Topo do mundo

Robôs e vilões?! De novo?!


POV Baymax

Eu, Hiro e Rô, ficamos a encarar os microbots, ele e a Rô estavam com uma expressão de assombro. A Rose falou:

–Caramba!- disse alarmada.

– Alguém tem alguma ideia? Estou aberto a opções. - ele perguntou ainda vendo os microbots fixamente começando a dar alguns passos pra trás junto à min e Rô.

–Correr?- a Rô sugeriu assustada também olhando os microbts, boquiaberta.

– Correr é um ótimo plano. -falou ele concordando com a cabeça.

–Ahhhh!-gritaram eles ao mesmo tempo enquanto corriam desesperadamente pelo local, escorregando e tombando em tudo. Com um impulso dos pés eles pararam e Hiro falou:

–Vamos!- em completo pânico gesticulando com os braços. Meus registram mostram que a respiração deles estava acelerada e os batimentos também.

– Não sou veloz. - eu disse a eles, que apesar das minhas atualizações minha velocidade funcionava somente com minha armadura e em minha forma normal não adiantava, pois minhas pernas eram muito curtas e tornava impossível correr com alta velocidade. Cada um pegou uma mão minha e começaram a me puxar pelo caminho da fabrica. Corremos em alta velocidade pelos caminhos mal iluminados pela lua cheia, mesmo assim conseguimos avistar o portão em frente, dando-nos um pouco de esperança de sairmos vivos daquele lugar. No entanto ao chegarmos lá o portão ainda estava totalmente trancado apesar de chutarmos e batermos na porta fortemente, não adiantava parecia que estava mais reforçada e quando olhamos a janela por onde entramos também estava trancada.

– Como é possível?! Esse maluco trancou tudo!- Rô falou em pânico completo com uma respiração forte.

– Oh não. - eu falei virando.

Viramos e vimos em um horror maior que o anterior, enquanto a onda de microbots estava se aproximando mais da gente em grande velocidade colocando abaixo o que tinha a sua frente.

– Vem, vem, vem!- Hiro falou puxando eu e Rose pelo braço na direção direita, no mesmo momento os microbts vinham atrás da gente. Os microbts se colidiram contra a porta fazendo um barulho ensurdecedor e continuando a perseguir-nos aparecendo em mais lugares. Tropeçamos em vários canos e batendo a cabeça e vários locais, finalmente chegamos a um local apertado, no meio da correria e nos direcionamos a um corredor estreito e empurram a min por ele com força, que furou algumas partes minhas.

Hiro ia fechar a porta com uma barricada que tinha, mas os microbts foram mais rápidos e num investida, nos jogaram violentamente pra trás. Nós caímos. Eu dei de cara no chão, Rose voou e colidiu suas costas contra um dos pilares de concreto, soltando um gemido de dor e Hiro ficou inconsciente temporariamente por trombar a cabeça com a parede dura após sua queda, caindo com tudo na superfície de concreto do chão. Rô desmoronou ao chão e percebi que também ficara inconsciente caindo de frente para a superfície plana, mas incrivelmente não quebrou osso algum. E eu levantei tempo o suficiente a ver o Hiro que iria se atingindo.

– Hiro. - eu falei preocupado sendo pego pelos microbots. Rose começou a recuperar seus sentidos e acordava, ao despertar ao mesmo tempo em que Hiro se punha de pé, de acordo com a análise, que estava com dor por causa da pancada. Ela acordou se virando apoiando-se sobre os cotovelos tempo suficiente, com sua visão turva se normalizando de acordo com analise, para ver Hiro a ponto de atacado por vários microbts que tomava formas de lanças afiadíssimas:

– Hiro!- ela falou em pânico, com uma expressão assustada no rosto, que logo se mudou para determinação estreitando os olhos. Em um dos movimentos mais rápidos que já vi, ela se pôs em posição de ataque e em uma velocidade quase felina, conseguiu empurrar Hiro tempo suficiente antes de ser pego, deixando as maquinas colidirem com a parede. Eles caíram no chão ao mesmo tempo do outro lado de onde caíram, estavam com alguns machucados, como arranhões, hematomas etc., no entanto eles logo se colocaram de pé, com uma verdadeira energia de perseverança. Hiro com seu ar de líder e a Rose, que apesar de conhecê-la há pouco tempo, eu notei que era corajosa e obstinada.

