The mine word: Blue roses.

Capítulo 11: Invadida.


Visão da Pheal:

A viagem será em alguns dias. Vou precisar me preparar. Passaremos uma ou talvez duas semanas no Reino Zumbi. Preciso rever tudo que preciso trazer dessa vez.

—Amor, ainda é cedo. —Resmungou Sekka. —Por que não dorme mais um pouco?

—Dormi o suficiente.

—O sol nem nasceu ainda. Por favor, Pheal, isso não é bom pra sua saúde. Sabe disso. —Ele ergue o corpo e senta na cama. —Acha que não vejo quando você sai no meio da noite pra ir a biblioteca?

—Eu sei, eu sei, Sekka. Eu só... Não consigo pegar no sono.

—Algo está te perturbando? Pode falar comigo.

—Só um pressentimento. Algo ruim, mas que eu não sei o que é. Deve ser coisa da minha cabeça.

—Vem cá. —Ele puxa o meu braço e depois envolve a minha cabeça. —Não vou deixar nada fazer mal a você. Sabe disso. Seja o que ou quem for, cortarei os malditos até virarem pó. É uma promessa.

—Você é o melhor marido que eu poderia ter, Sekka. —Me solto do abraço e o beijo. —Eu te amo. —O beijo novamente.

Depois que amanhece, bem depois mesmo, me levanto, ainda meio tonta. Não sei direito o que fizemos, mas sei que acabamos um com o outro.

Fui até o armário e peguei o meu roupão. Ele é modificado para as minhas asas. Além de ser aberto na frente, também é atrás, mantendo as partes juntas apenas pelo pescoço.

Passo a cabeça e os braços pelas aberturas, encaixo as bases das asas nos seus lugares e depois fecho a parte de trás do roupão com um zíper, uma tecnologia que eu copiei da calça do Steve. Depois de fazer isso, apenas amarro a parte da frente normalmente é saio do quarto.

Ouço correria e gritaria. As crianças devem estar brincando com a Alex e com a Gisele. Será que alguém fez o café da manhã delas? Ninguém nos acordou para isso.

Desci as escadas e fui até o quintal. Alex, Rheal e Linna brincavam juntos no quintal enquanto a Pompo e a minha Gisele, que lia um livro, estavam sentadas nos degraus de madeira que levavam à ele.

—Onde estão os outros? —Perguntei.

—Dormindo. Não se preocupe, fiz o café das crianças. —Respondeu Pompo.

—Você fez a comida? —Segurei Gisele pelos ombros. —Você está bem? Se sente mal? Quer ir à um médico?

—Não seja dramática! Eu sei cozinhar bem.

—Qualquer coisa que não possa ser feita em uma fogueira não é a sua especialidade, Pompo. Todos sabemos disso.

—Não é tão difícil cortar um pão e passar geléia ou manteiga nele.

—Melhor prevenir do que remediar. —Sentei ao lado dela. —Como andam as coisas? Faz um bom tempo que não nos vemos.

—Nada de mais. Tivemos outro filho, como havíamos dito em cartas. Fora isso, bom, parece que a Alex é uma possível nível cinco.

—A Alex? Vocês não haviam dito que ela não tinha despertado ainda?

—Sim, e ela só despertou essa semana. Só que... Ela despertou os crafts de um Creeper e um craft que a minha mãe possui. Foi um choque.

—Curioso. Como ela está lidando com isso?

—Alex está bastante insegura. Quer atenção, especialmente do Steve. Nem íamos trazê-la, mas ela insistiu em vir. —Eu olhei para as crianças e ri. —O que foi?

—Nada. Só não esperava uma coisa dessas quando conheci você. Olhe para os nossos filhos, brincando como amigos. Até nós nos tornamos amigas. Eu nunca esperaria isso.

—Nem eu. E pensar que se não fosse o Steve eu teria matado você.

—O quê?

