LAY

Há uma correria na entrada. Estou meditando em meu quarto quando ouço Kyungsoo chamar Chen e falar alguma coisa sobre Suho e Kai talvez? Não sei, só que alguém caiu. Quem saiu hoje? Puxo pela memória, Kai saiu com Suho, Kris e Chanyeol também, Daehwi e Minhyun. Saio do meu quarto, Baekhyun já está iluminando o local para voltar. Tao e Xiumin estão preocupados olhando para fora.

— O que houve? – Pergunto para eles.

— Alguém caiu, ouvi o Kyungsoo chamar o... – Xiumin responde.

— Sim, também ouvi ele chamar o Chen. – Olho para fora preocupado também.

Ao final do corredor Kyungsoo aparece com Kai e Suho cada um em um bloco e outro garoto correndo atrás dele, mas não é Chen, é um garoto que eu não faço ideia de quem seja. Pobre coitado, mais um novato aqui.

Ele é alto, tem o cabelo castanho claro liso, a franja é dividida no meio caindo para os lados, o rosto é bem bonito, lábios finos, olhos castanhos pequenos, bem branco, mas não sei se é seu tom natural de pele ou está pálido de susto e a bata branca estranha que todos usamos quando chegamos aqui só o deixou mais branco ainda.

— Lay, Tao, ambos para a sala de recuperação, agora! – Kyungsoo ordena segurando um Kai muito fraco. – Este é Sehun, o mais novo azarado da nossa comunidade. Alguém leva o Suho! Você não Xiumin, fica na porta garantindo que nada entre.

— Ok. – Tao responde pegando Suho no colo.

— Nada nunca entra! – Xiumin grita da porta.

— Não quero imprevistos! Fica aí com o Chen para proteger o Baek! – Kyungsoo grita ainda indo em direção a sala de recuperação.

O garoto novo, Sehun, caiu de joelhos ao conseguir entrar na nossa área segura e a encara com expressão tanto de surpresa, quanto de medo.

— Lay! – Tao me apressa e me assusto com seu chamado, mas o sigo.

Kyungsoo deita Kai em uma cama e Tao deita Suho na outra. – Certo, porque você precisa de mim também?

— Lay não vai dar conta de curar os dois ao mesmo tempo, você precisa retardar o processo de um deles...do Kai...o Suho parece pior.

— O que está... – Sehun nos seguiu e está parado atrás de nós na porta.

— Ótimo, você vai nos ajudar, - Kyungsoo o arrasta para a cama de Suho – segura as pernas dele. Essa ferida vai doer para fechar. Tao, retarda o Kai, Lay, estamos prontos.

— Prontos para que? – Sehun pergunta confuso olhando de Kyungsoo para mim.

— Você já verá. – Kyungsoo o responde e acena a cabeça para mim.

— Não é melhor chamar o Baekhyun? Isso dói pra caramba. Veneno e mordida de A2 sempre dão trabalho.

— Precisam dele iluminando o caminho. – Kyungsoo responde segurando a cabeça de Suho. – Anda.

— Certo... – me posiciono, coloco as duas mãos em volta da ferida no braço de Suho e começo o processo.

Minhas mãos esquentam e começo a passar o calor para o corpo dele, logo encontro todo o tecido machucado e o veneno em seu corpo, primeiro me concentro no veneno e o faço recuar, o puxo para fora e o impeço de descer ainda mais no corpo dele.

O líquido verde, espesso e fedorento sai vagarosamente dos buracos no seu braço, escorrendo, demora, mas consigo tirar tudo. Uma preocupação a menos.

Em seguida começo o processo de fechar a ferida e ele guincha de dor e começa a retorcer.

— Segurem com força! Eu disse que ia doer muito. Ele não vai aguentar, Kyungsoo.

— É a única alternativa, - Kyungsoo ofega – que desmaie, mas ele precisa ter essa ferida fechada.

— Eu posso só expelir o veneno. O Kai foi mordido por um B1 aparentemente, o veneno é mais leve, ele eu posso curar sem tanta dor. O Suho vai desmaiar de dor.