Eles se entreolharam com uma expressão travessa e começaram a lutar mesmo sem arma, porém com algo muito mais letal: suas inteligências. Em posições de ataque avançaram contra as maquinas, esquivando-se deles, ajudando um ao outro, como uma dupla, uma equipe. Rô conseguiu construir com Hiro um arco e flecha em um momento atrás de uma caixa, que ela usou com um metal afiado como flecha.

– Certo eu vou pela direita... -ele começou.

–E eu vou pela esquerda. -ela terminou. Encararam-se.

Assim eles se defendiam, em um momento com um movimento rápido e certeiro ela acertou o braço do microbt que me seguravam com uma das “flechas”, desestabilizando-os, depois eles vieram em minha assistência rapidamente:

– Baymax, amigo você esta bem?- Hiro me perguntou me fitando com uma respiração intensa me levantando e se assentando de joelhos no chão junto a ela.

– Estou bem e você?- indaguei cumprindo meu papel de enfermeiro “piscando” meus olhos.

–Quem se importa?- ele perguntou com um sorriso no rosto e chorando de alegria.

– Eu me importo. - respondi. Ele me abraçou forte junto a Rô com quem criei um vinculo de afeto que chama “amizade”, ela tinha o arco colocado em vertical de seu corpo, que se desmontou em seguida. No entanto os microbts tinha se reunido e começariam vim a atrás de nós em breve. Hiro atentou pra baixo e começou:

–Entrem, entrem!- e nos empurrou para um buraco no chão. Começamos a engatinha pelo buraco no chão e os microbots invadiram o lugar. Saímos e corremos em frente e conseguimos avistar uma janela destrancada, íamos pra lá até diversos microbots nos ejetaram pra cima e caímos em uma ponte erguida acima do chão. Foi ai que vimos à mesma pessoa que tinha feito o Hiro sofrer a pior dor de sua vida, Callaghan. Ele atraia os microbots a nossa direção, surgindo por todos os lados. A expressão de Hiro que olhava assustado, assim como a Rose,porém a expressão dele mudou de assustado para irritado. Levantamos e corremos em direção à janela, fiquei entalado enquanto eles me empurravam até conseguirem pular e me desentalar, contudo Rô não queria pular:

–Olha gente, tenho dias que eu realmente morro de medo de altura. -ela falou assustada.

– Mas os microbts estão vindos! -Hiro falou apreensivo e irônico.

– Mas hoje não é um dia desses!- ela disse pulando, empurrando-nos todos pela janela, os abracei para não se machucar. Chegamos ao chão e nos escondemos atrás de um contender. Estavam em pânico.

– Ok... O que era aquilo?!- Rô perguntou em pânico com uma respiração intensa.

– Eu não sei. - Hiro tentou desviar o assunto.

–Está mentindo?- ela perguntou com os braços cruzados erguendo uma sobrancelha.

–O que mentindo? Não. -ele falou suando.

–Claro está mentindo. - ela falou irônica.

Discutiam até uma forte luz atingir nossos rostos.

***

A luz era forte e fez nós colocarmos as nossas mãos no rosto. Quando examinamos era somente a claridade do farol da van do Wasabi, que parava na nossa frente, desligando o carro e descendo com nossos amigos em seguida.

– Hiro, Baymax, Rose?- Gogo falou surpresa descendo do carro.

–Gente?!- Hiro falou assustado.

– Procuramos vocês por todas as partes do parque, o que estão fazendo aqui?- Fred perguntou confuso.

–Nós viemos aqui pra tomar um ar. – Rose disse, ao longo da frase mudando pra expressão pra tipo “não acredito que disse isso!”, de acordo com os registros, fazendo gestos com as mãos e expressão corporal agitada.

– Mas já estavam ao ar livre. – Wasabi disse estranhando.

–Olhem pra vocês estão arranhados, o que aconteceu?- Honey perguntou preocupada.

– Nós... Caímos, espera como encontraram a gente?- Hiro perguntou confuso, com a expressão corporal baixa.

– o Baymax nos chamou. –Honey falou apontando pra min.

