Pov misto

Olá galera, este capítulo vai ter vários pontos de vista. Começando pelo meu, a escritora disse que perceberão de quem são os outros Pov's. Beijos com chocolate, vamos lá!

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O barulho da porta era irritante. A pessoa estava ou com muita presa ou passando um baita trote. Alana, decidiu colocar um basta naquele bate-bate e foi atender o portão.

— Esses porteiros não merecem salário se qualquer um pode entrar!— A governanta reclamou. Rose estava dormindo, a mesma se encontrava exausta da semana. A mulher foi abrir a porta. Quando viu quem era, ficou mais relaxada.

— Ah, Hiro é você. Sem querer ser grossa, Rose ainda está dormindo e não pretendo acordá-la. Volte amanhã.— Disse fechado a porta quando foi impedida.

— Não Alana era com você mesmo que eu queria falar. Tem um minuto?— O garoto indagou tímido, era sua “Sogra” já que a mãe de Rose, tinha ido.

— Mais é claro.— Respondeu. Hiro entrou na casa. Era enorme. Sempre vivia lá, com os amigos e sua namorada. Mas, nunca tinha parado para pensar nos detalhes. Detalhes que mostravam que não seria fácil dar o presente a sua garota.

— O quê você quer meu querido?— Ela perguntou, o convidando para sentar.

— Obrigado Alana, é muita gentileza.— Agradeceu.

— Então, qual é o assunto tão importante?— A mulher perguntou desconfiada.

— É que amanhã vai fazer um ano, que eu e a galera conheceu a Rose, e a gente queria fazer algo bem legal pra ela. Mas, precisamos da sua ajuda.— O garoto confessou.

— E o que eu tenho a ver?— Ela indagou.

— É o seguinte…

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Eu começava a acordar aos poucos. A semana de faculdade foi bastantes puxada. Ontem, eu realmente não sentia dor nenhuma nem nada do meu pescoço pra baixo. Só tinha me jogado na cama. Depois de estar de pé, eu me olhei no espelho. Caramba! Meu cabelo parecia um ninho. Eu fui ao banheiro e tomei um bom banho de água gelada. Logo após, eu penteei meu cabelo, e pus meu roupão e fui em direção ao meu gurda roupa cantarolando.

— Então, deixe-me ver o que vou usar e…— Aí as coisas ficaram estranhas. Meu guarda-roupa estava vazio! Só tinha um bilhete lá.

Dê uma olhada no seu baú.”

— Meu baú?— Ele ficava perto da minha cama.Eu fui até lá como estava nas instruções e fiquei… maravilhada! Ali tinha uma roupa linda. Junto a acessórios e maquiagem. Eu não sou muito de usar essa última, mas… eu abri uma exceção. Dentro tinha um outro bilhete.

Escadas abaixo deve descer, para outra mensagem você receber.”

— Charadas? Certo, isso está ficando divertido!— Exclamei animada. E lá fui eu segui a pista.

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Chegando no local eu me deparei com uma trilha de coisas brilhantes.

— Parafusos? Isso é bem coisa… do Hiro! O que esse maluquinho tá planejando? Bom, e melhor eu não questionar.— E segui aquela trilha até um banquete. Chegando lá, estava todo o pessoal!

— Surpresa!— Todos gritaram em uníssono.

Em cima da mesa tinha uma variedade de alimentos preparados, estava lindo, exceto…

— Feliz um ano de namoro!— Hiro me pegou nos braços e me tirou do chão, fiquei emocionada pelo esforço, e que ele lembrou.

— Hiro, isso é lindo, mas…

— Claro que isso é só o começo. Eu e a galera preparamos atividades, é seu dia. Vai ser tudo, perfeito. Começando pelo café, tudo pra você. Deu trabalho, mas você merece!— Ele estava tão animado! Mas, tinha um detalhe…

—Obrigado, a todos, mas…só tem um detalhe.

— Isso tudo tem castanha e amendoim.— Falei.

— Claro, mas isso é pra você, eu não posso encosta.— Hiro riu.

— O problema é que eu sou superalérgica a castanha.— Afirmei. O sorriso do Hiro definhou. Sendo substituído por pânico.

— Essa não! Isso tudo e você não pode comer! Sério!— E… Ele começou a surtar…

— Hoje não universo! A lei de Murphy, está acontecendo!

— Lei de quem?— Wasabi indagou.

— Uma lei que diz se um dia começa assim tudo há de ficar pior, é um fato!