— Desmaiado ele já está devido o veneno, sem Kris ou Chanyeol aqui, teremos que fazer da maneira mais difícil mesmo. – Kyungsoo está irredutível em sua decisão. E é isso que me preocupa.

— Eu não...

— Só faça Lay!

Volto a atenção a ferida do braço de Suho e começo a fechá-la mais uma vez, o tecido está muito dilacerado, muito fundo e o veneno dificulta meu trabalho, mesmo já tendo sido expelido, ele retarda o processo de cura, mas de pouco em pouco a ferida começa a fechar, novamente ele começa a gritar e se retorcer de dor. Ele até acorda de tanto que dói.

— Ele é bem forte. – Sehun ofega com dificuldade para segurar Suho.

É um processo lento, então em quase um minuto de gritos de dor e Suho se retorcendo, eu não consegui fechar quase nada de sua ferida, na realidade seus gritos de dor já se tornaram lágrimas.

— Não...NÃO! AAH! – Até as forças para reclamar ele perdeu. Grita quase nada.

— Dá uma pausa cara, - Tao reclama – estou aflito ouvindo ele gritar assim.

— Ok, para, chega! – Kyungsoo se dá por vencido – Só a extração do veneno já serve. Tao, muda de lugar com ele. Pode soltar Sehun.

Graças, me solto no chão cansado. Exige muito de mim curar feridas causadas por animais com veneno, ainda mais sem os dois do fogo para queimar a ferida ou o Baekhyun para acalmar.

— Porque você não apresenta nosso novo colega a nossa casa? – Sugiro à Kyungsoo.

— Certo, farei isso. Vem Sehun. – Ele sai da cabana, mas Sehun se detém por um momento.

— Eles vão ficar bem? – Ele pergunta aflito.

— Vão sim, vou me certificar disso, - respondo me virando para Kai – no momento, se concentre em ver o que tiver para ver por aqui e tentar entender o que puder...é bastante coisa.

— Vai lá cara, tomaremos cuidado com eles, pode deixar. – Tao também o tranquiliza.

Não o ouço se despedir, me concentro em Kai, ele está acordado, mas sua respiração está falha, está suando muito e parece já ter vomitado a gosma preta devido o veneno. Demoramos para nos darmos conta que isso era perigoso. Se tivesse sido mais rápido para entender que isso era sinal de que estava perto de morrer, Jihoon poderia ainda estar vivo. Limpo sua boca com a sua camiseta e coloco minhas mãos em seu ombro.

Os dentes que o feriram são finos e longos, mas o dano que eles causam é bem menor e mais fácil de reparar, só preciso fechar um buraco pequeno e expelir o veneno, o líquido preto sai bem mais rápido, mas fede ainda mais, depois começo a fazer as fibras se recomporem e fazê-las crescer para se emendarem, ele franze o cenho um pouco, porém sua respiração logo volta ao normal e seus olhos estão mais abertos e acordados.

— Você é divino, Lay. – Ele suspira enquanto sorria.

— Quase isso. – Respondo. – Como se sente?

— Cansado, mas bem. Obrigado. – Ele se senta depressa assustado – Suho?!

— Está na cama ao lado, o Tao está tentando retardar a ferida dele. É muito difícil de curar, preciso do Baek para acalmá-lo enquanto fecho a ferida.

— E o novato? Sehun? – Ele pregunta esfregando a cabeça.

— Kyungsoo está mostrando nossa base pra ele, tentando explicar o que der...na falta do Suho, ele é o que entende melhor e sabe explicar melhor também. – Me levanto e olho para fora da cabana. O garoto está com a mesma expressão de medo e confusão que eu vi em algumas pessoas, talvez até pior depois de chegar de maneira tão desesperadora aqui.

— Eu seria uma negação para explicar... – Tao grunhe ao se concentrar no ferimento de Suho – Nem eu entendo o que é esse inferno.

— Como está a ferida dele? – Pergunto a Tao para tentar me focar em outra coisa.