–Em uma situação de perigo é bom chamarmos amigos. -eu falei, faz parte dos meus procedimentos médicos.

– Wow!Situação de perigo! Ele disse situação de perigo! Isso que eu ouvi?!-Gogo falou alto.

– Acho que os mocinhos tem algo pra explicar. - Wasabi disse em um olhar de desconfiança pra nós. Entreolhamo-nos e Hiro e a Rô engoliram a seco; cabisbaixos.

–Gente; não vamos nos precipitar, e... SANTA MÃE DO MEGAZORD!-Fred falou em pânico com uma expressão de assombro.

Viramos-nos imediatamente quando vimos Yokai levantar vários containers, os microbts tinham ficado mais fortes. Honey pegou seu celular e tirou uma foto. Assim que terminou de fazer isso yokai lançou o objeto.

– Ai mamãe me ajude!-Wasabi falou com uma voz fina. Porém o container não os acertou, porque o segurei, minha força tinha ficado maior e podia agora usa-la sem minha armadura. Todos já estavam encolhidos, esperando o pior.

– Vamos. -Hiro falou em direção ao microbts. Mas corremos em direção a van e entramos. Rose puxou-o pelo braço e o empurrou pra dentro, ajudando-me com o resto da equipe depois me colocar no teto.

– O que está fazendo?-ele perguntou enquanto ela fechava a porta sentando ao seu lado colocando o cinto, ele estava com uma grande concentração de adrenalina e ao lado dela nos acentos, Honey e Fred no fundo da van e gogo ao lado do Wasabi.

–Salvando sua vida!- ela falou histericamente afrontando-o com raiva, provavelmente por não saber como se meteu naquilo tudo. Yokai ia jogar outro container.

–Hiro. Explica. Agora!-Gogo falou cobrando esclarecimentos.

– Ouvimos um barulho, fomos ver o que era e demos de cara com... Ele!-Hiro falou entre os dentes apontando ao yokai.

Um container foi arremessado e por pouco centímetros de nós, o estrondo que fez cair o retrovisor. Todos olharam pra frente. Ficamos pasmados. Yokai surgia por de trás dos containers com uma posição ameaçadora com vários microbts formando uma onda.

–Wasabi... -Rose falou com a fala estremecida.

– Até mais. Pouco tempo depois ele pisou fundo e tinha começado a perseguição.

***

Ele estava atrás da gente, Wasabi estava pisando fundo em alta velocidade, ou seja, o que as placas deixavam. Eu estava no teto, pois era grande demais para ficar dentro da van. Olhei pra trás e o avistei, junto ao exercito de microbts.

–Por ali. –Gogo apontou para direita. Em uma investida Wasabi virou para direta o que, por causa do impulso fez todo mundo ir para o lado bruscamente, caindo um em cima dos outros e fazendo esbarrar em latas de lixo que nos fez desviar do caminho e perder o controle. Ele não saia de perto de nós em momento algum, ininterruptamente atrás de nós. Pulando pontes, destruindo tudo pelo seu caminho.

– Mascara; um casaco preto, armas mortíferas... Estamos sendo perseguidos por um super-vilão, pessoal. Melhor uma vingança de arque-inimigo! Isso é irado! Quer dizer eu to com medo, mas, não deixa de ser legal. –Fred falou animada a gente, que reviramos os olhos.

–Pera aí? Já viram esse cara? Você me disse que não o conhecia. - Rô falou ao Hiro.

–Sério?! Quer mesmo que quer falar disso agora?- ele rebateu irônico.

Freamos bruscamente, o que fez todos ir pra frente.

– O que houve, por que paramos?-Gogo perguntou.

–Sinal vermelho. -Wasabi respondeu respirando forte.

–É UMA PERSEGUISÃO! NÃO EXISTEM SINAIS VERMELHOS! APRENDEU NADA DA ÚLTIMA VEZ?!-Ela respondeu gritando.

–Última vez? Já fizeram isso antes?!- Rô perguntou afobada.

–Parece que nunca passou por isso. -Fred falou em resposta.

–É uma perseguição! Claro que nunca passei por isso antes!- Rose falou histérica, suas respostas estavam sendo frequentemente assim nesse tom.

– Por que esse cara ainda quer matar a gente?-Wasabi falou a nós.

