Through The Viridi

Encontro com Sereias


—- Alguns minutos antes --

"O sol de Viridi era como uma jóia que reluzia nas ondas do mar da praia quase deserta. Quase se não fosse pelo casal de irmãos submersos na água á uma leve distância da costa com apenas suas cabeças a vista. Mergulharam pra de baixo ďágua carregando duas bolsas com roupas. O garoto perguntou a irmã:

—Estás com tuas coisas prontas, Mari?

—Estou. Agora vamos!.-Ordenou a menina.

Num instante começaram a nadar em direção a praia. Você pode estar se perguntando como teriam fôlego suficiente pra nadar de um ponto tão fundo sem se afogar, certo? Bom isso pode ser problema para criaturas terrénas mas não para criatura como elas. As sereias de Viridi.

Os irmãos chegaram perto das ondas fracas na praia com rochas onde podiam se esconder atrás. O irmão de cabelo castanho e olhos azuis se escondeu atrás da própria pedra e verificou seu pulso onde estava um bracelete prateado com uma jóia azul. No mesmo instante fez com que um brilho branco dominasse sua cauda com escamas azuis e por fim desse lugar a um par de pernas normais (exceto pelas escamas das coxas pra baixo). A irmã repetiu o mesmo processo atrás da própria pedra e procurou na sua bolsa uma longa saia azul igual a sua blusa (combinadas daria impressão de um vestido):

—Anda logo, Mari!.-Chamou o irmão:

—Quieto Enki! Já estou indo!.-Disse tentando se acostumar com as novas pernas.

Seu irmão já estava mais a frente do que ela (vestindo uma calça e colete). O jovem tritão procurou cuidadosamente nos seus esconderijos da praia seus materias de pintura como pincéis e uma aquarela e seguiu com sua arte de costume. Enquanto isso a menina de cabelo curto e castanho tirava de sua outra bolsa seu bem artístico: Um ukulelê. Velho, mas bem afinado.

Lentamente se acostumando a ficar em pé Mari caminhou até o irmão pintando um quadro da praia (só ele sabia onde esconder os materias). A irmã se sentou na areia começando a tocar as notas:

—Teus quadros estão melhorando, Enki!

—Obrigado, tua música também!

Ela não ouviu, estava tentando ficar em pé de novo pra ver se alguma ninfa não estava a vista. Tinha um olhar de desconfiança:

—Mari para com isso! Não pode passar a vida inteira só no mar e na praia por causa dessa tua paranóia!

—E tu não podes passar a vida como se todo mundo da superfície fosse teu amigo Enki! A culpa não é minha se não se pode confiar em ninguém da superfície. Só to aqui porque não posso te deixar sozinho!

Ele tentou não deixar a paranoia dela estragar sua alegria de andar pela terra firme e fazer o que amava: pintar. Isso e tocar música não era algo simples de fazer em baixo ďágua, por isso era melhor ignorar e aproveitar".

—- Agora. Praia da Província de Metalia --

Rui, Dália, Lot e Hortência estavam acima no calçadão da praia observando os irmãos. A última sem querer acabou jogando uma pedra na menina sereia:

—Aaah. Vocês...

—Algum problema pra ti, ninfa?

—Não realmente, apenas passeando com minhas amigas pela praia. Te incomoda?

—Só o fato de que tu jogasse uma pedra em mim...

—Pois é, desculpa por isso. Enfim, temos que ir. Vamos meninas!

A morena e a loira concordaram silenciosamente enquanto Rui continuava com as mãos amarradas. Assim que se afastaram Lot perguntou:

—Hortência, o que foi aquilo?

—O que?

—Esse foi o pedido de desculpas mais forçado que eu já ouvi.

—Mais falso que o meu quando vocês me amarraram..-Comentou Rui:

—Quieto Rui!

—Tá, não foi dos melhores. Pra ser sincera eu tava com medo dela jogar uma onda em mim.

