Pov Narradora

Eu voltei! Minha gente, quanto tempo em? Bom depois de tanto tempo volto a narrar sobre esses amigos. Aqui nessa cronologia se passaram um ano, tanto Hiro com Rose estão com 16 anos. Mas, acreditem em mim, não mudaram nada, os dois fofos e bobões lindos de sempre. E sim, eles continuam namorando, e são fofos. Fofos! Não melosos! O Callaghan ainda está com Abigail e está vivendo bem cumprindo sua pena de boa. Agora narremos irmãos!

°°°

Eles tinham que ser rápidos, bem rápidos. A situação exigia isso deles, apesar da idade, sabiam lidar com a pressão melhor que muita gente adulta. Também, considerando seus históricos.

— Honey, eu preciso que você amorteça a queda dos civis.— Pois bem povos e povas aqui é um incêndio cujo, nossos heróis precisam salvar as pessoas de cair do vigésimo andar. Honey executou o plano. Hiro ainda era o líder, porém estava mais maduro. Honey fez uma bolha fofinha que amorteceria a queda.

— Hiro, o prédio está caindo, as pessoas vão cair junto!— Gogo exclamou. Ela, Wasabi e Fred estavam tirando as pessoas do prédio.

— Eu preciso de uma corda ou um…— Hiro pensou sozinho— Já sei! Rose!

— Nem precisa falar.— Afirmou mirando e atirando uma flecha de cipós nas alturas, as sementes se expandiram. Baymax pegou as mesmas e amarou no prédio. Todos saíram. E salvo. Os 7 heróis ouviram os aplausos e gritos de agradecimento. Em seguida partiram em Baymax. Sobrevoaram toda a cidade e começaram a descer.

— Bem, galera mais um trabalho bem-feito.— Hiro afirmou. Eles tinham acabado de pousar no quintal da Rose. Desde que eles começaram a namorar, a casa de um virou a casa dos 7, já que todos andam grudados desde então. O mesmo tirou o capacete não tinha mudado muita coisa, no entanto, ficou mais alto. Já era a hora né?

— Foi, mas já está bem tarde. Eu tenho que entrar.— Dessa vez foi Rose. A jovem continuava a mesma, porém estava um pouquinho só mais madura e seu corpo estava caminhando para de uma jovem mulher.

— Mas, já?— Hiro protestou com um olhar triste, Rose sabia o que significava, assim como os outros, e puxou ele para o canto mais reservado para conversar melhor. Ela andava muito ocupada com a faculdade e como super-heroína, que nesse último mês mal se viam. Assim, normalmente, não como dois heróis, mas como duas pessoas normais, civis.

— Eu também sinto que a gente mal consegue se ver, como todo mundo, e principalmente você. Mas, desde que a faculdade ficou puxada e as missões aumentaram, minha vida virou uma loucura.— Ela falou fitando o garoto em tom baixou.

— Eu sei, é que eu…sinto sua falta.— Disse segurando na mão da garota. Rose sentiu um aperto no coração. Ela ainda o enxerga como aquele garoto alegre que ela conheceu e a ajudou tanto, sabia o valor que ela tinha pra ele.

— Eu também sinto a sua falta. Olha eu prometo que eu arranjo um espaço na minha agenda. E que agora eu realmente preciso ir.— A garota falou dando um beijo na bochecha do menino, que ficou meio vermelho. Ela soltou um sorriso.

— Até amanha.

°°°

O despertador começa a tocar. É seis da manhã. Hiro esfrega os olhos e praticamente se obriga a levantar. A missão do dia anterior havia praticamente partido seus ossos ao meio. Ele se arrumou e foi tomar café.

— Bom-dia querido!— A Sr. Cass falou ao sobrinho, também não tinha mudado nada.

— Bom-dia.— Hiro falou meio abatido. Cass percebeu.

— Qual é o problema?— Indagou.

— Problema? Eu não tô com nenhum problema.— Hiro falou tentando forçar um sorriso.

