Topo do mundo

Uma perseguição depois...


POV Narradora

Até que fim! Outro POV meu! Já estava na hora! Olá meus caros leitores, sentiram minha falta? Finalmente falo livremente de novo. Que sensação! É tão bom! Vou narrar este capitulo que é de transição. Um capítulo de transição é quando vai de um acontecimento longo pro outro, transmitindo a ideia de passagem de tempo, porém é curto em relação há dias. Vocês vão entender. Então sentiram minha falta? Digam, porque senti muito a de vocês! Afinal, são os únicos que me ouvem. Curtam o capítulo. Beijinhos!

***

Afundando. Essa era a palavra que refletia sua situação, afundando no oceano de São Fransokyo. As águas gélidas endureciam cada parte de seus corpos à medida que entrava até cobri-los por inteiro. Todos prendiam a respiração naquela situação. Entreolhavam-se e começaram a nadar pra fora. Baymax ia leva-los pra cima, contudo Hiro não queria ir, ele pressentia que estava faltando alguém. E estava cara! Era a Rose, ela tinha ficado presa por causa do cinto de segurança na van e já perdendo os sentidos, mas lutando pra manter seus olhos abertos. Ela estava com o rosto virado pra fivela tentando soltar-se, fazendo força e puxando sem sucesso. Ao mesmo tempo em que Hiro percebeu foi ajudar, mesmo notando que seus pulmões gritavam por falta de ar, fora ajuda-la. Assim que a mesma virou de uma vez, os seus olhas verdes num choque se encontrou com os castanhos de cor de avelã dele, ela soltou um grito, logo após colocou a mão na boca pra impedi de perder mais ar. O que não faz sentindo ela virou de uma vez e ainda se assustou? Você virou de uma vez! Enfim... Com muito esforço eles conseguiram soltá-la, depois foram em direção de Baymax que os levou pra superfície. Como uma boia, o simpático robozinho os levou pra cima, assim que notaram o ar, tosses e respirações ofegantes sugiram. De todas as coisas que poderiam falar depois daquela situação o que foi dito:

–Viu? Eu disse que íamos consegui. -Honey falou ofegando.

Todos olharam pra ela com um olhar de estranheza, até eu. Porque uma individa dizer isso depois de quase morrer eu não sei não!

–Todos vocês necessitam dos meus cuidados, temperatura corporal muito baixa. -Baymax falou com um dos seus procedimentos médicos.

Eles foram pra superfície em terra firme da praia para resolver o que fazer. Só ouviram vários “estamos vivos”, um por um saia de cima de Baymax. A última foi Rô:

–Viva... Eu estou viva! Com frio, molhada e com risco de pegar pneumonia, mas viva!- ela falou deitando de frente pra areia e levantando em seguida. Hiro foi falar com ela compreendendo de tudo que poderia ouvir um “você esta bem?” não seria a primeira coisa ou a última. Mesmo assim foi isso que falou. Ela estava torcendo o cabelo assim como todo mundo, para tirar a água.

–Você esta bem? Se acalme, isso foi traumatizante. -ele tentou soar o mais natural possível.

– Acalmar?! O que você acha? Corri feito uma louca por uma fabrica, quase fui esmagada por maquinas de cinco centímetros. Aí eu fui parar no fundo do mar! Quer que eu fique calma?! Mesmo!-ela falou furiosa enquanto praticamente o fuzilava com o olhar, também quem não fica. Ele se afastou pra perto de seus amigos antes que a mesma lhe desse uma voadora. Eu daria no lugar dela.

–Boa sorte com ela. -Wasabi falou a ele com uma voz tipo “é seu problema amigo”.

Ela estava encarando o oceano, quando se virou e com um sorrio cínico disse:

–Vocês são os super-heróis da cidade não é?-ela falou muito centrada.