— Hiro eu como outra coisa, no caminho talvez.— Tentei deixá-lo mais tranquilo.

— É o nosso dia vamos curti.— Sorri um pouco em pânico.

— Certo.

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— Você não consegue ver certo?— Aquele sem noção estava me guiando para algum lugar. Depois de parar e comer um sanduíche, ele resolveu me vendar.

— Claro que não seu bobo! Anda, eu estou curiosa!

— Isso!— Fiquei sem fala quando voltei a ver. Era o lugar da nossa primeira conversa a sós. Era a ponte do parque de diversões.

— Hiro, esse parque foi embora a um ano, onde encontrou a ponte?— Perguntei, enquanto sentia o engraçadinho me abraçava por trás, colocando as mãos na minha cintura.

— Tenho meu contatos.— Ele sussurrou no meu ouvido, admito fiquei arrepiada.

—Você rastreou não foi?

— Foi.— Confessou. A essa altura só tinha eu, ele e o Baymax. O meu robô preferido. Eu me aproximei, tantas lembranças. Foi tanta coisa que eu passei, que puxa! Soltei um suspiro de alívio.

— Eu achei legal começar do ponto onde nós falamos de tudo pela primeira vez.— Ele pegou na minha mão. O Hiro é o tipo de pessoa que… é estranha. Mas, romântico, sem ser meloso. Eu sei que ele faria tudo pelo meu bem, pelo bem da galera inteira, como sempre fez. Acho que foi esse senso de altruísmo, essa compaixão que ele tem, que me atraiu mais. Porém, o dia começou a desandar…

°°°

A Rose estava gostando! Missão cumprida Hiro Hamada! Deu orgulho aos seus pais e ao seu mano, consegui ter um primeiro ano de namoro descente! Até o lago estava igual.

— Você tá vagueando de novo.— Comentei.

— Desculpe— Ela corou— São as lembranças.— Disse voltando seu olhar pra mim.

— Então, você que montou a ponte aqui?— Rose perguntou.

— Sim.

— Ela tá meio sol…— Nem deu para ela terminar a frase. A Rose tinha acabado de cair na lagoa! O corrimão tinha ficado frouxo de mais! O lago não era fundo pra ela se afogar porém, a mesma ficou toda molhada. E tinha caído de costas.

— Rose! Deixa que eu ajudo.— Pela mão, eu a ajudei a se levantar.

— Me desculpe. Eu deveria ter checado…

— Não tudo bem. Eu trouxe roupa extra, eu tenho que ir a um banheiro para me trocar.— Ela pegou a bolsa que estava carregando.

Ótimo estava dando tudo errado.

°°°

Eu esperava a Rose no lado de fora do banheiro, ela saiu com uma bem mais simples do que ela tava, bem…reserva. Era bem mais normal do que era o primeiro visual, mas estava seca era o que importava.

— Eu sinto muito.— Falei triste.

—Fique calmo eu estou bem e podemos continuar.

Pela mão, eu a guiei até uma das lojas favoritas dela.

—Chocomania!— Rose exclamava em pura emoção. Ela é chocólatra. Então…

Rose me puxou pra dentro da loja como uma criança puxa o pai para ver brinquedos. E ela não parava de falar qual dos doces escolheria. Até se apaixonar por uma torta de chocolate. Como tinha uma parte ao ar livre, nos dois mais o Baymax sentamos em uma toalha.

— De que foi a ideia de me trazer até aqui?— Ela indagou dando uma garfada no bolo.

— Da Honey. Ela te conhece muito bem sabia? Arrisco até a dizer tão bem quanto eu.

— Convencido!— Ela falou sorrindo. E que sorriso!

— Também acho.

— Honey!— Rose deu um salto e abraçou a melhor amiga.

— Rô, o que aconteceu com seu vestido?

— É uma longa história.— Respondeu revirando os olhos.

— Eu não quero atrapalhar os dois pombinhos, mas era o meu presente e tinha que marca presença. O do Fred e do Wasabi foi o café.

— Bom, enfim eu agradeço os três.— Ela respondeu com um sorriso.

— Eu já vou. Só vim ver minha melhor amiga, meu amigo e meu robô favorito.— Ela falou dando uma piscadela para Baymax. Logo depois, foi embora.

— Muito legal isso que vocês estão preparando pra mim, e o que você pediu?— Perguntou ela comendo o bolo.