—_____

O rosto de Mari não estava nada agradável e até perdeu a vontade de tocar música. Se sentou na areia:

—Eu não sei porque eu insisto em te acompanhar até aqui...

—De novo com isso, Mari?

—Enki tu sabes que a superfície não é nosso lugar!

—E tu é feliz no mar? Nas profundezas?

Ela sabia no que aquela conversa ia dá. Concondariam que mesmo que não gostasse da superfície ainda seria o melhor lugar para fazerem o que gostavam em paz. Mas isso não queria dizer que não seria cuidadosa com o povo de olhos verdes:

—Tu é muito desconfiada, Mari!

—E as vezes eu acho que tu és um cabeça de água viva.

—Aquela menina de trança não gostou muito da gente mas e daí? Aposto que deve ter uma dúzia de sereias de água doçe que iam adora ser suas amigas!

—E por que 'tas dizendo isso?

—Por que, irmãzinha querida, tu é muito desconfiada e precisa de amigos urgentemente.

A provocação voltou a deixar Mari com raiva:

—COMO É QUE É??!! AHH SE EU TE PEGO ENKI!!

Enki começou a correr sorrindo pro outro lado da praia enquanto sua irmã tentava se levantar e correr atrás dele. A vantagem era que ele tinha mais experiência do que ela em usar suas pernas artificiais.

—______

—Eai, já saiu?

—Ainda não!.-Respondeu Aimé

Como visto no último capítulo Aimé acabou sujando as mãos e braços de tinta num encontro inusitado com sereias da praia e agora estava tentando tirar. Lisa acompanhava a cena:

—Veja pelo lado bom, se ninguém chegar muito perto realmente parece que você tem escamas nos braços!

—Como isso é bom?

—Você realmente parece uma sereia agora!.-Comentou inocentemente:

—Falando nisso, por que você fala que elas são manipuladoras? Os que eu encontrei hoje pareciam bem na deles!

—Sempre me disseram pra nunca chegar perto da praia por causa disso e que elas podem fazer sei lá o que cantando. Mas na verdade eu nunca sequer conversei com alguém de olho azul!

—Talvez não sejam tudo isso que falam pra você...-Comentou enquanto lavava as mãos. Isso a fez pensar um pouco:

—Caramba essa tinta é forte!

—Não tem nada do mundo humano na sua bolsa que sirva?

—Sim! Agora eu me lembrei que tem álcool e algodão na minha bolsa. Pode pegar pra mim?

—Claro!

A ninfa caminhou pelo corredor até o quarto onde estavam duas bolsas. Ela procurou o que queria até se ver mais interessada no livro aberto na outra cama. As páginas mostravam anotações rápidas sobre os insetos de lama e um desenho do seu próprio bracelete (mesmo não entendendo a língua escrita supôs que se tratava de um arranjo de informações).

Enquanto tentava ler alguma coisa não percebeu quem estava atrás dela na porta:

—O que... Você esta fazendo com as minhas coisas?

Viu o dono do caderno na porta nem um pouco contente com ela. Ele rapidamente tirou o seu caderno das mãos dela:

—Eu fui só pegar uma coisa pro Aimé e..-

—Por que você tava mexendo nas minhas coisas?.-Repetiu com um tom de voz mais sombrio:

—Calma, eu nem sei o que tá escrito..-

—LISA! Você achou o álcool! Vem comigo!.-Aimé vendo a situação pegou a mão de Lisa e a tirou do quarto, deixando Alex sozinho.

Por impulso ele a levou pra fora da casa:

—Credo! Eu só queria ver o que tava escrito, nem ler aquilo eu sei!

—Bom Lisa, ninguém gosta quando pegam as suas coisas sem permissão, tipo eu não gosto quando pegam os meus óculos sem pedir!

—Mas ele também não precisava ficar sombrio daquele jeito, né?

Aimé pensou nas vezes que as pessoas eram contraditórias, como o caso do colega ruivo:

—Não sei..

—Vamos tirar essa tinta ta bom? Aqui ta o álcool e o algodão!