— Isso não cola pra mim, Hiro. Quando seu pai falava a mesma coisa, significava só uma coisa: a Clara.— Hiro não lembrava muito dos seus pais. Mas, a sua tia dizia que eles eram ótimas pessoas. A sua mãe, Clara, era irmã de Cass, e seu pai falava muito com a futura cunhada. Ela era a cupido dos dois na época. O menino suspirou.

— Ok, a senhora me pegou.— Hiro afirmou soltando um suspiro— E entre eu e a…

— Rose, não é?— Sua tia lhe cortou. Ele assentiu com a cabeça.— O relacionamento de vocês está ruim, está esfriando? Não estão se dando bem? Ela falou alguma coisa?— A mulher peguntou preocupada.

— Não, não é nada disso. Pelo contrário, ele é uma garota muito carinhosa e nunca faria nada pra me magoar. É que, ela anda meio ocupada e fica difícil da gente se ver. E como nós somos você sabe o que, a gente mal tem tempo para curti como casal. — Desabafou.

— Então faça algo pra ela, tome você a iniciativa. Mostre quanto gosta dela.— Cass terminou. O garoto chamou Baymax e foi junto ao robô rumo a faculdade.

°°°

Honey tinha pedido no dia anterior que Rose fosse ajudá-la em algumas fórmulas que envolvia engenharia genética. A mesma tinha acabado de chegar. Ela usava um vestido rodado branco com flores rosas e uma sapatilha bege. O cabelo solto com uma tiara de pérolas brancas, que causava um destaque com seus cabelos escuros.

—Honey, eu cheguei.— Ela falou entrando na sala da mesma.

— Oi Rô, entra.— A loira afirmou se encostando na mesa.

— Então, qual é a dúvida, a genética, o que acontece…

— Qual o problema entre você e o Hiro? Eu vi o climão entre vocês dois.— Honey cortou. A morena ficou sem fala. Honey fitou a amiga esperando a resposta. A mesma encolheu os ombros e soltou um longo suspiro.

— Bom, é que— Rose hesitou— A minha vida, ou melhor, a nossa vida tá uma loucura e mal a gente se ver. Ele sente minha falta e eu a falta dele, porém está difícil conciliar tudo.— Ela suspirou.

— Bom, é uma barra bem grande. Eu não sei bem o que dizer. —Honey opinou.

— Não precisa dizer nada. Isso é entre a gente, e nós vamos nos resolver. Eu já parei uma máquina do tempo, então eu consigo tempo pro meu namorado.— A morena disse decidida. A amiga soltou um sorriso. Rose estranhou.

— O que foi, engoliu um palhaço?— A garota perguntou.

— Namorado, sim vocês se resolvem.— Disse rindo da amiga que ficou vermelha.

°°°

Hiro e Baymax iam para faculdade a pé. O garoto não parava de pensar no que sua tia lhe disse. O que ele poderia fazer? Lhe dar um presente? Seu guardião era uma das pessoas mais ricas de São Fransokyo, e ela herdeira de 2 cientistas, se ela quisesse algo, compraria. E além do mais, nem ligava muito para essas coisas. Passeio? Ela podia muito em andar sozinha. O que na realidade, ele não sabe o que fazer.

— Não faço a menor ideia do que fazer.— O garoto falou.

— O que Hiro?— O robô perguntou.

— Nada Baymax é que…as coisas entre eu e a Rô estão conturbadas. Quero dar um jeito nisso. Você não encontra garota como ela nem rodando o mundo inteiro!— Ele surtou.

— Seu estado emocional está agitado. Fique calmo.— O robô tentou ajuda amigo.

— Obrigado Baymax. Mas, não é só emocional, eu diria que é psicológico. É que eu, nunca tive problemas desse tipo. Essas coisas são muito mais difícil do que a robótica. Lá 2+2=4 é um fato, ninguém pode mudar isso. Mas, o que eu sinto não, os sentimentos são tão imprevisíveis quanto quando vai chover. Não se controla. Eu quero ter o controle do que eu sinto às vezes, mas e aí eu me deparo com aquele par de olhos verde-esmeralda e percebo que vou falhar miseravelmente.— O garoto parou e falar, falou tanto que nem percebeu que já estava praticamente dentro da faculdade e na sua sala, nem se tocou por onde andava.

