A criação destas Formações Especiais começou quando se percebeu que os soldados portadores de escudo são tão bons em lutar contra as unidades de guerrilha Scoia'tael como um porco montando em uma sela de cavalo. As primeiras forças especiais foram formadas pelo Rei Demavend de Aedirn, sendo a primeira unidade comandada pela infame Comandante Rayla White. Não tardou até que os demais Reinos do Norte também criassem suas unidades especiais. Sua eficácia caminhava de mãos dadas com a crueldade em suas batalhas com os Scoia'tael, e seu ódio aos não-humanos geralmente era estendido, suavemente falando, além das esferas profissionais, tornando os confrontos entre os guerrilheiros Scoia'tael e as Forças Especiais em algo extremamente brutal e sangrento. Além de lutar contra o Scoia'tael, as Forças Especiais Temerianas realizaram uma variedade de outras tarefas perigosas, ganhando sua reputação de profissionais eficazes por todo o Norte.



(extraído do livro “Forças Especiais dos Reinos do Norte”)

Quando Roche abriu seus olhos, o sol já estava alto. Pássaros cantavam do lado de fora. Assustado, o temeriano se levantou e observou da janela. A julgar pela altura do sol no horizonte escondido pelas árvores, já deveria ser quase meio dia. Sem dúvida, ele havia dormido mais do que gostaria. Mas dormir o ajudou a regenerar suas forças. Apesar de ter dormido em um sofá simplório, a qual muitas pessoas comuns achariam desconfortável, para Roche, acostumado a dormir ao relento tendo apenas um fino cobertor a separá-lo do solo, aquela era uma cama praticamente luxuosa. Talvez por isso ele tenha passado da conta.

Sua primeira providência foi verificar Anais. A porta do quarto de Turiel estava aberta e logo ele pôde ver a menina dormindo com grande tranquilidade sobre a cama de casal da herbalista. Provavelmente ela já tinha acordado e voltou a dormir outra vez, ele pensou. Levemente agachado à altura da criança, Roche tocou na testa dela. Temperatura normal. Ele não pôde conter um suspiro de alívio em ver que ela estava se recuperando.

-Ela queria te acordar.

Roche se virou rapidamente. Era Turiel, vestindo uma espécie de avental com manchas das cores mais variadas. Certamente estava trabalhando, preparando remédios, extratos e afins. O comandante dos Listras Azuis levantou-se cerimoniosamente.

-Ela apresentou febre? – perguntou, mais uma vez sem medir seu tom e tornando a pergunta algo muito próximo da exigência de um relatório a um soldado raso. Obviamente, Turiel percebeu seu tom, rolando os olhos.

-Não, senhor. – caçoou a elfa, com desdém. Roche apertou os olhos. Sempre que apertava os olhos daquela forma, intimidadora, seus homens se encolhiam. Mas não aquela elfa diante de si. Esta era uma coisa que o temeriano não conseguia entender. Por que ele não conseguia amedronta-la?

-Ela comeu alguma coisa? – disse Roche, num tom mais “calmo”. A elfa quase riu com sua mudança abrupta.

—Ela terminou com o que restou da sopa. Também aproveitei e dei um banho nela. Ela ficou, inclusive, bastante satisfeita com isso. – continuou Turiel.

—O que está fazendo? – perguntou Roche, ao vê-la voltar sua atenção a pequenos frascos preenchidos com líquidos de cores variadas.

—Alguns extratos de ervas, xaropes e elixires. Amanhã, alguns aldeões de Lathlake irão aparecer aqui, em minha porta.

—É assim que ganha a vida, então?

—Sim. Assim como minha mãe, antes de mim. Os aldeãos sempre vêm aqui de dez em dez dias. Assim dá tempo de reabastecer o meu estoque. Geralmente não sou paga com dinheiro, mas com comida, o que é algo que eu não me importo. Os aldeões são bastante pobres e me dão o que podem oferecer, que é exatamente o que preciso. Um pouco de leite de vaca, ovos, cereais, queijo...