—Esquece. Foi há muito tempo. —Ela se levanta e limpa a calça. —Vou acordar o Steve e a Gisele. Fique de olho nos pequenos.

—Pode deixar. —Volto a prestar atenção neles. Parecem brincar de pegar, mas sem usar os teletransportes. Talvez por um pedido da Alex. —O que está lendo, filha?

—"Céu azul".

Ela me mostra a capa, uma brilhante mistura de azuis e preto, simulando o céu é o mar se encontrando. Um romance sobre o mar. —Muito bom. Não é um dos meus preferidos, mas é um bom livro.

—A capa era bonita.

—Você é simples como o seu pai. Por isso consegue ver o melhor dos livros. —Afago seus cabelos claros e me levanto. —Quer comer alguma coisa?

Ela balançou a cabeça com um "sim" e se levantou, sem nunca desgrudar o rosto do livro.

Fomos até a cozinha e eu preparei uns ovos com bacon e coloquei junto a mesa com uma vasilha de amêndoas.

Gisele adora amêndoas. Um gosto que eu não compartilho. Realmente o meu contraste com o Sekka é bem aproveitado nela. Uma garota estudiosa, sem frescuras, decidida, que gosta de amêndoas e de romances. Meu pai ficaria orgulhoso dela.

—Mãe, como... Como é uma praia? —Perguntou ela. A voz rouca e distraída.

—Uma praia é um lugar perto do mar onde o chão é feito de areia. Não é muito visitado, a não ser para coletar conchas.

—No livro parecia... Um lugar mais romântico.

—Nunca fui a uma praia, Gisele. Precisa perguntar a quem já foi. Ele saberá dar um resposta melhor.

—Depois. —Ela comeu uma amêndoa. —Depois.

Ainda me parte o coração vê-la desse jeito. Uma garotinha tão bonita e bondosa com um problema horrível e preocupante. Não há mãe que não aguente.

—Seus irmãos devem ficar lá fora brincando. Quer ficar na biblioteca comigo? —Perguntei, terminando de comer.

—Quero.

Visão do Sekka:

Ai! Minha cabeça está dolorida! Não acredito que ela me convenceu a fazer aquilo.

Me levantei e vesti uma camisa preta com um colete verde por cima e um short de moletom verde-escuro.

Senti o cheiro de comida assim que saí do quarto. Era bacon. Desci as escadas e encontrei Gisele se preparando pra sair.

—Aonde você vai? —Perguntei.

—Pegar uns tecidos no mercado. Não vou demorar.

—Tome cuidado. Essa cidade tem crescido muito rápido e, junto dela, os problemas.

—Sei me virar. Até logo. —Ela saiu.

É impressionante ver a Gisele hoje em dia e lembrar daquela garotinha machucada que encontramos. Muito impressionante.

Entrei na cozinha. Não havia ninguém. Seja quem for que tenha feito a comida, já foi embora.

Comi apenas um pedaço de pão com manteiga. Logo estaria na hora de fazer o almoço e eu não quero deixar de comer.

Pompo e Steve olhavam as crianças no quintal. Pompo segurava seu novo filho no colo. Qual era mesmo o nome dele? Lembro que começava com "Po", mas não lembro o resto. Uma hora eu descubro.

Fui até a sala e sentei no sofá. Eu não tenho muito o que fazer desde que me casei com a Pheal. Claro, os diamantes que recebi de pagamento daquele cara estranho ajudam bastante, mas a Pheal insiste em trabalhar. Não que eu reclame, já que ela consegue todo tipo de coisa pelo mundo.

—Ei, parece que finalmente acordou. —Disse Steve, passando pelo corredor. —Nem pude falar com você. Como estão as coisas?

—Estão do jeito que está vendo. Esposa, filhos, casa, o de sempre. E você?

—O de sempre. Tivemos outro filho. Pokko. Ele está com a Pompo. —Então era esse o nome do bebê. —A Alex cresceu também. Ela despertou seu craft esses dias.