— Graças ao trabalho que você fez com o veneno e a pequena cura que começou, ele está bem. Um segundo da ferida está se passando a cada dez minutos. – Ele não tira os olhos da ferida para me responder. – Não posso atrasar mais porque pode afetar os órgãos dele, um pedaço funcionando em uma velocidade e o outro em outra não faz bem. Quem ainda falta?

— Kris e Chanyeol estão lá fora, Daehwi e Minhyun também. – Respondo.

— Daehwi e Minhyun não vão voltar. Nós perdemos outros três hoje. – Kai nos informa com pesar se sentando na cama.

— O que?! – Eu e Tao perguntamos quase ao mesmo tempo. – Do que você está falando? Como perdemos outros três? – Só eu pergunto agora.

— Daehwi havia saído com o Minhyun hoje, eu me machuquei tentando ajudar o Daehwi e um garoto novo, eles estavam bem feridos... e não havia sinal do Minhyun. – Kai me responde desolado. – Um grupo de B2 devoraram o Daehwi e o cara novo. Não acho que o Minhyun tenha tido melhor sorte que eles dois.

— Qual o nome dele? – Nem sei porque eu pergunto isso, nem mesmo cheguei a ver seu rosto, mas ainda assim, quero saber.

— Não tive tempo de saber. – Kai responde abaixando a cabeça e uma lágrima lhe escorre a ponte do nariz.

Ninguém fala nada, apenas deixamos essa informação ser processada, perdemos dois companheiros e ainda um terceiro que nem ao menos sabíamos o nome.

— Durma um pouco, você vai precisar. – Ouço Tao falar para Kai.

KYUNGSOO

Saio da sala de recuperação ainda muito preocupado, mas agora não posso fazer nada por eles e esse garoto novo precisa de introdução ao seu novo lar, pelo menos o básico.

— Então, - me viro para encará-lo, ótimo, mais um que é mais alto que eu – meu nome é Kyungsoo, Do Kyungsoo. Estou aqui...não sei ao certo, nenhum de nós sabe na verdade. Com você temos agora treze rapazes nessa comunidade que você vê – estendo os braços em um gesto desanimado – eu sei, tanto luxo que é surpreendente.

Não deixo o sarcasmo passar.

Estamos em um círculo dentro desse labirinto, uma única e grande porta é a entrada e a saída dessa área segura dentro desse suplício que vivemos aqui.

O círculo não é exatamente grande, mas nele estão doze cabanas, uma que adaptamos para ser a sala de recuperação para quando precisássemos cuidar da saúde de alguém. As cabanas são pequenas, ao longo do tempo alguns de nós já dividimos algumas, atualmente Lay e Baekhyun dividem uma, Kris e Chanyeol dividem outra, Daehwi e Minhyun dividem mais uma enquanto o resto de nós se divide nas outras oito, cada uma com cama e baú com roupas.

— No lado oposto da entrada e saída do círculo – aponto para o lado mais afastado - está a área que designamos para trabalhos como lavar roupa, tomar banho e fazer nossas necessidades, no lado direito e no lado esquerdo temos nosso refeitório. Venha ver.

Ele me segue ainda com a mesma carinha de filhote perdido, mas não posso culpa-lo, se bem me lembro, Chanyeol não parou de chorar pelo que pareceram dois dias.

— Aqui – aponto para a direita – você pode ver onde tomamos banho. – Apenas um balde que é enchido por Suho espera. – E aquele buraco ali é a nossa latrina.

— Latrina?! – Ele se surpreende.

— Eu faço a terra engolir, se livrar e purificar dos dejetos uma vez por dia, pode ficar tranquilo. Só...avise quando for fazer o número dois...para evitar surpresas....ok? – Tento colocar um pouco de humor na conversa e ele dá um sorriso amarelo em resposta. Melhor que nada. – E ali, nosso refeitório. – Uma mesa de pedra que eu moldei em formato retangular com bancos em cada um dos lados mais compridos, e ali mais adiante outra mesa que é onde nós separamos e preparamos o que comer.

