The price of evil...

Salvation's dying, somebody's crying


Salvation's dying, somebody's crying

-Oi Gates. –Minha voz saiu arrastada.

-Preciso falar com você. –Seu tom continuava sério. Levantei o olhar e vi que Michelle estava um pouco desconfortável, apesar de ser minha amiga continuava sendo mulher e mesmo com todas as coisas que Synyster aprontava ela o amava. Uma recordação me ocorreu subitamente. O dia em que ele tentou me beijar, um sentimento de culpa se alastrou pelo meu corpo.

-Não to com um humor muito bom pra conversar. –Respirei fundo.

-Eu vou ter que ir aí te puxar pelo braço?

-Não seria a primeira vez. –Mantive meu olhar nas cascas de pão jogadas na mesa, levantei o queixo e olhei para Michelle que parecia tão confusa quanto eu, porém havia algo a mais... Mágoa, talvez.

-Faça o que ele ta pedindo, Clary. –Falava de um jeito um tanto maternal. –Não custa nada.

Balancei a cabeça positivamente e segui Synyster até o lado de fora da casa, ele se sentou em uma pequena elevação de cimento perto da grama e fez menção para que eu fizesse o mesmo.

-Nem fodendo, eu to de toalha seu imbecil.

Ele me fuzilou com o olhar e eu acabei obedecendo, estiquei minhas pernas já que não poderia sentar-me de outra forma devido as minhas vestes, agradeci imensamente por estar com roupas intimas.

-Incrível como você consegue ser cada vez mais gentil. –Falei com um sarcasmo evidente.

-Você pede por isso. –Seu olhar era distante, o sol ainda levantava-se no horizonte preguiçosamente e senti o sono me atingir. -Clarisse, você anda dando voltas e mais voltas no mesmo assunto e nunca sai do mesmo lugar... Não vai nos contar o que realmente aconteceu, não é mesmo?

-Não, pelo mesmo motivo de antes. –Suspirei. –Não posso colocar vocês e a banda nesse problema que é só meu. Você se lembra do que Vernet disse quando foi à casa de Zacky, imagina como seria se vocês soubessem da história desde o início... Com certeza dariam um jeito de acusar todos vocês também.

-Você já sabe quantas vezes formos presos? –Revirou os olhos.

-Mas é diferente, seu estúpido. -Dei uma cotovelada em suas costelas.

-Eu entendo.

-SÉRIO? –Minha voz saiu totalmente exaltada, eu estava pasma com toda aquela compreensão.

-NÃO! Me conta, por favor, se algum detetive me perguntar alguma coisa eu faço a maior cara de sonso e digo que nem sei quem é você. –Foi impossível conter minhas risadas, ficamos em silêncio por mais um tempo até eu decidir falar.

-Naquele dia na praia... –Interrompi o princípio de minha narração por culpa da sensação boa que tive ao me lembrar daquele dia. Prossegui. -Eu te disse algumas coisas... Que eu fui criada pela minha avó e meus pais haviam morrido, se minha memória não falha foi exatamente isso. Eu não menti inteiramente. Realmente fui criada pela minha avó, minha mãe me abandonou quando eu era recém-nascida. Pulando toda aquela história de adolescência conturbada... –dei de ombros – veio a descoberta da doença da minha avó, Olívia, que posteriormente faleceu. Eu ainda não era maior de idade, mesmo sendo emancipada, acabaria ficando por conta de algum parente ou coisa do tipo, o único problema é que eu não tinha nenhum familiar conhecido! –Falei abafando uma risada no final, Gates ouvia tudo com uma atenção que eu nem sabia que ele podia ter. –É claro que eu fiquei desesperada, talvez você não entenda, mas a sensação de estar completamente sozinha é, sem dúvidas, a pior do mundo. Foi na mesma noite da morte da minha avó que Lisa, minha mãe, voltou para cá.