— Eu falo demais.— Pensou assim que se virou ouviu uma voz familiar.

— Honey, eu só vim dizer que…— A garota parou de falar imediatamente. Era nada menos do que Rose.

— Eu entrei no laboratório errado de novo eu falo demais.— A adolescente falou alto. Hiro soltou um sorriso; achava isso fofo na sua namorada. Palavra cujo demorou pra se acostumar. Ela sorriu também.

— Oi Hiro.— Ela falou bem calma.

— Parece que você entrou na sala errada.— Ele brincou.

— Quer que eu vá embora, eu não que te atrapalhar…— A menina se afobou.

— Não, não. Eu gosto de você aqui, não se preocupe. E que só é estranho vê você normal.— Ele desabafou.

— Comigo, não. Que eu me lembra você nunca foi lá muito normal.— Os dois riram.

— É muito bom ter esse tempo.— Rô afirmou olhando de um jeito terno que deixava o garoto sem reação.— A garota mordeu o lábio inferior.

— Olha, eu sei que as coisas estão bem corridas, e que está difícil da gente se ver. Mas, animação, sabe por quê? O Baymax vai dizer pra você. Porém, só posso adiantar que você vai ficar muito feliz.— A menina deu um beijo da bochecha no garoto. Logo após, voltou ao seu laboratório. O garoto ficou mais perdido do que um barco em alto-mar. Depois de uns 5 minutos olhando a porta, tomou uma ação.

— Baymax, o que a minha namorada sem noção quis dizer “que eu vou ficar muito feliz”?— Hiro indagou ao robô.

— Pesquisando nos dados.

— E o que você achou?— O jovem indagou afobado.

— Detectado. Data. Sábado, e o dia oficial que vocês se conheceram.— Se Hiro pudesse, soltaria um grito tão grande que racharia todos os vidros daquele prédio. Mas, de alegria o que é melhor do que o aniversário de namoro pra você se aproximar mais na namorada! Ideia genial. Só um problema.

— Sábado! E amanhã, eu não acredito que eu esqueci! E o que eu vou fazer? Não tenho ideia pra fazer, ou dar de presente, ou como agir. Eu estou frito, e ela lembra, de mãos vazias não rola. Ok sem pânico, tudo bem, tudo bem, tudo bem. Não está nada bem, Baymax, chama a galera, menos a Rose reunião na minha casa as três horas.— Ele pediu ao robô.

— Eu vou resolver isso.

°°°

—Obrigado por virem, eu fico muito feliz.— Hiro falou.

— Claro, Baymax disse que você tinha um problema.— Wasabi afirmou.

— Eu não chamaria de problema, é mas de um jeito diferente.— Ele tentou explicar— Amanhã é o meu primeiro aniversário de namoro.—Hiro terminou. Todos ficaram alegre e meio brincalhões. Antes de falarem qualquer coisa, Hiro retomou a fala.

— Só que eu não sei o que fazer. O que posso fazer por ela.— Terminou.

— É por isso que você tem amigos, nós vamos te ajudar.— Honey afirmou alegre.

— Que tal vocês dois irem verem sugadores de cérebro 4: O retorno?—Fred sugeriu.

— Sem essa Fred.— Gogo disse revirando os olhos.

— Não até que é uma boa ideia.— Hiro relatou. Todos ficaram sem reação.

— Eu estou falando um cinema, não do filme. Eu penso em uma linha de atividade e presentes que dura o dia todo. Em que cada um cria alguma atividade. Vai se um dia para os 7. Todos nós vamos fazer algo que gostamos porque eu sei o quanto ela gosta de vocês, e eu também. Todos nós juntos como a equipe que somos. O que acham?— Todos gritaram ao mesmo tempo. Amaram a ideia, tinham tanto para planejar, e manter em absoluto segredo. Afinal ela não poderia saber de nada. Mas faria isso acontecer.

— Certo pessoal, vamos fazer isso acontecer.— Hiro gritou. Todos vibraram. De fato, aconteceria! Iria ser épico!