Todos ficaram em completo silêncio. Seu segredo tinha sido descoberto de um jeito um tanto chato e desagradável. Negar não adiantaria, ela precisou tudo ao vivo e a cores. Hiro foi o primeiro a se pronunciar, como líder era ele que lidava com isso:

–Sim, nós somos. - ele falou com ar de derrotado fitando a menina que tinha uma expressão de surpresa com a confirmação de sua suposição.

–Por favor, Rose não diga nada a ninguém. - ele pediu com uma voz quase implorando.

–Claro que não vou dizer, tem suas razões pra isso. E eu sei que são boas razões. -ela disse com o tom de voz meio ofendido.

–Mas e agora? O que eu faço hoje?-ela perguntou a eles se virando de novo ao oceano, ela colocou os braços em volta de si, pois estava com frio, assim como todos que fizeram o mesmo.

–Você vai ter que vim com a gente. Já que o Callaghan sabe que você conhece nos conhece pode ser perigoso pra você. - ele falou como um verdadeiro líder, parabéns em!

–Significa que... -ela disse arqueando uma sobrancelha se virando.

–Que não vai voltar pra casa até isso acabar. -ele disse esperando o pior da menina que tinha uma personalidade fortíssima e dizia o que vinha a cabeça sem remorso. Contanto que não magoasse ninguém.

– O QUÊ! Onde vou ficar e minha família, como é que faz?Por quê? -ela perguntou desesperada mexendo os braços freneticamente.

–Não pode voltar porque é perigoso. Sua família pode correr perigo também. E vai ficar na minha casa com os outros, sei que minha tia não se importa, é a melhor opção. Eu sei que é difícil, mas é o melhor a fazer. - ele disse tentando achar uma solução pra isso tudo.

Ela respirou fundo e tudo que disse:

–É melhor eu sentar, tem muita coisa para botar pra fora. -ela disse irônica.

–Terminei de pagar agora!-Wasabi falou de sua van que estava já no fundo do mar. Todos começaram a rir do comentário.

***

Andavam pelas ruas da cidade, estavam todos com frio e com os braços em volta de si por causa disso. Depois de uma longa conversa, Rô convenceu eles irem a sua casa antes para pegar algumas coisas para estadia na casa de Hiro. Todos já tinham ligados para seus pais e avisado, também pegaram algumas roupas. Ela estava confusa, eu sinto isso, como narradora posso senti o estado de espírito de nossos heróis. Não corriam por não ter motivo. Hiro estava se sentindo péssimo. Ele sentia que tinha estragado não só um passeio, mas a paz de uma pessoa, pior, uma pessoa que tinha acabado de conhecer. Percebendo a sua tristeza Baymax foi falar com ele:

–Seu nível emocional está instável, o que incomoda você?- ele perguntou preocupado com seu amigo.

–Eu fracassei Baymax. Fiz o oposto do que deveria, eu devo protege vidas não por em perigo. Por minha causa ela pode morrer, assim como todos nossos amigos e você , não vou aguentar perder alguém outra vez. Não consigo honrar um dever simples que fiz a min mesmo. -ele falou abatido, milhões de pensamentos o atormentavam, até que uma voz salvadora, o fez desperta daquele transe de culpa. Como alguém que está se afogando e é salvo por um salva-vidas em águas tempestuosas.

–Pare de se torturar. – a voz serena da garota que ele julgava agora ser sua responsabilidade. A água do mar fez seus cabelos ondulados; ficarem lisos com alguns fios em seu rosto. Assim como o cabelo rebelde de Hiro ficara temporariamente “na linha”, do mesmo modo como o de todo mundo.

–Olha Rô... -ele começou, mas ela não o deixou terminar.

–Pare de fazer isso. Não se torture, sim talvez deva ser sua culpa de eu quase morrer, mas por sua causa eu também estou viva. -ela pronunciou mostrando que não tinha mais raiva.