-Acho que eu entendi... Você ficou meio revoltada com tudo, dando uma de rebelde com causa, mas... Matar a sua mãe? –Franziu o cenho.

-Não foi assim que eu reagi, no início é claro que teve aquela resistência e mágoa, mas depois eu realmente estava disposta a perdoá-la e vê-la como uma mãe. Até o dia que eu ouvi uma ligação dela com alguém.

O suor escorria pela minha testa, mas era uma sensação totalmente reconfortante, tocar bateria ultimamente estava sendo a forma que eu usava para descarregar todos meus problemas. Desci as escadas chamando por Lisa que não estava em lugar algum, provavelmente o barulho devia ter incomodado. Fui até o jardim não encontrando ninguém, andei pelos arredores da casa até que ouvi sua voz, não fiz barulho por puro instinto e consegui distinguir que ela falava ao telefone.

-É claro, como você esperava que ela reagisse? –Fez-se uma pausa na conversa. –Mas agora está tudo diferente, você precisa ver... Daqui a pouco ela vai até me chamar de mamãe. –Riu. –Ah, fala sério, ela é uma adolescente e pessoas dessa faixa etária vivem em crise, principalmente agora que ficou completamente sozinha no mundo... Escolher essa hora pra voltar foi uma jogada totalmente perfeita. Já havia passado da hora da velha Olívia partir dessa pra outra. –Riu mais uma vez. –O dinheiro vai estar em minhas mãos no máximo daqui a duas semanas, vou convencê-la a passar tudo pro meu nome como um ponto de segurança, porém pra isso preciso de um pouco mais de confiança da parte dela. –Novamente se fez uma pausa na conversa e em seguida a mulher começou a gargalhar. –O que? Instinto materno? –Falou com um tom de desprezo. –Não irei nem ao menos piscar na hora de ir embora e deixar essa pedra por aqui mesmo... Como na primeira vez.

-Tudo mudou depois disso, comecei a andar com uma galera bem pesada, Charlie, o garoto que vocês bateram ontem, era um deles. Nesse meio tempo comecei a beber, fumar, às vezes optava por algo mais forte, ia pra festas... E foi em uma dessas minhas noitadas que tudo aconteceu. Lisa foi atrás de mim, praticamente me obrigando a entrar no carro, eu estava bêbada e mal podia aguentar o peso de meu corpo. Estava omitindo boa parte dos fatos, mas apesar de realmente querer contar toda a verdade para Brian, não podia. -Nós sofremos um acidente, provocado por mim, mas não foi nada muito grave.

-Você é como eu. Uma vadia qualquer.

-Eu não sou como você! Nunca faria isso...

-Mas você já fez querida. É exatamente uma vadia... Como eu. Você me julga, por ter fugido com o primeiro cara, mas olhe só pra você, andando com esse tipo de gente, bebendo, fumando, se drogando... Acha que sou a pior pessoa do mundo, mas pelo menos eu nunca matei ninguém.

-Cala a porra dessa boca.

Joguei-me por cima do volante ignorando os puxões de cabelos e os xingamentos vindos de Lisa, no mesmo instante ela perdeu o controle do veículo fazendo com que ele colidisse com uma árvore na beira da estrada. A dor em minha cabeça foi intensa, como se naquele momento meu corpo houvesse virado borracha, senti-me voar até bater bruscamente contra algo.

Quando acordei vi que estava jogada no banco do motorista, mas Lisa não estava mais lá. Levantei com dificuldade ignorando a dor intensa em meus músculos. A porta do carro estava aberta, sai com esforço encontrando Lisa em pé falando ao telefone.

-Fico feliz em ver que está viva. –Sorriu cínica. Apenas sua testa sangrava. –Sua vovozinha nunca disse que devemos usar o cinto de segurança? –Zombou e me deu as costas voltando a falar no telefone.

