrigado.

—Hannah. Pra você.

—É um colar igual ao da minha mãe não é?

—É. Comprei pra combinar.

—Obrigado.

—De nada.

—Agora é a minha vez. Toma querida. Era da sua muitos tataras avó, eu usei no meu casamento e seria muito importante pra mim se você usasse no seu.

—Que lindo.

—Essas pedras azuis são safiras. Sua avó que substituiu as bijuterias por safiras azuis. Esse pente está na nossa família a muito tempo.

—Obrigado. Vai ser uma honra usar isso.

Deu pra ver de onde ela havia aprendido seus valores. Seus pais eram muito tradicionais e davam valor a seus ancestrais.

—Vocês são muito parecidos. Por isso deram certo como casal.

—Exatamente. Os nossos valores são praticamente iguais. Valorizamos a família e as tradições.

—Sim. Sem dúvidas.

—A Emma pode ser a nossa daminha de honra e as outras meninas também.

—É uma ótima ideia.

—Com certeza. Mas, ainda não conhecemos a caçulinha.

—Ela está dormindo. Mas, daqui a pouquinho ela já vai acordar.

—Quanto tempo ela tem?

—Fez um ano mês passado.

—Deve ser uma gracinha.

Mal acabamos de falar ela vem andando pelo corredor esfregando os olhinhos e com cara de sono. Emma vestia uma camisola cor de rosa de malha.

—Mamãe?

—Fala querida?

—Mama.

E Caroline foi até a cozinha e voltou com uma mamadeira cheia de leite com chocolate a qual ela deu nas mãos da filha.

—Cuidado. Tá quente.

A garotinha loira subiu no sofá, ligou a televisão no canal de desenhos infantis, deitou-se e ficou mamando e vendo televisão.

—Ela já se vira bem sozinha.

Emma tirou a mamadeira da boca e respondeu:

—Eu já sou uma mocinha.

Ela então voltou a sua atenção para a televisão e recomeçou a mamar.

—Essa menina é mesmo uma figura.

—Eu sei. Ela é minha filha afinal de contas.

—Eu vou tirar ela do sofá pra vocês poderem sentar.

—Não precisa. Não tem problema, conseguimos ficar de pé por horas sem sentir nada.

—Porque?

—Porque estamos mortos.

—Nós também estamos e não aguentamos.

—Somos de raças diferentes. Talvez seja por isso.

—É possível.

—Se vocês me dão licença eu vou revisar a lista de músicas pra mandar pro Mike.

—Claro querida, vai lá.

Notei que eles tinham olhos amarelos. Todos eles.

—Os seus olhos.

—É por causa de nossa alimentação. Sobrevivemos apenas com o sangue de animais. Aqueles que se alimentam de sangue humano tem as íris vermelhas.

—Sei.