—Um escambo, então? – questionou Roche. – Você se arrisca em cavernas com monstros, mora sozinha em uma floresta, para ser paga com queijo? Não deveria aceitar tal coisa.

Turiel parecia não entende-lo. – Mas se eu tivesse as moedas na mão, eu compraria justamente o queijo que eles me dão. Não daria no mesmo?

Roche parecia não acreditar.

—Deve haver algo mais útil do que queijo e ovos. Vestidos?

Turiel riu, em gargalhadas. – Ah, mas eu teria tais gostos se fosse uma humana.

Roche engoliu em seco. Sim, é claro, Vernon. Ela é uma elfa, não uma humana. Essas futilidades de mulher não caem bem em elfos. Eles gostam de coisas mais práticas e simples, não tem o porquê de correr atrás de tais vaidades.

—E como faz para conseguir roupas? – lembrou o temeriano. A elfa assentiu.

—Eu compro no vilarejo, às vezes. E não precisa me admirar com esse olhar vitorioso, eu disse que eles me pagam “geralmente”, mas não quis dizer que era “sempre”.

—Certo. – assentiu Roche. – Há algo que possa fazer para ajuda-la?

—Tomar um banho já seria um bom começo. Aliás, você não está mais usando o mesmo chaperon.

—Como sabe? - estranhou Roche.

—O que estava usando ontem possuía uma faixa branca. Este é totalmente preto.

Nossa. Ela realmente repara em tudo.

—É meu chaperon reserva. Aproveitei enquanto você estava dormindo para retirá-lo de meus pertences.

A elfa o estranhou.

—Você... Dormiu com o chapéu? Não o tira nem mesmo para dormir?

Por algum motivo estranho, a elfa sentiu que Roche ficara encabulado. E não apenas isso. Ela era capaz de ouvir seu batimento cardíaco, e naquele instante ela sentiu que seu coração batia mais depressa, estava acelerado. O que havia demais na pergunta dela? Qual o problema em retirar um maldito chapéu?

—Onde fica a tina? – questionou o temeriano, deixando aquela pergunta sem resposta. Turiel preferiu não insistir. Ele claramente não queria falar sobre isso.

II

Vermelho.

Ainda enrolado sobre uma toalha, o temeriano analisava a roupa emprestada por Turiel. Vermelho. Desde menino, Roche odiava essa cor. Simplesmente se achava estranho com ela, mas como não tinha condições e sempre se vestia com roupas velhas e usadas, o menino só pôde se dar ao privilégio de escolher as cores de suas roupas mais tarde, quando adulto. Ainda assim, quando esse privilégio chegou, ele vestia uma farda. Azul, cores da Teméria. Ainda bem que ele não era da Redânia e não precisava vestir aquele berrante uniforme vermelho das tropas do Rei Radovid.

Mas não bastava ser apenas um gibão vermelho. As roupas traziam ainda os típicos detalhes de costura élficos. Fechavam o pacote uma pavorosa calça marrom e um par de botas de couro rusticas, as peças menos pavorosas do conjunto. Para completar, o gibão tinha mangas demasiadamente compridas que cobriam completamente sua mão, mas ao menos o gibão não era muito largo no torso, sinal de que eram roupas de alguém magro e alto. Um elfo, certamente. Roche não pôde deixar de se perguntar a quem pertenciam àquelas roupas. Seriam de algum parente, irmão de Turiel? Pai? Ou... Um marido?

Quando saiu do pequeno cômodo bagunçado onde ficava a tina da casa, as pernas de Vernon Roche foram subitamente abraçadas pela menina Anais, que correu ao seu encontro, eufórica.

—Roche!