—Jura? E como foi?

—Um desastre. Um machucado na cabeça, desmaio de três dias, buraco de explosão no jardim... Essas coisas.

—Relaxa, amigo, isso passa. Assim que ela aprender a controlar o craft tudo ficará bem. Veja os meus. A um tempo precisávamos ficar de olho neles pra que não se teletransportassem pro telhado ou pra lareira.

—Nenhum deles despertou o craft de um Creeper?

—Nenhum. Torço pra que com o Hakke seja mais tranquilo. Não que eu me importe deles terem o meu craft. É um poder amaldiçoado.

—Nem precisa dizer. Eu entendo.

—Será que o desgraçado do Skel está passando por isso?

—Não sei. Ele não envia cartas à algum tempo. A última dizia que estavam tendo problemas com as novas fazendas no Portão de fogo. Enviei uma resposta, mas não recebi mais nada.

—Talvez devêssemos fazer uma visita. O que acha? A Pheal vai viajar mesmo. Levamos a Pompo e as crianças pra conhecer o branquelo.

—Não vou dizer que é uma má idéia. Adoraria ver como ficou o trabalho de reconstrução da fortaleza. Mas, sabe, a Pompo ainda precisa amamentar e a Alex está meio instável no momento.

—Tudo bem, era só uma piada. Uma viagem essas levaria um puta tempo.

—Nem me lembre. Tenho calos até hoje. Um avião não seria nada mal pra variar.

—Avi o quê?

—Um veículo do outro mundo. Ele é como um grande pássaro de ferro, onde você entra e ele voa até outros lugares. Saudades dessas porcarias caras.

—Deve ser um mundo louco. —Pássaros gigantes de ferro. O Steve me surpreende às vezes.

—Você não tem idéia, amigo. Sinto falta de muita coisa. Principalmente de alguém pra conversar sobre essas bobeiras do outro mundo.

—Vá falar com a Pheal. Ela adora as suas idéias. Tem feito um bom dinheiro com elas nos Reinos.

—Sério? Talvez eu devesse cobrar a minha parte. —Ele ri. —Onde ela está? Não há vejo desde ontem.

—Deve estar na biblioteca. É o primeiro lugar que procuro. Vivo dizendo que poderíamos construir outra casa só com os livros dela.

—Vou até lá, então. Quer alguma coisa?

—Não, eu resolvo com ela.

Ele saiu, me deixando com a estranha sensação de que esqueci alguma coisa.

Visão do Steve:

Se não me engano, a biblioteca ficava no segundo andar na... Segunda porta! A única porta diferente em todo corredor.

Bati duas vezes e entrei. Um golpe de vapor quente veio em minha direção. Estava tudo escuro, exceto pela lareira acesa no canto.

Pheal estava sentada em uma poltrona escura, talvez um verde-escuro ofuscado pela falta de luz, lendo um livro grosso de capa de couro. Gisele estava deitada de barriga pra baixo sobre um tapete, com seus pés descalços balançando no ar, lendo um livro fino com capa de papel.

—Steve? Precisa de alguma coisa? —Perguntou Pheal, meio surpresa ao me ver.

—Só conversar. Está muito ocupada?

—Não, só passando o tempo com a Gisele. —Gisele acena pra mim. —Venha, tome um pouco de chá.

—Estou servido, então. —Puxo uma cadeira meio empoeirada do canto do cômodo e a coloco ao lado da poltrona da Pheal. O calor da lareira é tanto que penso que vou derreter.

—Aqui. —Ela encheu a xícara. —Quer açúcar?

—Qual o gosto disso?

—Amargo. Acredite em mim, vai ser a melhor coisa que já provou.

Ela coloca um cubo de açúcar dentro da xícara e espera dissolver. O cheiro disso não me é estranho. Tomo um gole, sentindo aquilo descer pela gargante e refrescar o meu corpo e mente. Só pode ser isso. Não tenho dúvidas.