Ele iria falar algo, porém a garota parou e abriu um grande sorriso olhando pra frente. Tinha chegado a sua casa. E que casa! Era grande, com uma fachada e tanto! Era branca com portas enormes! Nossa eu numa casa dessas ia ser irado!

–Rose que lugar é esse?-Honey perguntou a ela.

–Ah, gente essa é mi casa. É... A minha casa. -falou num tom brincalhão abrindo os braços.

Ela abriu a porta com uma chave debaixo de um tapete de “bem-vindo”. Assim que abriu, varias mulheres uniformizadas de vestidos pretos correram em sua direção, que o pessoal depois percebeu que eram as governantas.

–Rose!-todas falaram ao mesmo tempo.

–Rose onde você estava? Ficamos preocupadas. -uma delas falou passando a mão em seus cabelos.

–Estou bem. Só vim pegar umas roupas vou passar um tempo na casa de um amigo. -ela disse olhando elas.

–Rose, que amigo é esse?-uma governanta surgiu mostrando ser a chefe, seu nome é Alana e a mais próxima de Rose.

– Ele. - a menina gesticulou a Hiro.

–O nome dele e Hiro Hamada. -ela falou a Alana.

– É só ele?- a governanta perguntou arqueando uma sobrancelha.

–Não eles também. - e mostrou o resto da equipe um a um.

–Certo pode ir confio em você, pega. - ela estendeu uma mochila rosa com corações roxos com suas roupas.

–Tchau Alana. Não sei quando volto, mas estarei bem. –falou com um olhar sincero.

–Eu sei que vai, mas eu te ligo. - Rô abraçou a mulher e foi embora com os amigos.

No caminho eles conversavam sobre a suas vidas e riam muito apesar da situação, Rô contou sobre a sua vida e sobre ela:

–Então, quando foi para ficar com minha guarda após o acidente, o Sr. Krei pediu para ficar com ela. Meus pais trabalhavam na empresa dele como cientistas, por causa disso deixaram sob seus cuidados. Olha chegamos. - todos observaram a loja e adentraram, depois de Hiro abrir a porta com a chave debaixo do tapete. Também! É por isso que invadem as casas hoje em dia!

– Que bom que está bem! Onde você se meteu?-tia Cass apareceu abraçando Hiro que nem se tocou que chegara 11h00 em casa no meio da noite e levou um susto quando viu o relógio.

–E seus amigos o que fazem aqui... E quem é essa moça?- Cass falou confusa olhando a Rô.

–E uma nova amiga minha. Todos nós vamos fazer... Um trabalho de... Robótica e disseram que preciso de ajuda. Eles vão ficar aqui por um tempo, todos os pais foram avisados. - ele falou a ela.

–Certo sendo assim, vou preparar os colchonetes. -ela disse subindo para o quarto.

Depois de Baymax aquecê-los e tomarem um banho quente, primeiro as meninas e depois os meninos em banheiros diferentes, se trocaram lá mesmo (no banheiro que eu quis dizer certo. Cada um no seu). Depois foram pro quarto de Hiro onde tinham os colchonetes. Cada um usava seus pijamas.

–Estou morta de sono. -Honey falou sentando no chão abraçando os joelhos. Ela usava uma blusa de mangas até o cotovelo e uma calça. Ambas em amarelo ouro com corações rosa bebê, seu cabelo estava solto e permanecia sem óculos.

–Também estou. -Fred falou se jogando no colchonete. Usava uma blusa de mangas longas e uma calça. As duas em xadrez azul escuro e preto com um monstro kaijudo na blusa.

– Foi um dia e tanto! Não acredito que vamos encarar aquele maluco de novo. Espero que saiam vivos desta vez. -Gogo falou seria sendo irônica no final. A mesma trajava uma blusa de mangas curtas cinza e uma calça branca. Estava sem maquiagem.