O temeriano rendeu-se. Ainda que o futuro fosse incerto, vê-la bem e disposta o tranquilizara imensamente. Mas algo veio à sua mente. Seu disfarce. Ele não contara toda a verdade para Turiel. É verdade que ela sabia que ele era um Listras Azuis, mas não sabia que ele era O Comandante dos Listras Azuis. E principalmente, ela não sabia que a menina não era sua filha, mas sim sua Rainha – a futura Rainha da Teméria, quando chegasse a hora.

Ele precisava contornar isso.

—Anais... Preciso que me escute com atenção.

Apesar do tom de Roche sempre se parecer com uma ordem, Anais não se abalou. Provavelmente, ela tinha se acostumado com sua forma de falar nada gentil. Ou então, era corajosa o suficiente para não se abalar com isso. Se fosse a segunda opção, ela daria uma ótima Rainha, concluiu Roche.

A menina assentiu, sem dar maiores palavras.

—Sabe a Turiel?

—Sim. Ela tem orelhas engraçadas. Você sabe por quê?

Oh, é verdade. Essa deveria ser a primeira vez que a menina Anais conhecia uma elfa. A cabeça dela deveria estar fervilhando de perguntas. Mas aquele não era o momento certo de explicar a ela o porquê das orelhas pontudas de Turiel. Isso poderia esperar.

—Mais tarde eu te explico. – desconversou Roche. A menina não protestou. – Então... A Turiel, ela... Nós vamos fazer uma brincadeira com ela agora.

—Brincadeira? Mas você sempre disse que brincadeira não é coisa de adultos.

—Turiel é diferente. Ela gosta de brincar. E nós vamos brincar de fingir ser outra pessoa. Entendeu?

—Acho que sim. – respondeu a menina, meio confusa. – Mas então, quem nós devemos fingir?

—Ninguém necessariamente. Iremos apenas nos chamar por nomes diferentes.

—Ah, entendi. Boussy gostava de ser chamado de Erik quando brincávamos com fantoches. É isso?

—Algo assim. O que eu preciso que você entenda é que, a partir de agora, você será chamada de Anya.

—Anya... – a menina parecia analisar o nome. – Não é muito diferente do meu nome de verdade.

—Sim, e isso facilitará as coisas. E... Tem mais uma coisa... Meu nome... Eu quero... Que você... Que você me chame de... Pai.

Saiu com extrema dificuldade, notou Roche. Desgosto tomou conta dele. Estava tudo errado. A menina jamais deveria chama-lo de pai. O pai verdadeiro dela era o Rei Foltest! O que o Rei Foltest estaria pensando disso tudo?

Pare com isso, Roche. Ele aprovaria, sabendo que você está tentando preservá-la.

-Mas... Mas você não é meu pai. – disse a menina, desanimada.

-Eu sei disso, pode ter certeza. Mas Turiel precisa achar que eu sou o seu pai. Faz parte da brincadeira, entende?

Antes que a menina pudesse assentir, Turiel retornou.

-Anya, que bom que acordou. E vejo que já encontrou o seu pai.

-Sim, eu o encontrei. – assentiu a menina, trocando um olhar cúmplice com Roche. Aliviado, o temeriano logo percebeu que a menina estava encarando tudo como uma grande brincadeira.

-Oh, vejo que o gibão coube em você, apesar de as mangas estarem um tanto compridas.

-Sim, mas não é nada que não tenha jeito. – disse Roche, ajeitando as dobras improvisadas que fizera nos braços.

A elfa ficou parada, diante de si. Carregava um cesto com frascos e ervas variadas. Decerto estava se preparando para começar a vender seus preparados. O temeriano ficou parado, encarando-a. Sim, ele estava grato pela ajuda dela, por ela ter lhe emprestado roupas limpas, mas... Dizer “obrigado”? A uma elfa?

-Obrigado. – disse, com as palavras saindo quase em um sussurro. A elfa ficou claramente abismada.

-De nada. – disse Turiel, caminhando para o lado de fora. Da janela, Roche a observou arrumar os frascos em uma caixa de madeira. Estava quase absorto em verificar sua tarefa, se não fosse por uma tosse repentina de Anais a interromper sua distração.