—Isso é... Café? —Pergunto, meio abalado com a novidade.

—Café? Não, isso se chama Chá-de-livro. Consegui no Reino Zumbi.

—Incrível. Pensei que nunca mais fosse tomar um café na vida. Claro, não é como o instantâneo que eu tomava toda manhã, mas dá pro gasto.

—Espera aí! Isso existe no outro mundo? E você disse que tomava toda manhã? Você era rico? Isso é muito caro!

—O que eu comprava não era muito caro. Não tenho como explicar, mas todo mundo no outro mundo toma café. É uma bebida mundial.

—Preciso anotar isso depois. Uma informação fascinante. —Ela bebe um gole do seu café. —Desculpe, você disse que queria conversar.

—Bom, acabamos entrando no assunto mesmo. Só quero desabafar sobre o mundo. Tem algo que queira saber?

—Vou me encontrar com o ferreiro a quem pedi que fizesse os zíperes que você me mostrou. Ele disse que qualquer outra coisa ele poderia fundir.

—Algo me veio à mente. Não é um avião, mas pode servir. Diga, qual o transporte mais rápido do mundo?

—Tirando o craft dos Endermans, acho que somente carroças ou navios.

—E se, e é uma idéia genial, existisse uma máquina que funcionasse com carvão e pudesse cruzar todos os reinos em apenas alguns dias?

—Você está louco. Nós Endermans já criamos máquinas que funcionam com carvão, mas nada do que fizemos se parece com isso.

—Você ficaria surpresa com o quão possível é. Vou fazer uns projetos e te entregarei amanhã. Acredite, Pheal, nós podemos ficar ricos com isso.

—Não sei, Steve, tudo parece tão...

A porta se abre tão bruscamente quanto poderia. Era o Sekka.

—Venham rápido! Algo aconteceu com a Gisele!

Visão da Gisele:

O Sekka se preocupa de mais. Claro que eu não estou com as meninas, mas eu posso me virar por alguns minutos.

A cidade de Exblod fica cada vez mais bonita. As ruas de pedra e as várias casas de comércio preenchem a paisagem.

Estou procurando um tecido vermelho para o Steve. Ele não me disse para o que era, mas eu posso deduzir que é alguma coisa para a Alex. Mas por que vermelho? A maioria das lojas só vende verde ou preto. Qualquer outra cor é muito rara.

—Ei, gatinha! Você mesma, de cabelo prateado. —Me viro para olhar quem é. São três garotos. Talvez mais velhos que eu. Um grande e gordo com camisa verde-claro e calça verde-escuro, um baixinho de nariz grande com um gorro preto que cobre quase que totalmente os seus olhos, usando uma camisa verde-escuro larga com uma calça larga de um verde ainda mais escuro, e, o último, o autor das palavras, um cara com camisa verde-claro com um colete preto por cima e um short de couro verde-escuro.

Volto ao meu caminho como se não os tivesse visto.

—Ei! Não ignora a gente não, gatinha! Vem cá!

Eles estavam me seguindo. Eu podia sentir isso. Maldita idéia de sair sem as meninas.

—Me deixem em paz, idiotas! Vão arrumar o que fazer! —Gritei, tentando afastá-los. Não deu certo.

—O que você disse, putinha? —Perguntou o baixinho narigudo. —Ela nos chamou de idiotas, Jay.

—Sim, foi o que eu ouvi. —Disse o da jaqueta.

O gordo ficava de fora. Parecia não querer se envolver. Os outros dois começaram a me circundar.

—Não conhece o seu lugar, puta? Acha que pode falar assim com a gente?

—Calma, Gehr, ela parece ser do tipo que não cai pra ameaças. —O da jaqueta, chamado Jay, segura o meu queixo e me força a olhar ele nos olhos. —Não estou certo, gatinha?

—Não me chama de gatinha! —Empurro ele. —Meu nome é Gisele.

