A garota se encolhe em um canto da varanda, puxando um fio no suéter escarlate. Fita a noite escura, iluminada pelos pisca-pisca, e a neve que pinta o jardim de branco. A cena lhe transmite uma paz melancólica. Molly II escuta os barulhos que família faz dentro d’A Toca, mas não consegue se convencer a voltar para a sala. Seu corpo ainda dói, seu rosto ainda está coberto por hematomas. Todos sabem.

Há semanas o namorado a colocou em cama de hospital. Agora ele ocupa uma cela escura. Molly está finalmente livre, mas não se sente assim. Só sente vergonha.