Du Fell Arget

A montanha conteria, facilmente, dois Tronjheims de altura e talvez duas vezes e meia o comprimento da base de Farthen Dûr. Se houvessem anões com eles, estariam, no mínimo, assombrados.

Apesar de o pico estar muito distante para qualquer criatura alada desprovida de magia alcançar, o topo brilhava com neves eternas, um elmo prateado para um guerreiro cinzento desbravador dos céus.

A surpresa da dupla foi tamanha que por um momento Saphira não bateu suas asas, e eles caíram alguns metros antes de se recuperarem.

Mas aquela montanha não reinava sozinha; dois braços da cordilheira abraçavam um vale, ambos se estendendo até onde a vista alcançava. Um rio corria gelado e veloz, dividindo habilmente a mata densa, acompanhando as montanhas, pontilhado por dois lagos em seu caminho para fora do vale.

Saphira, com sua visão aguçada, disse ter visto o que parecia ser um litoral no fim do vale, além de o que lhe parecera um afluente do rio da montanha. A vegetação densa escondia a abundância de animais atraídos pela proteção do vale e seus recursos.

Logo após contarem aos elfos sobre a montanha, decidiram chamá-la de Montanha Prateada. Du Fell Arget. Nada menos imponente serviria para um colosso como aquele.

Eles não poderiam ter pedido por um lugar melhor. À frente da dupla se estendia o lar da nobre raça dos dragões.