—Gisele? Gostei. —Ele se aproximou da minha orelha. —Vamos brincar um pouquinho, Gisele?

—Kyr, pega ela! —Ordenou o baixinho, Gehr.

O gordo, meio relutante, me agarrou por trás e me levantou. Sua força era imensa.

—Me solta! Me solta agora!

—Olha só, parece que isso serviu. Vamos, Kyr.

Fomos pelos cantos. Cada segundo era de agonia. O que fariam comigo? Iam me matar? Me torturar? Ou, talvez...

—Não! Não! Me solta!

—Não é nada pessoal, garota, mas eles que mandam. Eu também não gosto disso. —Disse o gordo.

—Cale a boca, Kyr. Tem idéia do que ela é? Quantas chances você acha que vai ter de provas a bucetinha de uma Ghast? —Disse Gehr.

—Chegamos. —Jay abriu uma velha porta de madeira dentro de um beco. Dentro, um cômodo sujo e entulhado de lixo e tralha.

Kyr me carregou e me jogou lá dentro. Não tinha mais como fugir. Não com ele na porta.

—Relaxa, gat... Digo, Gisele. Só vamos nos divertir um pouco e depois você pode sair.

—Não! Isso não! Eu dou dinheiro à vocês! Dou o que quiserem! Só não façam isso!

—Eu adoraria, de verdade, mas, como meu amigo disse, é uma chance única. —Ele se aproxima, me apertando contra a parede. —E eu adoro chances únicas. —Ele lambeu a minha orelha. Quase vomitei, mas não o fiz. Não daria isso a ele.

Fui jogada no chão, minhas roupas foram rasgadas ou cortadas. Fazia o possível para me cobrir enquanto ele caçoava de mim. Ele me bateu, me chutou, cuspiu em mim. Tudo antes de fazer qualquer coisa.

Eu estava furiosa. Queria parti-lo ao meio com a Atie e partir novamente as metades com a Adreu e assim sucessivamente até não sobrar nada.

Ele puxou a minha perna e começou a me alisar. O outro, o baixinho, sentou sobre os meus braços, de frente para mim.

—Fica quietinha aí, puta.

Ele colocou seu membro em minha boca. Aquela coisa nojenta estava na minha boca.

—Nem pense em morder ele. Se fizer, será muito pior. —Disse o outro, enviando um dedo dentro de mim.

O que estava acontecendo? O que eu fiz? Devia ter escutado o Sekka. Devia... Devia... O que eu devia...?

Uma explosão ocorreu, sendo seguida de um grito. O grito do garoto gordo.

—Que porra é essa?! —Exaltou Jay. Eu não conseguia ver nada. —Quem pensa que é, babaca?

—Eu sou amigo dela. —Essa voz... —E eu vou arrebentar essa sua cara de idiota!

Outra explosão ocorreu. O cômodo se encheu de poeira. Era a minha chance.

—Mas que mer... Ahhh!!! —O sangue do garoto inundou a minha boca conforme seu membro começou a sangrar. —Filha da puta! Vaca! Puta!

Me levantei aos tropeços. Uma luta acontecendo do lado de fora.

Chutei a cara do garoto, o fazendo cuspir sangue. E chute de novo e de nono e de novo e de novo e de novo e de novo...

Peguei o que sobrou das minhas roupas e fui até a saída. Jay lutava com o Drecky. Como ele me encontrou?

—Olha o que você fez! Arruinou a nossa casa!

—Vai se fuder! Vocês machucaram a Gisele! —O punho dele acertou o queixo do Jay, sendo seguido de uma explosão. —Nunca vou perdoar vocês por isso!

Jay caiu à alguns metros de distância, desacordado. Fumaça saia das mãos do Drecky.

Ele correu até mim, me cobrindo com um casaco. —Gisele, está tudo bem?

—D-Drecky... Você... —Tudo começou a girar e a escurecer. Não me sentia bem. Não sentia nada...

—Gisele...! —Foi a última coisa que ouvi.