POV MISTO.

Olá povo lindo! Estamos aqui novamente! Último capítulo de novo não! Outra vez sem emprego! Por quê?! Por quê?! Por quê?! Enfim se recompondo vamos ver no que a mentira descarada do Hiro vai dar; só adianto uma coisa muita treta. Por quê sabe, é a lei de Murpy…

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Caramba! Esse presente está sendo melhor do que eu pensava! O Hiro sabe mesmo fazer surpresas! Eu estou muito feliz, apesar dos vários “contratempos”. Nós estávamos andando na cidade vendo as várias maravilhas que tinham na nossa cidade. Que graças nós, ainda está de pé. Bom, Hiro precisou ir ao toalete. Então, ficamos somente eu e o Baymax esperando no lado de fora. Começamos a conversar:

— Rose, eu dou os meus parabéns a você, a seu primeiro ano do que vocês humanos chamam de namoro. E eu vejo que você faz muito bem para o psicológico e estilo de vida do Hiro. Ele fala muito de você, apesar que por motivo de força maior, estão separados. Ele gosta muito de você.— Ele terminou piscando seus olhinhos de forma fofa. Muito fofa

— É muito bom saber disso. E você Baymax, você está bem?— Indaguei fitando o robô.

—Rose, eu sou um robô não tenho estado de humor. Mas, se minha resposta vai deixá-la mais confortável, sim eu estou me bem. Minha vida é levada com o Hiro.— Respondeu.

— Baymax, outra pergunta. Você se lembra do seu…— Engoli a seco— Criado original? Tadashi?— Disse. Ele virou na minha direção e piscou seus olhos.

— Bem, Rose. Eu tenho lembranças do Tadashi, tanto que as tenho gravada em mim. Ele era uma boa pessoa, me criou para um objetivo bem nobre. Então sim.—Ele terminou. Hiro saiu do banheiro.

— Muito bem, vamos continuar. A próxima surpresa e da Gogo.— Eu confesso, esse fato me deixa muito apreensiva. Mas, temos que ir e quem sabe não é tão ruim.

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Ok, eu realmente retiro o que eu disse. É MUITO RUIM!!! Nós estávamos no parque de São Fransokyo. Porém, contudo, toda via; ela nos deu dois ingressos grátis. Você deve estar se perguntando: “Mas, isso não é ruim Rose.” e claro que não, o ruim é que são para a maior montanha-russa do PAÍS! E eu admito. Ainda sobrou um pouquinho de medo de altura. Principalmente quando você vai em uma coisa daquela! Sem falar que eu acho que o Hiro não está se sentindo muito bem. Ele está esquisito desde a saída da praia, e eu receio que ele não queia ir para casa se cuidar por minha causa, de hoje. Mas, isso só vai fazê-lo se sentir pior. E se ele passar mal, eu piro de vez.

—Vamos Rose.—Hiro me chamou. Ele parecia bem animado.

—Tô indo.— Deixamos o Baymax perto da saída já que ele não podia ir.

Apertamos o cinto do nosso carinho. Ele era o primeiro, a montanha-russa era vermelha e amarela com chamas e cheia de lupes e essas coisas radicais. Depois de ouvimos as instruções como os outros, a montanha-russa foi ligada. Eu entrei em pânico. E quando chegamos ao topo, ela desceu de uma vez, e foi uma série de vários lupes e viradas. Quando terminou, o Hiro estava em completa êxtase e eu me perguntando onde o meu estômago tinha parado. Estava totalmente enjoada. Mas, me contive. Encontramos o Baymax.

— Como foi o passeio?— Baymax indaguei.

— Muito irado!— Hiro respondeu eufórico. Porém, eu desconfiava que ele estava mal.

— E você Rose aproveitou o passeio?— Baymax passou a palavra para mim. Porém, a essa altura eu já estava passando muito mal mesmos. E estava meio tonta endo bolinhas em tudo. Esse brinquedo me deixou o caco. E nem conseguia falar.

— Rose? Você está bem?— Hiro e Baymax indagaram em uníssono.

— Eu, e-eu… — Falei tonta— Me deem licença.— E corri em direção ao banheiro mais próximo. E deu pra entender o que aconteceu, a comida foi toda pra fora!

— Rose! Rose, o que aconteceu?— Consegui ouvir o Hiro gritando do lado de fora. Depois que o enjoo passou consegui me recompor e sair.

— Meu Deus! Rose o que aconteceu com você?— Hiro perguntou me aparando em seus braços. Nos sentamos em um banquinho.