Algo me ocorreu... Raiva. Somente isso, naquela hora nada mais importava, nem ao menos a dor que cortava meu corpo, reuni todas as minhas forças e inventei as que eu não tinha. Procurei por algo que fosse útil e encontrei um pedaço de metal no chão que deveria ser do carro que agora estava bastante danificado, sua ponta estava quebrada, então provavelmente causaria muito estrago, era um pouco pesado, porém consegui carregar. Havia aprendido com Charlie que a questão não era a força ou a arma que se usava, mas sim, como se usava. Alguns pontos no corpo humano eram completamente letais, o mínimo impacto e a bagunça estaria feita, infelizmente naquela hora o que eu menos conseguia fazer era raciocinar, apertei o objeto de metal com toda força e bati em Lisa, atingindo-a nas costas.

Um grito agonizante cortou o silencio da estrada. Lisa estava agora agachada, se contorcendo de dor, aquilo não fez com que eu parasse, pelo contrário apenas serviu de motivação para terminar o que havia começado. Agarrei novamente o que tinha em minhas mãos e bati na cabeça da mulher a minha frente, então ela caiu.

Morta.

Pelo menos era o que eu pesava.

Quando a adrenalina abandonou todo o meu corpo, minhas pernas cederam e meu rosto colidiu bruscamente com o chão.

-Minha mãe chegou com vida ao hospital e os policiais não precisavam ser gênios para enxergarem que o acidente não havia sido tão grave para causar todos aqueles ferimentos. Quando acordei, fugi do hospital, o que deve ter feito com que eles tivessem a certeza de que eu realmente havia a matado... Todas as provas apontavam pra mim e... Bom, evidências não mentem. –Falei a última frase com a voz baixa.

Nada mais foi dito, talvez não houvesse nada mais a dizer.

-CLARISSE. –A voz vinha de dentro da casa.

-Que é Johnny? –Berrei.

-Vem atender a porra desse telefone que não para de tocar, eu quero dormir caralho. –Gritei um “to indo”, olhei pela última vez para o rapaz ao meu lado que parecia perdido em pensamentos e entrei em casa correndo para o telefone residencial que tocava como se não houvesse amanha.

-Alô? –Atendi fazendo com que o barulho cessasse.

-Clarisse? Como você ta? –A voz conhecida do outro lado da linha parecia aliviada.

-Oi Simon, eu estou bem, foi tudo só um susto e quanto a você?

-Eu to um pouco perdido com umas coisas... Na verdade, queria sua ajuda.

-Pode falar. –Respondi de imediato.

Eu preciso resolver umas coisas da faculdade, será que você poderia ficar com o meu pai essa tarde? Ele piorou e não queria deixá-lo sozinho, mas se estiver ocupada tudo bem...

-Simon, cala a boca, vai ser perfeito passar a tarde ouvindo as histórias do velho Mack, acho que é exatamente disso que eu to precisando. Que horas passo aí?

-Eu vou sair de casa umas três horas, você pode chegar esse horário?

-Claro, então até lá.

-Até mais. –Desliguei.

Olhei em volta, Matt e Johnny continuavam dormindo, fui até o quarto de hóspedes onde as malas dos meninos estavam, mas o cômodo não se encontrava vazio.

-Ah, desculpa. –Balbuciei ao falar.

Zacky estava apenas com uma toalha enrolada na cintura, algumas gotículas d’água escorriam pelo seu cabelo e o perfume que usava estava impregnado no ambiente.

-Relaxa, pode entrar afinal a casa é sua. –Sorriu e senti o sangue esquentar em minhas bochechas quando percebi seu olhar percorrendo meu corpo.

-Que é isso, a casa é de vocês, eu só vim pegar alguma roupa. Qual dessas é a mala do Matt?

-Ah, qual é, o cara quase não tem camisas e você ainda quer se apossar das poucas que tem. Pega essa daqui. –Pegou a peça de roupa que estava em cima do sofá-cama e jogou para mim. –Vamos abandonar a moda toalha-verão. –Riu, não parecia nada desconfortável com a situação ao contrário de mim que lutava para reprimir toda a vontade de pular em seu pescoço.