— Mas como vocês comem...não é carne daqueles bichos lá fora, não é? Parece venenoso. – Ele franze o cenho ao imaginar qual seria o sabor.

— Agora você chegou em um ponto importante para todos nós aqui dentro, Sehun. – Digo indo para um dos bancos. – Sente-se. Geralmente é Suho que faz essa parte...ele é melhor nisso. Pois bem, pense um pouco comigo. Você lembra de alguma coisa fora daqui? Exceto seu nome?

Sehun se demora um pouco avaliando a pergunta com o cenho franzido enquanto tenta puxar alguma coisa que possa estar perdida em sua mente, algum detalhe que ele possa ter deixado passar, alguma coisa pequena, mas não consegue e por fim responde que não.

— Certo, nenhum de nós aqui se lembra, no entanto temos algumas noções como essa de o que pode ser ou não bom para nossa saúde ou o que devemos ou não comer...até mesmo nossa capacidade de conversar. A noção de que há algo fora daqui. Todos temos essa noção plena em nossas mentes, mesmo que as únicas memórias que tenhamos sejam daqui de dentro. Nós sabemos falar, nós sabemos como nos comportar, como agir...coisas simples, porém nossas, de seres humanos, sabemos o conceito de seres humanos.

— Coisas que não deveríamos saber caso... – ele começa a juntar as peças

— Caso não tivéssemos vivido algo fora daqui, exatamente. O fato de sabermos isso só mostra que tivemos uma vida fora daqui...agora o fato mais curioso e que prova que estamos aqui... mas não pertencemos a este lugar.

“Está vendo tudo isso? As cabanas, o círculo no qual vivemos, as camas dentro das cabanas, os baús, as roupas – me levanto e vou em direção aos dois baús onde são guardadas as comidas – esses mantimentos aqui, pão, frutas, cereais, até pedaços de carne, tudo isso já estava aqui quando chegamos. Para falar a verdade, a carne só começou a vir quando o Kris desenvolveu seu controle sobre o fogo, pelo menos é o que o Suho conta. ”

— A comida é enviada para vocês? – Sehun agora me encara com certo humor na voz. – Isso parece um roteiro de filme de ficção. – Ele zomba.

— Como você sabe o que é ficção? – Devolvo e ele perde o ar espertinho no mesmo instante. – Essa comida e a roupa, aparece toda noite nessa mesa, não sabemos como, só a pegamos de manhã. – Me sento em frente a ele novamente – Já ficamos de tocaia espreitando e esperando para ver quem e como recebíamos essas coisas, mas nada aparecia, só o que conseguíamos era um dia de fome ou menos roupas.

— Isso não faz sentido, - ele resmunga – como alguém entraria aqui no meio da noite e deixaria comida e roupas? Esse céu nem mostra Sol, como tem noite aqui? Carne só depois que alguém conseguisse assar...só...para isso vocês teriam de estar sendo observados por alguém.

— E como você acha que viemos parar aqui?

Ele me fita com um misto de emoções, mas a dúvida parece ser a maior. – Fomos colocados aqui por alguém? É isso que você está dizendo? – Ele começa a andar ao redor da mesa, vai até a parede do final do círculo e do refeitório olhando em volta e para cima – Está dizendo que têm câmeras lá em cima nos vigiando? E um pessoal lá tomando notas? – Ele muda a voz agora – Hmm, hoje aquele rapaz conseguiu soltar raio da mão dele, podemos mandar uma lâmpada porque ele vai conseguir acender! – Ao terminar sua voz já havia virado um grito.

— Já acabou? – Pergunto depois de alguns segundos dele ter se calado e ficado ofegando.

— Acabei. – Ele responde de contragosto.

— Como você sabe o que é uma lâmpada e que ela funciona a base...

— Eu não sei Kyungsoo, ok? – Ele se exalta novamente. – Eu só sei.

— O choque é grande e demora um pouco para você aceitar tudo isso, eu sei. – Tento acalma-lo esfregando suas costas de leve – E tem mais uma coisa que nos faz acreditar que alguém está nos monitorando e nos colocou aqui. Se você vier comigo. – Aponto para fora da área afastada em direção à porta.