Enquanto isso Alex observava os dois da janela do quarto. Sua voz interna o avisou:"Sabe, Alex, é por isso que você não tem amigos". Ele não queria ter sido grosso com ela depois de tudo (mas odiava quando as pessoas mexiam nas suas coisas).

Continuou vendo a cena entre os morenos:

—Aff! Eu desisto! Vou ficar com as mãos assim o mês inteiro!

Mas Lisa não estava prestando atenção, estava mais focada em usar em usar seus poderes de novo, que incluia fazer a grama crescer:

—Cuidado... Cuida..-

Infelizmente ela só conseguiu fazer um quadrado crescer a uma altura enorme não desejada:

—Eu não posso esperar um mês inteiro pro meu bracelete ser consertado. Vem comigo!

—O que?! Pra onde?

—Não sei, qualquer lugar que me ajude a treinar!

Ela o arrastou para o círculo de pedras e desapareçeram enquanto Alex assistia sozinho.

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Enki se deixava levar pela correnteza do rio nadando em sua forma de sereia (nem se importanto com as roupas boiando). Deixar Mari com raiva era fácil mas ela nunca ia perseguir ele até o círculo que o levava pra fora da praia:

—A Mari precisa de mais amigos pra deixar de ser paranóica. Mas onde eu vou arrumar alguém...?

Sem perceber a correnteza o levava pra onde Aimé e Lisa estavam:

—Acha que eu consigo fazer essas florzinhas crescerem sem causar um terremoto?

—Não custar tentar!.-Disse se escorando no muro

Mais uma vez a ninfa tentou fazer a flora da margem crescer. O resultado? Um arbusto gigante floreçeu ao redor dela deixando a camuflada:

—Uma ajudinha aqui, Aimé?

Ele teve que conter a risada antes de ir ajuda-lá. Porém antes que pudesse ele viu uma jaqueta azul escuro de manga longa e colarinho boiando no rio e resolveu coloca-la por curiosidade. Sem perceber Enki se aproximou:

—Olha! Ficou muito boa essa jaqueta, hein?

—Ahhhh! Você é..?

—Eu lembro de ti, é o garoto de hoje mais cedo, Aimé? Né?

—Isso, é Enki n..-?

Aimé só não terminou a pergunta por que no momento Enki ativou seu bracelete e viu o brilho na cauda dele virando pernas (vestidas com as mesmas calças). Ele se levantou ate o menino.

Lisa observava escondida nas folhas:"Um tritão?! De verdade dessa vez?". Ouvia a conversa:

—Terminaste o que tinha que fazer?

—Eu..-

—Ótimo! Já que esta aqui sozinho não quer voltar pra praia conhecer melhor a mim e a minha irmã?

—Mas eu...-

—Por favor. Não é todo dia que encontramos um tritão do rio!

Aimé não tinha escolha mesmo, Enki o puxou pelo antebraço (não percebendo a falta de escamas pela jaqueta) e levou deixando Lisa só, preocupada.

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"Finalmente! Alguém em potencial pra ser amigo da minha irmã. Se tudo der certo ela pode ser menos superprotetora comigo!". Enki sonhou acordado enquanto agarrava Aimé pela mão, mal notando o rosto preocupado:"Eu fui sequestrado por uma sereia?! É pra eu entrar em pânico? Será que Lisa vai me ajudar ou...?".

Ele parou de se preocupar no momento que ouviu uma melodia se aproximando. Enki parou de andar:

—MARI! Voltei!

A menina se virou e correu para abraçar o irmão, quase tropeçando nos próprios pés:

—Enki?! Pelos mares, que susto me deste garoto!

—Que isso irmãzinha eu só fui da um passeio!

Só então ela percebeu o alguém a mais e logo se soltou do irmão:

—E tu quem és?

"Que sotaque fofo..."

—_____

Alex lia em silêncio na sala até que foi surpreendido por Lisa entrando na janela, ofegante e com alguns galhos no cabelo:

—Lisa?

—ALEX!

—O que que..?