-Você precisa descansar. – disse, virando-se para a menina.

-Mas...

-Sem “mas”. Vá se deitar. Agora!

A menina assentiu, com o semblante fechado, indo para o quarto de Turiel. Roche pensou em vigiá-la, mas sabia que não era necessário. Anais era uma criança obediente. Isso ele percebera desde o princípio. Fechando a porta, o temeriano se juntou à Turiel. Sem pedir ajuda, Roche a ajudou a arrumar caixotes dos mais variados. Era impressionante que a elfa tenha feito tal quantidade de elixires e preparados em tão pouco tempo. Decerto ela tinha décadas, ou mesmo séculos de prática. Para Roche, era tarefa quase impossível distinguir a exata idade de um elfo, mas algo lhe dizia que Turiel era uma elfa jovem.

-Os pássaros estão voando no céu.

Roche não entendeu a observação de Turiel de imediato, mas logo seus conhecimentos de soldado lhe fizeram compreender o que a elfa queria dizer com isso.

—Tem gente se aproximando. E isso está agitando os pássaros da floresta.

—Exatamente. – disse a elfa, surpresa com sua constatação correta. – Creio que os aldeões já estão chegando.

—É melhor eu me afastar. Não quero passar uma impressão errada.

A elfa não protestou, observando o temeriano voltar para casa. Em minutos, os primeiros cavalos avistaram no horizonte.

Apesar de Roche ter se ausentado dali, do lado de Turiel, o temeriano não se recusou a dar uma boa espiada pela janela. Era um grupo pequeno de homens e mulheres, uma dúzia deles. Eram todos aldeões pobres. Alguns carregavam animais, outros levavam crianças doentes às costas. Havia apenas dois aldeões de posse de uma espada velha e enferrujada, decerto para conter qualquer ataque de criminosos na estrada, ou ao menos assim esperava Roche. De pronto, a atenção de Turiel se voltou às crianças doentes, e isso foi algo que chamou a atenção de Roche. Ela realmente gostava de crianças. Ele pôde ouvir um pouco do conteúdo da conversa.

—O que ele tem? – perguntou Turiel, a uma mulher que deveria ser mãe da criança.

—Febre, vômito e diarreia. Há dois dias.

—Tome. Isso é um preparo de folhas de pequena-cicuta. Dê três doses ao dia, ao amanhecer, no início da tarde e antes de dormir. Dê também essa mistura de pétalas de mirto-branco com agrião. Irá ajudar na recuperação.

—Obrigada. Desculpe, mas eu não tenho nada...

—Está bem. – interrompeu Turiel. – Pague-me quando puder.

—Que os deuses te abençoem. – disse a mulher em lágrimas, afastando-se de Turiel com dois frascos na mão. Outro aldeão se aproximou, com uma cabra.

—Albrindo. Vejo que trouxe outra vez sua cabra...

—Desalina. – respondeu o aldeão. Roche riu, em diversão. Aquele sujeito parecia tratar a cabra como alguém da família. – Ela está sem cagar há dias, a pobre.

—Outra vez? Eu te avisei, não a deixe pastar em locais com muita atigrada. Isso costuma prender o intestino do animal.

—Eu sei, mas parece que minha Desalina tem uma espécie de obsessão por aquelas malditas folhas. Mas será que a senhora poderia me dar mais um daquele seu preparo de cascas?

—Oh, sim. Tome aqui. – disse Turiel, procurando o frasco de remédio na caixa. – Ponha gotas na língua dela. E tome cuidado para não errar na dose, ou...

—Sim, eu sei. Ainda tenho péssimas lembranças da última diarreia dela. Aqui. Trouxe um pouco de queijo de cabra para você. – disse o aldeão, entregando um pedaço generoso. Então, é verdade que ela recebe queijo como pagamento, pensou Roche, com diversão.