— Quando ele vai parar de brilhar? – Sehun pergunta apontando Baekhyun no centro da comunidade com o queixo.

O pilar de luz branca e forte vai até o céu e se perde lá em cima.

— Quando Kris e Chanyeol estiverem aqui. – Respondo enquanto olho através dele para a porta. – Ótimo, corre, você vai ver algo bem interessante. – Sigo para a porta com ele atrás de mim. Sempre gosto disso

— O quê? – Ele pergunta entediado.

Chen e Xiumin estão lado a lado encostados na pedra cinza e áspera da parede, o tédio em seus rostos é escandaloso, mas é uma precaução necessária.

— Vocês podiam ficar um pouco mais animados nessa parte. – Comento.

— Você que gosta de vê-los explodindo Kyungsoo, - Xiumin responde entediado se sentando no chão – e ainda assim é só porque você vive saindo e não vê muito disso.

— Eu até gosto na verdade – Chen parece desconfortável ao discordar de Xiumin.

— Você também vive saindo! – Xiumin o acotovela na canela. – Enfim, lá vem um explodir na barreira. – Ele conclui apoiando o cotovelo na coxa e o rosto na mão.

— Que barreira? – O tédio de Sehun parece sumir de repente. – Explodir em barreira? – Ele se inclina para me olhar de frente – Do que eles estão falando?

— Olha lá. – Aponto com o queixo também.

Logo a nossa frente um A2 vem em nossa direção com os dentes tortos expostos, pronto para pular para o bote.

— Anda logo! Pula bicho burro, pula, pula, pula, pula! – Xiumin explode e atiça o animal estranho – Me dê um pouco ânimo nessa vida!

O animal parece entender o que ele fala e o obedece, pula com as garras e presas prontas para o bote – Mas o que...alguém – Sehun cai sentado com medo no mesmo instante em que a criatura ultrapassa seu limite e adentra nosso círculo. Seu corpo tosta no mesmo instante e em seguida ele estoura deixando cair apenas os pedaços secos e torrados pelo chão.

— Viu porque eu digo que estamos sendo vigiados? – Me inclino para olhar Sehun nos olhos.

— Isso é verdade. – Chen concorda – Estamos sendo observados, tenho plena certeza. Nenhum bicho escroto desses ultrapassa essa barreira invisível, nunca passou.

— Por isso não entendo porque insistem em colocar alguém de guarda aqui e...ai ai ai ai ai ai ai...Kyungsoo!

Floreio minha mão e faço uma pedra voar na cabeça de Xiumin, que agora esfrega o ponto do impacto e me encara com raiva. – Foi um acidente. – Disfarço, porém ele continua resmungando – Como é? – Pergunto ficando de frente para ele agora.

— Nada, nada não. – Ele sorri ao se levantar – Eu vou ficar aqui com o Chen, não é Chen? – Chen apenas ri dele e concorda.

— Olha,– eu volto minha atenção a Sehun novamente – você pode levar algum tempo para entender tudo o que está te acontecendo, ok? Só...se acalme e tente entender tudo. Certo? Se precisar, pode vir conversar comigo.

— Certo. – Ele responde cabisbaixo.

Eu o levo a uma cabana vazia, pego algumas roupas pelas outras cabanas que podem servir nele e as coloco em seu baú.

— Por hoje é isso, amanhã vemos mais algumas coisas para te explicar...conforme forem surgindo as necessidades.

— Certo...você e Suho são tipo...lideres aqui? O Xiumin pareceu se assustar com você naquela hora.

— Ele é besta para se assustar assim fácil isso sim. – Respondo. – Mas sim, o Suho é quem nós escolhemos como líder aqui dentro e tudo mais. Eu e Kris ficamos no comando quando ele não está ou não pode.

— Certo.

— Descanse um pouco.

Não espero ele responder e vou para a cabana de recuperação esperar Baekhyun poder ajudar na cura de Suho.