–Ei por que ainda quer matar a gente?-Wasabi perguntou com a cabeça pra fora.

– Ele quer matar a gente?! Por que não me dizem isso antes pra eu me preparar?- Rô falou histérica.

–Rose calma. Talvez ele não queira matar mais a gente. - Honey falou positiva pra acalma-la.

–Carro!-Fred falou em um pânico descomunal.

– Ele ainda quer matar a gente!-Honey falou apavorada.

– Ta dando sinal?-Gogo perguntou incrédula.

–É a lei. -Wasabi respondeu.

– Já chega. - ela disse colado o chiclete no carro.

– De novo não... -ele disse, Gogo empurrou o banco assumindo a direção e pisando fundo de verdade.

–Ahhhhhh!- todos eles disseram, ou melhor, gritaram sincronicamente ao carro ia mais rápido jogando-nos para todos os lados. Yokai surgiu na nossa frente. Gogo virou o carro para um beco a esquerda.

–Isso acontece muita frequência?-Rô perguntou a Honey enquanto se agarrava ao banco como sua vida dependesse disso e sem dúvida dependia.

– Não muito, mas, mais que você imagina. –ela respondeu.

Gogo foi em direção à calçada nos fazendo ir pra cima e pra baixo, batendo na parede até soltando faíscas. No painel os ponteiros estavam no máximo, mostrando a alta velocidade. Ele ressurgiu e a Gogo pulou com o carro e acabamos em uma ponte.

–Olha só podemos lidar com esse Car... -Hiro começou, mas como estava apoiado do na porta, assim como a Rose, seu cinto soltou. Assim eles acabaram caindo. Porque Yokai puxou a porta com muita força, quase tocaram a estrada mais consegui segurá-los por muito pouco, estavam centímetros da estrada. Estavam segurado um no outro, como as vidas dependessem disso e como disse , dependia. Olharam pra cima e me viram:

–Por isso usamos cinto, ele salva vidas. -eu falei enquanto Hiro sorria pra min e a Rô ainda estava em estado de choque.

–Eu não nasci pra isso. -a Rose falou passando mal.

A perseguição continuava em elevada velocidade, em uma parte o carro voou e ele não saia do nosso lado sempre atrás de nós. Estávamos em frente a um trilho, como na última vez, com um trem vindo, por pouco não nos atinge. Permanecíamos em lado a lado com Callaghan.

Aí aconteceu uma das coisas mais inusitadas de “minha vida”. Os olhos verdes e castanhos, simultaneamente, de Rose e de Hiro, um ao lado do outro, se encontraram com os olhos amarelos da mascara de Yokai. Respectivamente um olhar triplo, como aqueles dois adolescentes pudessem ler aquela mente inexplicável, assim como suas intenções, e do mesmo modo como ele pudesse ler suas mentes brilhantes de bem. Uma visão que fazia as luzes da cidade se misturar ao olhar dos jovens com o passar da perseguição. Olharam fixamente pelo fato da porta ter sido arrancada. Yokai avançou e o perdemos de vista.

–O perdemos?-Honey perguntou assustada.

–VEJAM!-Wasabi gritou histérico.

Um túnel de microbots estava nos cercando, deixando a passagem da saída cada segundo mais curta.

–Nós vamos morrer. -Wasabi disse.

–Não vamos morrer. -Honey disse logo depois.

–Nós vamos morrer.

–Não vamos morrer.

–Baymax se segure. - Hiro me advertiu. E fiz o que me pediu.

Gogo pisou fundo e conseguimos arrebentar a parede de microbots. Todos nós estávamos com cara de pavor. Sorrimos. O que não durou muito, pois a van foi parar no fundo do oceano.

Em cima de nós somente a sombra de Yokai podia ser vista, enquanto afundamos...

***

SERIO! ESCRITORA QUE NEGOCIO É ESSE?! Acaba assim! Não faz sentido! Você sabe muito bem que não vejo o futuro! Acho que você faz de propósito pra me irritar. Enfim... Eles ainda estão vivos não se preocupem, sinto as suas pulsações de vida. Sim eu posso fazer isso, eu sinto se os heróis estão vivos ou não e nem se preocupem , estão bem vivos! Até a próxima de sua louca favorita.