– E esse maluco de novo! Esse cara não para nunca! Gente agora a vingança é contra nós. Significado: ele não vai pensar duas vezes antes de atacar, por isso não podemos abaixa a guarda. -Hiro falava, estava inquieto, seu pijama era uma blusa vermelha e a bermuda bege, porém lavada e limpa. Estava descalço. Jogara-se na cama e ficou a fitar o teto.

–Eu que o diga! Isso sim é uma bagunça!-Wasabi replicava. Seu pijama todo arrumado (e serio esse cara tem problema! Dá medo!), era uma blusa de mangas compridas e uma calça, ambas em verde-musgo.

Baymax não usa pijama, é um robô! A inquietação de Hiro se transformou em curiosidade. A única pessoa que não falou nada desde depois do banho, Rose, estava em completo silêncio. Um silêncio perturbador. Ele tomou ânimo e fora falar com ela estava sentada no parapeito da janela. Observando o céu.

–Olha... Eu sei que não causei uma boa primeira impressão. -ele disse sentando-se ao seu lado.

–Tranquilo. Nunca vi alguma pessoa ficar no mar à noite pra me ajudar. -falou irônica. Estava usando como pijama um vestido azul-celeste, de gola arredondada, que ia até a parte superior da sua coxa com mangas que se estendiam até um pouco abaixo do cotovelo. Acompanhado de uma leg azul-gelo com uma tiara branca. Baymax chegou perto dos dois.

– Como estão seus machucados. - Baymax perguntou a eles.

–Estamos melhores Baymax, obrigada pela preocupação. -Hiro respondeu rindo.

– Eu meti você na maior enrascada não é?-ele perguntou com certo sarcasmo no ar.

–Com certeza. A maior loucura de todas, - ela virou e o encarou.

–Mas... Obrigado por salvar a minha vida.

–De nada. -ele disse irônico, sorrindo leve olhando pra frente, não estava mais sentindo culpa, porque isso foi praticamente uma demonstração de aceitação de desculpas não dita (isso mesmo que você leu!) e estava pronto para seguir em frente com seus amigos. A visão de sua janela era uma senhora visão! Cheia das luzes da cidade. Baymax fazia companhia enquanto admiravam aquela paisagem e seus amigos conversavam entre si.

Os seus amigos assim como eles começaram a bocejar.

–Está na hora de dormir. -Cass apareceu e avisou ao pessoal.

Todos foram as suas camas, digo, colchonetes. Primeiro Gogo, Rose, Honey, Fred e Wasabi por último na ordem dos colchonetes. Hiro foi a sua cama e Baymax se preparava para desligar. Todos dormiram rapidamente, exceto a dupla dinâmica! Sim o Hiro e Baymax. Monchi subira e foi deitar-se entre Rose e Honey, seus cabelos estavam estendidos no chão. Hiro olhava fixamente pra seus amigos e os viu dormir em paz.

Paz. Algo temporariamente em falta, talvez nunca fosse... NÃO! Eles iriam escapar vivos, salvariam a cidade de novo. Ele estava determinado a nunca mais cometer os mesmos erros, estava sonolento. E suas ultimas palavras antes de dormir profundamente foi em uma conversava com Baymax:

–Baymax eles vão ficar bem. Eu prometo a você, eles vão ficar bem, você vai ficar bem, ela vai ficar bem! Eu prometo!

E não importa de que jeito, eu vou cumprir essa promessa até o fim...

***

Eu to passada! Cara meu POV ficou divonico! Muito irado sem querer ser convencida, mais é verdade. Eu em! Que pensamentos pesado Hiro, xô energia negativa! Que disso já basta o Yokai, eu em! Gente será que eles saíram vivos dessa? Por que se eles morrerem, eu morro junto. Eu explico: sou uma extensão de cada personagem do bem, eu sou seus pensamentos e uma pessoa viva, se eles se todos se forem, eu vou junto. Mas não se preocupe eu ficarei bem. Eu acho. Desejem-me sorte! Da sua pirada favorita.