— Chocolate quente com chantili.— Eu respondeu dando um gole na bebida. Apesar da metade de hoje dar errado, ela parecia gostar. Então nós começamos a conversar. Foi bem agradável, até o Baymax entrou junto. Falamos das nossas aventuras, na ilha Bruma das eras, das quase mortes e etc. Depois falamos do ano recente, era época de provas finais e por isso a Rose andava tão ocupada. No levantamos e continuamos o passei pelas ruas da cidade. Vimos pontos turísticos, tomamos sorvete, conversamos tiramos fotos com o Baymax, tiramos fotos

no Baymax. Esse tipo de coisa, e paramos ppara tomar mais sorvete.

— O que você tá fazendo?— Ela perguntou com a boca toda suja de sorvete. Eu tinha pegado meu celular.

Aqui é Hiro Hamada e Rose Benett em sua primeira comemoração de namoro. E esse momento deve ser registrado. Diz alguma coisa.

Desliga isso, eu tô toda suja de sorvete de morango.— A Rô disse colocando a mão na frente da câmera. Nos levantamos e andávamos de mãos dadas. Paramos para ver o pôr do sol. O Baymax fez uma pergunta a nós.

— Como vocês estão se sentindo?

— Melhor impossível.— Rô respondeu. Estávamos sentados a beira mar vendo o sol se encontrar com o mar.

— Fez suas palavras a minha e… atchim.— Eu espirrei. Não, não, não eu não poderia estar doente! Não hoje!

— Hiro, você está bem?— Rô perguntou preocupada.

— Não eu estou ótimo e…— Nem consegui terminar de falar, dei outro espiro.

— Meu Deus!— Rose colocou as mãos na boca— Você está doente! Temos que voltar agora pra sua casa.

— Não, por favor. A gente está na metade do passeio.— Disse em pânico. De todas as coisas que poderiam dar errado, com certeza essa foi a pior.

— Sem falar que estou me se sentindo bem.— Tentei mentir. Só tentei. Rô colocou as mãos na cintura, estreitou os olho e veio para mais perto de mim, acho que um palmo de distância.

— Hiro, fale nos meus olhos, você não está doente?— Droga! Golpe baixo! Ela sabe que eu não consigo mentir para os olhos verdes dela, é impossível. Eles arrancam a verdade de você. Eu fico pensando o que o Tadashi me diria

Se ferrou mano. As mulheres sempre descobrem tudo! Sempre!”

Sim esse é o tipo de conselho que ele daria. Então juntei todas as minhas forças, coragem e fiz o que pude para soar verdadeiro.

— Eu juro, eu não estou doente. Acho que é alergia.

— Você chegou perto de amendoim!— Ela começou a surtar.

— O quê! Não! Eu me expressei mal. O fato é que estou me sentido ótimo, só vamos continuar.

Bom parece que ela tinha engulido a história, e prosseguimos. O fato, é que eu não conseguia mente para o meu sistema imunológico. Eu estava me sentindo meio mal, e eu não poderia negar isso. Mas não poderia acabar o passeio agora, e tentava me distrair o máximo o possível. Nós saímos da praia de San Fransokyo e agora estávamos novamente na cidade. Ela estava saltitando em quanto segurava minha mão e olhando para a cidades suas belezas. Fazia tempo que eu não ficava com a Rose e tinha até me esquecido como ela pode ser tão adoravelmente infantil, mas de um jeito bom. Ela ficava conversando com o Baymax.

— Então você ficou muito nervosa quando descobriu que você e a luz do infinito ainda são um?— Baymax perguntou. Depois de toda aquela aventura a Rose foi até a universidade e vários médicos verificaram seu organismo pra vê-lo. A luz do infindo ainda estavam em suas células e por sinal, nunca vão deixar de está. Ela lidou bem com isso.

— Eu estou bem, isso não muda nada e nem me prejudica. Obrigado por se importar, é fofo da sua parte.— Ela agradeceu.

— Muito legal, então agora é minha vez de perguntar.— Disse. A Rô revirou os olhos.

— Quando você começou a gostar de mim?— Indaguei. Ela ficou pensativa.

— Eu acho que quando você se meter onde não deve e transformou o meu laboratório na segunda floresta Amazônica, eu pensei: “Até que ele é bonitinho”. E você quando começou a gostar de mim?

— Acho que no memento que você sorriu.

— Você sabe me agradar.— Ele disse irônica rindo. E estava indo tudo a mil maravilhas. Mas, eu não podia negar eu sentia a minha saúde ino de mal a pior, bem pior.