—Olha sobre eu ter lido seu livro sem permissão eu peço desculpa, tá? Eu nem consigo ler humanês mesmo!

—Sobre isso eu que peço descu..-

—..E o mais importante, Aimé foi levado por um tritão e eu tenho medo de que alguma coisa aconteça com ele!

—Como?!.-Ele ficou mais surpreso ainda

—______

—Enki, por que trouxeste esse cara pra cá?.-Cochichou:

—Se lembra dele de hoje mais cedo, é Aimé, lembra?

—Isso é uma desculpa esfarrapada pra eu ter mais o que fazer aqui em cima?

Ele não respondeu mas seu silêncio sim. Aimé estava atrás deles enquanto ela murmurava (de vez em quando dava uma olhada pra ver se sua amiga estava por perto). Decidiu que era uma boa hora pra sair de fininho quando ouviu:

—Seguinte Enki, vamos aproveitar que eu estou de bom humor... Aimé!

—Hum??

—Meu irmão me disse que te achou num rio. Uma potâmide, certo?

—Sim, claro.-"Primeira regra do improviso: diga sim pra tudo."

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Tem certeza de que é aqui?

—Essa é literalmente a única praia que eu conheço. Aliás já to vendo ele ali!.-Apontou Lisa apontando pra Alex escondidos atrás da mata:

—Eu posso pegar minha lança e dá um susto neles.

—Não! Primeiro, fica calma. Só temos que distrair eles e chamar atenção de Aimé pra cá. Qual a pior coisa que eles podem fazer? Cantar?

—Isso também.

Ela falou isso enquanto apontava pra cena:

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—Mari, por que não toca alguma coisa pra gente?

—ENKI!!

—Você toca?!.-Agora Aimé estava mais curioso e interessado que nervoso:

—Vamos Mari, até ele quer ouvir sua melodia.

Ela respirou bem fundo, e por fim decidiu:

—Não se atrevam a contar pra alguém!

—Certo!.-Corcordou o irmão. Ela deu um olhar cético pra Aimé:

—Ok.

—..Vou fingir que acredito.

"O que que essa menina tem? Parece tão desconfiada, ao contrário do irmão dela..". Ele logo se esqueçeu que não deveria esta ali. Ficou curioso com a habilidade dela de tocar o ukulele que trouxe pra si mesma, nem percebeu os dois á mais escondidos

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—Tá me dizendo que ela pode controlar a mente dele se ela começar a cantar?!

—Pelo o que dizem...-Lisa encolheu os ombros:

—Chega, eu vou lá chamar el..-

—Não! E se eles te afogarem com a água do mar?.-Ela o impediu segurando sua mão. Infelizmente Alex não teve escolha:"Tomara que ele fique bem".

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Assim Mari começou lentamente a tocar as primeiras notas do ukulele. Logo as notas viraram parte de uma melodia nova totalmente desconheçida pra ele, mas também era muito bonita e suave mesmo sem letras para serem cantadas. Quando ele viu percebeu como a sereia estava diferente, ela parecia mais... sorridente, e relaxada. Talvez ela estivesse desligada demais pra ser preocupar, mas tocar aquela música a deixou mais leve e contente na superfície (Aimé até notou isso no rosto dela). Enki voltou para terminar o seu quadro da praia:

—Agora começa a melhor parte, Aimé.

Olhou pra praia já com pincel pronto. O humano logo entendeu o que ele disse. Nas ondas do mar começava a sair da espuma bolhas ďágua, variando de pequenas a médias. Quando ele viu o bracelete da Mari brilhando logo percebeu: aquela era a hidrocinese das sereias.

Ele ficou encantado pela magia de uma sereia.

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Alex e Lisa também não ficaram menos surpresos com o que viram. As bolhas logo começaram a flutuar pra perto deles e explodiam na frente dos olhos castanhos de Alex, pensou que talvez não fosse problema Aimé estar perto daquela sereia (além de ficar impressionado como a magia funcionava).