-Obrigada, prometo que devolvo. –Girei os calcanhares e senti minha toalha escorregar um pouco na parte de trás, rapidamente coloquei a mão para impedir uma catástrofe, pude senti-la caída em minhas costas até a altura de minha cintura, voltei-me novamente para Vengeance. –Zacky?

-Sim? –Respirei fundo e acabei perdendo a coragem de fazer o que deveria e queria.

-Nada não, esquece... Ah, estou feliz que esteja aqui. –Forcei um sorriso e andei até a porta, mas paralisei ao ouvi-lo chamar meu nome. –Sim? –Não tive tempo de voltar meu corpo totalmente em sua direção, senti uma de suas mãos frias entrarem em contato com minha costa nua enquanto a outra estava em minha nuca. Em questão de segundos seus lábios encontraram os meus de forma leve, como se esperasse um consentimento que no mesmo instante foi dado, aprofundou o beijo tranquilamente enquanto minhas mãos deslizavam em seu peito.

Quando o ar foi se tornou indispensável separamo-nos, eu podia sentir sua respiração em contato com a pele do meu rosto e aquela era a melhor sensação do mundo. Não consegui olhar em seus olhos, ele me beijou novamente, mas dessa vez de forma mais urgente, como se o que estivéssemos fazendo fosse algo errado, sorri entre o beijo.

-Clarisse? Cadê você mulher? –A voz de Michelle invadiu o ambiente. Droga, droga, droga! Você vai pagar muito caro por isso vadia desgraçada.

Zacky interrompeu o beijo, ainda com as mãos ao meu redor, tentei recuperar o fôlego e me desvencilhei de seu abraço, fui até a saída e olhei a chave, por várias vezes pensei em trancar aquela maldita porta e terminar com que havia começado, mas a faísca de coragem sumiu com a mesma velocidade que apareceu, saí do quarto amaldiçoando a vida de todas as formas possíveis, tombei com Michelle no corredor.

-Ah, aí está você.

-Que é Michelle? –Disse sem paciência.

-Nossa, é tanto afeto que fico lisonjeada.

-Você não sabe a besteira que acabou de fazer, sua sorte é que não posso te matar enquanto ainda está sendo útil. –A loira riu. –Eu não estou brincando. –minha voz acabou saindo mais rude do que esperava -Fala logo o que você quer.

-Uma pessoa ligou pra falar com você. –Pronunciava as palavras cuidadosamente.

-Eu sei, era o Simon, já falei com ele. –Respondi totalmente irritada.

-Não, era uma mulher. –Mordeu o lábio inferior, parecia estar com medo de falar algo que não deveria. –Mandou deixar um recado...

Senti meu sangue congelar em minhas veias, é claro que era Isabelle.

-Fala logo caralho, o que ela disse?

-Na verdade, foi algo bem estranho, disse que iria se encontrar com você mais tarde e que teria uma surpresa, mas quando eu perguntei o local para avisar pra você, ela disse que você já sabia.

Não entendi absolutamente nada, com certeza aquela ruiva desgraçada havia enlouquecido completamente, agradeci a Michelle por ter me falado da ligação e fui até o que costumava ser meu quarto, joguei-me no chão, não sei por quanto tempo fiquei lá até resolver tomar um banho demorado. A camisa que Zacky me emprestou chegava a meus joelhos, caminhei até minha cômoda para recolher algumas coisas que precisaria, mas algo me pegou de surpresa.

Embaixo do pequeno vidro de perfume que eu usava, estava uma foto que era bem conhecida por mim. Sobressaltada, retirei-a de lá, não conseguia nem ao menos controlar minha respiração.

Duas garotas bebendo, eu era uma delas, na loira ao meu lado se encontrava um “X” bem em sua face. No verso da fotografia, em letra rabiscada, havia algo escrito.

Ainda se lembra dela?

Charlie.