— Aquele brinquedo me fez passar mal.— Respondi respirando fundo.

— Baymax, por favor poderia fazer uma análise nela?— Ele pediu. O mesmo me escaneou, passou uns 10 segundos ele deu o resultado.

—Você só teve um mal-estar passageiro. Nenhuma anomalia em sua saúde de forma grave; você está bem agora. Diagnóstico: Enjoo. Porém você já está curada.— Terminou.

— Que bom que você está bem. E realmente acho melhor irmos a um lugar mais calmo.— Hiro disse entre risos.

— Também acho.— Falei do mesmo jeito.

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Eu e a Rose saímos do parque de diversões. Eu estou me perguntando

porque hoje está dando tudo errado. E para piorar, eu ainda estou me sentindo bem mal. E se continuar assim, o Baymax ia detectar e tudo ficaria ruim de vez. Nos decidimos, como estava ficando tarde, dar o meu presente. E quando terminei de preparar tudo, ela deixou transparecer a felicidade e o pânico.

—Então o que você acha?

—Eu acho fofo da sua parte Hiro, mas que eu não acho que você não está em condições de fazer isso.— Afirmou

—O que como assim?—Indaguei. —Você não está gostando?

—Não, não é isso. Mas, você, está doente. E é perigoso tentar voar no Baymax. E se você passar mal? Hiro, você tem noção que eu não sei pilotar o Baymax.

—Não confia em mim?—Disse. Eu sei que não estou bem, mas isso não se fala.

—Claro, que eu confio. E eu vou ir, só quero que você esteja ciente da minha opinião. — Subimos. Eu a ajudei. Eu poderia pilotar sem armadura. E eu tinha colocado a mesma no Baymax.

— Ok, amigo. Hora de voar!— Disse alegre. Subimos. A paisagem era um pôr do sol de tirar o folêgo, ela ficou maravilhada. Não importa quanto tempo passasse eu nunca mudaria o jeito de olhá-la, porque eu sabia que ela continuaria sempre a mesma. E isto jamais vai mudar.

— Isso é maravilhoso!— Ela exclamou— Bem melhor do que a montanha-russa! Mas, não conta para a Gogo!— Rose afirmou rindo. Eu ri também, porém tudo estava ficando escuro. Muito escuro.

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Hiro estava passando mal. Muito mal mesmo. Rose pesar de gostar da vista não era tão desligada assim. Ela virou para o namorado. Seu rosto ficou preocupado.

— Hiro?— A garota o chamou. Ele não estava nada bem, nem a respondia. Quando chegamos ao ápice da Lei de Murphy, meu caros leitores. O garoto tinha muita febre. A falta de descanso o havia esgotado. Estava vendo tudo turvo. E acabou caindo de Baymax. Foi tão rápido, Rô nem teve tempo de pegá-lo. Mas, vocês matariam a autora se acabasse aqui. Rose e Baymax estavam em pânico, mas tinham que pensar rápido.

— Baymax mergulha! Rápido.— Assim que terminou de falar, Baymax ligou seus propulsores de foguetes indo a mais de 500 km por hora. Apesar de estarem bem alto, Hiro caia rápido. Se Rose sabia pilotar o Bayamx como Hiro, claro que não, mas a habilidade de arco e flecha era mais do que presente. Da bolsa que levava, Rose tirou o arco e uma flecha.

—Temos um plano?— Baymax indagou indo cada vez mais rápido, a morena quase não conseguia se segurar.

— Atirar. E torcer que eu esteja com a mira boa.— Afirmou meio irônica. E atirou. A flecha fez uma espécie de teia de aranha e consegui pegar Hiro a tempo. Mas, faltava bem pouco. O robô pousou suavemente nos cipós. Rose saltou do mesmo. O garoto parecia desmaiado.

— Hiro, Hiro!— A morena balançava e chamava o menino. Ele despertava aos poucos. E, em cinco minutos, tinha recuperado os sentidos.

— O-o que houve?— Indagou sentando-se.

— Você caiu do Baymax, tinha desmaiado.— Ela o fitou profundamente— Eu não permito que você continue.

— Mas, está tudo indo…

— Olha para você, Hiro, está ardendo em febre. A pouco estava delirando. Eu agradeço por tudo que fez, mas eu não quero que o meu aniversário de namoro seja o mesmo dia que o meu namorado entrou em óbito. Vamos logo, eu vou levá-lo para casa.— Ela terminou. Hiro estava inconsolável, sabia que o dia estava indo mal, mas não a ponto que sua namorada desistisse dele só por sua causa. Realmente por ter alguém assim, ele era um garoto de sorte.