A própria Lisa ficou um pouco apreensiva quando viu as bolhas repentinas do mar, mas logo sentiu vontade de tocar nelas assim que uma chegou perto dela. Assim fez. Não era ruim. Infelizmente até o mais simples gesto com a mão a fez se descontrolar.

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—Que olhar de peixe morto é esse, garoto? Pareces que nunca viu esse truque de bebê na vida!

—Não, não, não! É que eu to gostando muito da música, só isso.-Disfarçou, embora houvesse verdade na frase

Mari parou de tocar por dois motivos: Primeiro pelo comentário do garoto. E segundo e mais importante por que ela e todos os presentes começaram a se sentir desequilibrados com o repentino tremor de terra. Não era algo tão perigoso, mas que podia ser sentido por todos (incluindo Alex que se virou para uma Lisa agora inquieta)

Após o choque do tremor Aimé se levantou da areia e no momento viu o ponto onde Alex e Lisa estavam a distância. Ele pensou em ir até lá até ver Mari deitada na areia (com dificuldade pra se levantar):

—Ei você ta..-?

—Urgh! Eu tô bem, só, não to acostumada a usar muito essa forma... Enki! Vamos embora!.-Ele notou autoridade mas também um pouco de medo na voz dela:

—Certo! Aliás Aimé tu pode ficar com essa jaqueta se quiser, eu ja tenho umas 20 dessas.

—Mas pra onde vocês vão?

—Dããh! Pro mar né, tolinho, só por que subimos na superfície não quer dizer que gostamos desses tremores..-Respondeu Enki já guardando suas coisas e da sua irmã:

—Além disso..-

Dessa vez ele ajudou ela se lenvantar de vez:

—Além disso não podemos ficar longe de casa por muito tempo. Aqui não é muito melhor do que lá mas pelo menos podemos fazer o que gostamos!.-Ela estava mais triste agora:

—Vão... Voltar aqui outro dia?

—..Provavelmente, meu irmão sempre me convence de um jeito ou de outro..

—Que bom, por que eu realmente tava gostando daquela música.

—Talvez outro dia..

No momento ela pegou rapidamente seu instrumento e correu pra perto do seu irmão:

—Até outro dia, Aimé!.-Despediu se Enki:

—Até!

Então os irmãos começaram a se afastar da areia até a parte mais funda do mar. Assim que sozinho Aimé ouviu passos se aproximando atrás dele:

—Aimé!!

—Uh, oi gente!

—Você tá bem? Desculpa pelo tremor, meu bracelete deve ter se folgado demais e acabei nem percebendo e..-

—Ei, você tá bem mesmo?.-A terceira voz (Alex) fez Lisa se calar, ele ainda estava um pouco preocupado com ele também:

—Eu to ótimo, aqueles dois foram bem legais comigo pra falar a verdade.

—Aquela garota, fez bolhas de água só com música ou...?.-O ruivo começou seus questionamentos para nenhum deles em específico e deu uma olhada pro mar assim como os outros dois por vários motivos:

"Então sereias de perto são assim?"

Os três compartilharam o pensamento nas próprias mentes...

—_____

Enquanto isso nas profundezas do mar, longe do sol que aqueçia as águas e numa região habitada por seres subaquáticos os irmãos nadavam em suas formas originais até o seu lar quando foram barrados por uma menina da idade deles (embora com a cauda num tom mais claro):

—Ahhh! Olha quem finalmente decidiu apareçer, têm noção de que estão nadando longe demais?

—Luna, estás exagerando nós só..-

—Vamos Enki, não to com cabeça pra isso.-Disse nadando á frente:

—Tchau Luna!

—Hum!!.-Por fim a sereia ignorou e continuou seu caminho:

—Ei! Psiu! Ainda vamos voltar lá amanhã certo?.-Sussurou:

—Claro que vamos idiota... Aliás hoje foi um bom dia lá em cima, apesar de tudo...

A irmã de cabelo curto afirmou enquanto pensava no dia que passou hoje na superfície...