Outro aldeão se aproximou, com um cavalo. Recebeu um frasco, mas desta vez entregou algumas moedas. Depois, um rapazinho, alegando sofrer de frequentes dores de cabeça, recebeu um frasco e deu à elfa uma sacola com ovos. Então, se aproximou uma mulher de idade, esta, por sua vez, pediu para conversar em privado com Turiel. Não se cabendo em curiosidade, Roche decidiu se aproximar, tomando cuidado para não ser visto. Pôde ouvir escassamente a conversa, dita quase em sussurros.

—Ele está com aquele problema de novo? – perguntou Turiel.

—Sim. Sabe, simplesmente não fica em pé.

—Mas você deu a ele o remédio?

—Oh, eu tentei. Expliquei a ele o que este remédio faria, mas ele ficou furioso. Disse que era bruxaria.

—Acredite, ele não ficou furioso pelo remédio em si, mas por que você o confrontou sobre o problema dele. Homens tendem a ser muito orgulhosos nesse departamento.

—Elfos também são assim? Como o meu marido Joff?

—Er... Eu diria que são até mais orgulhosos. Mas eu jamais passei pela situação que você está enfrentando, então nem sei como dizer como um elfo reagiria se... Enfim. Você sabe.

—Essas coisas também acontecem com elfos? Desculpe minha curiosidade...

—Creio que é possível que aconteça. Nosso organismo não é tão diferente assim do de vocês, humanos. Mas enfim, eu te darei o remédio novamente. Tente misturar na comida desta vez. E não tema, esse remédio só possui efeito afrodisíaco em seres do sexo masculino, então nem você e nem suas filhas sofrerão mal por isso.

Efeitos afrodisíacos? Turiel detinha conhecimento até mesmo nisso? Inexplicavelmente, as bochechas de Roche esquentaram. O temeriano logo voltou a si, quando viu que a mulher entregou a Turiel uma garrafa de bebida.

—Roubei do estoque de meu marido. Afinal, é para ele que é este maldito remédio. Espero que não se importe, eu realmente queria te dar algo mais valioso, mas...

—Está bem. Creio que encontrarei algum uso para isso. Obrigada.

E assim, aldeão por aldeão, Turiel os atendeu. Já era tarde alta quando aquele grupo se despediu. A caixa de Turiel estava pela metade, e ao lado dela havia de tudo: desde comidas como ovos, queijo e pão, a quinquilharias como canecas, um par de facas e até mesmo uma navalha velha.

Aproximando-se da garrafa, Roche percebeu o que se tratava: licor de Mahakam. A forte bebida, especialidade dos anões daquela região, era altamente preciosa naquela área. Tomara que aquela mulher não enfrente problemas com o marido depois, ou que ao menos o remédio afrodisíaco de Turiel surta o efeito desejado – assim o esposo dela esquece um pouco da bebida.

—Interessado?

Os olhos de Roche se voltaram da garrafa para Turiel.

—Licor de Mahakam me dá boas lembranças. – admitiu o temeriano.

—Quando uma bebida evoca boas lembranças em um homem, é sempre algo altamente censurável para se contar a uma mulher. – disse a elfa,

—Não da forma que você está pensando. – contornou Roche. – É que eu já estive em Mahakam, a serviço. Ganhei um barril cheio disso, da melhor destilaria da área. Enfim, isso aconteceu há muitos anos. Foi apenas uma... Lembrança.

—Eu não bebo. Talvez eu troque na aldeia por outra coisa mais útil. A propósito, pretendo ir à aldeia de Lathlake daqui a alguns dias. Você pode me acompanhar, se quiser.

Ir à uma aldeia... A ideia desagradou imediatamente a Roche. Por mais que ele estivesse praticamente irreconhecível naquela vestimenta élfica, ele ainda era um foragido procurado.

—Não quero deixar minha filha sozinha. – argumentou, tentando justificar sua negativa.

—Bom... – Turiel parecia analisar a situação, de certa forma concordando com Roche. - Então poderemos ir quando ela estiver melhor. Assim ela nos acompanhará.