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Como Rose, e principalmente Hiro, não estavam em condições de pilotar o Baymax, a menina telefonou para Wasabi e Honey irem buscá-los. No carro(que Wasabi tinha acabado de comprar), o clima estava tenso. Como era maior, o robozinho cabia no mesmo. Hiro estava no colo de Baymax recebendo alguns dos primeiros cuidados com Rose do lado. Ele já havia sofrido demais por um dia. A febre estava muito alta, no entanto era mais do que tratável. Pelo menos os delírios tinham acabado. Mas, não era febre que havia mexido com o humor do nosso herói, e Rose sabia bem disso.

— Rose, me desculpe.— O garoto começou— Eu só queria que você tivesse um dia perfeito, mas eu estraguei tudo, com sempre.— Disse com certo pesar.

— Você não estragou nada— Ela pegou na mão do garoto— E qualquer saber. Foi sim perfeito. Como sempre é com você.— Terminou. O garoto ariscou um sorriso, que de certa forma, o fez se senti melhor.

— E eu pensava que na próxima vez que eu te levar para voar a sós, você era quem cairia do Baymax.— Hiro brinco com uma voz um pouco abatida. Rose apenas riu de volta. Eles chegaram ao café gato da sorte.

— Eu vou abrir a porta.—Honey afirmou.

— Bem.— Hiro começou— Não foi o que eu imaginava de perfeito, mas, foi bom passar esse tempo com você.

— A recíproca é verdadeira.— A menina deu uma piscadela. Entram no café quando…

— Surpresa!— Todos que estavam no café, isso incluía muito, mais MUITOS, convidados. E a única reação dos namorados, foi um quase inadiável “Wow”.

— De quem foi esse presente?— Hiro indagou confuso.

— Meu.— Baymax respondeu.

— Sério?!— Rose ficou surpresa.

— Todos deram presentes, eu queria dar um também.— Ele falou piscando seus olhos fofos. Os dois adolescentes deram um grande abraço no robô.

— Meu querido olha, pra você.— Cass afirmou dando um abraço no sobrinho.— Meu bem, você está ardendo em febre!

— Disso é eu que cuido Dona Cass.— Rose afirmou.

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A garota esfriava uma sopa de legumes e frango. Hiro estava em sua cama sem seu moletom, só com uma blusa e bermuda, descalço. Baymax dava os remédios e auxílios necessários. A garota também estava descalça. A festa ainda acontecia, e Rose falava com os convidados volta e meia, porém a maior parte da sua atenção era voltada ao seu garoto. E que tinha, pelo menos desta vez, toda e sua completa atenção.

— Certo meu sem noção favorito, está na hora da sua sopa.— A morena disse carinhosamente.

— Eu já estou me sentindo bem melhor.— Hiro disse debaixo das corbertas.

— Certo. E mais uma coisa.— A garota sentou-se n cama— Você nunca mais me faz andar de montanha-russa.

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Se passou uma semana. As coisas tinham voltado aos eixos. Hiro ficou bom, assim como a relação com sua maluquinha favorita. Aqui é em pleno faculdade:

— A gripe passou mesmo?— Rose perguntou com a cabeça no ombro do namorado, em um pôr do sol da faculdade. Eram 5 horas da tarde.

— Sua boba.— O garoto se virou.

— Eu sei que você ama isso em mim.— Ela sorriu ironicamente. Os dois se aproximaram, quando finalmente se beijaram, qual é já estava na hora. E isso nunca perdia o sentido. Mas, agora parecia mais pleno. A respiração dos dois estavam em perfeita sincronia, como os seus lábios. E de fato não iam desgrudar tão cedo. Até o Baymax aparecer, mas, decidiu na atrapalhar os dois. E as mãos de uma certa pessoinha estava na cintura de outra, vocês já sabem que são quem. Pois é, agora o Hiro fala.

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Nenhum relacionamento é perfeito, o meu está bem longe de ser.

O nosso não é mocinho, nosso.

Rose?

Continua vai.

Bom, e você tem que se esforçar e tentar não cair de mais de 500 km do chão, certo? Mas, colocar na cabeça que ter uma boa pessoa ao seu lado, e se for tão sortudo quanto eu, não a deixe escapar, porque com ela, por mais entediante que seja o seu dia, ele nunca vai ser completamente normal. No melhor sentido possível e do impossível…

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.