A sensação que tomou conta de mim era similar a de perder o chão, mais uma das coisas que eu sempre omiti e que fazia de tudo pra esquecer voltara para me atormentar.

Ele só quer que você entre em pânico, então fique calma. Pensei.

Respirei fundo e fui até a sala na tentativa de ver se Michelle possuía algum short guardado.

-Você precisa de mais decência na hora de se vestir. –Ouvi Brian murmurar rindo. Michelle me entregou os shorts enquanto sentava ao lado do moreno. Resolvi que eles precisavam de um tempo a sós, me perguntei onde estariam os outros e a resposta veio imediatamente.

-Caralho, sua bolota, você não consegue nem andar por mais de cinco minutos. –Johnny esbravejava do lado de fora da casa, fui até onde os três estavam.

-O que ta acontecendo aqui? –Falei com o tom de voz elevado para conseguir a atenção dos rapazes.

-Como você não tem um mísero videogame, resolvemos dar uma volta pela rua. –Matt respondeu.

-Estranho por que até um tempo atrás vocês estavam babando no meu sofá. –Apoiei-me no peito de Matt e fechando os olhos para evitar o contato direto com o sol que agora ardia intensamente.

Resolvemos passear pela rua até a hora que eu precisaria sair, paramos algumas vezes por causa de algumas fãs escandalosas, uma delas pulara no pescoço de Matt sem cerimônia alguma, chega a ser engraçado a forma educada e cuidadosa que eles diziam que já eram comprometidos.

Durante nosso passeio conversamos sobre diversos assuntos, perguntei sobre o novo baterista do Avenged e como eles dariam continuidade à banda. Exerci a função de guia turístico também, apresentando-lhes alguns lugares legais da redondeza. Todos nós tagarelávamos sem parar, até mesmo Zacky, que na maioria das vezes, era o mais tranqüilo. Olhei no relógio, já passavam de três horas da tarde. Droga!

Naquele meio tempo tinha esquecido até mesmo do presente de Charlie, mas não poderia ter esquecido o Sr. Mack.

-Meninos, eu preciso ir. –Ignorando todas as perguntas e protestos vindos deles, me despedi rapidamente de cada um e fui quase correndo em direção à confeitaria.

Chegando lá, Simon estava apressado, me desculpei pelo atraso e recebi as explicações necessárias dos medicamentos que deveriam ser dados em cada hora para Sr. Mack. Prometemos que conversaríamos melhor outra hora e ele foi embora.

A tarde de histórias e distrações não saiu como eu esperava, Mack estava muito doente, nem ao menos se levantava da cama, por teimosia estava em casa já que odiava hospitais, mas eu não o culpava, na verdade entendia muito bem. Joguei-me no sofá da casa, não estava cansada, tamborilei os dedos nas minhas próprias pernas e vaguei um pouco pelos meus pensamentos.

Uma hora depois me levantei para fazer Sr. Mack tomar um dos vários remédios necessários, abri lentamente a porta de seu quarto quase adivinhando que ele estaria dormindo.

-Sr. Mack? –Falei baixo enquanto me aproximava de sua cama já com as pílulas na mão. –Sr. Mack? –Chamei novamente e sentei-me na beira da cama. –Vamos, está na hora do seu remédio. –Toquei em seu braço delicadamente, mas acabei fazendo com que ele tombasse para o lado.

Um relâmpago passou por minha cabeça, em questão de segundos senti meu peito arder.

Não, não, não! Repetia mentalmente enquanto sentia o pulso do senhor deitado ao meu lado. As lágrimas já desciam violentamente fazendo com que minha visão ficasse completamente turva, milhares de perguntas passaram por mim naqueles segundos. Minhas mãos tremiam e eu sentia que a qualquer hora acabaria vomitando com todo aquele nervosismo.

Sr. Mack estava morto. Morto!

Enquanto o desespero tomava conta de mim, ouvi o barulho da porta sendo aberta. Não tentei mais controlar minhas lágrimas, desabei a chorar.